terça-feira, 2 de dezembro de 2025

Lula e Trump conversam por telefone sobre 'comércio, economia e combate ao crime organizado'

Presidentes abordaram tarifas remanescentes do tarifaço e Trump afirmou ter “total disposição em trabalhar junto com o Brasil” no combate ao crime

     Donald Trump e Lula (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conversou por telefone, nesta terça-feira (2), com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em um diálogo de 40 minutos marcado por temas econômicos e de segurança.

A conversa abordou a recente decisão dos Estados Unidos de retirar a tarifa adicional de 40% aplicada a itens brasileiros como carne, café e frutas — medida que Lula considerou um gesto significativo para destravar negociações comerciais. O presidente brasileiro observou, entretanto, que ainda existem outros produtos tarifados que exigirão discussão direta entre os dois governos para permitir progresso rápido na pauta econômica.

Lula também enfatizou a importância de fortalecer a cooperação internacional no enfrentamento ao crime organizado. Ele destacou ações recentes conduzidas pelo governo brasileiro com o objetivo de sufocar financeiramente facções criminosas e apontou que diversas dessas estruturas têm ramificações fora do país, exigindo articulação com parceiros estratégicos.

Trump, por sua vez, manifestou respaldo pleno às iniciativas apresentadas pelo Brasil. Segundo o relato oficial, o presidente dos Estados Unidos afirmou ter “total disposição em trabalhar junto com o Brasil” e garantiu apoio às medidas conjuntas voltadas ao combate das organizações criminosas.

Ao final do diálogo, os dois líderes concordaram em retomar a conversa em breve, a fim de acompanhar o andamento das negociações comerciais e das ações coordenadas na área de segurança.


Por @LulaOficial, no X:

Telefonei nesta terça-feira (2) para o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Na chamada, que durou 40 minutos, tivemos uma conversa muito produtiva sobre nossa agenda comercial e econômica e sobre o combate ao crime organizado.

Indiquei ter sido muito positiva a decisão dos Estados Unidos de retirar a tarifa adicional de 40% imposta a alguns produtos brasileiros, como carne, café e frutas. Destaquei que ainda há outros produtos tarifados que precisam ser discutidos entre os dois países e que o Brasil deseja avançar rápido nessas negociações.

Ressaltei a urgência em reforçar a cooperação com os EUA para combater o crime organizado internacional. Destaquei as recentes operações realizadas no Brasil pelo governo federal com vistas a asfixiar financeiramente o crime organizado e que identificaram ramificações que operam a partir do exterior. O presidente Trump ressaltou total disposição em trabalhar junto com o Brasil e que dará todo o apoio a iniciativas conjuntas entre os dois países para enfrentar essas organizações criminosas.

Concordamos em voltar a conversar em breve sobre o andamento dessas iniciativas.

Fonte: Brasil 247

Apucarana realiza grande formatura das turmas do 5º Ano do Ensino Fundamental

Cerimônia reuniu 1.370 estudantes no Ginásio Lagoão, celebrando o encerramento de uma etapa fundamental na vida escolar


A Prefeitura de Apucarana, por meio da Autarquia Municipal de Educação (AME), realizou na noite de ontem (1º/12) a formatura das turmas do 5º Ano da rede municipal. A cerimônia, realizada no Ginásio de Esportes Lagoão, celebrou a conquista de 1.370 estudantes de 35 escolas, que receberam os certificados de conclusão da primeira etapa do Ensino Fundamental. No sábado (29/11), a rede já havia diplomado 1.280 crianças que encerram em 2025 o ciclo da Educação Infantil.

O prefeito Rodolfo Mota destacou o significado das celebrações e reforçou o compromisso da administração com a qualidade do ensino. “Foram duas noites inesquecíveis, com a formatura das turmas de Infantil 5 e do 5º Ano. A gente está muito feliz de cuidar de cada um, dos filhos e filhas dos apucaranenses. Neste ano, fizemos o investimento de quase R$ 3 milhões a mais na merenda escolar – reforçando a quantidade de proteínas e outros itens –, acrescentamos a mochila no uniforme escolar. No próximo ano, o uniforme ainda contará com short-saia para as meninas e moletom com touca para as crianças dos CMEIs. Além disso, teremos a instalação de aparelhos de ar-condicionado em 21 CMEIs e escolas, para melhorar as condições de trabalho e estudo dos professores e alunos. Vamos trabalhar muito para fazer a educação de Apucarana a melhor do Paraná. Viva a nossa cidade! Viva Apucarana! Viva os nossos formandos”, afirmou.


A secretária municipal de educação, professora Ana Paula do Carmo Donato, ressaltou que a cerimônia simboliza tanto encerramento quanto renovação. “A formatura marca o fim de um ciclo e o começo de outro na vida escolar dos estudantes. Os alunos das turmas de 5º Ano estão deixando a nossa rede de ensino. Em 2026, eles vão dar sequência aos seus estudos em colégios estaduais ou particulares. Eu tenho convicção de que eles estão muito bem preparados para a próxima etapa. Parabéns aos estudantes pela formatura. Muito obrigada aos diretores, coordenadores e professores pelo excelente trabalho desenvolvido. Agradeço também aos pais e familiares, que participaram em peso da formatura, marcada por muita emoção”, afirmou.

