Irmão do presidente Lula afirma que é alvo de ataques falsos e diz que não teme investigação, mas repudia uso político da CPMI do INSS
Frei Chico denuncia julgamento antecipado e reafirma confiança na Justiça e nas instituições (Foto: Brasil247)
O sindicalista José Ferreira da Silva, conhecido como Frei Chico, divulgou nesta quinta-feira (16) uma nota pública à imprensa em que reafirma seu compromisso com a verdade, a legalidade e o respeito às instituições.
A manifestação ocorre após o Tribunal de Justiça de São Paulo acatar, por decisão da juíza Ana Luiza Madeiro Cruz Eserian, seu pedido de tutela de urgência contra o que classificou como acusações falsas e ofensivas disseminadas nas redes sociais.
☆ “Não temo investigação, mas há julgamento antecipado”
Na nota, Frei Chico destaca que não se opõe a eventuais apurações, mas condena o que considera um pré-julgamento público, sem provas ou contraditório. “Reafirmo meu compromisso com a verdade, a justiça e o devido processo legal. Não temo investigação, mas o que ocorre hoje é um julgamento antecipado, antes mesmo de os fatos serem apurados”, declarou.
O dirigente sindical lamentou a postura de parte dos parlamentares que integram a CPMI do INSS, afirmando que o colegiado tem sido usado como “palco político”, em vez de instrumento de busca pela verdade. “É lamentável que parte da CPMI do INSS use esse processo como palco político, em vez de buscar a verdade”, escreveu.
Aos 83 anos, Frei Chico recordou episódios de perseguição sofridos durante a ditadura militar e reafirmou sua confiança nas instituições democráticas. “Já enfrentei perseguições, prisão e tortura, mas sigo com respeito, serenidade e fé na justiça.”
☆ “Julgar sem provas é negar a democracia”
Em tom firme, o sindicalista ressaltou que o Brasil vive em um Estado de Direito, em que a Presidência da República não interfere — e não deve interferir — nas investigações, garantindo a autonomia dos órgãos de controle.
“Julgar sem provas é negar a democracia. Sigo de cabeça erguida e consciência tranquila, confiante na verdade e na força das instituições”, concluiu.
Fonte: Brasil 247
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