segunda-feira, 24 de novembro de 2025

Vorcaro é transferido de cela da PF para presídio em Guarulhos

Transferência do ex-controlador do liquidado Banco Master ocorre após uma semana de detenção; defesa tenta novo habeas corpus no STJ

     Daniel Vorcaro, controlador do Banco Master (Foto: Divulgação)

Daniel Vorcaro, empresário que controlava o liquidado Banco Master, deixou nesta segunda-feira a cela da Superintendência da Polícia Federal em São Paulo, onde permanecia desde sua prisão ao tentar embarcar para o exterior na última segunda-feira.

De acordo com a coluna de Lauro Jardim, de O Globo, a transferência ocorreu na manhã desta segunda-feira (24), quando o banqueiro foi levado para uma unidade prisional em Guarulhos. A remoção ocorreu após uma semana de detenção na PF, período no qual sua defesa buscou sem sucesso reverter a prisão preventiva.

◎ Outros investigados também foram transferidos

Além de Vorcaro, os outros sete alvos da operação que apura fraudes ligadas ao Banco Master também foram removidos de suas celas. Parte do grupo foi encaminhada ao presídio da Papuda, em Brasília, enquanto os demais seguiram para a mesma unidade prisional que agora abriga o empresário.

A operação investiga um conjunto de movimentações financeiras suspeitas que teriam envolvido integrantes do banco e outros participantes do esquema.

◎ Defesa tenta novo habeas corpus no STJ

Os advogados de Vorcaro ingressaram novamente com pedido de habeas corpus, desta vez no Superior Tribunal de Justiça. A solicitação, de acordo com a reportagem, foi protocolada nesta segunda-feira, após o Tribunal Regional Federal da 1ª Região ter negado requerimento semelhante na semana anterior.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

PF aponta uso de 'fonte de calor' em tentativa de Bolsonaro para abrir tornozeleira

Laudo da PF detecta ferro e queimaduras no equipamento e reforça relatório da Seape-DF sobre violação

        Tornozeleira de Jair Bolsonaro (Foto: SEAP/Divulgação)

A perícia da Polícia Federal concluiu que a tornozeleira eletrônica usada por Jair Bolsonaro (PL) sofreu danos provocados por uma fonte intensa de calor. Os resultados, segundo o jornal O Globo, apontaram queimaduras e vestígios de ferro no equipamento e foram detalhados em um laudo finalizado nesta segunda-feira (24).

O exame confirma a avaliação anterior da Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape-DF), cujo relatório indicava sinais evidentes de violação no dispositivo. Esse documento foi um dos fundamentos citados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes ao decretar a prisão preventiva do ex-mandatário no sábado (22).

◉ O que diz o laudo técnico

Os peritos afirmam que a tornozeleira sofreu “danos significativos” compatíveis com o uso de uma fonte de calor direcionada para abrir o compartimento do equipamento. A análise concluiu que o aquecimento ultrapassou o ponto de resistência do material plástico e provocou queimaduras ao longo de toda a circunferência do case. O laudo também registra a presença de partículas de ferro na área danificada, reforçando que o aparelho entrou em contato com um objeto metálico submetido a alta temperatura.

◉ Técnicas empregadas pela perícia

Para chegar à conclusão, a equipe utilizou registros fotográficos, análise microscópica, microfluorescência de raios X e testes de comparação com uma tornozeleira em perfeito estado. A combinação dos métodos permitiu mapear o padrão térmico e identificar os elementos químicos aderidos ao plástico queimado.
Danos compatíveis com aquecimento direcionado

Segundo o relatório, o equipamento foi submetido a calor concentrado na região de fechamento da caixa, o que sugere uma tentativa deliberada de abertura. As marcas circulares de queimadura reforçam o padrão identificado pelos técnicos da PF.

O conteúdo da perícia se alinha ao relato prestado por Bolsonaro à Seape-DF. No documento da secretaria, ele afirmou ter usado um “ferro de solda” para tentar abrir o dispositivo. O equipamento, segundo o relatório inicial, apresentava “sinais claros e importantes de avaria”, com queimaduras por toda a extensão.

◉ Exame complementar em andamento

Um segundo laudo ainda está sendo preparado pelo Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal, em Brasília. A nova análise deve avaliar possíveis danos no circuito eletrônico da tornozeleira e identificar qual sensor foi acionado durante o superaquecimento. Bolsonaro permanece detido na Superintendência da PF, que fica ao lado dos laboratórios onde os exames estão sendo conduzidos, enquanto as investigações seguem em curso.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

16ª RS recebe profissionais para Residência Técnica em Saúde Pública


Foto: Divulgação

A 16ª Regional de Saúde de Apucarana, recepcionou na tarde desta segunda-feira (24) os 18 profissionais da 3ª Turma da Residência Técnica e do Curso de Especialização em Gestão em Saúde Pública, com acolhimento e aula inaugural.