A programação segue nesta terça-feira (2/12), às 19 horas, quando os estudantes do 5º Ano retornam ao Ginásio Lagoão para uma nova solenidade. Desta vez, eles receberão os certificados de conclusão do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd), desenvolvido pela Polícia Militar em parceria com a rede municipal de educação.


Fonte: Prefeitura de Apucarana

Lindbergh quer que Moraes decida sobre o mandato de Zambelli no lugar de Fux

A deputada federal Carla Zambelli presta depoimento na CCJ da Câmara. Foto: Renato Araújo/Agência Câmara

O deputado Lindbergh Farias (RJ), líder do PT na Câmara, tem trabalhado para que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), assuma a relatoria do mandado de segurança impetrado em 23 de setembro de 2025, que visa obrigar a Mesa Diretora da Câmara a declarar a perda do mandato da deputada Carla Zambelli (PL).

Segundo a coluna de Paulo Cappelli no Metrópoles, a articulação se baseia no fato de que Moraes já conduz as ações penais contra Zambelli na Primeira Turma do STF, responsável por sua condenação. Farias e aliados do PT defendem que, segundo a regra da prevenção, procedimentos vinculados ao processo principal devem ser encaminhados ao mesmo ministro, especialmente após o pedido de Luiz Fux para deixar a Primeira Turma, o que implicaria a redistribuição do mandado de segurança.

Na terça-feira (2), no entanto, o deputado Diego Garcia (Republicanos) apresentou um relatório contrário à posição do PT na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Ele defendeu a manutenção do mandato de Zambelli, argumentando que a decisão da Primeira Turma, embora transitada em julgado, não extingue a análise constitucional pela Casa Legislativa.

O mandado de segurança impetrado por Lindbergh Farias sustenta que a Câmara descumpriu a decisão da Primeira Turma do STF, que condenou Zambelli a 10 anos de prisão e determinou a cassação automática de seu mandato.

O líder do PT argumenta que a Câmara deve formalizar a perda do mandato sem a necessidade de abrir um processo político, considerando que a decisão judicial já foi transitada em julgado. Em seu entendimento, o procedimento adotado pela Câmara para reavaliar a perda do mandato, incluindo oitivas e perícias, é incompatível com a Constituição.

Lindbergh Farias (RJ), líder do PT. Foto: Zeca Ribeiro/Agência Câmara
A defesa de Lindbergh e do PT critica o que consideram uma tentativa de criar uma “terceira instância” parlamentar, que reavalia uma decisão judicial definitiva. Eles argumentam que isso afronta a Constituição e desobedece a ordem judicial expressa.

De acordo com o texto enviado ao STF, a manutenção de Zambelli no exercício de seu mandato, mesmo estando detida no exterior e com uma ordem de extradição pendente, fere a moralidade administrativa e prejudica o regular funcionamento da atividade legislativa.

No pedido liminar, o parlamentar solicita que o STF suspenda a tramitação da análise da cassação na Câmara, interrompendo novas oitivas e determinando que a Mesa declare imediatamente a perda do mandato de Zambelli.

Lindbergh também pede que o STF notifique a Câmara para prestar informações e encaminhe o caso à Procuradoria-Geral da República (PGR), buscando garantir o cumprimento da decisão do Supremo e impedir a continuidade de procedimentos que considera ilegais.

Fonte: DCM

Moraes libera visita de cardiologista a Bolsonaro sem aviso prévio


O ex-presidente Jair Bolsonaro ao lado de Michelle na Superintendência da Polícia Federal em Brasília. Foto: Folhapress

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou que um cardiologista visite o ex-presidente Jair Bolsonaro na Superintendência da Polícia Federal (PF) em Brasília, sem a necessidade de aviso prévio. A decisão foi tomada após um pedido da defesa, que argumentou que ele precisa de acompanhamento médico especializado devido ao seu estado de saúde fragilizado.

O pedido de uma visita de um fisioterapeuta foi parcialmente negado, pois a defesa não apresentou uma solicitação formal do médico responsável para a realização das sessões. O cardiologista poderá visitar o ex-presidente sem que seja necessário informar a visita com antecedência.

O fisioterapeuta, por sua vez, precisará apresentar uma nova autorização judicial para realizar o atendimento. A decisão de Moraes foi uma resposta ao pedido da defesa, que alegou a necessidade de cuidados médicos para tratar de questões de saúde.

