terça-feira, 21 de janeiro de 2025

Pode rir: deputado bolsonarista fica 5h na fila e não consegue entrar no comício de Trump

 

O deputado Maurício Marcon. Imagem: reprodução

O deputado bolsonarista Maurício Marcon (Podemos-RS) relatou complicações para participar dos eventos relacionados à posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos. Marcon, que integra uma comitiva da oposição brasileira em Washington, afirmou ter esperado por cinco horas na fila sob neve intensa no domingo (19), mas não conseguiu acessar o comício de apoiadores realizado na Capital One Arena.

O político brasileiro explicou que, durante o tempo de espera, ele e sua esposa avançaram apenas “meia quadra”, lamentando o rigoroso esquema de segurança. “Estamos exaustos, a fila praticamente não anda”, desabafou em suas redes sociais.

Nesta segunda-feira (20), o deputado também enfrentou dificuldades para entrar na arena durante o desfile de Trump após a posse. Por conta disso, ele perdeu um encontro com Steve Bannon, ex-assessor do presidente americano, e não conseguiu assistir à cerimônia de posse presencialmente. Devido às baixas temperaturas, a cerimônia foi transferida para uma área interna do Capitólio, e Marcon assistiu à transmissão do evento por um telão em um hotel.

Outros membros da comitiva, como Carla Zambelli (PL-SP), também enfrentaram contratempos. A deputada relatou ter sofrido um acidente em um voo, o que a impediu de comparecer a um evento anterior à posse.

O governo brasileiro foi representado na cerimônia pela embaixadora Maria Luiza Viotti. Nem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nem o ex-presidente Jair Bolsonaro participaram do evento. Bolsonaro está com o passaporte retido por ordem do STF devido às investigações relacionadas à suspeita de tentativa de golpe após as eleições de 2022.

Fonte: DCM

VÍDEO – Prefeito bolsonarista assina decreto de trânsito livre entre Sorocaba e os EUA: “Pode vir, Trump”

 

O prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga (Republicanos), e o presidente dos EUA Donald Trump. Foto: reprodução

O prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga (Republicanos), usou suas redes sociais na última segunda-feira (20) para anunciar a assinatura de um decreto que, segundo ele, permitirá o livre trânsito entre a cidade paulista e os Estados Unidos.

Demonstrando entusiasmo com a posse de Donald Trump em Washington, o bolsonarista declarou que a iniciativa busca promover o intercâmbio entre políticos, empresários e estudantes, com o apoio da prefeitura.

Manga afirmou que Sorocaba estará apta a receber norte-americanos interessados em compartilhar experiências com os moradores locais. Porém, ele não detalhou como os cidadãos brasileiros poderiam entrar nos Estados Unidos sem o visto obrigatório, o que torna a proposta sem efeito prático.

“Trump, pode vir para Sorocaba”, disse o prefeito. “Estou redigindo um decreto aonde políticos, empresários e estudantes, inclusive para intercâmbio, vão poder utilizar da estrutura de Sorocaba para a troca de experiência com aquele país. E os políticos daquele país também serão muito bem-vindos, podendo se utilizar de Sorocaba.”

Ele destacou ainda seu otimismo com a nova gestão americana: “Nós sabemos que aquele país vai viver um momento de grande prosperidade agora com a posse do Trump e nós não queremos perder essa oportunidade. O decreto passa a valer a partir do dia 20 de janeiro de 2025.”

No final de 2024, Rodrigo Manga já havia mencionado a intenção de propor um pacto de desenvolvimento econômico com os Estados Unidos. “Com a eleição do presidente Trump, entendemos que aquele país vai voltar a crescer absurdamente, e nós não vamos perder essa oportunidade”, declarou na época.

O prefeito também prometeu marcar presença na cerimônia de posse e disse que pretende se encontrar com o novo presidente americano: “Estarei lá, apertando a mão do novo governo americano.”

Fonte: DCM

Pai de Musk diz que avós do bilionário eram do Partido Nazista: “Ele abraçou seu destino”

 

Errol Musk e seu filho Elon
O pai de Elon Musk expressou seu orgulho depois que o bilionário pareceu abraçar suas raízes sul-africanas e abandonar sua postura política de “super esquerdista liberal”.

O pai distante de Elon, Errol Musk, teve diversos desentendimentos com o filho ao longo dos anos, com o próprio CEO da Tesla chegando a descrevê-lo como “pura maldade”. Um dos momentos mais críticos no relacionamento deles foi quando Errol considerava Elon “um super esquerdista liberal”.

