quinta-feira, 28 de agosto de 2025

Participando à distância, Eduardo Bolsonaro ataca Moraes em audiência da Câmara

Deputado está há seis meses nos EUA e acumula faltas não justificadas ao mandato

        Eduardo Bolsonaro participa remotamente em audiência da Câmara (Foto: Reprodução)

À distância, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) voltou a elevar o tom contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes nesta quarta-feira (27). O parlamentar, que está nos Estados Unidos desde fevereiro e não comparece fisicamente à Câmara desde março, participou de forma remota de uma audiência da Subcomissão Especial de Apuração de Violações de Direitos no 8 de Janeiro.

Na fala transmitida por vídeo, Eduardo chamou Moraes de “maior violador de direitos humanos da história do Brasil” e afirmou que o ministro é responsável por “violações sistemáticas de garantias fundamentais”, de acordo com o portal Metrópoles.

Apesar de criticar duramente o Judiciário brasileiro, Eduardo permanece em solo americano e não tem previsão de retorno ao país. Durante o recesso parlamentar, pediu licença de 120 dias do mandato, mas desde a volta das atividades legislativas passou a contabilizar faltas injustificadas.

Na audiência desta quarta, defendeu a aprovação de uma anistia aos condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, classificando a medida como “primeiro passo para virar a página”, segundo o g1.

O deputado também voltou a mencionar a Lei Magnitsky, legislação americana que prevê sanções a pessoas envolvidas em violações de direitos humanos, dizendo que autoridades brasileiras que apoiam Moraes poderiam sofrer sanções secundárias dos EUA. “Se outras autoridades brasileiras decidirem seguir os passos dele, corroborarem essa conduta, eles vão estar incursos no mesmo tipo de penalidades”, ameaçou Eduardo.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Brasil chega a 213,4 milhões de habitantes em 2025, aponta IBGE

Levantamento mostra crescimento populacional de 0,39% em um ano

Trump ordenou novo censo que exclui imigrantes em "situação ilegal" nos EUA (Foto: REUTERS/Eduardo Munoz)

 O Brasil atingiu a marca de 213.421.037 habitantes em 1º de julho de 2025, de acordo com estimativa divulgada nesta quinta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e publicada no Diário Oficial da União. A informação foi noticiada pelo UOL.

O número representa um crescimento de 0,39% em relação a 2024, quando a população estava estimada em 212.583.750 pessoas. Isso equivale a um acréscimo de 837.287 brasileiros em apenas um ano. Em comparação ao Censo 2022, a alta acumulada chega a 5,1%.

O Sudeste segue como a região mais populosa, concentrando 84,6 milhões de habitantes. São Paulo permanece no topo do ranking, com 46.081.801 moradores, seguido por Minas Gerais, com 21.393.441, e Rio de Janeiro, com 17.223.547. A capital paulista também lidera entre as cidades brasileiras, reunindo 11.904.961 habitantes.

Entre os estados, Roraima aparece como o que mais cresce proporcionalmente: passou de 716.793 para 738.772 habitantes, um aumento de 3,07%. Santa Catarina e Mato Grosso vêm em seguida, com altas de 1,60% e 1,49%, respectivamente. No outro extremo, Rio de Janeiro, Alagoas e Rio Grande do Sul tiveram crescimento quase nulo, de apenas 0,02% a 0,03%.

Na lista das unidades mais populosas do país, a Bahia ocupa a quarta posição, com 14.870.907 habitantes, à frente do Paraná (11.890.517) e do Rio Grande do Sul (11.233.263). Já os estados com menor população continuam sendo Roraima (738.772), Amapá (806.517) e Acre (884.372).

Segundo o IBGE, as estimativas anuais são fundamentais para orientar políticas públicas e repasses de recursos federais. Órgãos como o Tribunal de Contas da União (TCU) utilizam os dados para calcular a distribuição de verbas entre estados e municípios até a realização de um novo Censo.