O evento foi realizado online, com a participação de autoridades da SESA, SETI e UEM na mesa de abertura. Participaram diretores, supervisores, chefes de seções, além dos aprovados para o Curso de Especialização.

Durante o encontro, presidido pelo Dr. César Neves, diretor geral da Secretaria de Estado da Saúde, foram apresentadas orientações sobre o funcionamento da Residência Técnica e do Curso de Especialização, incluindo informações sobre regulamentos, procedimentos e demais aspectos fundamentais ao desenvolvimento das atividades formativas.

No Auditório Araucárias, o diretor da 16ª Regional de Saúde, Paulo Vital, deu boas vindas aos profissionais que ingressam agora na Residência Técnica em Saúde Pública. “Recebemos com muita satisfação profissionais de psicologia, assistência social, odontologia, fisioterapia, administração, enfermagem, farmácia biologia e veterinária. Todos estarão integrados com nossa equipe de trabalho por um período de dois anos”, citou Vital.

Fonte: Assessoria

Secretário Beto Preto prepara visita do governador Ratinho Junior a Apucarana


    Foto: Divulgação

O secretário de estado da saúde e deputado federal licenciado, Beto Preto, anunciou à imprensa, neste início de semana, que está articulando uma visita do governador Carlos Massa Ratinho Junior a Apucarana. O objetivo é vistoriar algumas obras em andamento, inaugurar outras e ainda anunciar novos projetos para o Município.

Beto Preto diz que já está tratando desta agenda com o governador Ratinho Junior, e que a vinda dele a Apucarana pode acontecer agora em dezembro. “A visita talvez possa acontecer em janeiro, durante a programação do aniversário do município, dependendo de um diálogo que iremos manter com o prefeito Rodolfo Mota”, assinala o secretário.

Com relação a obras em andamento e outras já liberadas, o secretário Beto Preto cita a nova subestação da Copel, com investimento de R$76 milhões. “Trata-se de uma grande conquista para Apucarana, visando superar problemas e passar atender com eficiência a demanda de Apucarana, principalmente no seu setor produtivo industrial e comercial”, destaca.

Entre outros programas destinados a Apucarana, Beto Preto inclui a liberação de R$10 milhões para ampliar a iluminação pública da cidade, com padrão LED. “Também está sendo liberado o programa Asfalto Novo, Vida Nova, com recursos de R$ 15 milhões; e ainda recursos para recape asfáltico.

Com relação a ampliação da captação de água, Beto Preto cita os novos poços artesianos do Pirapó, Barreiro e Jaboti, que aumentaram em 30% a capacidade de abastecimento. “Com relação aos reservatórios de água saímos de 8 mil metros cúbicos para 20 mil metros cúbicos; e quanto a coleta e tratamento de esgoto sanitário já alcançamos o percentual de 83% da cidade atendida”, lembra, assinalando que um novo projeto de captação regional – a partir de Londrina - está sendo formatado para garantir uma maior capacidade de abastecimento de água.

AVANÇOS NA SAÚDE - Outra obra que pode ser resgatada e viabilizada em breve é uma segunda Unidade de Pronto Atendimento (UPA), com investimento de mais R$7 milhões. “O prefeito Rodolfo Mota está buscando um novo local para implantação da nova UPA”, revela o secretário.

Ainda na área de saúde, Beto Preto destaca as obras da nova maternidade do Hospital da Providência, com dotação de R$ 35 milhões, além de mais R$2,5 milhões em equipamentos e mais R$6,3 milhões de Itaipu Binacional, para os apartamentos do primeiro andar do hospital.

O secretário de saúde faz questão de destacar o trabalho e os resultados positivos que vem sendo consolidados com o funcionamento do Hospital Torao Tokuda (hospital da ACEA). “Trata-se de uma verdadeira fábrica de cirurgias em Apucarana, atendendo os pacientes de toda a região com muita agilidade, considerando que já foram realizadas mais de 25 mil consultas médicas especializadas, bancadas exclusivamente com recursos do Governo do Estado”, informa Beto Preto, acrescentando que “Apucarana precisa se organizar melhor para garantir o atendimento de mais apucaranenses”.

Outro anúncio feito pelo secretário é com relação às obras de duplicação da rodovia, na saída de Apucarana para Curitiba. “A duplicação e outras melhorias neste trecho se arrastam por cerca de três anos e, nas próximas semanas, teremos boas notícias com relação à retomada e conclusão das obras”, pontua ele.

Beto Preto informa ainda que, na semana passada, reassumiu o mandato de deputado federal para tratar do encaminhamento de diversas emendas parlamentares, visando atender, principalmente, Apucarana e região.

Ele adiantou que está sendo reservado um total de R$3 milhões para contemplar entidades sociais. “Estamos trabalhando para a liberação de importantes recursos, principalmente para Apucarana e Vale do Ivaí”, anuncia.