Jair Bolsonaro e Alexandre de Moraes durante a posse do ministro na presidência do TSE. Foto: Antonio Augusto/Secom/TSE

Bolsonaro cumpre pena de 27 anos e três meses após ser condenado por sua participação na trama golpista. Ele está detido em uma cela especial na Superintendência da PF, localizada no Distrito Federal. A escolha do local foi justificada por Moraes com base no tratamento dado ao presidente Lula, que cumpriu pena em Curitiba (PR) durante a operação Lava Jato, em uma prisão também sob responsabilidade da corporação.

A defesa de Bolsonaro ainda pleiteia a prisão domiciliar para o ex-presidente, mas o pedido não foi aceito. O episódio envolvendo a tornozeleira eletrônica, no qual Bolsonaro a destruiu durante sua prisão domiciliar, ainda está sendo investigado pela PF.

Além do acompanhamento médico, Bolsonaro tem recebido visitas de familiares, mas com restrições. Moraes autorizou apenas as visitas que foram solicitadas pela defesa, e os encontros têm horários específicos determinados pela PF. As visitas estão limitadas aos dias de terça e quinta.

Fonte: DCM

Câmara de Apucarana homenageia Centro de Oncologia do Hospital da Providência

Honraria é de autoria do vereador Tiago Cordeiro e foi entregue durante sessão desta segunda-feira (1º)

Moção de Aplausos foi entregue ao Centro Oncológico do Hospital da Providência pelo vereador Tiago Cordeiro

A Câmara Municipal de Apucarana realizou, nesta segunda-feira (1º), uma sessão ordinária marcada pela aprovação de importantes projetos voltados à defesa do cidadão e ao fortalecimento dos serviços públicos. O encontro também contou com um momento especial de reconhecimento ao trabalho na área da saúde: o Centro de Oncologia do Hospital da Providência recebeu uma Moção de Aplausos, proposta pelo vereador Tiago Cordeiro (PDT).

A homenagem coincide com o início do atendimento em radioterapia pediátrica, cujo primeiro paciente está agendado para esta terça-feira (2). O serviço, que demanda estrutura e protocolos específicos para crianças, representa um avanço significativo para toda a região. Atualmente, o setor de radioterapia atende cerca de 60 pacientes por dia.

Ao receber a homenagem, a diretora-geral do Hospital da Providência e Materno Infantil, Irmã Geovana Aparecida Ramos, ressaltou o compromisso da instituição com o cuidado humanizado. “Cada paciente recebe acolhimento integral, com suporte adequado durante tratamentos delicados, como quimioterapia, incluindo soroterapia, transfusões e atenção especializada da equipe”, destacou.

O vereador Tiago Cordeiro também reconheceu o trabalho dos profissionais da oncologia. “Quero cumprimentar todos que estão aqui hoje, integrantes da equipe multidisciplinar de oncologia. É uma alegria ver o atendimento humanizado que o Centro de Oncologia oferece à comunidade de Apucarana e de toda a região. São muitas mãos que construíram essa bela história. Cada tratamento é uma caminhada conjunta, uma verdadeira corrente de solidariedade e cuidado. Quando organizamos esta homenagem, pensamos justamente na dedicação de cada profissional que faz a diferença na vida dos pacientes. Meu agradecimento e respeito a todos vocês”, enalteceu.

História

Desde 2007, quando foi habilitado como Unacon, o Hospital da Providência vem ampliando sua capacidade de atendimento oncológico, incorporando novas especialidades, tecnologias e profissionais. Entre os principais marcos estão o fortalecimento do corpo clínico, a criação do “sino da esperança” em 2019, a expansão para áreas como hematologia e cabeça e pescoço, a implantação do serviço de radioterapia em 2021 e, mais recentemente, a implementação dos cuidados paliativos com médico especialista. A humanização também avançou, com iniciativas como a oferta diária de café e alimento aos pacientes e acompanhantes.

Os resultados expressam essa evolução: desde 2007, o hospital realizou mais de 206 mil internamentos, 133 mil cirurgias, 598 mil consultas ambulatoriais e mais de 49 mil sessões de radioterapia. Com todas essas conquistas, o Hospital da Providência consolidou-se como referência regional em tratamento oncológico, oferecendo cuidado qualificado, abrangente e acolhedor aos pacientes e suas famílias.

Fonte: Câmara Municipal de Apucarana

Pode rir: relator da CCJ sugere manutenção do mandato de Zambelli por falta de provas


      A deputada federal Carla Zambelli presta depoimento na CCJ da Câmara. Foto: Reprodução

O relator do processo de cassação da deputada Carla Zambelli na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Diego Garcia (Republicanos-PR), apresentou nesta terça-feira um parecer em que recomenda a manutenção do mandato da parlamentar.

O documento será analisado pelo colegiado, que discute a perda de mandato após a condenação de Zambelli pelo STF no caso da invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Em entrevista, Garcia afirmou que não cabe à CCJ avaliar faltas parlamentares, responsabilidade que segundo ele é exclusiva da Mesa Diretora.

O relator também apontou fragilidades no conjunto de provas. Em sua avaliação, não há confirmação de que Zambelli tenha participado diretamente da invasão.