O cálculo considera variáveis como registros de nascimentos e óbitos, migração, fecundidade, mortalidade e os resultados dos censos demográficos anteriores. Essas projeções permitem traçar um panorama atualizado do crescimento populacional e suas desigualdades regionais.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

Megaoperação policial visa desarticular participação do PCC nos setores de combustíveis e finanças

Operação Carbono Oculto é a maior ação do país contra facções criminosas infiltradas na economia formal, com alvos em oito estados e bloqueio de R$ 1,4 bi

     (Foto: Paulo Whitaker/Reuters)

Na manhã desta quinta-feira (28), uma gigantesca operação coordenada por uma força-tarefa composta por 1,4 mil agentes foi deflagrada para combater a atuação do Primeiro Comando da Capital (PCC) em setores estratégicos da economia, como combustíveis e mercado financeiro. Com o nome de "Carbono Oculto", a ação tem como objetivo desarticular a infiltração do crime organizado em empresas do setor, identificadas como facilitadoras das atividades ilícitas do PCC. A operação, considerada a maior do país em termos de cooperação institucional, envolve autoridades de diversas esferas, como a Polícia Federal, Ministério Público, Receita Federal e outras, com a meta de desarticular crimes como lavagem de dinheiro, adulteração de combustíveis e estelionato.

De acordo com informações da Receita Federal, os alvos são mais de 350 pessoas e empresas suspeitas de estarem envolvidas em fraudes e crimes contra a ordem econômica. A operação ocorre em oito estados — São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná e Santa Catarina. O foco está em desarticular a rede criminosa que, segundo investigações, praticamente "sequestrou" o setor de combustíveis, dificultando a concorrência para empresas que atuam de maneira legítima. Para isso, o PCC controla desde a produção até a distribuição de combustíveis, utilizando metanol, gasolina, etanol e diesel, além de explorar portos, postos de abastecimento e até lojas de conveniência.

As irregularidades são vastas. Em mais de 300 postos de combustíveis investigados, foram identificadas fraudes como o uso de bombas viciadas, que entregam um volume menor de combustível ou misturam o produto, prejudicando o consumidor e violando as normas de qualidade. Além disso, a facção criminosa tem se sofisticado em suas operações financeiras, criando uma rede complexa que inclui fintechs, corretoras e fundos de investimento, além de adquirir instituições financeiras por meio de fundos de participação, o que dificulta o rastreamento do fluxo de dinheiro. A movimentação financeira da organização é disfarçada através de contas complexas e a intermediação de várias empresas, dificultando a detecção das fontes ilícitas de capital.

A operação também revelou que o PCC tem investido em ativos no mercado interno, com movimentações de até R$ 30 bilhões para o crime organizado. O grupo utiliza estratégias como a compra de usinas para produção de álcool combustível, além de realizar importações ilegais de insumos como o metanol, que, apesar de ser usado como solvente industrial, é adulterado e utilizado em combustíveis. Um dos principais portos envolvidos no esquema é o de Paranaguá, no Paraná, que serve como ponto de entrada para o metanol desviado. Com essas práticas, a facção tem ampliado sua presença no mercado formal, muitas vezes sem alterar a titularidade das empresas, o que dificulta ainda mais a identificação das operações ilícitas.

Em coletiva de imprensa realizada às 11h desta quinta-feira (28), autoridades detalharão a magnitude das operações que visam combater a infiltração do crime organizado no setor de combustíveis. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, e a subsecretária de fiscalização da Receita Federal, Andrea Costa Chaves, participarão da entrevista sobre as operações "Quasar" e "Tank". Ambas foram deflagradas em conjunto com a operação Carbono Oculto, com o objetivo de desarticular esquemas criminosos especializados em lavagem de dinheiro e na gestão fraudulenta de instituições financeiras. Segundo as autoridades, as investigações expõem movimentações ilícitas que ultrapassam R$ 23 bilhões em uma rede criminosa nacional.

A força-tarefa é um esforço conjunto de quase dois anos entre diversas instituições, como a Polícia Federal, Receita Federal, Ministério Público, ANP e outras. A operação busca não apenas a desarticulação do PCC nos setores investigados, mas também o bloqueio de R$ 1,4 bilhão de bens e ativos relacionados à organização criminosa. Além disso, a ação visa recuperar tributos sonegados, estimados em R$ 6 bilhões, por meio de uma série de medidas fiscais e criminais.

Fonte: Brasil 247

quarta-feira, 27 de agosto de 2025

Paciente elogia cirurgia e atendimento pelo Opera Paraná”, no Hospital da Acea


Sebastião Barbosa da Silva passou por cirurgia vascular e manifestou sua gratidão pelo atendimento

“Doutora essa cirurgia que eu fiz foi tão boa que eu deveria ter feito há uns cinco anos. Depois de 12 dias estou me sentindo bem melhor. Sofri muito com um problema numa das pernas. Só não vou jogar bola, que é pra não abusar né. Eu só tenho a agradecer a doutora Geovana e toda equipe, além do atendimento que tive no Hospital Torao Tokuda, o hospital da Acea”. O desabafo foi feito nesta semana pelo sr. Sebastião Barbosa da Silva, 62 anos, de Apucarana.