Fonte: Assessoria


Como a tornozeleira de Bolsonaro disparou alertas e quem foi avisado


       O ex-presidente Jair Bolsonaro e sua tornozeleira eletrônica. Foto: Reprodução

O monitoramento eletrônico de Jair Bolsonaro é realizado pelo Cime (Centro Integrado de Monitoramento Eletrônico), órgão do Distrito Federal responsável por acompanhar em tempo real quem cumpre medidas cautelares com tornozeleira. Qualquer tentativa de violar o equipamento dispara um alerta automático no painel eletrônico do centro.

Foi exatamente o que ocorreu na madrugada de 22 de novembro, o último sábado, quando o sistema registrou uma “violação” e acionou o ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo mandado que impôs a medida.

Segundo a Seape (Secretaria de Administração Penitenciária), assim que o aviso aparece, os agentes comunicam imediatamente o “juízo competente”, isto é, o magistrado que determinou o monitoramento. Moraes confirmou oficialmente que o STF foi avisado às 0h08.

O controle é contínuo: são 1.673 monitorados no DF, todos acompanhados 24 horas por dia. O órgão também alerta que a Justiça define caso a caso áreas restritas, horários de permanência na residência e demais exigências vinculadas ao uso da tornozeleira.

A rotina de fiscalização mostra que, de janeiro até o domingo passado, houve 60 casos de pessoas que conseguiram romper o equipamento e não foram recapturadas. Nessas situações, o aparelho costuma ser encontrado, mas o monitorado, não.

A consequência é imediata: o usuário passa a ser considerado foragido e pode perder o benefício da monitoração, voltando ao regime fechado. A manutenção preventiva das tornozeleiras é feita por empresa contratada, enquanto o monitoramento é obrigação da Polícia Penal.

Tornozeleira de Jair Bolsonaro. Foto: Reprodução
No caso de Bolsonaro, o alerta do sistema abriu espaço para uma sequência de versões conflitantes. Em conversa gravada com uma servidora, ele afirmou inicialmente que violou a tornozeleira por “curiosidade”, dizendo ter usado um “ferro de solda”. Questionado se se tratava de ferro de passar, respondeu: “Ferro de soldar, solda”. A declaração consta em relatório oficial e vídeo registrado pela Seape.

Já na audiência de custódia, realizada no domingo, Bolsonaro apresentou uma justificativa diferente. Ele afirmou ter tido uma “alucinação”, acreditando que havia uma escuta instalada no equipamento e que tentou abrir a tampa por esse motivo.

Disse também que vinha tomando novos medicamentos havia poucos dias e não lembrava de ter tido outro episódio semelhante. A juíza Luciana Yuki Fugishita Sorrentino manteve a prisão preventiva.

Bolsonaro declarou ainda que agiu sozinho, enquanto familiares dormiam na casa. Segundo ele, interrompeu a tentativa de romper o equipamento quando “caiu na razão” e comunicou os agentes de custódia. O centro registrou que o alerta de violação ocorreu às 0h07. Após o episódio, Moraes determinou que a defesa apresente esclarecimentos sobre as contradições entre as duas versões.

O ex-presidente começou a usar a tornozeleira em 18 de julho, após determinação de Moraes em uma operação da Polícia Federal, que também estabeleceu recolhimento noturno e outras restrições. Naquele dia, ao sair da Seape com o equipamento no tornozelo, Bolsonaro disse que a medida representava “a suprema humilhação”. A violação registrada agora levou à conversão imediata da medida cautelar em prisão preventiva.

Fonte: DCM

Como a bancada evangélica reagiu à prisão de Bolsonaro


Jair Bolsonaro marcou presença em evento da bancada evangélica no Congresso em 2022. Foto: Divulgação

A Frente Parlamentar Evangélica divulgou neste domingo uma nota em que classifica como “desproporcional” a prisão preventiva de Jair Bolsonaro. O grupo afirma que a decisão do ministro Alexandre de Moraes representa “um fato de relevante impacto político e institucional para o segmento cristão”.

A bancada, uma das mais influentes do Congresso e historicamente alinhada ao bolsonarismo, avalia que o episódio acirra tensões no país. No comunicado, os parlamentares afirmam que a medida agrava o ambiente político.

Segundo o texto, decisões tomadas “sem absoluta observância do princípio da proporcionalidade” podem “comprometer a confiança da população nas instituições” e dificultar “o caminho da pacificação social”. Para os integrantes da bancada, há risco de insegurança jurídica diante do contexto que envolve o ex-presidente.

A Frente Evangélica é hoje um dos blocos mais organizados e coesos do Legislativo. Em fevereiro, o deputado Gilberto Nascimento assumiu a presidência da frente após derrotar Otoni de Paula, disputa marcada pela ressonância da polarização entre lulistas e bolsonaristas. Nascimento tem buscado reforçar o alinhamento histórico do grupo com pautas conservadoras.

