sábado, 8 de novembro de 2025

Gleisi diz que governo agiu rápido e anuncia ações no Paraná

A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil


A ministra Gleisi Hoffmann afirmou neste sábado que o governo federal reconheceu imediatamente a situação de calamidade pública nas cidades atingidas pelo tornado que devastou o interior do Paraná. Após sobrevoar as áreas mais destruídas, ela disse que o objetivo é unir esforços para reconstruir Rio Bonito do Iguaçu e Guarapuava, onde seis pessoas morreram e mais de 400 ficaram feridas. Segundo Gleisi, a liberação de recursos emergenciais deve avançar até segunda-feira.

A ministra destacou que a ação envolve a Defesa Civil Nacional e os ministérios da Integração, Desenvolvimento Regional e Saúde. Técnicos especializados já estão nos municípios afetados para realizar atendimentos, vistoriar danos e organizar medidas imediatas de amparo. A comitiva enviada por Lula também inclui equipes de ajuda humanitária, reconstrução e assistência às famílias desabrigadas.

O reconhecimento da calamidade pública permite a liberação de verbas sem os processos burocráticos tradicionais, acelerando ações de socorro, abrigo, alimentação, higiene e obras emergenciais. A medida também autoriza o repasse direto aos municípios para reconstrução de casas, recuperação de infraestrutura e apoio social. Em postagem no X, Lula disse que o governo prestará “todo o auxílio necessário”.

O Ministério da Integração confirmou que o pedido de reconhecimento foi feito na noite de sexta-feira e validado na manhã seguinte. De acordo com o governo do Paraná, ao menos 10 mil pessoas foram afetadas apenas em Rio Bonito do Iguaçu, e 432 feridos receberam atendimento, nove deles em estado grave. A ventania destruiu casas, derrubou árvores, arrastou veículos e interrompeu energia e abastecimento de água.

Imagens aéreas da cidade de Rio Bonito do Iguaçu, no Paraná, mostram bairros inteiros destruídos pelo tornado que passou pela região Centro-Sul do estado na noite desta sexta-feira (7). Foto: Agência Brasil

A tragédia mobilizou ainda o Ministério do Desenvolvimento Social, que enviou cestas de alimentos, equipes de apoio psicológico e assistência social. O ministro Wellington Dias disse que o governo atua em parceria com as autoridades estaduais e municipais para atender quem perdeu tudo. O vice-presidente Geraldo Alckmin destacou que a União está empenhada na reconstrução das estruturas destruídas.

Líderes do Congresso também se manifestaram. Davi Alcolumbre afirmou que as imagens do tornado “comovem o Brasil”, enquanto Hugo Motta exaltou o trabalho das equipes de resgate e voluntários. As buscas continuam nas áreas atingidas, e o Corpo de Bombeiros segue retirando escombros e procurando desaparecidos.

Fonte: DCM

Suzane teria atacado a mãe, diz relato inédito de ex-detento sobre o caso Richthofen


     Cristian Cravinhos. Foto: Reprodução

O jornalista Acir Filló, autor do livro Diário de Tremembé – O Presídio dos Famosos, revelou um relato inédito que afirma ter ouvido diretamente de Cristian Cravinhos sobre o crime que matou Manfred e Marísia von Richthofen em 2002. Segundo Filló, o ex-detento descreveu a participação de Suzane von Richthofen de forma mais ativa do que a apresentada oficialmente, incluindo o momento em que ela teria dado os golpes finais na mãe após constatar que ainda estava viva.

Filló também relatou um segundo episódio que, segundo ele, marcou o comportamento de Suzane dentro do presídio. Cristian teria contado que tentou pedir perdão à ex-namorada pelo crime e chegou a presenteá-la com flores brancas. A resposta teria o deixado abalado: “Eu não preciso de flores, você me deu o que eu queria. Você me deu a nova vida, eu estou feliz”, frase que o autor classificou como demonstração de frieza.

As declarações foram colhidas durante o período em que Filló esteve detido em Tremembé por corrupção. Ele afirma ter ouvido diversos relatos de presos considerados de grande repercussão, incluindo Cristian e Daniel Cravinhos. O autor diz que registrou essas conversas em cadernos que mais tarde dariam origem ao livro.

Diário de Tremembé foi proibido de circular por determinação do Tribunal de Justiça de São Paulo, que avaliou que o material violava direitos de personalidade. Apesar de fora das livrarias, trechos e entrevistas com o autor seguem repercutindo, reacendendo debates sobre versões paralelas do caso Richthofen.