O secretário de estado da saúde, Dr. Beto Preto, diz que esse depoimento do seo Sebastião é de grande valor e confirma o resultado que estamos alcançando com o Programa Opera Paraná em Apucarana e também em todas regiões do estado. “Essa é a proposta apoiada pelo governador Ratinho Junior, ou seja, descentralizar o atendimento e garantir mais saúde aos paranaenses”, pontua Beto Preto.

“Depoimentos como o do seo Sebastião, enchem nosso coração de alegria e mostram que estamos no caminho certo. Eles nos motivam a continuar firmes na missão de transformar vidas e acabar com o sofrimento de tantas pessoas nas filas de cirurgias”. As palavras são do diretor da 16ª Regional de Saúde de Apucarana, Lucas Leugi.

Conforme relata Leugi, o Sr. Sebastião passou, recentemente, por uma cirurgia vascular no Hospital da ACEA, em Apucarana, com a cirurgiã, Dra. Geovana Storti. Tudo transcorreu bem e, no seu retorno pós operatório – após 12 dias -, ele fez questão de prestar seu agradecimento e compartilhar com a médica a sua felicidade, por superar um problema de varizes que durou cinco anos.

Keller Correia de Oliveira Matias, de Apucarana, moradora do distrito de Pirapó, é outra que faz um relato positivo do atendimento. Ela diz que sua filha, Liz Betina Matias (5 anos), foi uma das primeiras a serem operadas no Hospital Torao Tokuda. “Depois de uma espera de quase três anos, a Liz passou pela cirugia de adenoide e amídalas, por um excelente médico otorrino. Ficamos muito satisfeitos com o atendimento”, afirma a mãe da paciente.

“O Opera Paraná, da Secretaria de Estado da Saúde, é o maior programa de cirurgias eletivas do Brasil e cada vida transformada, se torna uma grande conquista, para todos os envolvidos neste programa”, enaltece o diretor da 16ª Regional de Saúde, Lucas Leugi.

992 cirurgias em 57 dias

Em Apucarana o Hospital Torao Tokuda, que passou a ser administrado pelo Instituto Santa Clara, mediante contrato firmado com o Governo do Estado, via Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), deu início à parceria, com o Programa Opera Paraná no dia 3 de julho. E, de lá para cá, já foram realizadas 992 cirurgias eletivas (não emergenciais), atendendo pacientes de Apucarana, Arapongas e várias outras cidades da região.

As especialidades atendidas são ortopedia, otorrino, vascular, oftalmo e cirurgia geral, entra diversas outras. Segundo o gerente administrativo do Hospital Torao Tokuda, Diego Domingues, a estimativa é alcançar, em breve, uma média de 750 cirurgias/mês.

Fonte: Assessoria de Imprensa

Ministros do STF elogiam recondução de Gonet à PGR

“Brasil tem sorte de tê-lo como procurador-geral”, disse o presidente da Corte, Luís Roberto Barroso. Indicação ainda passará por análise do Senado

     Paulo Gonet (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

André Richter, repórter da Agência Brasil - Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) elogiaram nesta quarta-feira (27) a recondução do procurador-geral da República, Paulo Gonet, para o segundo mandato de dois anos à frente do órgão.

Mais cedo, o Palácio do Planalto confirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou na manhã de hoje o documento em que oficializa a recondução, que ainda deverá ser aprovada pelo Senado.

Durante a sessão desta tarde, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, elogiou a indicação e disse que o “Brasil tem sorte de ter Gonet como procurador-geral”.

“Queria saudar Vossa Excelência, com grande alegria. É um prazer e uma honra para todos nós do plenário do STF ter uma pessoa como Vossa Excelência no exercício deste cargo, que exerce com firme leveza, como a vida deve ser levada na posição em que ocupa”, afirmou. ´

Flávio Dino declarou que ficou feliz com a indicação. “Espero que receba uma apreciação célere do Senado da República", declarou.

O decano no STF, ministro Gilmar Mendes, também cumprimentou o procurador. “Gostaria de cumprimentar o procurador-geral, Paulo Gonet, especialmente pela indicação que acaba de ser feita pelo presidente da República. Eu acho que, de alguma forma, todos nós saudamos”, completou.

Perfil

Paulo Gustavo Gonet Branco entrou no Ministério Público Federal (MPF) em 1987. Ele é Formado em direito pela Universidade de Brasília (UnB), onde também obteve título de doutorado.