Contudo, eventos recentes sugerem que o relacionamento tenso pode estar se recuperando. No início de 2024, o homem de 78 anos abraçou seu filho de 53 anos pela primeira vez em vários anos. Um fator que parece ter contribuído para essa reaproximação é o fato de Donald Trump, agora presidente empossado, ter dado a Elon um lugar em seu gabinete.

Segundo Errol, Elon pode não ser oficialmente o vice-presidente, mas é como se fosse o “braço direito” de Trump. Falando ao MailOnline em novembro, Errol disse estar orgulhoso ao ver Elon “aceitando quem ele realmente é”.

“Eu acho que, pela primeira vez, Elon estava aceitando quem ele é. Até recentemente, ele era como um personagem em um palco. Quando você vem da África do Sul, os esquerdistas acham que você é nazista. Para ter sucesso, você precisa ser aceito por eles, então meus filhos, [Elon e o irmão mais novo, Kimbal, um restaurateur bem-sucedido], começaram a se tornar liberais fervorosos – se afastando da África do Sul e de suas raízes, que incluíam a mim. Finalmente, Elon estava abraçando sua herança e seu destino”, disse.

Errol explicou como a política de direita está profundamente enraizada na história de sua família. Os avós maternos de Elon emigraram do Canadá para a África do Sul no início do século XX, atraídos pelo governo afrikaner, que era um bastião de apoio ao nazismo fora da Alemanha.

“Eles costumavam apoiar Hitler e essas coisas. Mas não acho que sabiam o que os nazistas estavam fazendo. Mas eles [os avós] faziam parte do partido nazista alemão no Canadá. E simpatizavam com os alemães.”

Elon Musk reforçou essas conexões durante a cerimônia de posse de Donald Trump, quando fez um gesto amplamente interpretado como uma saudação nazista. Em um discurso inflamado, bateu no peito e estendeu o braço rigidamente ao público, gerando controvérsias e dividindo opiniões nas redes sociais. Muitos apontaram que esse ato parecia uma reafirmação de suas raízes familiares e de sua atual postura política.

Fonte: DCM

Convite para jantar de Trump com Eduardo Bolsonaro e Michelle custou mais de US$ 1 milhão

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) em jantar à luz de velas na véspera da posse do presidente americano Donald Trump. Foto: Reprodução/Instagram

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) participaram do baile oficial da posse do presidente americano Donald Trump nesta segunda-feira (20) nos Estados Unidos. O convite custou em torno de US$ 1 milhão. O valor também incluiu um banquete à luz de velas ao lado do republicano.

Eles ficaram de fora da posse na Rotunda do Capitólio, nos EUA, mas estiveram no Starlight Ball (“Baile Luz das Estrelas”, na tradução livre do inglês), um dos três bailes oficiais da posse de Trump. No domingo (19), também participaram de um jantar no qual Trump discursou ao lado de autoridades do governo.

A campanha de arrecadação de fundos do republicano definiu a contribuição de US$ 1 milhão como requisito mínimo para vantagens de alto nível. O pacote incluía dois ingressos para um jantar exclusivo com o vice-presidente JD Vance e seis ingressos para o jantar à luz de velas no qual Trump esteve presente.

“Com US$ 100.000, você nem é notado”, afirmou um funcionário de transição sobre contribuições de níveis mais baixos, que custaram em torno de US$ 50.000 a US$ 500.000.

Preço dos ingressos para os eventos da posse de Trump. Foto: reprodução

A posse, originalmente, seria realizada na área externa, mas, devido às baixas temperaturas em Washington D.C., foi transferida para um local fechado, com espaço limitado para autoridades, empresários e integrantes da equipe do republicano. Com isso, parte do público acabou ficando de fora, incluindo a comitiva da oposição brasileira que viajou a Washington.

Níveis e vantagens dos ingressos

A estrutura de cinco níveis descreve níveis de doação de US$ 50.000 a US$ 1 milhão, cada um com benefícios decrescentes. US$ 1 milhão: Inclui acesso ao jantar à luz de velas e ao jantar do vice-presidente. US$ 500.000: Oferece acesso apenas ao jantar à luz de velas, uma redução em relação a 2017, quando esse nível incluía os dois jantares. US$ 50.000: Oferece acesso limitado, como participação em eventos com autoridades do Gabinete, embora agora custe metade do que em 2017.

Bolsonaro longe da posse

Em nota, Eduardo Bolsonaro afirmou que a equipe responsável pela cerimônia “deixou claro que, caso tivesse vindo, Jair Bolsonaro teria um lugar reservado na Rotunda do Capitólio, ao lado de Javier Milei e Giorgia Meloni, pois receberia tratamento de Chefe de Estado”.