O deputado Gilberto Nascimento. Foto: Divulgação
Na nota deste domingo, os parlamentares dizem prestar solidariedade a Bolsonaro e sua família. Afirmam ainda que “todo cidadão tem direito ao devido processo legal, à ampla defesa e ao contraditório”, destacando que o ex-presidente é idoso, tem saúde fragilizada e, segundo eles, não apresentaria “qualquer risco de fuga”.

Bolsonaro foi preso no sábado por ordem de Moraes, que atendeu a pedido da Polícia Federal com aval da Procuradoria-Geral da República. O ministro baseou sua decisão na vigilância organizada por apoiadores do ex-presidente no condomínio onde ele vive, na fuga de outros investigados e na violação da tornozeleira eletrônica, admitida pelo próprio Bolsonaro.

Em audiência de custódia realizada no domingo, Bolsonaro afirmou que danificou o equipamento devido a efeitos de medicamentos que teriam provocado “paranoia”. Ele repetiu que não tentou fugir e atribuiu o ato a um momento de confusão mental.

A audiência durou cerca de meia hora. Ao final, uma juíza auxiliar do Supremo Tribunal Federal validou a prisão preventiva. A defesa do ex-presidente ainda tenta reverter a decisão, mas a Primeira Turma do STF já formou maioria preliminar pela manutenção da medida.

Fonte: DCM

Palestra do Procon orienta comunidade sobre empréstimos, golpes digitais e direitos do consumidor

Ação no CRAS Geraldo de Souza levou informações essenciais para fortalecer a proteção dos consumidores


A comunidade da região do Jardim América recebeu orientações sobre cuidados com empréstimos, golpes digitais e práticas que ferem os direitos do consumidor. A mensagem foi levada em uma palestra realizada no CRAS Geraldo César de Souza, onde o Procon de Apucarana reforçou orientações essenciais para evitar prejuízos e garantir proteção no dia a dia.

O prefeito Rodolfo Mota destacou o esforço do órgão em ampliar seu alcance. “Além de prestar atendimento no espaço físico e por meio dos canais digitais, o Procon está buscando ir ao encontro da população, levando informações e orientações diretamente às comunidades”, afirmou.

De acordo com o prefeito, essa abordagem proativa reforça o compromisso da gestão com a aplicação efetiva das leis que proíbem práticas comerciais desleais, fraudulentas e enganosas, especialmente diante do crescimento de golpes digitais que afetam sobretudo os públicos mais vulneráveis.

A diretora do Procon de Apucarana, Silvana Verona, conduziu a palestra e fez orientações sobre empréstimos consignados, como funcionam os principais golpes virtuais da atualidade e apresentou noções jurídicas baseadas no Código de Defesa do Consumidor (CDC), reforçando direitos e caminhos para buscar ajuda.

Silvana reforçou ainda a importância do conhecimento como ferramenta de defesa. “Informação e orientação são as melhores formas de proteger nossos direitos e evitar prejuízos. É sempre gratificante poder contribuir com o conhecimento e fortalecer a cidadania”, disse a diretora do Procon de Apucarana.

O Procon de Apucarana atende no prédio do Fórum Trabalhista, na Avenida Central do Paraná, 1380, no Jardim Diamantina. A população também pode enviar dúvidas e denúncias pelo WhatsApp 43 99654-7662, pelo telefone 43 3308-1434 ou pelo Instagram @proconapucaranaoficial.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

“Reação imatura”, diz Lindbergh após Motta anunciar rompimento


O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ). Foto: Vinicius Loures/Agência Câmara

O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), rebateu a declaração de Hugo Motta (Republicanos-PB) sobre o rompimento da relação entre eles nesta segunda (24). Para o petista, a atitude do presidente da Casa foi uma “reação imatura”.

O movimento amplia a tensão política em um momento em que o governo Lula enfrenta atritos simultâneos com a Câmara e o Senado. Segundo líderes próximos a Motta, a convivência entre os dois será apenas institucional daqui para frente.

O próprio presidente da Câmara afirmou à Folha: “Não tenho mais interesse em ter nenhum tipo de relação com o deputado Lindbergh Farias”. O petista respondeu dizendo que “política não se faz como clube de amigos” e que suas posições sempre foram públicas e previsíveis.

Ele acusou Motta de agir “na surdina” em temas sensíveis, como a derrubada do decreto do IOF, a PEC da Blindagem e a escolha de Guilherme Derrite como relator de um projeto do Executivo. “Considero imatura a posição do presidente Hugo Mota. Sempre atuei de forma clara e com posições coerentes, nunca na surdina e erraticamente como agiu o presidente da Câmara”, disse o líder do PT.