O mandato de Gonet seria encerrado em dezembro deste ano, mas a recondução ocorreu às vésperas do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro pela trama golpista, previsto para começar na próxima terça-feira, dia 2 de setembro.

O procurador será responsável pela defesa das condenações do ex-presidente e mais sete aliados que fazem parte do núcleo 1 da trama golpista.

Fonte: Brasil 247 

Milei é alvo de protestos populares e pedras na Argentina (vídeo)


O ultradireitista acenava para as pessoas na caçamba de uma picape, quando teve início um tumulto. Um deputado deixou o local em uma moto, sem capacete

     Javier Milei (Foto: Agustin Marcarian/Reuters)

O presidente argentino, Javier Milei, foi retirado às pressas de uma carreata nesta quarta-feira (27) depois que alguns homens atiraram pedras e garrafas contra o ultradireitista.

O partido de Milei, A Liberdade Avança, convocou a manifestação, que ocorreu na cidade de Lomas de Zamora, sul da Grande Buenos Aires. O presidente estava acompanhado de José Luis Espert, deputado candidato às eleições legislativas de outubro.

Imagens nas redes sociais mostraram Milei acenando para as pessoas na caçamba de uma picape, quando teve início um tumulto. Outros vídeos registraram Espert deixando o local em uma moto, sem capacete. O parlamentar é candidato às eleições legislativas de outubro. Um porta-voz informou que ninguém se feriu.

O ultradireitista vive um momento de crise após denúncias de corrupção. No dia 22 de agosto, a Justiça fez buscas como parte da investigação sobre um suposto esquema de propina que envolve funcionários de alto escalão do governo e também teria contado com a participação de Karina Milei, a irmã do presidente.

Além das denúncias sobre corrupção, as eleições de meio de mandato em outubro são tidas como uma espécie de referendo sobre a agenda de austeridade e as reformas de mercado defendidas por Milei, que, nos últimos meses, amargou derrotas no Congresso e chegou a romper com a própria vice-presidente, Victoria Villarruel, que também é presidente do Senado.

 

Fonte: Brasil 247

Após 34 anos, Bahia volta a ter jogador na Seleção Brasileira; saiba quem é


       Jean Lucas, volante do Bahia. Foto: Letícia Martins/EC Bahia

O técnico Carlo Ancelotti convocou o volante Jean Lucas, do Bahia, para a Seleção Brasileira que enfrentará Chile e Bolívia nas eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. O jogador substitui Joelinton (Newcastle), lesionado, enquanto Alex Sandro (Flamengo) também foi cortado sem substituição.

Esta é a primeira convocação de Jean Lucas para a equipe principal, marcando o retorno de um atleta do Bahia à seleção após 34 anos – o último foi Luís Henrique em 1991. Jean Lucas, que chegou ao Bahia em 2023, soma 102 partidas pelo clube Tricolor de Aço com 15 gols e 7 assistências.

A CBF confirmou em comunicado que Joelinton sofreu uma lesão na última rodada da Premier League, enquanto Alex Sandro também está incapacitado por problemas físicos.

Fonte: DCM

Globo escolhe substituto de Daniela Lima; saiba quem é


     O jornalista Rafael Colombo. Foto: Reprodução

A GloboNews escolheu Rafael Colombo como novo apresentador do “Conexão GloboNews”, no lugar de Daniela Lima, demitida no início de agosto após dois anos no canal. O jornalista, que já atuava como repórter nos telejornais locais da Globo em São Paulo desde abril, foi convidado oficialmente na última terça (26) e aceitou a mudança. O anúncio deve ser feito até o fim da semana.

Segundo o blog F5 da Folha de S.Paulo, Colombo dividirá a bancada do programa, exibido das 9h30 às 13h, com Leilane Neubarth e Camila Bomfim. Seu nome era o favorito dentro da emissora, embora outros jornalistas, como Ricardo Abreu e Isabela Leite, também tenham sido avaliados.

Além do novo posto na GloboNews, Colombo seguirá à frente de seu programa na rádio CBN em São Paulo, exibido nas tardes. A Globo também prepara outras mudanças na programação e novos formatos para 2026, quando o canal de notícias completa 30 anos.

A decisão de mantê-lo veio da identificação já construída com o público e da estratégia de evitar mudanças bruscas de linguagem no canal. Ele trabalhou na Band por 22 anos e foi contratado pela CNN Brasil em 2020, passando pela Jovem Pan recentemente.