Fonte: DCM

Prefeito afastado de Sorocaba tenta calar na Justiça o vereador que expôs o escândalo


O prefeito de Sorocaba Rodrigo Manga (Republicanos) e o vereador Raul Marcelo (PSOL). Fotomontagem: Instagram/Alesp

O prefeito afastado de Sorocaba, Rodrigo Manga (Republicanos), obteve na Justiça uma decisão que determinou a suspensão dos perfis do vereador e ex-deputado Raul Marcelo (PSOL) no Facebook e no Instagram. A medida foi concedida pelo Tribunal de Justiça um dia após Raul conseguir, também na Justiça, o afastamento de Manga do cargo por suspeita de corrupção na saúde pública. A decisão ainda cabe recurso.

O bolsonarista Manga moveu uma ação alegando injúria, calúnia e difamação supostamente cometidas por Raul Marcelo em publicações nas redes sociais. As postagens, contudo, reproduziam reportagens de veículos da região que tratavam dos escândalos envolvendo o governo do prefeito afastado, incluindo o bloqueio de contas pessoais de Manga no caso das contratações superfaturadas de kits de robótica. Raul havia vencido o processo em primeira instância.

A suspensão atinge diretamente os canais utilizados pelo vereador para divulgar informações e cobranças sobre a gestão municipal. Ele tem sido um dos principais articuladores das denúncias que culminaram no afastamento de Manga, conhecido nacionalmente como “prefeito tiktoker” pela presença ativa nas redes sociais.

“Mais uma vez, Manga tenta me calar. Tenta calar o parlamentar que foi responsável por seu afastamento por corrupção na saúde. Estamos falando de R$ 123 milhões da Secretaria Municipal da Saúde de Sorocaba jogados no ralo da corrupção. Vou seguir defendendo a verdade e denunciando os esquemas que tanto prejudicam o povo de Sorocaba”, afirma Raul Marcelo.

A decisão sobre as redes sociais permanece válida até o trânsito em julgado do processo.

Fonte: DCM

Operação Ruído Zero reforça segurança e combate irregularidades no trânsito em Apucarana

Operação conjunta atende reivindicação dos moradores, coíbe escapamentos adulterados e reforça o sossego nos bairros de Apucarana


A Prefeitura de Apucarana, por meio da Secretaria de Segurança, Transporte, Trânsito, Mobilidade Urbana e Defesa Civil (Segtran), desencadeou na noite desta sexta-feira (07/11) a Operação Ruído Zero, uma ação conjunta das forças públicas que envolveu agentes de trânsito, Guardas Civis Municipais e contou com o apoio da Polícia Militar. As abordagens ocorreram na Rua Osvaldo Cruz, no centro, e também nas avenidas Itararé e Aviação, em diferentes regiões da cidade.

A operação teve como objetivo fiscalizar veículos com escapamentos adulterados e coibir infrações que comprometem a segurança e o sossego da população. O barulho excessivo de motocicletas tem gerado constantes reclamações dos moradores, e a alteração do sistema de descarga é uma prática ilegal, prevista no Código de Trânsito Brasileiro.

No total, 65 veículos foram abordados, resultando nas seguintes autuações: dirigir sem possuir CNH (8), permitir direção a pessoa sem CNH (8), escapamento ineficiente (8), sem licenciamento (8), alteração no sistema de iluminação (3), dirigir sem cinto (2), veículo sem equipamento obrigatório (2), dirigir com CNH de categoria diferente (1) e descarga livre (1).


Durante a fiscalização, oito motocicletas foram removidas ao pátio do 10º Batalhão da Polícia Militar (BPM) por irregularidades administrativas. Além disso, um motociclista foi preso por direção perigosa e desobediência.

De acordo com o secretário da Segtran, major Vilson Laurentino da Silva, a Operação Ruído Zero faz parte do plano permanente de fiscalização e ordenamento do trânsito em Apucarana. “Nosso trabalho busca garantir mais segurança, reduzir o excesso de ruído, diminuir o número de acidentes de trânsito e reforçar a sensação de tranquilidade nos bairros e na área central”, destacou.

A Segtran informa que novas etapas da operação serão realizadas em outros pontos da cidade, como parte das ações integradas de segurança e mobilidade promovidas pela administração municipal.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Apucarana amplia investimentos na Educação com novos profissionais e retomada de obras de CMEIs

Evento no Cine Teatro Fênix marcou a posse de novos profissionais, a efetivação de 156 professores e o anúncio de seis obras que vão ampliar vagas na Educação Infantil



A Prefeitura de Apucarana realizou, na manhã desta sexta-feira (7/11), no Cine Teatro Fênix, uma cerimônia que marcou dois avanços importantes na área educacional: a valorização dos servidores e a ampliação da estrutura da rede municipal. O evento reuniu profissionais da Educação para a posse de 40 novos servidores — sendo 30 professores e 10 assistentes de atendimento — e também para a entrega de certificados a 156 educadores que concluíram o estágio probatório, consolidando a efetivação na carreira pública.