O petista também afirmou que, se existe hoje uma crise de confiança entre o Executivo e a Câmara, ela decorre das opções de Motta. “Ele que assuma as responsabilidades por suas ações e não venha debitar isso na minha atuação como líder do PT”, declarou.


Nos bastidores, aliados de Motta vinham se queixando do estilo de Lindbergh, acusando-o de se exaltar em debates e de tentar desgastar institucionalmente a imagem da Câmara. Também criticavam o fato de o petista agir como porta-voz do governo, e não apenas da bancada.

Após a votação do Projeto de Lei Antifacção, Lindbergh havia dito a jornalistas que o Executivo vivia uma “crise de confiança” com Motta, avaliação que contribuiu para o estopim do rompimento anunciado pelo presidente da Câmara.

Fonte: DCM

O que a perícia já revelou sobre tornozeleira danificada por Bolsonaro


       Jair Bolsonaro e sua tornozeleira eletrônica. Foto: Divulgação

A perícia feita na tornozeleira eletrônica usada por Jair Bolsonaro foi concluída pela Polícia Federal e confirmou que o equipamento sofreu tentativa de rompimento. O laudo, produzido pelo Instituto Nacional de Criminalística, aponta “danos significativos” e marcas compatíveis com violação intencional.

Os peritos concluíram que a tornozeleira foi exposta a uma fonte intensa de calor, reforçando o relato do ex-presidente de que usou “um ferro quente” para danificar o aparelho. Bolsonaro foi conduzido à Superintendência da PF no sábado, após admitir ter aplicado calor no dispositivo.

A equipe técnica identificou que a área afetada apresenta alterações típicas de contato com objeto metálico aquecido. O Instituto Nacional de Criminalística, referência na América Latina, mobilizou especialistas em microvestígios e eletrônica para analisar cada componente e verificar interferências no funcionamento.

O laboratório onde a análise foi realizada fica em Brasília e possui equipamentos dedicados a vestígios microscópicos e micrométricos. Nessa sala, os peritos examinaram fusões na carcaça, deformações internas e eventuais sinais de tentativa de interrupção do monitoramento, cruzando os achados com padrões técnicos de violação.

Com o dano comprovado, o governo do Distrito Federal terá de pagar R$ 737,52 pela reposição do equipamento, valor correspondente a três vezes o preço unitário da tornozeleira, estipulado em contrato com a empresa UE Brasil Tecnologia.


A regra determina que, quando há dano, a multa recai inicialmente sobre o GDF. Depois, o governo pode cobrar o responsável, no caso, Bolsonaro. A Seape afirma que ainda não decidiu se fará a cobrança.

A violação pesou na decisão que manteve a prisão preventiva. No voto, o ministro Alexandre de Moraes classificou a ação como “dolosa e consciente” e relembrou episódios de descumprimento de medidas cautelares desde 2025. Para ele, o comportamento do ex-presidente revela “reiterado desrespeito à Justiça”, justificando a continuidade da medida.

Enquanto aguarda o julgamento definitivo, Bolsonaro permanece em sala especial na sede da PF, em Brasília. Ele tem recebido familiares e advogados, conforme permitido pelos agentes. A Primeira Turma do STF já formou maioria preliminar para manter a prisão preventiva.

Fonte: DCM

Motta rompe com líder do PT e desgasta relação com o governo Lula


       Paulo Pimenta, Hugo Motta e Lindbergh Farias. Foto: Pedro Ladeira/Folhapress

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), declarou que rompeu relações políticas com o líder do PT, Lindbergh Farias (RJ). A decisão, comunicada à Folha de S.Paulo, ocorreu após meses de tensão, com críticas de aliados ao comportamento do petista nas negociações e reuniões internas.

Parlamentares próximos ao presidente da Câmara afirmam que, daqui em diante, a relação será estritamente institucional. Segundo integrantes da cúpula da Casa, o grupo de Motta reclamava de exaltações de Lindbergh em debates e do que consideravam tentativas de desgastar a imagem da Câmara diante da opinião pública.

Também havia incômodo com o estilo do deputado, visto como alguém que se comportava como líder do governo, e não apenas da bancada do PT. Lindbergh respondeu chamando a reação de Motta de “imatura” e afirmou que “política não é um clube de amigos”.

A crise se aprofundou durante a tramitação do Projeto de Lei Antifacção, aprovado pela Câmara na última semana. Motta escolheu como relator Guilherme Derrite (PP-SP), secretário de Segurança de Tarcísio de Freitas, decisão mal recebida pelo Planalto. O relator alterou pontos centrais do texto enviado pelo governo, e a orientação do Executivo foi derrotada em plenário. O projeto segue agora para análise no Senado.

Lula e Hugo Motta. Foto: Mateus Bonomi/Estadão Conteúdo
A discussão agravou o desgaste entre a Câmara e o governo, que acusam mutuamente o outro lado de criar narrativas e incentivar ataques. Motta, por sua vez, tem feito declarações públicas de insatisfação com a postura do Planalto. Nos bastidores, deputados do Centrão dizem que o ambiente é “muito ruim” e que há frustração com acordos não cumpridos sobre cargos e execução orçamentária.

