terça-feira, 23 de setembro de 2025

Após denúncia da PGR, Gleisi cobra cassação de Eduardo Bolsonaro por "traição à pátria"

Ministra afirma que Conselho de Ética da Câmara já tem elementos para cassar o mandato do deputado bolsonarista

    Gleisi Hoffmann (Foto: Gil Ferreira/SRI)

A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), defendeu que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) seja cassado após denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR). “Eu defendo que ele seja cassado por traição à pátria. A Comissão de Ética já tem todos os elementos necessários para isso”, disse a ministra em entrevista à CNN Brasil.

O filho de Jair Bolsonaro (PL) e o blogueiro bolsonarista Paulo Renato Figueiredo foram acusados de coação em razão de suas atuações nos Estados Unidos visando interferir no julgamento de Jair Bolsonaro (PL). O ex-mandatário foi condenado pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) a cumprir uma pena de 27 anos e três meses de prisão por tramar um golpe de Estado.

☉ Gleisi pede cassação imediata

A fala de Gleisi reforça a pressão sobre Eduardo Bolsonaro, que já enfrenta questionamentos por sua ausência prolongada no Brasil. Para a ministra, não há margem para dúvidas quanto à responsabilidade do deputado no episódio que motivou a denúncia.

☉ Denúncia da PGR contra Eduardo Bolsonaro

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, apresentou denúncia à Câmara dos Deputados e sugeriu que o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), avalie se Eduardo tem condições de continuar como líder da minoria. A recomendação foi feita a partir de pedido da bancada de oposição.

☉ Conselho de Ética da Câmara analisa processo

O Conselho de Ética da Câmara pautou para esta terça-feira (23) a análise da abertura de processo disciplinar contra o deputado por quebra de decoro parlamentar. O caso pode resultar na cassação do mandato de Eduardo Bolsonaro, que não tem registrado presença nas sessões da Câmara por estar nos Estados Unidos.

☉ Decisão de Hugo Motta e impacto político

Na véspera, Hugo Motta rejeitou a solicitação da oposição que pedia a manutenção de Eduardo Bolsonaro como líder da minoria. Segundo o presidente da Câmara, um parlamentar no exterior não pode exercer funções de liderança.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

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