“Eu analisei toda a ação e encontrei suspeitas, mas não certezas de que a deputada tenha ordenado as invasões. A acusação se baseia no depoimento do hacker Walter Delgatti. Não há outras provas que deem sustentação ao depoimento dele”, declarou.

O hacker Walter Delgatti. Foto: Divulgação
Garcia disse ainda ter identificado sinais de direcionamento contra a parlamentar durante a investigação. “Analisando todo o material, encontrei elementos que podem indicar perseguição política. Testemunhas, como Eduardo Tagliaferro, admitiram que a deputada era um alvo preferencial”, afirmou.

Com isso, o relator concluiu: “Diante de todos os elementos que detalhei no parecer, o meu voto é pela preservação do mandato da deputada Carla Zambelli.”

Zambelli está presa desde julho, quando foi detida em Roma após ser incluída pela Interpol na difusão vermelha. Ela deixou o Brasil depois de esgotar os recursos na ação que apura a invasão ao sistema do CNJ. A condenação abriu caminho para a discussão sobre a perda de mandato.

O presidente da Câmara, Hugo Motta, decidiu não decretar a cassação diretamente pela Mesa Diretora, remetendo o caso por completo à CCJ. Essa escolha ampliou o prazo de tramitação e transferiu o desgaste político para o colegiado e para o plenário, que terá a decisão final.

Fonte: DCM

Ataques antidemocráticos não vão parar, alerta Alexandre de Moraes

Ministro do STF discursou no Encontro Nacional do Poder Judiciário

Brasília (DF) - 03/09/2025 - O ministro do STF Alexandre de Moraes (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

Por Danilo Vital (Conjur) - Para o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, os ataques ao Poder Judiciário não têm prazo para acabar no Brasil. Por isso, é preciso focar em segurança institucional, sendo o caminho para isso o fortalecimento da segurança jurídica, por meio dos precedentes, e da segurança pública, com a reestruturação da Justiça Criminal.

O plano foi apresentado nesta terça-feira (2/12), em sua participação no 19º Encontro Nacional do Poder Judiciário, sediado em Florianópolis.

Vice-presidente do STF e do Conselho Nacional de Justiça, Moraes apresentou a ideia de que o Judiciário se preocupe com as três faces de uma única palavra: segurança. Essas faces são: institucional, jurídica e pública.

“Esse tripé de segurança está interligado. Quanto mais garantirmos, enquanto Poder Judiciário, segurança jurídica e atuarmos na segurança pública, mais força ganhamos na sociedade para garantir segurança institucional.”

◎ Segurança institucional

Para Alexandre, a segurança institucional passa por medidas que fortaleçam a independência do Judiciário, já que os ataques antidemocráticos, intensificados nos últimos anos, não vão parar, nem têm prazo de validade próximo.

O ministro do STF afirmou que não se deve ter vergonha de defender remuneração digna aos juízes e classificou como um erro a extinção do adicional por tempo de serviço. É o que faz com que quem ingressa na carreira receba o mesmo de quem está há muito tempo.

A consequência é a desvalorização do cargo, o que leva ao êxodo: juízes deixando a função para prestar concursos em carreiras para as quais, além do salário a receber, terão a liberdade de advogar.

“Temos que mudar a forma, o enfoque de defesa (da remuneração): isso não é corporativo, isso é segurança institucional. É a garantia dos melhores entrarem e dos melhores permanecerem (na magistratura)”, defendeu.

◎ Segurança jurídica

No ponto sobre a segurança jurídica, o vice-presidente do STF e do CNJ propôs um exercício de mea culpa: é preciso que o Judiciário respeite os próprios precedentes e confira celeridade aos processos que vão pautar como a sociedade pode e deve se comportar.

Ele classificou a cultura de precedentes como o caminho mais rápido para diminuir o excesso de judicialização e apontou que grandes empresas — que figuram entre as maiores litigantes do país — violam direitos na confiança de que serão anos até alguma decisão na Justiça.

“Quando o Judiciário se autorrespeitar, com seus próprios precedentes, os demandantes vão ser melhor responsabilizados — os demandantes abusivos. O Judiciário não pode ser um amplificador de problemas na sociedade. Temos que trabalhar mais essa visão”, defendeu.

◎ Segurança pública e Justiça Criminal

O tema da segurança pública mereceu críticas mais veementes do ministro. Para ele, o Judiciário erroneamente se afastou do tema, a ponto de a estrutura atual da Justiça Criminal ser insuficiente para dar cabo aos desafios da criminalidade organizada.

Ele criticou, por exemplo, a divisão em comarcas, quando os crimes julgados são nacionais ou transnacionais. E propôs a criação de varas colegiadas e regionalizadas, que possam atuar de forma integrada e com maior foco nesses processos.

Alexandre apontou que a criação do acordo de não persecução penal (ANPP) deu condições de membros do Ministério Público e magistrados focarem esforços em processos mais complexos envolvendo grandes facções.