Fonte: DCM com informações do blog F5 da Folha de S. Paulo

Para onde Moraes quer mandar Bolsonaro após condenação


O ex-presidente Jair Bolsonaro na frente de Alexandre de Moraes, relator do processo da trama golpista no STF. Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), já tem um plano caso Jair Bolsonaro seja condenado no julgamento da trama golpista. A ideia é que o ex-presidente cumpra pena em uma cela especial no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília.

O julgamento está marcado para começar no dia 2 de setembro e deve se estender até o dia 12, na Primeira Turma do STF. A expectativa é de que a decisão final defina não apenas a condenação ou absolvição, mas também o regime inicial da pena.

Nos bastidores, chegou a ser cogitado que Bolsonaro poderia cumprir pena em uma unidade militar, por ser oficial da reserva, ou em uma sala da superintendência da Polícia Federal em Brasília. Essa hipótese, no entanto, perdeu força.

Fontes próximas a Moraes afirmam que o ministro já sinalizou a intenção de enviar Bolsonaro para a Papuda, caso condenado. A cela especial dentro do presídio seria uma forma de garantir tanto a segurança do ex-presidente quanto o cumprimento das regras previstas pelo Código Penal.

Bolsonaro e Moraes se cumprimentam em cerimônia no TST, em maio de 2022. Foto: Gabriela Biló/Folhapress

De acordo com integrantes da cúpula da Polícia Federal, a sala que havia sido preparada na superintendência em Brasília só seria utilizada em caso de prisão preventiva decretada antes do julgamento. Como o regime domiciliar não foi mudado, a corporação não deve abrigar Bolsonaro em suas instalações.

A estratégia de Moraes também inclui concentrar os condenados do inquérito do golpe em um mesmo local, o que já vem sendo chamado de “ala golpista” na Papuda. Um ministro próximo ao relator foi direto: “Só um milagre ou uma crise grave de saúde tiram Bolsonaro da Papuda após o julgamento definitivo.”

Bolsonaro cumpre prisão domiciliar desde o início de agosto, decisão que, embora não tenha sido formalmente uma preventiva, funciona na prática como tal. Ele só deixou a residência uma vez desde então, para exames médicos.

Fonte: DCM

Presidente da CPMI do INSS tem reunião com André Mendonça para obter dados da Polícia Federal

Carlos Viana quer acelerar investigações sobre fraudes nos contracheques de aposentados

       Carlos Viana (Foto: Saulo Cruz/Agência Senado)

O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, senador Carlos Viana (Podemos-MG), se reuniu na noite desta quarta-feira (27) em Brasília com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça. Segundo a coluna de Raquel Landim, do UOL, o encontro teve como principal objetivo pedir o compartilhamento de inquéritos da Polícia Federal relacionados ao esquema de descontos indevidos em aposentadorias e pensões. Atualmente, 14 investigações distintas estão em andamento sobre as fraudes que atingiram milhares de beneficiários do INSS.

De acordo com Carlos Viana, a conversa com o ministro Mendonça já havia sido antecipada por telefone e ganhou caráter oficial nesta quarta-feira. “Conversei com o ministro por telefone e temos uma pré-agenda para esta quarta-feira”, disse Viana.

O senador destacou que irá pessoalmente, acompanhado do relator da CPMI, solicitar os documentos da PF. “Vou pessoalmente junto com o relator pedir o compartilhamento dos inquéritos. Tenho certeza de que o que for possível será feito. Isso vai fazer com que a CPMI avance com muita rapidez em torno dos quase mil requerimentos de informações”, afirmou.

Ele ainda ressaltou que a colaboração da Polícia Federal é crucial para o andamento dos trabalhos. “Enquanto não tivermos nosso arcabouço de provas, temos que caminhar passo a passo. Com a colaboração da Polícia Federal, vamos avançar mais rapidamente”, disse Viana.

O ministro André Mendonça assumiu recentemente a relatoria do processo no STF que reúne todas as apurações sobre as fraudes no INSS. Até então, o caso estava sob responsabilidade do ministro Dias Toffoli, mas foi redistribuído após solicitação da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Ainda segundo o UOL, investigadores da Polícia Federal receberam com otimismo a escolha de Mendonça. A avaliação é de que a mudança deve dar mais celeridade às investigações, que vinham sofrendo entraves processuais.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

Lindbergh denuncia pacote da extrema direita na Câmara como tentativa de anistiar Bolsonaro

Extrema direita na Câmara busca aprovar a chamada "PEC das prerrogativas", para blindar deputados e abrir o caminho para a anistia aos envolvidos no 8/1

O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) (Foto: Kayo Magalhães / Câmara dos Deputados)

O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (RJ), criticou os planos da extrema direita de aprovar um pacote de propostas que, segundo ele, busca anistiar Jair Bolsonaro. O ex-presidente está em prisão domiciliar e é réu por liderar a trama golpista.