Aliados do presidente da Câmara negam ruptura com a ministra Gleisi Hoffmann, responsável pelas Relações Institucionais, mas reconhecem que a relação esfriou. A avaliação é que a articulação tem funcionado de forma irregular, aumentando a instabilidade política entre Executivo e Legislativo. O líder do governo na Câmara, José Guimarães, tem sido citado como o responsável por tentar conter o avanço da crise.

Motta chegou ao comando da Casa com apoio que ia do PT ao PL, costurado com ajuda de Lindbergh e Gleisi. Desde então, episódios como a derrubada do decreto do IOF, a resistência à MP que aumentava impostos e as disputas recentes sobre a pauta de segurança pública marcaram uma relação de altos e baixos e de desconfiança mútua.

Fonte: DCM com informações da Folha de S. Paulo

A reunião de Michelle com filhos de Bolsonaro após prisão


      Familia Bolsonaro. Foto: Divulgação

Parlamentares do PL se reuniram nesta segunda-feira em Brasília para definir a estratégia da oposição após a prisão preventiva de Jair Bolsonaro. O encontro ocorreu na sede da sigla e contou com a presença de Michelle Bolsonaro e dos filhos do ex-presidente, Jair Renan e Carlos Bolsonaro.

O presidente do partido, Valdemar Costa Neto, também participou da articulação. A sigla prepara uma fala coletiva para divulgar os primeiros passos da reação política diante do agravamento da situação jurídica de Bolsonaro.

Deputados como Nikolas Ferreira, Paulo Bilynskyj e Bia Kicis, além dos senadores Izalci Lucas, Marcos Pontes e Rogério Marinho, integraram a reunião. O tema central foi a anistia. Parte do PL pressiona por uma proposta “ampla, geral e irrestrita”, enquanto outra ala defende o PL da Dosimetria, considerado mais brando.

Esse texto não livraria Bolsonaro da prisão, mas poderia reduzir as penas impostas no processo da trama golpista, no qual ele foi condenado a 27 anos e 3 meses. A prisão preventiva do ex-presidente, decretada no sábado, acelerou os movimentos internos da oposição no Congresso.

Fonte: DCM

Centrão isola filhos de Bolsonaro e quer chapa própria em 2026


      Carlos, Eduardo e Flávio Bolsonaro

A prisão preventiva de Bolsonaro e a revelação de que ele tentou violar a tornozeleira eletrônica abriram uma nova frente de articulação no centrão. Líderes do bloco avaliam que o caso enfraquece o ex-presidente e cria espaço para reaquecer a pressão por uma chapa presidencial em 2026 liderada por Tarcísio, com um vice oriundo do próprio grupo, isolando os filhos do líder de extrema-direita.

O apoio formal do ex-capitão é considerado indispensável para viabilidade eleitoral, mas seus filhos resistem a ceder esse capital político. A confissão de Bolsonaro de que usou “ferro quente” para danificar o equipamento e a fala de que agiu por “paranoia” causada por medicamentos reforçaram a percepção de desgaste.

A situação do filho mais velho do ex-presidente, Flávio Bolsonaro, também se complicou. O senador, que vinha ensaiando candidatura própria com aval de Eduardo Bolsonaro, foi citado na decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes, que apontou que a vigília convocada por Flávio poderia servir para facilitar uma eventual fuga do pai.

Com isso, nomes do centrão afirmam que o projeto presidencial de Flávio perdeu fôlego. O trio de irmãos, Flávio, Eduardo e Carlos, tenta preservar o espólio eleitoral do pai, fazendo ataques públicos a governadores do campo da direita, como Tarcísio, Ronaldo Caiado, Romeu Zema e Ratinho Jr., acusando-os de agir como “ratos” e “oportunistas” ao buscar apoio de Bolsonaro, mas não ajudá-lo em seus impasses judiciais.

O impasse também envolve o posto de vice. Para o centrão, a chapa ideal seria Tarcísio com um nome do próprio bloco, como Ciro Nogueira ou Tereza Cristina. Ciro chegou a afirmar que informou Bolsonaro que não está mais disponível para disputar o cargo.

Tereza Cristina e Ciro Nogueira. Foto: Divulgação

O ex-presidente, por sua vez, já indicou que apoiaria Tarcísio se Michelle Bolsonaro fosse a vice, mas as conversas seguem marcadas por mudanças constantes. Apesar das críticas reservadas, líderes do centrão adotam cautela pública. Ruptura aberta com Bolsonaro é vista como caminho certo para derrota.

Por isso, aliados foram às redes e concederam entrevistas criticando a decisão de Moraes e prestando solidariedade ao ex-presidente, enquanto, em paralelo, sinalizam à família Bolsonaro que não dificultariam articulações para aliviar penas ou construir uma saída jurídica mais branda.