Ele ressaltou que nenhum órgão tem tantas informações como o Judiciário — desde o inquérito ao cumprimento da pena. E chamou a atenção para a falta de foco nas varas da Execução: é preciso usar de inteligência nas penitenciárias, de onde as facções são comandadas.

“A Justiça Criminal precisa se reestruturar. Esse é o maior desafio, hoje, do Judiciário, em uma demanda que só perde para saúde pública: ganha de educação, emprego, habitação, transporte público. A sociedade quer saber de saúde e segurança. E a Justiça Criminal não está estruturada para combater os desafios da criminalidade organizada.”

Fonte: Brasil 247 com informações do Conjur

Site reúne informações para cidadão acompanhar emendas parlamentares Fonte: Agência Senado


Congresso tem papel fundamental na distribuição dos recursos do Orçamento
Geraldo Magela/Agência Senado

A Secretaria de Comunicação do Senado (Secom) lançou nesta segunda-feira (1º) uma série de conteúdos sobre emendas parlamentares, concentrados em uma mesma página que dá acesso a canais de acompanhamentodo Orçamento, da aprovação até o gasto final. De dezembro a março, textos, áudios e vídeos serão produzidos e veiculados pela Agência Senado, TV Senado, Rádio Senado e pelos perfis da Casa nas redes sociais.

O objetivo é ampliar a transparência sobre o processo de aprovação, execução e fiscalização das emendas ao Orçamento da União apresentadas pelos senadores e deputados federais.

O que são as emendas parlamentares? Quais os diferentes tipos? Como elas se transformam em obras e serviços para a sociedade? Como os cidadãos podem fiscalizar a execução em seus estados e municípios? Estas são algumas das perguntas que a série pretende responder, em linguagem simples e clara.

Todo o material está reunido numa página especial produzida pela Agência Senado no portal Senado Notícias, com os primeiros conteúdos sobre o assunto. Além das produções feitas pelos veículos da Casa, a página também traz links para sites em que os cidadãos podem acompanhar a execução das emendas.

Entre esses sites está o Siga Brasil, com informações alimentadas pela Consultoria de Orçamentos, Fiscalização e Controle do Senado (Conorf). O Siga Brasil é uma referência para acompanhamento e transparência do orçamento público.

— A análise do Orçamento da União e a apresentação de emendas à proposta do governo estão entre as principais atribuições do Congresso. Explicar esse processo ao público é contribuir para a transparência e a cidadania — afirma a diretora da Secom, Luciana Rodrigues.

Fonte: Agência Senado

Interferência externa e crime organizado são ameaças às eleições de 2026, diz Abin

"A integridade do pleito é desafiada pela crescente influência do crime e pelo risco de interferência voltada a favorecer interesses geopolíticos", alerta

Interferência externa e crime organizado são ameaças às eleições de 2026, diz Abin (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

Por Pedro Peduzzi, repórter da Agência Brasil - Nem tudo é secreto no exercício da atividade que trabalha com informações consideradas secretas para o Estado Brasileiro. Tendo como base os princípios democráticos do país, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) divulgou, nesta terça-feira (2), uma publicação contendo os principais desafios para o próximo ano, no intuito de antecipar as ameaças contra a segurança do Estado e da sociedade.

A segurança no processo eleitoral e ataques cibernéticos com inteligência artificial (IA) estão entre esses desafios. Em 2026, os brasileiros vão às urnas para eleições gerais de Presidente da República, governadores, senadores e deputados (federais, estaduais e distritais).

A publicação Desafios de Inteligência Edição 2026 ajudará a Abin a cumprir, de forma transparente, seu papel institucional de assessorar a presidência da República na tomada de decisões – inclusive para formular políticas –, bem como para salvaguardar conhecimentos considerados sensíveis para o Estado brasileiro.

O levantamento contou com a ajuda de especialistas de universidades, instituições de pesquisa e agências governamentais, no desenvolvimento de informações relativas a questões como clima, tecnologia, demografia, saúde e migrações, além de análises sobre as situações internacional e regional.

O material detalha cinco desafios para lidar com riscos diretos e indiretos para a segurança do país:

  • Segurança no processo eleitoral;
  • transição para a criptografia pós-quântica;
  • ataques cibernéticos autônomos com agentes de inteligência artificial;
  • reconfiguração das cadeias de suprimento global; e
  • dependência tecnológica, atores não estatais e interferência externa.

O relatório que projetou os riscos para 2025 destacou desafios relacionados ao agravamento da crise climática; às alterações dos padrões populacionais; à aceleração da corrida tecnológica; e ao acirramento da competição entre potências mundiais.

“Ao longo do ano, vimos essas dinâmicas internacionais ganharem mais proeminência”, relatou o diretor-geral da Abin, Luiz Fernando Corrêa, durante a apresentação do documento.

