quinta-feira, 31 de julho de 2025

VÍDEO – Sarney sai em defesa de Moraes e critica sanções dos EUA: “Injustiça”


O ex-presidente José Sarney e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Foto: Reprodução

O ex-presidente José Sarney saiu em defesa do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após a aplicação da Lei Magnitsky pelo governo de Donald Trump. A declaração foi feita durante o XVI Encontro do Conselho de Presidentes dos Tribunais de Justiça do Brasil (Consepre).

“Eu quero apresentar a minha solidariedade à Justiça, na pessoa do ministro Alexandre de Moraes, pelas injustiças que ele está sofrendo, e que são coisas absolutamente inacreditáveis que nós presenciamos”, disse Sarney nesta quarta-feira (30).

“Meu avô dizia: nunca corra atrás de um doido, porque você não sabe para onde ele vai”, afirmou. “Hoje, nós temos a função de verificar e não correr atrás de um doido. Devemos manter a crença no regime democrático. Ele deve ser defendido pela Justiça e por todos nós, para que se multiplique e esteja sempre assegurando a cidadania e a liberdade do Brasil.”

Ministros do STF estão monitorando os efeitos da aplicação da Lei Magnitsky contra Moraes. A legislação é usada para punir graves violações de direitos humanos e permite o congelamento de bens e ativos de seus alvos nos Estados Unidos.

A medida foi publicada no site oficial do Departamento do Tesouro dos EUA, que anunciou a inclusão do nome de Alexandre de Moraes na lista de sanções da Ofac, o Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros, ligado ao Tesouro americano.

Com isso, o governo Trump determinou o congelamento de qualquer bem ou ativo de Moraes nos Estados Unidos. A sanção também proíbe que entidades financeiras americanas façam operações em dólares que beneficiem o ministro, o que inclui o uso de cartões de crédito internacionais de bandeiras como Mastercard e Visa.

Essa é a primeira vez que a Lei Magnitsky é usada contra uma autoridade brasileira. Em outros episódios, os Estados Unidos já haviam adotado a mesma sanção contra magistrados da Venezuela.

Fonte: DCM

Governadores bolsonaristas se calam diante do tarifaço e das sanções a Moraes


     O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) – Reprodução

Após os Estados Unidos anunciarem sanções contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, com base na Lei Magnitsky, e confirmarem tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, governadores aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) optaram pelo silêncio nas redes sociais. Com informações da Folha de S.Paulo.

As medidas, consideradas duras, intensificaram as tensões diplomáticas entre Brasil e EUA, mas não foram comentadas por nomes importantes da direita brasileira.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), ex-ministro de Bolsonaro e cotado para as eleições presidenciais de 2026, preferiu compartilhar, nesta quarta-feira, um vídeo sobre a reabertura de leitos hospitalares no estado. Nos comentários, bolsonaristas cobraram posicionamento sobre as sanções. “Até quando vai ficar em silêncio sobre esse dia histórico (Moraes e Magnitsky)?”, questionou uma seguidora.

Governadores e ex-presidente reunidos para proteger golpistas: Zema, Jorginho, Tarcísio, Bolsonaro, Caiado, Wilson Lima, Ratinho e Mauro Mendes. Foto: Vile Santos

Outro escreveu: “Nem uma palavra, Governador? A maior democracia do mundo puniu um membro do nosso STF por desrespeito aos Direitos Humanos, e o Sr não fala NADA? Onde está a cobrança ao nosso Poder Judiciário? Onde está a pressão aos Senadores para pautarem impeachment de Ministros do STF?”.

Outros governadores da base bolsonarista também evitaram comentar o episódio. Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, fez apenas uma publicação anterior criticando as tarifas impostas pelos EUA, dizendo que seu governo trabalhava “para minimizar o prejuízo causado pelo governo federal via tarifaço”.

Ratinho Júnior (PSD), do Paraná, e Cláudio Castro (PL), do Rio de Janeiro, não se manifestaram sobre as sanções ou tarifas. Já Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás, publicou conteúdos sobre segurança pública no estado.

O silêncio dos governadores foi criticado pelo pastor Silas Malafaia, aliado de Bolsonaro, que publicou vídeos reprovando a ausência de posicionamento de Tarcísio, Caiado e Ratinho Júnior. Em uma gravação anterior, Malafaia também havia criticado Zema, mas recuou.