"A nossa posição é de votar contra. O roteiro está descrito: juntar foro, 'PEC das prerrogativas' e ir depois para a anistia. O que está acontecendo é muito grave. O [presidente dos EUA Donald] Trump defende anistia, e não podemos defender o mesmo", disse o deputado em entrevista à GloboNews, nesta quarta-feira (27).

Por sua vez, o deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) disse, na entrevista ao lado de Lindbergh, que o pacote busca "proteger" o Congresso Nacional. Contudo, ele próprio admitiu que a aprovação da 'PEC das prerrogativas' "abre o caminho" para as discussões sobre a anistia aos envolvidos na trama golpista.

A 'PEC das prerrogativas' restringe a prisão em flagrante de integrantes do Congresso Nacional. Conforme a versão original, somente poderá haver prisão em flagrante de parlamentares nos casos de crimes inafiançáveis citados explicitamente pela Constituição: racismo, crimes hediondos, tortura, tráfico de drogas, terrorismo e a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático.

Fonte: Brasil 247

AP 2668: prazo para credenciamento de imprensa termina hoje (27), às 18h

Atenção: não serão aceitos pedidos de credenciamento após o horário limite

Foto: Andressa Anholete/STF

Termina nesta quarta-feira (27), às 18h, o prazo para credenciamento de veículos de comunicação e de profissionais de imprensa interessados na cobertura do julgamento dos oito réus do “Núcleo 1” da Ação Penal (AP) 2668, que apura tentativa de golpe de Estado.

Após esse prazo, a Secretaria de Comunicação Social do Supremo Tribunal Federal não aceitará mais solicitações. O julgamento começará na próxima terça-feira (2/9), na sala de sessões da Primeira Turma do STF.

Datas reservadas

As sessões reservadas para julgamento da ação são na primeira quinzena de setembro. Confira datas e horários:

2/9 – 9h-19h

3/9 – 9h-12h

9/9 – 9h-19h

10/9 – 9h-12h

12/9 – 9h-19h

As sessões serão transmitidas ao vivo pela Rádio e TV Justiça e pelo canal oficial do STF no YouTube.

Espaço limitado

Para acesso ao julgamento na Primeira Turma, os veículos nacionais já cadastrados no STF (setoristas) podem credenciar até dois jornalistas. A mesma regra se aplica aos veículos internacionais que manifestarem interesse.

Devido à limitação de espaço na sala de sessões, foram reservados 80 lugares para a imprensa, a serem ocupados por ordem de chegada.

Os profissionais que realizarem o credenciamento, mas não conseguirem assentos na sala de sessões da Primeira Turma, poderão acompanhar a sessão no plenário da Segunda Turma, que fica no mesmo prédio.

Não será permitido acesso de cinegrafistas e fotógrafos dos veículos de imprensa à sala de sessões da Primeira Turma. A Secretaria de Comunicação disponibilizará as fotos no Flickr do STF, e a sessão será transmitida ao vivo pela TV Justiça – com possibilidade de captação do sinal pelas emissoras – e nos canais do Youtube da TV Justiça e do STF.

Também haverá um espaço na área externa do prédio, com telão e cadeiras, para a imprensa acompanhar o julgamento. Os jornalistas, cinegrafistas e fotógrafos que ficarão nesta área também devem se credenciar.

Cada veículo poderá indicar:

– Plenário da Primeira Turma: 2 profissionais para acompanhar o julgamento de dentro do plenário;

– Área externa, em frente ao prédio das Turmas: até cinco pessoas (incluindo fotógrafo, cinegrafista, auxiliar, jornalista).

Os pedidos devem ser enviados para o e-mail credenciamento.imprensa@stf.jus.br, com o assunto “julgamento da AP 2668”. Caso haja profissionais para eventual troca de turno, estes também devem se credenciar.

A solicitação deve conter as seguintes informações: nome completo e CPF de cada profissional habilitado, nome do veículo e função.

Os crachás devem ser retirados no térreo do anexo II-B (prédio da Igrejinha), com antecedência mínima de uma hora do início das sessões.

Esclarecimentos adicionais poderão ser obtidos junto à Secretaria de Comunicação pelos telefones (61) 3217-4480 e 3217-3829. Os interessados também podem solicitar informações pelo e-mail credenciamento.imprensa@stf.jus.br.