Com relação ao contexto geopolítico, Corrêa destacou, na edição 2026, o emprego de instrumentos econômicos como fatores de pressão política; e a escalada de ameaças militares a países latino-americanos – inclusive fronteiriços com o Brasil.

Destacou também a competição acirrada pela dianteira no desenvolvimento e uso da inteligência artificial (IA).

◉ Contexto


De acordo com a Abin, o cenário atual é de multipolaridade desequilibrada e desinstitucionalizada, tendo como fator central a competição estratégica entre EUA e China.

A agência acrescenta que a situação mundial atravessa um “período de profunda reconfiguração”, impulsionado por confluências entre clima, demografia e tecnologia, em um cenário de “desestruturação da ordem internacional”.

Tudo isso em meio ao acirramento da competição entre grandes potências.

◉ Eleições gerais

Na avaliação da Abin, há ameaças "complexas e multifacetadas”, no que se refere ao processo eleitoral de 2026.

Essas ameaças têm, como “vetor principal”, tentativas de deslegitimação das instituições democráticas, como as que culminaram na invasão às sedes dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro de 2023, em um cenário de manipulação de massas e disseminação de desinformação em larga escala.

“Adicionalmente, a integridade do pleito é desafiada pela crescente influência do crime organizado em territórios sob sua influência e pelo risco de interferência externa voltada a desestabilizar o processo eleitoral e favorecer interesses geopolíticos estrangeiros”, diz o documento.

◉ Era digital

O documento propõe, sob a ótica da atividade de inteligência, que o Estado fique atento também às transições nos domínios do clima, da demografia e da tecnologia, em um contexto marcado pela alta densidade das interações e das interdependências – em especial da energia, da informação e dos transportes.

Sugere, ainda, foco nos “impactos sem precedentes” da Era Digital.

Com relação às questões tecnológicas, o relatório aponta como “desafio nevrálgico” do país a garantia de uma soberania digital.

Entre as dificuldades previstas para se atingir esse objetivo, ela destaca a dependência estrutural de hardwares estrangeiros e a concentração de poder em big techs: “essas empresas monopolizam dados e desafiam estruturas estatais, ameaçando a autonomia decisória nacional”, alerta a Abin.

A agência, no entanto, destaca os avanços do Brasil na área de cibersegurança. O país, segundo ela, vem desenvolvendo tecnologias de ponta, como a do aplicativo de mensagens governamentais, que faz uso de criptografia pós-quântica.

A rápida evolução da IA pode fazer desta ferramenta um “agente ofensivo autônomo, capaz de planejar, executar e adaptar ataques”.

Isso pode, em algum momento, elevar o risco de alguma escalada, fazendo com que incidentes cibernéticos possam resultar em conflitos militares, por exemplo.

A Abin conta com um quadro de especialistas em criptografia, ferramenta que é considerada pilar da soberania digital e da segurança governamental, em especial no que se refere a comunicações sigilosas e transações digitais.

Diante da evolução tecnológica, a agência antevê riscos que deverão surgir a partir do advento da computação quântica – algo que, no prazo de 5 a 15 anos, tornará obsoleta a atual criptografia de chaves públicas.

◉ Dependência


Nesse sentido, a Abin considera urgente uma transição para algoritmos pós-quânticos que não dependam de tecnologias estrangeiras.

A Abin enxerga no domínio digital a “arena central” da competição geopolítica; e as big techs como “vetores de influência de seus Estados-sede”.

“Nesse contexto, a dependência de provedores externos em infraestruturas críticas (nuvem, dados, identidade digital) é uma vulnerabilidade estratégica severa para o Brasil”, destaca a agência ao afirmar que essa dependência tecnológica pode levar à interferência externa.

Como exemplo, a Abin cita a chamada guerra cognitiva, em geral catalisada por alguma desinformação algorítmica. Cita também o risco de espionagem com o objetivo de acessar dados sensíveis.

◉ Cadeias de suprimentos

Ainda entre os desafios citados para 2026 está a reconfiguração das cadeias globais de suprimento.

Segundo a agência, essa reconfiguração foi impulsionada por fatores como a ascensão chinesa; a guerra econômica com os EUA; e as vulnerabilidades expostas durante a pandemia da covid-19.
“A conjuntura atual é marcada por uma desglobalização deliberada, que prevê tarifas agressivas e a desvalorização do dólar, acelerando a queda de sua participação nas transações globais.”
No caso do Brasil, o país se vê em uma posição de dependência dupla. Uma delas é relacionada à China, país que garante ao Brasil superavit comercial por meio da comercialização de commodities.

A outra dependência é do capital e de tecnologias ocidentais para investimentos, com destaque para os Estados Unidos.

◉ Clima

Na avaliação da Abin, as mudanças no clima e nas estruturas populacional e tecnológica geram riscos e também oportunidades.

A agência lembra que o aquecimento global encontra-se em ritmo acelerado, e que 2024 foi o ano mais quente já registrado tendo ultrapassado em 1,5 grau Celsius (ºC) a temperatura média do período pré-industrial.

