O presidente Lula (PT) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Foto: Reprodução
O governo Lula (PT) iniciou conversas nos bastidores com autoridades dos Estados Unidos após o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, indicar que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pode ser alvo de sanções por parte do governo americano.
As discussões estão sendo conduzidas em alto nível, com participação de integrantes dos altos escalões do governo brasileiro, conforme informações do G1.
Na última semana, Rubio afirmou, durante uma audiência no Congresso americano, que há uma “grande possibilidade” de o governo dos EUA aplicar sanções contra Moraes, com base na Lei Global Magnitsky. Essa legislação permite que estrangeiros envolvidos em violações de direitos humanos ou corrupção sejam punidos com sanções econômicas.
A declaração de Rubio gerou desconforto no Itamaraty, que a considera uma tentativa de interferência nos assuntos internos do Brasil e uma afronta ao Judiciário brasileiro.
O governo petista afirmou também que irá tratar uma eventual sanção contra Moraes como um ato de “ingerência externa” e uma violação da soberania nacional, e não apenas como uma medida direcionada a um integrante da Corte.
Diálogos “subiram de nível”
Segundo integrante do governo, os diálogos “subiram de nível” no fim de semana, com a participação de autoridades de primeiro escalão. “O jogo é maior”, afirmou, destacando que donos de big techs, como Elon Musk, estariam entre os principais interessados em prejudicar Moraes e o STF.
O governo brasileiro acredita que o interesse dessas empresas não está relacionado ao julgamento de Jair Bolsonaro, mas sim à resistência do STF e do presidente Lula à atuação das plataformas digitais sem regulamentação.
Fonte: DCM com informações do G1
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