“Ele (Zema), sim, já fez críticas a esse inquérito, que é uma farsa, fazendo críticas ao Alexandre de Moraes e ao STF. Tem vídeos da fala dele, então eu retiro o Zema dessa lista”, declarou. O pastor reforçou: “Eu não sou inimigo deles. Eu estou fazendo uma constatação real, que eles omitem qualquer crítica ao Moraes e também ao apoio do STF às aberrações desse ditador”.

Fonte: DCM com informações da Folha de S. Paulo

Idealizador da Lei Magnitsky critica sanções de Trump e diz que Moraes não deveria ser punido


         O investidor americano William Browder, idealizador da Lei Magnitsky. Foto: Reprodução

O investidor americano William Browder, idealizador da Lei Magnitsky, afirmou nesta quarta-feira (30) que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), não se encaixa em nenhuma das categorias previstas na legislação dos Estados Unidos.

“Passei anos lutando pela aprovação da Lei Magnitsky para acabar com a impunidade contra violadores graves dos direitos humanos e cleptocratas. Pelo que sei, o juiz brasileiro Moraes não se enquadra em nenhuma dessas categorias”, escreveu Browder no X.

A sanção foi imposta pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC), ligado ao Departamento do Tesouro dos EUA, com base na acusação de que Moraes teria usado sua posição para autorizar prisões arbitrárias, censurar opositores e perseguir o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), além de jornalistas e empresas ligadas a ele.

Essa é a primeira vez que a Lei Magnitsky é usada contra uma autoridade brasileira. Em outros episódios, os Estados Unidos já haviam adotado a mesma sanção contra magistrados da Venezuela.

Lei Magnitsky

Browder é fundador da Hermitage Capital Management, fundo de investimento que operava na Rússia até ser expulso por Vladimir Putin, após denunciar corrupção entre oligarcas ligados ao Kremlin. O advogado Sergei Magnitsky, que trabalhava com ele, morreu em 2009 em uma prisão russa, após denunciar um esquema bilionário de desvio de recursos públicos.

A partir da morte de Magnitsky, Browder liderou a campanha internacional que resultou na criação da lei que leva o nome do advogado, sancionada por Barack Obama em 2012. A lei também inspirou versões semelhantes em outros países, como Canadá, Reino Unido e membros da União Europeia.

Desde então, a legislação passou a ser usada para punir indivíduos envolvidos em violações graves de direitos humanos em diversos países. Segundo Browder, esse não é o caso de Moraes.

Fonte: DCM

Bolsonarista Paula Toller cobra dívida de R$ 67 mil e pede despejo em bairro de luxo no Rio


A cantora bolsonarista Paula Toller – Foto: Reprodução

Paula Toller entrou com uma ação de despejo na Justiça contra a empresa Drei Comercial LTDA, que ocupa um imóvel de sua propriedade no Leblon, zona sul do Rio de Janeiro. Segundo informações do Globo, a loja de roupas femininas, em funcionamento desde 2024, acumula uma dívida de R$ 67 mil em aluguéis não pagos.

No processo, a cantora bolsonarista solicita a rescisão do contrato de locação devido ao atraso nos pagamentos. A artista, conhecida também por atuar como proprietária de imóveis na cidade, optou por acionar a Justiça após tentativas frustradas de resolução amigável. O valor devido já se refere a aluguéis vencidos e não quitados ao longo dos últimos meses.

A ação corre na Vara Cível da capital fluminense e pede o despejo imediato da empresa. Até o momento, não houve manifestação pública da loja sobre o caso.

Fonte: DCM com informações do jornal O Globo

Folha diz que “Eduardo Bolsonaro é inimigo do Brasil”


         O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Foto: Reprodução

Em editorial publicado nesta quarta-feira (30), a Folha de S.Paulo afirmou que o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) é inimigo do Brasil por atuar deliberadamente para prejudicar o país em nome dos interesses particulares de sua família. Para o jornal, ele se consolidou como o principal rosto político da crise diplomática e comercial entre Brasil e Estados Unidos com o tarifaço de Donald Trump:

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) transformou-se em inimigo do Brasil. Perdido no labirinto de seus delírios, ele faz de tudo para defender a própria família e não se importa de mandar às favas os interesses nacionais.

Em seu horizonte desponta um único propósito: livrar o pai da cadeia. Como se sabe, tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) o processo em que Jair Bolsonaro (PL) responde por tentativa de golpe contra as instituições democráticas, entre outros crimes.

Eduardo não demonstra pudores nesse mister. Tal qual um bufão aos pés de trono estrangeiro, adula o presidente Donald Trump e, alheio aos abusos cometidos contra sua própria pátria, comemorou o tarifaço de 50% que o americano prometeu impor ao Brasil se o Supremo não arquivasse o julgamento de Bolsonaro. (…)

Tarcísio, que a princípio hesitou diante da inaceitável chantagem de Trump, passou a procurar maneiras de atenuar os prejuízos. Outros governadores, como Ratinho Junior (PSD), do Paraná, também adotaram iniciativas nesse sentido —e, por óbvio, não fizeram mais que a obrigação.

E o que fez Eduardo? Disparou críticas contra eles, como se tentar proteger a população brasileira constituísse um defeito, não uma qualidade. Logo se vê que o deputado fugitivo inverteu a escala de valores e não consegue mais distinguir o certo do errado.

Nesse mundo de ilusões, ele considerou apropriado, por exemplo, misturar bravata com retórica miliciana para dizer que Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União-AP), respectivamente presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, podem sofrer sanções americanas se não agirem em prol de Jair Bolsonaro.

De todo modo, a sombra do tarifaço já afetou diversos setores. Uma crise tão complexa nunca tem um único culpado, mas ninguém está mais associado a ela do que Eduardo Bolsonaro —cuja estratégia delirante, como se evidencia a cada dia, mais atrapalha do que ajuda seu pai.

Eduardo é Jair. Jair é Eduardo | VEJA
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao lado de Eduardo e Jair Bolsonaro. Foto: Reprodução
Fonte: DCM

VÍDEO: Deputado golpista arma barraco em defesa de Trump na Jovem Pan

 

O comentarista Fabio Piperno e o deputado federal bolsonarista Marcel van Hattem (Novo-RS). Foto: Reprodução

O deputado federal bolsonarista Marcel van Hattem (Novo-RS) armou um barraco em defesa do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, após se irritar com uma pergunta feita pelo comentarista Fabio Piperno durante o programa “3 EM 1”, da Jovem Pan, na quarta-feira (30).

“O senhor é um apoiador de longa data das ideias do presidente Trump. O senhor, inclusive, esteve presente à posse dele… Então, gostaria de saber se o senhor está arrependido de ter apoiado o presidente Trump e se o senhor aprova a elevação das tarifas aos produtos brasileiros”, questionou Piperno.

Van Hattem reagiu com indignação: “Eu esperava mais seriedade de sua pergunta e não esse ar de deboche”. O parlamentar não respondeu diretamente sobre o apoio a Trump, mas fez questão de atacar o comentarista: “Eu acho que a Jovem Pan pode tratar melhor os seus convidados por meio de perguntas feitas de forma mais séria”.

Em seguida, disse que nunca foi apoiador incondicional do norte-americano e se definiu como liberal contrário a taxações. “Eu sou contra a política de taxações… Eu fui crítico da política de taxação de Donald Trump”, afirmou.

Apesar da negativa, o bolsonarista foi flagrado dançando com aliados durante a comemoração da posse de Trump. No vídeo, ele é chamado para o centro da pista pela deputada Carla Zambelli (PL-SP), atualmente presa na Itália. Os dois aparecem dançando ao som de “Balada”, do cantor bolsonarista Gusttavo Lima.



Van Hattem, medroso, desviou o foco da pergunta original e passou a atacar o ministro Alexandre de Moraes, o presidente Lula, o PT e até Joe Biden, acusando-os de perseguirem conservadores. “O que o Alexandre de Moraes fez contra cidadãos americanos agrediu a Constituição americana”, disse.

“O Biden financiou organizações para interferir no processo eleitoral brasileiro… O escândalo do USA está aberto”, completou o bolsonarista, em tom conspiratório, sugerindo interferência internacional no Brasil.

O bate-boca terminou com o clima ainda mais tenso entre os dois. Após ser acusado de apoiar a anistia para golpistas do 8 de janeiro, Van Hattem deu chilique: “O senhor não vai fazer fake news ao vivo, não vai mentir ao meu respeito, não vai me difamar e não vai dizer que eu defendi ato golpista. O senhor se retrate”.

Fabio Piperno, por sua vez, recusou: “Eu não vou me retratar com o senhor, porque o senhor defende anistia pra golpista. Pra quem estava lá acampado. Pra quem ficou setenta dias acampado”.

Assista abaixo:


Fonte: DCM

Fiesp lamenta tarifas a produtos brasileiros exportados para os EUA

Entidade diz que não há razões para justificar a medida

       Fiesp (Foto: Egil Fujikawa/Wikimedia)

Agência Brasil - A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) lamentou a oficialização da cobrança de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros exportados aos Estados Unidos. A medida foi assinada nesta quarta-feira (30) pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Em nota, a Fiesp lamenta a imposição da tarifa de 50% sobre uma parte das exportações brasileiras para os EUA, "sem razões econômicas que a justifiquem".

“Acreditamos que o continuado diálogo entre as autoridades dos dois países levará à eliminação da sobretaxa e ao aproveitamento das inúmeras oportunidades em benefício de nossas populações”, diz ainda o comunicado divulgado pela principal entidade representativa das indústrias de São Paulo.

O texto acrescenta que a Fiesp trabalhará junto ao governo pela adoção de medidas eficazes para reduzir os impactos econômicos das tarifas sobre as empresas brasileiras.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Eduardo Bolsonaro "queima" Tarcísio com Trump e tenta isolar governador nos EUA

Deputado articula desgaste de Tarcísio de Freitas junto à Casa Branca por recuo no apoio ao tarifaço e disputa interna pela sucessão de Jair Bolsonaro

Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, apoia agressão de Donald Trump ao Judiciário brasileiro (Foto: Reprodução )

A tensão entre os principais nomes do bolsonarismo voltou a escalar, agora com foco nos bastidores da diplomacia entre Brasil e Estados Unidos. Segundo a coluna da jornalista Malu Gaspar, de O Globo, integrantes da comitiva do Senado brasileiro que esteve em Washington identificaram uma operação articulada pelo deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) para minar a imagem do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), junto ao governo do presidente estadunidense Donald Trump.

O pano de fundo é a imposição de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros pelos EUA, medida apoiada inicialmente por Tarcísio, que recuou diante da pressão do agronegócio e da indústria paulista. Esse reposicionamento, no entanto, teria provocado forte irritação no entorno de Trump. Segundo dois senadores que participaram da missão diplomática, Tarcísio passou a ser tratado nos EUA como “traidor” de Jair Bolsonaro (PL), sob influência direta de Eduardo, que age para consolidar seu nome como herdeiro político do pai.

Ainda de acordo com a reportagem, um aliado próximo ao deputado, ressaltou que o mal-estar está relacionado aos recuos do governador e às críticas públicas que fez ao tarifaço. Tarcísio chegou a apagar um vídeo de sua posse como apoiador de Trump, onde aparecia com o boné “Make America Great Again”. Mais tarde, defendeu publicamente a busca por uma solução negociada com o governo estadunidense.

“Essa história de tarifaço foi um tiro no pé pro Tarcísio e pros governadores, quem vai apoiar isso? O Eduardo começa a se posicionar contra o Tarcísio para tentar manter o patrimônio do pai, mas não vai conseguir”, afirmou, sob condição de anonimato, um dos parlamentares que esteve na capital dos EUA.

As exportações de São Paulo para os EUA correspondem a 19% do total do estado, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI). A guerra interna ganhou corpo desde o anúncio do tarifaço por Trump em 3 de julho. Em resposta às investidas de Tarcísio por uma saída diplomática, Eduardo Bolsonaro chegou a chamá-lo de “servil” e o acusou de “desrespeitá-lo” ao se reunir com o encarregado de negócios da embaixada dos EUA no Brasil, Gabriel Escobar.

Jair Bolsonaro tentou intervir no embate e orientou o filho a aliviar as tensões com Tarcísio. Eduardo e chegou a fazer gestos públicos de aproximação nas redes sociais, mas as divergências em torno da atuação contra o Supremo Tribunal Federal (STF), sobretudo a respeito da aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes, seguem latentes.

A trégua durou pouco. Na última semana, o deputado voltou a ironizar declarações de Tarcísio durante evento da XP Investimentos, onde o governador defendeu a abertura de diálogo para mitigar os efeitos das tarifas.

Assessores de Tarcísio confirmaram à reportagem, que já perceberam a movimentação orquestrada por Eduardo para isolá-lo no cenário internacional. Apesar das críticas, o governador tem adotado discurso público de distanciamento da disputa presidencial. “Eduardo colocou na cabeça dele que ele é o candidato a presidente. Todo esse movimento é porque ele tem certeza disso”, confidenciou um interlocutor próximo ao governador.

Em entrevista à Veja em junho, Eduardo Bolsonaro admitiu pela primeira vez a intenção de concorrer ao Planalto caso Jair Bolsonaro continue inelegível até 2030, como determinou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Desde então, tem reiterado esse desejo em falas nos EUA e transmissões ao vivo nas redes sociais. Seu aliado Steve Bannon, ideólogo da extrema direita dos EUA, tem apresentado o parlamentar como o “próximo presidente do Brasil” no podcast War Room.

Já Tarcísio reafirma a intenção de buscar a reeleição em São Paulo. Apesar disso, tem sido pressionado por setores do mercado financeiro e da elite empresarial para enfrentar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)em 2026. Esses movimentos, aliados à sua postura moderada, incomodam setores do bolsonarismo mais radical. A presença em eventos como a Brazil Week em Nova York e o silêncio diante de ataques ao STF liderados por Jair Bolsonaro são vistos por aliados do ex-mandatário como sinal de infidelidade.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Congresso acompanha de perto desdobramento de sanções contra Moraes, diz Alcolumbre

Presidente do Senado enfatizou que o Legislativo não admite interferências externas na atuação dos Poderes

      Davi Alcolumbre (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

A reação do Congresso Nacional às sanções impostas pelo governo dos Estados Unidos ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), veio com tom firme em defesa das instituições brasileiras. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), declarou nesta quarta-feira (30) que o Legislativo não admite interferências externas na atuação dos Poderes e ressaltou a importância de proteger a soberania nacional.

Em nota, Alcolumbre afirmou confiar no fortalecimento das instituições democráticas, com destaque ao Poder Judiciário. Ele também afirmou que o Congresso está acompanhando os desdobramentos do caso, em conjunto com o Executivo e o Judiciário.

“O Parlamento acompanha de perto cada desdobramento dessa questão, em conjunto com o Executivo e o Judiciário, para assegurar a proteção da nossa economia e a defesa intransigente das instituições democráticas”, escreveu.

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), também endossou o discurso de defesa da soberania nacional diante da medida norte-americana.

Moraes foi alvo da chamada Lei Magnitsky, usada pelos EUA para aplicar sanções financeiras a estrangeiros acusados de corrupção ou violação de direitos humanos.

Fonte: Brasil 247

Bancos e governo federal avaliam efeitos da sanção dos EUA a Moraes

Problema está na falta de clareza da ordem americana

       Alexandre de Moraes (Foto: Fellipe Sampaio/STF)

A decisão dos Estados Unidos de sancionar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, pegou o sistema financeiro brasileiro de surpresa e abriu uma série de incertezas jurídicas.

Desde o anúncio da medida, na tarde de quarta-feira (30), bancos brasileiros, o governo federal e o próprio STF tentam entender qual será o impacto prático da chamada Lei Magnitsky, mecanismo legal dos EUA que prevê punições financeiras contra estrangeiros acusados de corrupção ou violação de direitos humanos. A sanção é apelidada de "morte financeira" da pessoa atingida.

Conforme relatado pelo Uol, o problema está na falta de clareza da ordem americana. Diferentemente de outras sanções semelhantes, o documento que atinge Moraes não traz detalhes sobre o que está, de fato, proibido. Com isso, instituições financeiras no Brasil passaram a consultar escritórios de advocacia nos EUA para interpretar a medida e avaliar riscos.

Há divergências nas análises. Enquanto alguns bancos acreditam que as restrições não se aplicam a ativos mantidos em reais dentro do Brasil, outros avaliam que a comunicação com Moraes pode ser comprometida.

Especialistas em direito têm buscado referências em outros casos de sanções aplicadas pelos EUA. Em algumas situações, a proibição foi expressa: nenhuma instituição com negócios nos EUA poderia manter vínculos com o sancionado. Em outras, os efeitos foram limitados a ativos sob jurisdição americana, sem interferência em contas locais.

Até o momento, a leitura mais comum entre juristas é que contas em reais de Moraes, mantidas no Brasil, não devem ser afetadas.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

Eduardo Bolsonaro "dobra a aposta" contra o STF e "gesto" a Barroso e Gilmar Mendes é visto como chantagem

Ministros do Supremo rejeitam proposta de Eduardo para evitar sanções dos EUA e veem tentativa de chantagem envolvendo Moraes e Bolsonaro

   Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso (Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF)

Uma iniciativa do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) para tentar excluir os ministros Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes das sanções impostas pelos Estados Unidos ao ministro Alexandre de Moraes gerou forte reação dentro do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo Bela Megale, do jornal O Globo, integrantes da Corte interpretaram o gesto como uma forma velada de ameaça e chantagem institucional.

A alegada mediação de Eduardo Bolsonaro junto à gestão do presidente norte-americano Donald Trump – responsável por sancionar Moraes por meio da chamada Lei Magnitsky – teria sido condicionada a exigências que os ministros consideram inaceitáveis. Entre elas, estão a concessão de anistia irrestrita a Jair Bolsonaro (PL) e a seus aliados, além da retirada de Moraes do STF. Ambas as demandas foram rechaçadas de forma unânime pelos magistrados.

Eduardo declarou que atuou para retirar os nomes de Barroso e Gilmar da lista de alvos das sanções, “dando mais tempo” para que os dois ministros reflitam suas posições. A fala foi lida no Supremo como um recado ameaçador. Para a maioria dos ministros, o deputado “dobrou a aposta” em uma escalada contra a Corte, buscando isolar Moraes e enfraquecer o tribunal.

A resposta institucional veio na forma de uma nota oficial, divulgada na noite de quarta-feira (30), na qual o STF condena as sanções da administração Trump e afirma que “não se desviará de cumprir a Constituição”. O texto também faz referência direta à gravidade do processo que investiga a tentativa de golpe de Estado envolvendo Bolsonaro. “Foram encontrados indícios graves da prática dos referidos crimes, inclusive de um plano que previa o assassinato de autoridades públicas”, declarou o tribunal.

A investida de Eduardo Bolsonaro teve efeito oposto ao desejado. Setores do PL que atuam como interlocutores junto ao Judiciário reconhecem que a ação fracassou. A ideia de reduzir tensões entre o STF e o bolsonarismo, isolando Moraes, resultou em maior união entre os ministros e reforçou a percepção de que Jair Bolsonaro pode enfrentar punições ainda mais duras nos processos em andamento.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Perto de ser preso, Bolsonaro volta a apresentar crises de soluço

Bolsonaro estaria descumprindo recomendações médicas

           Ex-presidente Jair Bolsonaro 1807/2025 (Foto: REUTERS/Mateus Bonomi)

Aliados próximos a Jair Bolsonaro (PL) demonstraram nova preocupação com seu estado de saúde após episódios recentes de fortes crises de soluço, que teriam dificultado sua fala em diversos momentos, informa Igor Gadelha, do Metrópoles.

Segundo relatos obtidos pela publicação, as crises voltaram a ocorrer na quarta-feira (30), intensificando os temores em torno da recuperação do ex-mandatário, que está em tratamento desde uma cirurgia no intestino realizada em abril deste ano — a sétima intervenção desde o evento de Juiz de Fora (MG) em 2018, durante a campanha presidencial.

Apesar de ter anunciado no início de julho que ficaria o mês inteiro em repouso, Bolsonaro não seguiu à risca a orientação médica. Nos últimos dias, sua saúde teria apresentado sinais de piora, conforme apontam seus interlocutores. Ainda de acordo com aliados, a situação se agravou após o ex-presidente ser obrigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a utilizar uma tornozeleira eletrônica.

Mesmo com o quadro clínico delicado, Bolsonaro participou de uma motociata em Brasília na quarta-feira, 29 de julho, demonstrando resistência às recomendações médicas e aos alertas de sua equipe política.

A sucessão de episódios envolvendo sua saúde tem provocado inquietação entre lideranças do PL e apoiadores mais próximos.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Tranquilo e bem-humorado Alexandre de Moraes sorri e reage com bom humor à sanção dos EUA ao assistir à vitória do Corinthians

Ministro do STF demonstra tranquilidade após ser alvo da Lei Magnitsky pelo governo Trump

       Alexandre de Moraes (Foto: Victor Piemonte/STF)

Horas após ser incluído na lista de sanções do governo dos Estados Unidos sob a chamada Lei Magnitsky, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, exibiu um estado de espírito tranquilo, bem humorado e confiante. Na noite desta quarta-feira (30), o magistrado compareceu à Neo Química Arena, em São Paulo, para assistir à vitória do Corinthians contra o Palmeiras, válido pelas oitavas de final da Copa do Brasil.

Torcedor declarado do Corinthians, Moraes chegou ao estádio acompanhado da esposa e se acomodou em um dos camarotes. Foi recebido com aplausos e respondeu com sorrisos. Quando interpelado por um torcedor, respondeu com leveza: “Vai, Corinthians”. Não houve qualquer tumulto em torno do ministro.

A reação pública de Moraes contrasta com a gravidade das acusações feitas por Washington. Mais cedo no mesmo dia, o Departamento do Tesouro dos EUA anunciou sanções ao ministro brasileiro com base na Lei Magnitsky — mecanismo legal criado para punir estrangeiros acusados de corrupção ou violações de direitos humanos.

As sanções incluem o bloqueio de bens e contas bancárias sob jurisdição americana, além da proibição de entrada nos Estados Unidos. O visto de Moraes e de outros sete ministros do STF, assim como o do procurador-geral da República, Paulo Gonet, já havia sido suspenso por ordem do presidente dos EUA, Donald Trump, na semana passada.

Com um semblante sereno e descontraído, Alexandre de Moraes assistiu à vitória do seu time de coração e reafirmou, com gestos e atitudes, que a política internacional não o afastará de sua vida cotidiana ou de sua paixão pelo futebol.

A ida ao estádio remete à sua última aparição na Neo Química Arena, em março deste ano, quando também esteve presente na final do Campeonato Paulista, em que o Corinthians venceu o Palmeiras e conquistou o título estadual.

A aparição pública de Moraes após o anúncio das sanções pode ser interpretada como um sinal de que o ministro não pretende recuar diante da pressão internacional, tampouco se deixar abalar por medidas consideradas desproporcionais por especialistas em direito internacional. Para muitos, sua presença no estádio e sua reação bem humorada são também uma forma de reafirmar, simbolicamente, a independência das instituições brasileiras frente a pressões externas.

Fonte: Brasil 247

Confira os melhores memes sobre o recuo de Trump no tarifaço

“Tarifinho”, um dos memes criados após o recuo de Trump sobre o tarifaço. Reprodução

O termo “TACO” foi resgatado por brasileiros nas redes sociais para ironizar o recuo de Donald Trump em relação à prometida sobretaxa sobre produtos do Brasil. A sigla vem de “Trump Always Chickens Out” (“Trump sempre amarela”) e voltou a circular nesta quarta-feira (30), após os EUA decidirem não aplicar tarifas extras a itens como suco de laranja, aeronaves civis, fertilizantes e veículos.

A expressão começou a ser usada pelo mercado internacional após uma reportagem do Financial Times, quando o republicano adiou tarifas contra a União Europeia. Desde então, o termo passou a ser empregado de forma recorrente por analistas e internautas para criticar a postura de recuos frequentes do presidente norte-americano em suas medidas comerciais.

Com a recente decisão de manter produtos brasileiros isentos das tarifas prometidas, internautas brasileiros aproveitaram para retomar o termo. Confira os melhores memes:

Fonte: DCM