Atenção: não serão aceitos pedidos de credenciamento após o horário limite.

Réus

O Núcleo 1 é composto pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e por Alexandre Ramagem (deputado federal e ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência), Almir Garnier Santos (almirante e ex-comandante da Marinha), Anderson Torres (ex-ministro da Justiça), Augusto Heleno (general da reserva e ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional), Mauro Cid (tenente-coronel e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro), Paulo Sérgio Nogueira (general e ex-ministro da Defesa) e Walter Braga Netto (general da reserva e ex-ministro da Casa Civil e da Defesa).

O grupo responde por tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

Fonte: STF

PT leva à PGR denúncia contra Trump por suposta influência no partido de Bolsonaro

Representação pede investigação de interferência política internacional e questiona vínculos do PL com o atual presidente dos Estados Unidos

     Presidente dos EUA, Donald Trump (Foto: Reuters)

O PT protocolou, na segunda-feira (25), uma representação junto à Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitando apuração sobre uma suposta interferência do atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no Partido Liberal (PL), legenda à qual Jair Bolsonaro é filiado.

A iniciativa, segundo a coluna do jornalista Paulo Cappelli, do Metrópoles, partiu de Leonardo Carvalho Bastos, conselheiro de ética do PT em Sapucaia do Sul (RS). No documento, ele pede abertura de investigação “criminal, administrativa e principalmente eleitoral” a respeito de uma alegada “interferência direta em partido político no Brasil, no Partido Liberal”, atribuída a Trump. O texto sugere que o objetivo seria “tomar para si, o controle do PL, com apoio de Bolsonaros e/ou outros”.

A acusação se apoia em relatos de Maria Christina Mendes Caldeira, ex-esposa de Valdemar Costa Neto, presidente do PL. Em encontro com representantes do PT em 18 de maio de 2024, Maria Christina teria afirmado que Trump ofereceu auxílio financeiro em um processo judicial nos Estados Unidos em troca de apoio para destituir Valdemar da liderança da sigla. “Se Trump ganhar a eleição, no dia seguinte, Valdemar está fora do PL”, declarou Maria Christina, conforme registrado na representação entregue à PGR.

Além de Trump, a peça protocolada cita o empresário Elon Musk, apontando que ele teria pressionado Maria Christina com mensagens e links de críticas à esquerda brasileira. O documento menciona ainda a atuação de um emissário ligado ao Partido Republicano de Nova York, supostamente envolvido nas tentativas de influência sobre a legenda.

Ainda conforme a reportagem, o PT também solicita a abertura de ação de impugnação de mandato contra os parlamentares Eduardo, Flávio e Carlos Bolsonaro, filhos do ex-mandatário. A legenda também pede que a denúncia seja anexada ao Inquérito 4.921, que investiga a suposta tentativa de golpe de Estado.

Outro ponto relevante da representação é o pedido de cassação do registro do PL e, consequentemente, a extinção da sigla. O texto argumenta que a tentativa de “dominar um partido político como o PL” violaria a Constituição Federal e a legislação partidária, que vedam subordinação a governos estrangeiros e o uso de recursos internacionais.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Advogado de Milei apagou mensagens com o presidente e a irmã antes de ter celular apreendido por denúncias de corrupção


Justiça argentina aponta eliminação seletiva de diálogos de Diego Spagnuolo, ex-diretor da Andis, em meio a denúncias de corrupção

Presidente da Argentina, Javier Milei - 13/05/2025 (Foto: Agustin Marcarian/Reuters/Arquivo)

A Justiça argentina descobriu que o celular de Diego Spagnuolo, advogado pessoal do presidente Javier Milei e ex-diretor da Agência Nacional de Deficiência (Andis), teve mensagens apagadas manualmente antes da apreensão. A informação foi revelada pelo jornal O Globo nesta quarta-feira (27), que destaca a suspeita de tentativa de obstrução de provas em meio a um escândalo de corrupção que envolve também a secretária-geral da Presidência, Karina Milei, irmã do presidente.

Segundo os investigadores citados pela reportagem, os registros de conversas entre Spagnuolo e os irmãos Milei foram excluídos na semana passada, justamente quando vieram à tona áudios que sugerem a existência de um esquema milionário de propinas na compra de medicamentos pela Andis. A revelação aprofunda a crise política no entorno imediato do governo, a menos de dois meses das eleições legislativas marcadas para 26 de outubro.