A discussão ganhou força após a retomada de pressões no Congresso para votar o projeto que reduz as penas de condenados pelos atos golpistas. Caso fosse aprovado, o tempo de regime fechado de Bolsonaro poderia cair de 6 anos e 10 meses para algo entre 2 e 3 anos.

Mas líderes do centrão reconhecem que o vídeo no qual o ex-presidente admite tentar violar a tornozeleira dificultou o ambiente político para avançar a medida. Bolsonaro foi condenado pelo STF a 27 anos e três meses de prisão por cinco crimes relacionados à tentativa de golpe.

Outros sete réus foram sentenciados a penas entre 2 e 26 anos, além das centenas de envolvidos nos atos de 8 de Janeiro. Com o novo desgaste, parlamentares avaliam ser improvável votar o projeto de anistia no curto prazo.

Fonte: DCM

Deu no New York Times: o Brasil desafiou Trump – e venceu

Maior jornal dos Estados Unidos reconhece a vitória do presidente Lula na guerra tarifária e na resistência às pressões após a prisão de Jair Bolsonaro

     Lula e Trump (Foto: Ricardo Stuckert)

A prisão de Jair Bolsonaro marcou um ponto de virada na relação entre Brasília e Washington. O episódio escancarou a limitação da influência do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que tentou, sem sucesso, intervir no processo judicial do ex-mandatário brasileiro. A análise, publicada nesta segunda-feira (24) pelo jornal estadunidense The New York Times, avalia que o Brasil conseguiu “enfrentar Donald Trump e vencer” ao não ceder às pressões do presidente dos Estados Unidos sobre a prisão de Jair Bolsonaro (PL).

No texto, o jornalista Jack Nicas, ex-correspondente do veículo no país, destaca como Trump utilizou tarifas comerciais e sanções diplomáticas para tentar impedir o avanço das acusações contra Bolsonaro. A ofensiva, porém, não alterou o rumo das instituições brasileiras, que seguiram adiante até a condenação e detenção do ex-mandatário brasieliro.

A reação de Trump no sábado (22), ao ser informado da prisão de Bolsonaro, resumiu o desgaste de sua atuação. “Que pena”, disse. Questionado se teria sido avisado previamente, respondeu: “Não. Acho uma pena”. A frieza contrastou com o tom agressivo adotado meses antes, quando enviou uma carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) exigindo a retirada das acusações de tentativa de golpe atribuídas a Bolsonaro. Naquele momento, Trump impôs tarifas de 50% sobre produtos brasileiros e sancionou o ministro Alexandre de Moraes, numa escalada diplomática sem precedentes.

● Mudança de cenário

A anaálise destaca que, cinco meses depois, o cenário mudou completamente. Bolsonaro, de 70 anos, foi condenado a uma pena de 27 anos etrês meses de prisão, e Trump retirou parte das tarifas aplicadas ao Brasil após uma reunião cordial com Lula. Analistas citados pela reportagem observam que a pressão da Casa Branca pode ter tido efeito inverso, endurecendo a posição das autoridades brasileiras e ampliando a punição ao ex-mandatário.

A ofensiva comercial de Washington também provocou impactos internos nos Estados Unidos, elevando o preço de itens como carne bovina e café em um momento de forte cobrança por redução do custo de vida. Enquanto isso, Lula emergiu politicamente fortalecido, tendo enfrentado e superado o confronto diplomático com a principal potência global.

Outro desdobramento citado pelo jornal envolve Eduardo Bolsonaro, que agora enfrenta acusações criminais por tentar influenciar a Casa Branca em defesa do pai. Segundo especialistas, o episódio ampliou a percepção de interferência externa e acirrou a resposta das instituições brasileiras.

● Prisão de Bolsonaro

Bolsonaro foi preso após autoridades detectarem que ele havia violado a tornozeleira eletrônica instalada durante o regime de prisão domiciliar. À polícia, afirmou ter tentado queimar o equipamento com um ferro de solda e, mais tarde, responsabilizou medicamentos que estaria tomando por supostas alucinações. Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal e responsável pelo caso, determinou a prisão ao considerá-lo risco de fuga, destacando sua proximidade com a embaixada dos Estados Unidos — local onde poderia solicitar asilo. Reportagem do NYT revelou ainda que, no ano anterior, Bolsonaro chegou a dormir na Embaixada da Hungria em Brasília com o mesmo objetivo.

Apesar das ameaças iniciais de retaliação, a Casa Branca não avançou contra o Brasil após a condenação. Ao contrário: Trump aproximou-se politicamente de Lula. No discurso que fez na ONU, em setembro, ele improvisou elogios ao encontro que teve com o presidente brasileiro, afirmando que ambos tiveram “grande química”.

● Encontro entre Lula e Trump

Já em outubro, antes de nova reunião bilateral, Trump foi questionado sobre Bolsonaro. “Eu sempre achei que ele era direto, mas…”, respondeu, interrompendo a frase. “Ele passou por muita coisa.” Após o encontro, centrou seus elogios apenas em Lula: “Ele é um cara muito vigoroso. Fiquei muito impressionado”, afirmou, desejando-lhe feliz aniversário pelos 80 anos completados naquele dia.

● País soberano

Em seguida, Trump assinou a ordem executiva que retirou as tarifas mais pesadas sobre carne e café brasileiros, justificando a decisão pelo “progresso nas negociações” com o governo Lula. O gesto abriu espaço para novas tratativas, inclusive sobre acesso a reservas estratégicas de minerais críticos, algo que Washington tem buscado em países latino-americanos.

Apesar da distensão diplomática, os Estados Unidos mantiveram as sanções contra Alexandre de Moraes. A postura do ministro — que ordenou o bloqueio de contas em redes sociais de aliados de Bolsonaro e conduziu parte das investigações — é alvo de debates sobre os limites de sua atuação.Ao ser questionado, no domingo, sobre os comentários de Trump a respeito da prisão, Lula respondeu de forma contundente: “Trump precisa entender que somos um país soberano”.

Fonte: Brasil 247

Gás do Povo: Governo inicia recarga gratuita de botijão para 1 milhão de famílias nesta segunda

Primeira etapa do programa já atende famílias em dez capitais e deve alcançar 15 milhões de lares até março de 2026

Ministro Alexandre Silveira participa da entrega de botijões do programa Gás do Povo (Foto: Ricardo Botelho/MME)

O Governo do Brasil iniciou nesta segunda-feira (24) a primeira fase do programa Gás do Povo, destinado a ampliar o acesso ao gás de cozinha entre famílias de baixa renda. A informação foi publicada originalmente pela Secretaria de Comunicação Social (Secom) do governo federal.

De acordo com os dados divulgados, cerca de 1 milhão de famílias começam a receber a recarga gratuita do botijão de 13 kg em dez capitais brasileiras. A iniciativa, lançada em setembro pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, prevê atingir mais de 15 milhões de lares até março de 2026.

☉ Primeira etapa beneficia capitais em todo o país

Na fase inicial, o programa contempla 997,5 mil famílias em Belo Horizonte (MG), Salvador (BA), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Belém (PA), Recife (PE), Teresina (PI), Natal (RN), Porto Alegre (RS) e São Paulo (SP). As primeiras entregas ocorreram na capital mineira, onde 52.191 famílias serão atendidas nesta etapa.

☉ Declarações do ministro de Minas e Energia

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, acompanhou as primeiras entregas e destacou o impacto social da iniciativa. Segundo ele, “é o maior programa de combate à pobreza energética do mundo. O Gás do Povo é alívio nas contas de cada família, uma economia que ajuda a melhorar a alimentação e a qualidade de vida. Ele também protege a saúde de mulheres e crianças em lares que ainda usam lenha, álcool e querosene para cozinhar. É uma maneira de evitar doenças pulmonares e acidentes com queimaduras”.

O ministro também ressaltou o conjunto de políticas públicas retomadas pelo governo federal, afirmando: “É um trabalho incansável do governo. Os programas sociais voltaram a ser implementados, como o Farmácia Popular, o Minha Casa, Minha Vida, o Mais Especialistas e o Brasil Sorridente. Precisamos fazer um país mais justo, mais solidário, mais fraterno, mais inclusivo, e esses programas são essenciais para melhorar a vida das pessoas que mais precisam”.

☉ Quem tem direito ao benefício

O Gás do Povo atende famílias inscritas no CadÚnico com renda mensal per capita de até meio salário mínimo. Cada núcleo terá direito a quatro a seis botijões por ano, conforme o número de moradores. O benefício substitui o Auxílio-Gás, cuja transição será concluída em 2026.

☉ Como funciona a recarga

A retirada do botijão será realizada diretamente nas revendas cadastradas, sem custo para o beneficiário. Para ter acesso, será necessário apresentar o cartão do Bolsa Família, o cartão do próprio programa ou o CPF. Após a validação dos dados, o beneficiário receberá um código no celular para concluir o procedimento.

☉ Expansão das revendas participantes

Belo Horizonte lidera a adesão entre as capitais, com 81 revendas cadastradas — número equivalente a 32% do total da cidade. Com essa rede, 69 bairros já estão cobertos. O governo destaca ainda que 62% das famílias contempladas estão a menos de 1 quilômetro da revenda mais próxima e 32% entre 1 e 2 quilômetros. Em âmbito nacional, mais de 5 mil revendas já integram o programa, alcançando quase 10% de adesão do setor e ampliando o alcance territorial da iniciativa.

Fonte: Brasil 247