Durante a cerimônia, o prefeito Rodolfo Mota anunciou ainda a retomada e a construção de novos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs). “Já retomamos as obras dos CMEIs dos bairros Afonso Alves de Camargo e Residencial Sanches dos Santos e, até o final do ano, devemos contratar uma nova empresa para concluir o CMEI do Jardim Catuaí. Também estamos licitando dois novos CMEIs, nos bairros Solo Sagrado e Jardim Interlagos, e planejamos mais uma unidade. No total, serão seis obras — três retomadas e três novas —, o que permitirá abrir cerca de 500 novas vagas na Educação Infantil até o final do mandato”, destacou o prefeito.

Mota também ressaltou o trabalho da gestão na ampliação do quadro de servidores efetivos. “Somente este ano, 90 novos profissionais aprovados em concurso público foram contratados. No início da gestão, encontramos um déficit muito grande de professores, monitores do transporte e secretários escolares. À medida que o financeiro do município foi permitindo, fomos chamando novos servidores. Nesta etapa, são 30 professores e 10 assistentes de atendimento que chegam para somar. Recentemente, também nomeamos a primeira assistente social da história da educação municipal de Apucarana, que já atua junto ao GAP (Gerência de Apoio Pedagógico) no acompanhamento das famílias em situação de vulnerabilidade”, afirmou.

Ao comentar a entrega dos certificados aos 156 professores efetivados, o prefeito enfatizou o significado do momento. “A conclusão do estágio probatório é um marco na trajetória profissional. Após o concurso e a contratação, o servidor passa três anos sendo avaliado. Se aprovado, é efetivado e conquista estabilidade na carreira. Pela primeira vez, reunimos todos os aprovados para celebrar esse momento, em um gesto de reconhecimento e valorização dos nossos educadores”, completou Mota.

A secretária municipal de Educação, professora Ana Paula do Carmo Donato, participou de um encontro da Undime-Paraná em Foz do Iguaçu e, por esse motivo, não pôde estar presente à cerimônia. Mesmo à distância, enviou mensagem destacando a importância do momento para a rede municipal. “Os que acabam de tomar posse iniciam um novo ciclo de aprendizado e compromisso. Já os que concluíram o estágio probatório celebram o reconhecimento por três anos de dedicação. A todos, desejo muito sucesso e reforço que podem sempre contar com o meu apoio e o da equipe da Autarquia. Vamos juntos cuidar das nossas crianças e construir o futuro de Apucarana”, afirmou.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Nova sede da Secretaria da Mulher facilita acesso e unifica em endereço central acolhimento, proteção e capacitação de mulheres em Apucarana




A Prefeitura de Apucarana inaugurou nesta sexta-feira (07/11) a nova sede da Secretaria da Mulher e Assuntos da Família (Semaf), que passa a centralizar em um único endereço os serviços de acolhimento, proteção e capacitação voltados às mulheres do município. Localizado na Rua Professora Talita Bresolin, nº 520 – antigo Espaço Maranata –, o novo espaço abriga as políticas públicas de protagonismo feminino desde o dia 20 de outubro e reúne a estrutura da secretaria e do Centro de Atendimento à Mulher (CAM), além de programas de qualificação e geração de renda.

O prefeito Rodolfo Mota destacou que a mudança representa um avanço concreto na rede de proteção. “A antiga sede, no Jardim América, era limitada em espaço e de difícil acesso. Muitas mulheres, inclusive, tinham dificuldade de chegar até lá por conta da distância ou do custo do transporte. Agora, com esta nova sede, em ponto central e próxima ao Terminal Urbano, à Delegacia da Mulher, ao Fórum Cível, ao Ministério Público e ao Hospital da Providência, o acesso ficou muito mais fácil. Isso significa mais acolhimento, dignidade e cuidado com as mulheres que mais precisam. É um prédio amplo, moderno e acolhedor, que vai permitir o atendimento integrado de psicólogos, assistentes sociais e assessoria jurídica”, afirmou o prefeito.

Mota também agradeceu às instituições parceiras da macrorrede de proteção à mulher. “Centenas de mulheres já foram atendidas neste ano e, com esta nova estrutura, poderemos ampliar ainda mais esse trabalho — seja nos cursos de qualificação, nos projetos de geração de renda ou nas ações de proteção e denúncia de violência e assédio”, completou.


A secretária e primeira-dama, Karine Mota, enfatizou que a nova sede simboliza mais do que uma mudança de endereço. “Marca o fortalecimento de uma rede de acolhimento que salva vidas todos os dias. Aqui, cada sala, cada detalhe, foi pensado para receber mulheres que precisam de apoio, escuta e proteção. Muitas vezes, o nosso trabalho acontece em silêncio. Nem sempre é visível, mas é transformador. São atendimentos diários, histórias difíceis, mulheres que chegam em busca de ajuda e encontram acolhimento, orientação e uma nova chance de recomeçar”, relatou.