◇ Mensagens apagadas e suspeita de obstrução

A análise do aparelho indica que não se tratou de um simples “reset”, mas de uma eliminação seletiva de conteúdos, preservando parte da atividade do dispositivo. Investigadores avaliam que Spagnuolo buscou apagar apenas diálogos mais comprometores, sobretudo com Javier e Karina Milei, no auge da repercussão pública do caso.

O advogado, de 46 anos, comandou a Andis até agosto, quando foi afastado preventivamente após a divulgação dos áudios. As gravações, obtidas de forma clandestina e ainda sem autenticação definitiva, apontam que empresas fornecedoras da agência, como a Suizo Argentina, precisariam pagar até 8% do valor dos contratos em propina. Esses recursos, de acordo com as suspeitas, seriam repassados a funcionários do governo e possivelmente a Karina Milei.

◇ Contratos milionários e ascensão de Spagnuolo

De acordo com a denúncia, entre 2024 e 2025 os contratos da Suizo Argentina com o Estado saltaram de US$ 3 milhões para US$ 80 milhões. Antes de assumir a direção da Andis, Spagnuolo já atuava como advogado pessoal de Javier Milei e frequentava com regularidade a Casa Rosada e a residência oficial de Olivos — em nível comparável ao de ministros de Estado, segundo dados apurados pelo La Nación e pela agência Chequeado.

Mesmo sem experiência na área social, Spagnuolo passou a gerir um orçamento bilionário voltado a pensões e benefícios para pessoas com deficiência. Sua administração foi marcada por cortes drásticos e medidas polêmicas. Em janeiro, uma resolução assinada por ele provocou forte reação ao classificar graus de deficiência intelectual com termos como “idiota” e “imbecil”.

◇ Investigação em andamento

A Justiça já obteve dois celulares entregues voluntariamente por Spagnuolo: um danificado e outro desbloqueado. O processo de recuperação das mensagens pode levar meses, mas os investigadores acreditam ser possível restaurar parte do conteúdo. O caso também envolve Daniel Garbellini, ex-funcionário da Andis citado como operador do esquema, além dos irmãos Jonathan e Emmanuel Kovalivker, donos da Suizo Argentina. Emmanuel foi detido com US$ 266 mil em espécie e 7 milhões de pesos argentinos; Jonathan entregou seu celular às autoridades dias depois.

Para avançar na apuração, a Procuradoria pediu apoio da empresa israelense Cellebrite, especializada em desbloqueio de dispositivos.

◇ Impacto político para Milei

O escândalo atinge diretamente o discurso anticorrupção de Javier Milei, que vinha usando a Andis como símbolo da “ineficiência estatal” ao justificar cortes e auditorias. A crise estourou em paralelo à derrota do presidente no Congresso, que derrubou seu veto a um aumento de recursos para pessoas com deficiência, justamente o setor administrado pela agência agora sob suspeita.

Após dias de silêncio, Milei defendeu publicamente a irmã Karina, mas evitou comentar diretamente as denúncias. Em um comício recente, reagiu a vaias afirmando que “estão irritados porque estamos roubando o roubo deles”, declaração interpretada pela oposição como uma confissão indireta.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Damares Alves anuncia diagnóstico de câncer em sessão no Senado

Parlamentar bolsonarista revelou a doença durante reunião da Comissão de Direitos Humanos e disse estar enfrentando um momento de grande desafio

Damares Alves (Foto: Alan Santos/Câmara dos Deputados)

A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) anunciou nesta quarta-feira (27) que foi diagnosticada com câncer. A informação, segundo o Metrópoles, foi divulgada pela parlamentar durante reunião da Comissão de Direitos Humanos do Senado. No pronunciamento, Damares não especificou o tipo da doença, mas destacou a coragem necessária para compartilhar publicamente o diagnóstico. “Há um mês eu fui diagnosticada com câncer. Eu estou no enfrentamento da doença. Estou tomando a coragem de fazer este anúncio público. Requer muita coragem”, declarou a senadora.

Durante a sessão, Damares pediu o encerramento dos trabalhos alegando exaustão física. Segundo ela, o limite físico tem sido um desafio diário diante do tratamento. “Dado o horário da reunião, e a senadora presidente não está se sentindo muito bem. Inclusive, hoje, na reunião mais cedo, eu fiz um anúncio público na outra comissão e acho justo eu fazer esse anúncio aqui também”, afirmou. O anúncio, segundo a reportagem, emocionou colegas de comissão e foi feito em tom de desabafo, reforçando a gravidade do momento vivido pela parlamentar.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles