domingo, 9 de novembro de 2025

“De joelhos”: Michelle ataca STF e diz que Bolsonaro é “única opção” para 2026

Ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Foto: Reprodução

Durante evento do PL Mulher em Londrina (PR), neste sábado (8), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro afirmou que Jair Bolsonaro é o “único nome da direita” para disputar a Presidência em 2026. Ela disse que, se isso não ocorrer, será “fruto de um golpe do Judiciário”, e acusou o Supremo Tribunal Federal (STF) de controlar o Congresso Nacional. O discurso ocorreu um dia após o STF rejeitar, por unanimidade, recurso do ex-presidente na condenação por tentativa de golpe, que prevê 27 anos de prisão.

Michelle declarou que “não há outra opção” além do marido e afirmou que o Judiciário comanda o país. “A gente tem visto um Congresso de joelhos em frente ao STF. Hoje, infelizmente, só quem governa é o Judiciário”, disse. A ex-primeira-dama também alegou que Bolsonaro enfrenta dificuldades de saúde por não ter “paz de espírito” desde que passou por cirurgias após a facada de 2018.

Presidente nacional do PL Mulher, Michelle viaja pelo país com pautas conservadoras e religiosas. No discurso, voltou a defender a “submissão saudável” da esposa ao marido. “A Bíblia fala da submissão da esposa ao marido, mas é uma submissão saudável, porque existe um contexto de amor e respeito”, declarou.

Em outro trecho, criticou o que chamou de “falta de Deus na política” e atacou a esquerda, afirmando que “não é possível ser cristão e comunista”. Segundo ela, “cristãos são a favor da vida” e “comunistas, do aborto”. Michelle ainda criticou o ambiente das universidades federais, afirmando que há “jovens homossexuais apoiando o Hamas” e que “a direita não entra” nesses espaços.

A ex-primeira-dama também atacou a regulação das redes sociais, dizendo que “os comunistas querem controlar a internet para impedir que o povo saiba o que eles fazem”. No mesmo discurso, pediu que mulheres do PL “não enriqueçam na política” e lembrou que o patrimônio da família Bolsonaro cresceu desde o início da carreira política do marido.

O evento reuniu apoiadores e lideranças regionais do PL, em meio ao avanço da candidatura de Flávio Bolsonaro como alternativa para 2026, caso o pai permaneça preso. Michelle, que tenta consolidar seu protagonismo no campo conservador, reforçou a narrativa de perseguição política ao ex-presidente.

Fonte: DCM

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