Karine ressaltou ainda que as atividades da secretaria vão continuar crescendo. “É por isso que seguimos promovendo oficinas, cursos e até bingos solidários — são oportunidades de aproximação com quem mais precisa. Nosso objetivo é ir onde as mulheres estão, resgatar vítimas, oferecer oportunidades e garantir que nenhuma fique sozinha diante da violência ou da vulnerabilidade. Aqui, com o trabalho de uma valiosa equipe de servidores, vamos desenvolver uma ação ainda melhor para as mulheres e famílias de Apucarana”, completou.

A delegada da Mulher, Dra. Luana Lopes, elogiou o novo espaço. “O local está lindo, amplo e acolhedor, mas, acima de tudo, é funcional e acessível, o que faz toda a diferença para as mulheres que buscam atendimento. Esta nova sede está a apenas 550 metros da Delegacia da Mulher, o que vai facilitar o encaminhamento e o acolhimento das vítimas, garantindo mais agilidade e segurança em todo o processo”, afirmou.

O juiz de Direito da 2ª Vara Criminal de Apucarana, Dr. José Roberto Silvério, também destacou o avanço representado pela entrega. “Confesso que, mesmo atuando há anos na comarca, não havia conhecido a antiga sede. Hoje fiquei impressionado com a segurança e o acolhimento deste novo espaço. Ele traduz, em cada detalhe, o cuidado que o poder público tem com as mulheres vítimas de violência. O trabalho desenvolvido pelo Centro de Atendimento à Mulher é extraordinário. Só quem convive de perto com essa realidade sabe o quanto é difícil a vida dessas mulheres. A atuação conjunta entre o Judiciário, a Delegacia da Mulher e o CAM é essencial para garantir proteção efetiva e esperança”, afirmou o magistrado.


Silvério ainda fez uma reflexão sobre o papel social da nova estrutura. “Vivemos tempos de transformações, e acredito que é pela fé, pela família e pelo apoio mútuo que construiremos uma sociedade mais saudável. Este espaço é um símbolo disso — um ambiente que acolhe, transforma e oferece esperança. Parabéns à secretária Karine Mota, ao prefeito Rodolfo Mota e a toda a equipe da administração municipal por este gesto de cuidado e compromisso com as mulheres da nossa cidade”, concluiu.

A solenidade contou com a presença de diversas autoridades, entre elas o presidente da Câmara de Vereadores, Danylo Acioli, os vereadores Moisés Tavares, Pablo da Segurança e Luciano Facchiano, a defensora pública Maísa Dias Pimenta, a presidente da OAB Apucarana, Dra. Daniela Pacheco, a diretora do Hospital da Providência, irmã Geovana Ramos, o comandante da Guarda Civil Municipal, inspetor Fábio de Souza, e os policiais militares da Patrulha Maria da Penha, cabo Clóvis e soldado Sandra. As bênçãos das novas instalações foram conduzidas pela pastora Késia Hiri, da Comunidade Cristã Maná, e pela irmã Geovana Ramos.

Serviço: A nova sede da Semaf e do CAM fica na Rua Professora Talita Bresolin, 520 – Jardim São Pedro (antigo Espaço Maranata). Atendimento: de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. O Centro de Oficinas da Mulher permanece, por enquanto, na Rua Castro Alves, 330 – Jardim América. Contato: WhatsApp (43) 99967-0228.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Prefeito tiktoker usou igreja do cunhado e empresa da esposa para lavar dinheiro, diz PF

    O prefeito bolsonarista de Sorocaba (SP), Rodrigo Manga (Republicanos). Foto: Reprodução


A Polícia Federal afirma que o prefeito afastado de Sorocaba, Rodrigo Manga (Republicanos), usou uma empresa de publicidade registrada em nome da esposa, a primeira-dama Sirlange Rodrigues Frate Maganhato, e uma igreja ligada à família dela para lavar dinheiro de propinas obtidas por meio de contratos públicos. O esquema do “tiktoker bolsonarista”, segundo a investigação, envolveria uma rede de aliados, empresários e religiosos que movimentou milhões de reais em espécie.

As apurações fazem parte da Operação Copia e Cola, deflagrada pela PF em duas fases, que investiga suspeitas de corrupção e desvio de verbas públicas na prefeitura de Sorocaba. O Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) determinou o afastamento do bolsonarista do cargo, acatando o argumento de que sua permanência poderia permitir a “reiteração” dos crimes.

