O sanfoneiro e empresário Gilson Machado foi o quarto ex-ministro do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro a ser preso. Ele foi detido pela Polícia Federal na manhã desta sexta (13) por suspeita de ajudar o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens, a planejar uma fuga do Brasil.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) aponta que ele buscou um passaporte português para o militar, o que poderia configurar uma tentativa de obstruir o andamento do processo pela trama golpista, que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).
Além de Machado, outros três chefes de diferentes pastas do governo Bolsonaro foram presos. Veja a lista:
Braga Netto

O general Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil do governo Bolsonaro, está preso desde dezembro passado em uma unidade na Vila Militar, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF.
Réu pela trama golpista, ele foi detido após a Polícia Federal descobrir que ele tentou obter “informações sobre o acordo colaboração” do tenente-coronel, delator no caso.
Anderson Torres

Ex-ministro da Justiça no governo Bolsonaro, Anderson Torres ficou preso entre janeiro e maio de 2023 por suspeita de omissão durante o ataque golpista de 8 de janeiro de 2023 em Brasília. Na época, o bolsonarista era secretário de Segurança Público do Distrito Federal.
Ele também é um dos réus do chamado “núcleo central” da trama golpista e prestou depoimento ao STF na última terça (10). A investigação apontou que ele teve papel central nas operações realizadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) para impedir que eleitores pró-Lula votassem no segundo turno das eleições de 2022 no Nordeste.
Milton Ribeiro

Chefe do MEC (Ministério da Educação) entre julho de 2020 e março de 2022, durante a gestão Bolsonaro, Milton Ribeiro foi preso no mesmo ano em que deixou o governo por suspeita de corrupção e tráfico de influência na pasta.
A investigação, que teve início no STF e foi enviada à primeira instância posteriormente, a pasta tinha influência de pastores evangélicos, que prometiam facilitar a liberação de recursos do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) em troca de propina.
Fonte: DCM
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