Lembra também que as catástrofes têm aumentado no Brasil, com incidentes anuais ocorrendo com uma frequência cada vez maior.

Entre os exemplos citados estão a seca amazônica e as inundações no Rio Grande do Sul, ocorridas em 2024.

“Os impactos setoriais são severos, com perdas anuais de R$ 13 bilhões”, alerta a Abin.

◉ Energia e segurança alimentar


Com o desmatamento da Amazônia e a redução dos chamados “rios voadores”, que distribuem água a outras regiões do país, a situação energética também fica vulnerável.

Nesse caso, as perdas anuais giram na faixa de R$ 1,1 bilhão – o que corresponde a uma perda anual estimada de quase 3,8 mil gigawatts-hora (Gwh).

Ainda em meio às contextualizações apresentadas pela publicação estão os riscos relativos à segurança alimentar: há estimativas de que 46% das pragas agrícolas piorem até o ano de 2100.

Outro desafio é a elevação do nível do mar, que colocará em risco tanto infraestruturas críticas como a população costeira do país.

◉ Transição demográfica


O levantamento feito pela Abin cita também o aumento da longevidade da população mundial associado à queda da taxa de fecundidade que, segundo a agência, vai reconfigurar as perspectivas para o futuro.

Outro alerta diz respeito à saída de brasileiros qualificados profissionalmente para viver em outros países, em um contexto de competição por talentos.

Sobre o Brasil ser destino migratório de cidadãos estrangeiros, a Abin avalia que isso vai impor desafios à prestação de serviços essenciais e também à segurança nas fronteiras, além de implicar eventuais riscos advindos do crime transnacional.

O entorno estratégico sul-americano tem se tornado, segundo a Abin, em um “espaço cada vez mais permeável às disputas geopolíticas globais”, com as potências mundiais disputando o controle de recursos estratégicos como lítio, terras raras e petróleo, além dos recursos naturais da Bacia Amazônica.

“A China consolidou-se como principal parceiro comercial, enquanto os EUA têm exercido crescentes pressões por alinhamento, incluindo ameaças militares”, diz o documento.

Fonte: Brasil 247

Governo Lula elimina transmissão vertical do HIV e alcança menor taxa de mortalidade dos últimos anos

Os dados, de acordo com o Ministério da Saúde, refletem os avanços no acesso ao SUS

1/12/2025 - Mobilização em Brasília no Dia Mundial de Combate à AIDS oferece testagem rápida para HIV, distribuição de autotestes, orientações sobre ISTs e saúde sexual (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

O Brasil, sob o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, registrou uma queda de 13% no número de óbitos por AIDS entre 2023 e 2024–o que representa mais de mil vidas salvas, segundo boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde na segunda-feira (1).

Os dados, de acordo com o Ministério da Saúde, refletem os avanços em "prevenção, diagnóstico e, principalmente, no acesso gratuito pelo SUS (Sistema Único de Saúde) a terapias de ponta".

A combinação levou também à eliminação, como problema de saúde pública, da transmissão vertical da doença, quando ocorre da mãe para o bebê, segundo a pasta.

“Hoje é um dia de luta, mas também de conquista histórica: alcançamos o menor número de mortes por aids em 32 anos. Esse resultado só foi possível porque o SUS oferece gratuitamente as tecnologias mais modernas de prevenção, diagnóstico e tratamento. Os avanços também permitiram ao país alcançar as metas de eliminação da transmissão vertical como problema de saúde pública”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em nota.

O número de mortes por AIDS no Brasil caiu de mais de 10 mil em 2023 para 9,1 mil em 2024. Pela primeira vez, o número ficou abaixo de dez mil em três décadas. Os casos de AIDS também apresentaram redução no período, com queda de 1,5%, passando de 37,5 mil em 2023 para 36,9 mil no último ano.

A eliminação da transmissão vertical como problema de saúde pública também foi alcançada, de acordo com o governo. O comunicado detalha que o Brasil manteve a taxa de transmissão vertical abaixo de 2% e a incidência da infecção em crianças abaixo de 0,5 caso por mil nascidos vivos.

O país atingiu ainda mais de 95% de cobertura em pré-natal, testagem para HIV e oferta de tratamento às gestantes que vivem com o vírus.

Isso significa que o governo do presidente Lula interrompeu, de forma sustentada, a infecção de bebês durante a gestação, o parto ou a amamentação, atingindo integralmente as metas internacionais, em linha com os critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Em 2024, o Brasil contabilizou 68,4 mil pessoas vivendo com HIV ou AIDS, mantendo a tendência de estabilidade observada nos últimos anos.

Fonte: Brasil 247

Brasil ultrapassa 4 milhões de barris/dia e registra recorde mensal de produção

Crescimento da produção de petróleo aconteceu com um recorde na extração do pré-sal

       Plataforma da Petrobras (Foto: REUTERS/PILAR OLIVARES)

RIO DE JANEIRO, 2 Dez. (Reuters) - A produção de petróleo no Brasil cresceu 23,2% em outubro ante o mesmo mês de 2024 e superou pela primeira vez a marca de 4 milhões de barris por dia em um mês, com o desenvolvimento de importantes campos no pré-sal, apontaram dados publicados nesta terça-feira pela agência reguladora do setor, a ANP.

No total, o país produziu 4,030 milhões de bpd em outubro. Houve ainda um crescimento de 2,9% na comparação com setembro, informou a agência.

A marca apaga o recorde anterior, que havia sido de 3,959 milhões de bpd em julho deste ano.

O crescimento da produção de petróleo aconteceu com um recorde na extração do pré-sal, que somou 3,309 milhões de bpd nessa área, ante o recorde anterior registrado em setembro, de 3,2 milhões de bpd.

Em outubro, a Petrobras manteve sua liderança na produção de petróleo no Brasil, com 2,510 milhões de bpd, o que representa um crescimento de 27% em relação ao mesmo mês de 2024.

De um ano para outro, a estatal elevou a produção em mais de 500 mil barris por dia, com reforço de novas plataformas como Almirante Tamandaré, no campo de Búzios, o FPSO Marechal Duque de Caxias, no campo de Mero, e Maria Quitéria, em Jubarte.

A Shell Brasil também apresentou desempenho positivo, com produção de 412,93 mil bpd em outubro de 2025, alta de 13% versus o mesmo mês de 2024.

Já a TotalEnergies teve alta de 29%, passando de 146,60 mil para 189 mil bpd.

A produção de gás natural do Brasil em outubro foi de 194,78 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d), um aumento de 2,2% em comparação ao mês anterior e de 22,5% com relação a outubro de 2024.

Mas nem toda a produção de gás vai para o mercado.

Com base no boletim da ANP de outubro de 2025, do total produzido de gás natural, apenas 63,05 milhões de m³/d ficaram disponíveis ao mercado, com 108,337 milhões de m³/d sendo reinjetados nos campos produtores.

Em setembro, o gás disponível ao mercado havia sido de 66,245 milhões de m³/d, com a reinjeção somando 102,238 milhões de m³/d.

(Por Marta Nogueira; reportagem adicional de Fernando Cardoso)

AtlasIntel: Lula lidera com folga todos os cenários de 1º turno; veja os números


      O presidente Lula. Foto: Ricardo Stuckert/PR

Pesquisa AtlasIntel divulgada nesta terça (2) mostra que o presidente Lula lidera com folga as intenções de voto para o primeiro turno das eleições presidenciais de 2026. No cenário mais favorável, o petista tem 48,4% contra 32,5% de Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, e 24,2% sobre o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

A maior diferença aparece quando comparado com Ronaldo Caiado (União), governador de Goiás, com 31,6 pontos de vantagem. Lula também supera outros nomes da política, como Michelle Bolsonaro (PL), com 20,1 pontos de vantagem, e Ratinho Jr. (PSD), com 44,3 pontos.

No cenário sem Lula, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), lidera a corrida com 12,1 pontos à frente de Tarcísio (44,4% contra 32,2%). Os demais ficam com menos de 10% das intenções de voto nessa simulação.

O instituto também questionou eleitores sobre quem votariam se os candidatos fossem os mesmos de 2022. Nesse cenário, Lula aparece com 45,7%, Bolsonaro com 44,8%, Simone Tebet (MDB) com 2,9% e Ciro Gomes, atualmente no PSDB, com 2,8%. Os demais somam 1,9%.

No segundo turno, Lula aparece tecnicamente empatado com Tarcísio e Michelle, com ambos os cenários apontando 49% para o presidente e 47% para os concorrentes. A pesquisa também revela que o mandatário supera outros candidatos no segundo turno, como Romeu Zema (Novo), Eduardo Leite (PSDB) e Ronaldo Caiado, com uma vantagem mínima de 8 pontos sobre o primeiro e máxima de 19 pontos sobre o segundo.

Foto: Reprodução/AtlasIntel


A pesquisa foi realizada entre os dias 22 e 27 de novembro, com 5.510 eleitores entrevistados pela internet, e tem margem de erro de 1 ponto percentual para mais ou para menos. A confiança na pesquisa é de 95%.

Veja os cenários testados no primeiro turno:

Lula lidera com folga contra Tarcísio. Foto: Reprodução/AtlasIntel
Lula tem vantagem de mais de 20 pontos contra Michelle. Foto: Reprodução/AtlasIntel
Lula vence Caiado no primeiro turno com mais de 30 pontos de distância. Foto: Reprodução/AtlasIntel
Flávio Bolsonaro aparece como um dos herdeiros mais fracos do pai. Foto: Reprodução/AtlasIntel
Fernando Haddad venceria no primeiro turno. Foto: Reprodução/AtlasIntel

Fonte: DCM