“Mostra-se necessária a suspensão cautelar do exercício do cargo de prefeito do Município de Sorocaba, exercido pelo investigado Rodrigo Maganhato, ao qual é atribuída a possível liderança do grupo criminoso e principal beneficiário das supostas práticas criminosas”, escreveu o desembargador André Nekatschalow.

Rodrigo Manga e sua esposa, Sirlene Rodrigues. Foto: reprodução
Na decisão, conforme noticiado pelo Estadão, o magistrado também proibiu o prefeito de frequentar a sede da prefeitura e de manter contato com servidores municipais e outros investigados. A defesa de Manga afirma que ele é alvo de “perseguição política” e que vai recorrer para reverter o afastamento.

“A investigação conduzida pela Polícia Federal de Sorocaba é completamente nula, porque foi iniciada de forma ilegal e conduzida por autoridade manifestamente incompetente. Além disso, é fruto de perseguição política, não havendo nada de concreto a relacionar o prefeito nesse inquérito policial”, disseram os advogados.

De acordo com a PF, a empresa de publicidade Sirlange Rodrigues Frate – ME, atual 2M Comunicação e Assessoria, firmou contrato com a Igreja Cruzada dos Milagres dos Filhos de Deus, administrada pela irmã e pelo cunhado da primeira-dama, a pastora Simone Rodrigues Frate de Souza e o bispo Josivaldo Batista.

O documento previa a prestação de serviços de marketing, mas, segundo os investigadores, os trabalhos nunca foram realizados. Entre fevereiro de 2021 e junho de 2023, a igreja pagou cerca de R$ 780 mil à empresa, mesmo período em que outra agência atuava oficialmente para a instituição religiosa.

Para a PF, o contrato foi criado apenas para justificar a movimentação de dinheiro desviado de contratos da prefeitura. Em abril, os agentes apreenderam R$ 903 mil em espécie com Josivaldo e Simone.

A quebra do sigilo bancário da igreja revelou 958 depósitos em dinheiro vivo, somando R$ 1,7 milhão, enquanto nas contas pessoais do bispo passaram R$ 2,6 milhões em 2.221 depósitos durante o período investigado.

Outro ponto sob análise é o vínculo da empresa da primeira-dama com o empresário Marco Silva Mott, dono do estacionamento Mosteiro Park, que teria pago R$ 448 mil à 2M Comunicação entre 2021 e 2025. Assim como no caso da igreja, outra empresa de publicidade já prestava serviços ao negócio no mesmo período. Mott, que movimentou R$ 6,5 milhões em suas contas e teve R$ 643 mil apreendidos em espécie, foi preso preventivamente.

A PF o classifica como “uma espécie de representante do prefeito municipal, com influência sobre a cúpula administrativa municipal”.

O empresário Marco Mott, amigo do prefeito bolsonarista Rodrigo Manga. Foto: Reprodução


Conversas encontradas em seu celular mostram que ele intermediava reuniões na prefeitura e dialogava com secretários e servidores sobre negócios. Em uma mensagem de janeiro de 2021, trocada com o então secretário de Administração, Fausto Bossolo, Mott menciona “um super negócio para todos”.

As investigações também identificaram a compra, por parte de Manga, de uma casa em condomínio fechado no bairro Boa Vista, em 2021, avaliada em R$ 1,5 milhão. A entrada de R$ 182 mil foi paga em dinheiro vivo, sem correspondência com saques ou transferências de contas do prefeito ou da primeira-dama, o que levantou suspeitas de uso de recursos ilícitos.

A Operação Copia e Cola segue em andamento e já levou à prisão de Simone, Josivaldo e Marco Mott. Para a PF, o grupo comandado por Manga constituiu uma estrutura “de natureza criminosa” que utilizava empresas de fachada e entidades religiosas para disfarçar a origem e o destino de valores obtidos com corrupção e desvios.

Fonte: DCM com informações do Estadão

Lula garante "auxílio que for necessário" à população do Paraná afetada por ciclone

Ciclone violento causa ao menos seis mortes, centenas de feridos e deixa um rastro de destruição

Brasília (DF) - 14/06/2025 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, durante ativação do novo sistema Defesa Civil Alerta na região Nordeste (Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assegurou neste sábado (8) que seu governo prestará o "auxílio que for necessário" à população do Paraná afetada pelo forte ciclone na região, que incluiu um tornado e deixou um rastro de destruição, ao menos seis mortos e centenas de feridos.

Mais cedo, o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, anunciou o envio de equipes de ajuda humanitária e de apoio às ações de reconstrução dos municípios paranaenses atingidos.

De acordo com a declaração postada nas redes oficiais do presidente Lula, seu governo se solidariza com as famílias que perderam seus entes queridos na tragédia ambiental e todos os afetados.

"Seguiremos apoiando a população paranaense. E prestando todo o auxílio que for necessário", afirmou o presidente Lula, após detalhar uma série de medidas que seu governo implementará para socorrer os atingidos pela tragédia:
Fonte: Brasil 247

Ratinho Junior decreta estado de calamidade pública em Rio Bonito do Iguaçu após tornado

O governador está na cidade acompanhando o trabalho da Defesa Civil, do Corpo de Bombeiros e das equipes estaduais que prestam atendimento à população e fazem o levantamento dos danos à infraestrutura.

      Foto: Jonathan Campos/AEN

O governador Carlos Massa Ratinho Junior decretou ( Decreto 11.838/2025 ) neste sábado (8), estado de calamidade pública em Rio Bonito do Iguaçu, no Centro-Sul do Paraná, após o tornado que atingiu cerca de 90% das residências e prédios comerciais do município, provocando seis mortes até o momento. O governador está na cidade acompanhando o trabalho da Defesa Civil, do Corpo de Bombeiros e das equipes estaduais que prestam atendimento à população e fazem o levantamento dos danos à infraestrutura.

“Desde o início dos primeiros casos relatados pela população, a gente já começou a movimentar as equipes do Interior e também da Capital, principalmente para atender a população desabrigada. Ao longo da noite, também acionamos os hospitais da região, deslocamos ambulâncias para Cascavel e tropas de Londrina e Cascavel para reforçar os atendimentos. Por volta das 4h da manhã, foram chegando mais equipes”, afirmou o governador.

“Agora estamos aqui para fazer o levantamento local da infraestrutura atingida. Como cerca de 90% da cidade foi afetada, decretei o estado de calamidade pública, que nos permite dar mais celeridade aos atendimentos e à liberação de recursos. Já determinei que a Cohapar estude estratégias para a reconstrução das moradias e estamos preparando alojamentos para garantir o amparo às famílias”, completou Ratinho Junior.

O decreto de calamidade pública é uma medida administrativa que reconhece oficialmente a gravidade da situação em um município ou região. Ele permite que o governo estadual adote procedimentos emergenciais, como a dispensa de licitações, a mobilização imediata de recursos e o pedido de apoio federal. O objetivo é acelerar a resposta às situações de desastre e dar suporte mais rápido à população atingida.

A partir do decreto, o município também pode solicitar recursos da União e do Fundo Estadual de Calamidade Pública, além de firmar convênios emergenciais para reconstrução.

MOBILIZAÇÃO – Desde a noite de sexta-feira (7), equipes da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Sanepar, Copel e Secretaria de Estado da Saúde trabalham em conjunto para restabelecer os serviços essenciais e atender a população. O Governo do Estado também enviou ambulâncias, maquinários, caminhões e tropas de apoio de várias regiões do Paraná.

FUNDO ESTADUAL – O Paraná conta com um Fundo Estadual de Calamidade Pública, administrado pela Defesa Civil, que é utilizado exclusivamente em situações de emergência e desastres naturais. O fundo financia ações como reconstrução de infraestrutura, aquisição de materiais de assistência humanitária, abrigo temporário e recuperação de equipamentos públicos.

Nesta semana, o Governo do Estado destinou R$ 50 milhões ao fundo para o atendimento a municípios atingidos pelas chuvas que afetaram o Paraná na semana anterior, reforçando a capacidade de resposta a eventos extremos. Os recursos também visam ampliar o apoio aos municípios que enfrentam situações de emergência, permitindo que o atendimento chegue de forma mais rápida e eficiente.

Fonte: AEN

Derrite sabota projeto contra facções, enviado por Lula à Câmara, e equipara grupos criminosos a "terroristas"

Secretário de Segurança Pública de Tarcísio, licenciado do cargo para relatar o PL, abre a "margem legal" para uma intervenção militar estrangeira no país

Guilherme Derrite, enquanto secretário de Segurança de SP, durante sessão de audiência pública na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, na Câmara dos Deputados - Brasília-DF - 28/10/2025 (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)


O deputado federal e secretário de Segurança de São Paulo licenciado, Guilherme Derrite (PL-SP), alterou projeto de lei (PL) antifacção de forma a sabotá-lo, para equiparar, no texto enviado na última semana pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Congresso, as organizações criminosas brasileiras a "terroristas". As informações são da agência O Estado de São Paulo/Conteúdo.

Derrite, que foi anunciado como relator do PL, do senador Sergio Moro (União-PR), pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), argumentou, ao apresentar seu relatório:

"Não se trata de classificar as organizações criminosas, paramilitares ou milícias privadas como 'organizações terroristas' em sentido estrito, mas de reconhecer que certas práticas cometidas por essas estruturas produzem efeitos sociais e políticos equivalentes aos atos de terrorismo, justificando, portanto, um tratamento penal equiparado quanto à gravidade e às consequências jurídicas".

A possiblidade da introdução da designação "terrorista" no PL antifacção gera temores na bancada do PT na Câmara sobre a abertura de uma brecha para até mesmo uma intervenção militar em território nacional, com o objetivo declarado de combater as organizações criminosas atuantes em território nacional.

Além disso, os parlamentares vêm denunciando a articulação dos governadores de extrema direita, aliados do presidente dos EUA, Donald Trump, junto ao país norte-americano e parlamentares da base bolsonarista. Nesse contexto, Washington vem lançando ataques militares na região do Mar do Caribe, atingindo alvos supostamente ligados ao narcotráfico internacional, porém sem apresentar provas da ligação dos assassinados em alto mar com o crime.

Fonte: Brasil 247

Guerra de lobbies: como TSE adiou julgamento de Cláudio Castro

 

Cláudio Castro, governador do RJ. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A sessão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que marcou o início do julgamento do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), e do presidente da Assembleia Legislativa, Rodrigo Bacellar (União Brasil), expôs tensões internas entre ministros, pressões políticas externas e uma série de constrangimentos em plenário. A sessão, aberta na última terça-feira (4) pela presidente Cármen Lúcia, terminou com um já esperado pedido de vista, adiando a decisão para 2025.

O caso, relatado pela ministra Isabel Gallotti, estava pronto para julgamento desde junho, mas vinha sendo mantido fora da pauta até a semana passada.

Segundo Malu Gaspar, do Globo, a escolha de Cármen para retomar o processo um dia após a operação policial mais letal da história do Rio, que deixou 121 mortos, gerou desconforto dentro do tribunal e reações no entorno político de Castro. “Aparenta oportunismo político”, afirmou um ministro do TSE ouvido reservadamente, avaliando que a coincidência de datas agravou o clima entre o Palácio Guanabara e o Planalto.

Gallotti, que deixa o TSE no próximo dia 21, chegou a pedir à presidente que adiasse o julgamento ou o suspendesse após a leitura de seu voto. Cármen, contudo, insistia em dar prosseguimento. A tensão entre as duas só foi contornada quando o ministro Antonio Carlos Ferreira interveio e anunciou que pediria vista, o que efetivamente ocorreu.

Isabel Gallotti, ministra do TSE. Foto: Gustavo Lima/STJ

Pelo regimento, ele tem até 60 dias para devolver o processo, o que deve empurrar o desfecho para fevereiro, após o recesso do Judiciário.

O voto de Gallotti foi contundente e recomendou a cassação de Cláudio Castro e Rodrigo Bacellar, além da declaração de inelegibilidade de ambos, por abuso de poder político e econômico no escândalo do Ceperj. O caso, revelado em 2022, expôs uma “folha de pagamento secreta” com mais de 20 mil pessoas contratadas irregularmente no Ceperj e na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), entre elas aliados e cabos eleitorais do governador.

Nos bastidores, aliados de Castro já esperavam o pedido de vista como forma de ganhar tempo e empurrar o caso para a futura gestão de Kassio Nunes Marques, que assumirá a presidência do TSE em 2025.

Indicado por Jair Bolsonaro, Kassio é visto como mais próximo do Centrão e considerado politicamente simpático a Castro. “Qualquer momento do julgamento vai ser ruim a partir de agora. Os ministros vão ter de escolher o mal menor”, disse um integrante da Corte.

O processo provocou intensa movimentação política. Parlamentares próximos a Castro, como Davi Alcolumbre (União Brasil) e o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), teriam atuado nos bastidores pedindo o adiamento do julgamento.

Do outro lado, ministros do STF e aliados do governo federal pressionaram o TSE para antecipar votos pela cassação. Advogados das defesas, incluindo seis ex-ministros do tribunal, também fizeram gestões para postergar a decisão.

Durante a sessão, o clima tenso transbordou para o plenário. Cármen Lúcia causou desconforto ao propor apenas dois minutos de fala para cada advogado de defesa, enquanto o Ministério Público teve dez. Após protestos, o tempo foi ampliado para sete minutos e meio para os advogados de Castro e Bacellar.

Outro ponto de atrito envolveu a própria relatora. Gallotti entregou cópias impressas de seu voto apenas no início da sessão, dentro de envelopes, impedindo que os demais ministros tivessem acesso prévio ao conteúdo.

A decisão surpreendeu o plenário e levou o advogado de Castro, Fernando Neves, a pedir “tratamento isonômico” em relação ao vice-procurador-geral eleitoral, Alexandre Espinosa, que também atua como autor de um dos recursos. “Foi uma situação constrangedora e a resposta da Isabel foi grosseira”, relatou um colega da ministra.

Ao longo da leitura, que durou quase duas horas, Gallotti ainda cometeu gafes: chamou o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, de “Marcelo Frouxo”, e trocou o nome do ex-vice-governador Thiago Pampolha, a quem se referiu repetidamente como “Pamplona”.

Em um trecho do voto, chegou a defender a cassação de Pampolha, mesmo ele tendo deixado o cargo em maio para assumir uma vaga no Tribunal de Contas do Estado, algo juridicamente impossível. Em seguida, reconheceu o erro e pediu desculpas.

Fonte: DCM com informações do jornal O Globo

VÍDEO: Deputada de SC diz que Bolsonaro está preso por “estratégias ruins” do clã


As deputadas Ana Campagnolo (PL-SC) e Júlia Zanatta (PL-SC). Foto: Reprodução

A deputada estadual Ana Campagnolo (PL-SC) afirmou durante uma live no Instagram, na última sexta-feira (7), que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está preso por causa das “estratégias ruins” adotadas por sua família.

“Será que ninguém admite que, se ele está preso, é porque tiveram diversas estratégias ruins, além de toda a perseguição do sistema?”, disse Campagnolo durante a transmissão.

A fala irritou a deputada Júlia Zanatta (PL-SC), que interrompeu a colega e elevou o tom: “Como você vai ter uma estratégia boa quando todo o sistema está contra você? Então ele está preso porque teve uma estratégia ruim?”.

Em seguida, Zanatta perdeu o controle e quase gritou com a colega de partido: “A senhora atribuiu a prisão dele a uma estratégia ruim. É isso? A senhora sabe como funciona o sistema?”.


Divergência sobre candidatura de Carluxo

A discussão ocorreu em meio às tensões dentro do PL de Santa Catarina sobre a candidatura de Carlos Bolsonaro ao Senado em 2026. Campagnolo tem se posicionado contra a ideia e defende que a vaga deve ser ocupada pela deputada federal Caroline de Toni (PL-SC), conforme um pré-acordo já firmado no estado.

Zanatta, por outro lado, integra o grupo que apoia a candidatura de Carlos, alinhada à decisão do ex-presidente Jair Bolsonaro.

As duas realizaram a live justamente para “debater o impasse”, mas o diálogo rapidamente se transformou em um bate-boca acalorado, sem que nenhuma das parlamentares recuasse de suas posições.

Fonte: DCM

Gleisi critica escolha de Derrite para relator do PL antifacção: “Contamina o debate”

A ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Gleisi Hoffmann, e o deputado Guilherme Derrite (PP-SP). Foto: Reprodução

A ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Gleisi Hoffmann, usou as redes sociais nesta sexta-feira (7) para criticar a escolha do deputado Guilherme Derrite (PP-SP) como relator do projeto de lei antifacção, proposto pelo governo Lula (PT) após a chacina que deixou 121 mortos no Rio de Janeiro.

Em postagem publicada no X, Gleisi afirmou que “a indicação do relator da matéria é prerrogativa do presidente da Câmara”, Hugo Motta (Republicanos-PB). “A opção pelo secretário de Segurança do governador Tarcísio de Freitas contamina o debate com os objetivos eleitoreiros de seu campo político”, escreveu a ministra.

“O governo do presidente Lula enviou ao Legislativo o Projeto de Lei Antifacção Criminosa na expectativa de um debate consequente sobre o combate ao crime organizado, como exige a sociedade brasileira. Seguiremos trabalhando no Congresso para que prevaleça o interesse público e seja resguardada a soberania nacional”, acrescentou.

O líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias, também criticou a escolha de Derrite para a relatoria, classificando-a como um “desrespeito com o presidente Lula”.

“A escolha feita pelo presidente Hugo Motta é um desrespeito com o presidente Lula. O projeto de lei antifacção é uma prioridade do governo Lula, e colocá-lo nas mãos do secretário de Segurança do governador Tarcísio beira a provocação. Parece um interesse deliberado de não aprovar e de atrapalhar a tramitação da pauta prioritária do governo na área de segurança pública”, disse Lindbergh.


O projeto do governo, enviado pelo presidente Lula com urgência constitucional em 31 de outubro, precisa ser votado pela Câmara em até 45 dias. A proposta cria o crime de organização criminosa qualificada e aumenta as penas para integrantes de facções, além de modernizar a legislação de combate ao crime organizado.

Hugo Motta, no entanto, descartou, por ora, designar Derrite para outro projeto em debate que equipara facções criminosas a organizações terroristas, por considerar que o tema poderia acirrar a polarização política no Congresso.

Esse segundo texto, que ainda divide governistas e oposição, chegou a entrar na pauta da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), mas teve a votação adiada por falta de consenso.

Fonte: DCM