No jantar de domingo (19), Michelle Bolsonaro realizou uma videochamada com o marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O vídeo do momento foi publicado por Eduardo em suas redes sociais. “Essa maldade vai acabar. Podem anotar”, escreveu ele na legenda da publicação.




Além de Michelle e Eduardo, o ex-ministro do Turismo Gilson Machado também confirmou presença no baile, acompanhado de sua esposa e de Heloisa Bolsonaro, mulher de Eduardo. Jair Bolsonaro, no entanto, não pôde comparecer, já que está impedido de deixar o Brasil por decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.

Michelle Bolsonaro, Gilson Machado e Eduardo Bolsonaro
Michelle Bolsonaro, Gilson Machado e Eduardo Bolsonaro em um dos bailes de Trump. Foto: reprodução


Passaporte retido

Bolsonaro está com o passaporte retido pela Justiça desde fevereiro de 2024, quando a Polícia Federal deflagrou a operação Tempus Veritatis, no âmbito do inquérito que investiga a tentativa de golpe de Estado após as eleições presidenciais de 2022.

A defesa do ex-presidente protocolou um pedido de liberação do documento, mas a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou contra, e, em seguida, Alexandre de Moraes negou a solicitação, impedindo o ex-capitão de sair do Brasil.

No sábado (18), Bolsonaro ainda foi ao Aeroporto Internacional de Brasília para acompanhar o embarque de Michelle para os Estados Unidos e “chorou as pitangas” ao expressar seu descontentamento por não ter conseguido a autorização judicial.

Fonte: DCM

VÍDEO – Trump ataca Brasil e América Latina após a posse: “Não precisamos deles, eles precisam de nós”

 

Trump durante assinatura de decretos após oficialmente tomar posse da presidência dos Estados Unidos. Imagem: reprodução.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (20) que o Brasil e a América Latina precisam “mais dos EUA do que os EUA precisam deles”.

“A relação é excelente. Eles precisam de nós, muito mais do que nós precisamos deles. Não precisamos deles. Eles precisam de nós. Todos precisam de nós”, disse Trump em resposta à repórter da Raquel Krähenbühl, TV Globo. A jornalista questionou se o presidente americano iria falar com o presidente Lula (PT) e como seria a relação com o Brasil e a América Latina.

Ela também questionou se Trump pretendia responder à proposta de paz para a Guerra da Ucrânia elaborada pela China e pelo Brasil, ao que afirmou desconhecer a iniciativa.

“Acho ótimo, estou pronto para discutir [propostas de paz]. O Brasil está envolvido nisso? Não sabia. Você é brasileira?”, perguntou Trump à repórter. Trump fez o comentário enquanto assinava os primeiros decretos de seu novo mandato no Salão Oval da Casa Branca.

 

Ao tomar posse, Trump também concedeu o perdão presidencial para 1,5 mil acusados pelo ataque ao Capitólio, em Washington, em 6 de janeiro de 2021, afirmando que espera que os presos sejam soltos na próxima segunda-feira. Trump também retirou os EUA do Acordo de Paris sobre as mudanças climáticas, alegando que ele prejudicava a economia americana e beneficiava outros países às custas dos Estados Unidos, além de tirar os EUA da OMS, exigir que servidores retomem ao trabalho presencial e incluir Cuba na lista de patrocinadores do terrorismo.

Mais cedo, Lula desejou uma “gestão profícua” a Trump. “Tem gente que fala que a eleição do Trump pode causar problema na democracia mundial. O Trump foi eleito para governar os EUA e eu, como presidente do Brasil, torço para que ele faça uma gestão profícua, para que o povo americano melhore e para que os americanos continuem a ser históricos ao que é do Brasil”, disse.

Lula enfatizou que não busca conflitos com os Estados Unidos, assim como com nenhum outro país. “Da nossa parte, não queremos briga. Nem com a Venezuela, nem com os americanos, nem com a China, nem com a Índia e nem com a Rússia.”

https://x.com/Metropoles/status/1881328750144667995

Fonte: DCM

Trump tira EUA da OMS, perdoa 1,5 mil invasores do Capitólio e abandona Acordo de Paris

 

Registro de ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021
Registro de ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021 – Reprodução


Após ser empossado como presidente dos Estados Unidos, Donald Trump iniciou seu mandato assinando suas primeiras ordens executivas em um evento marcado por discursos polêmicos em Washington. Diante de seus apoiadores, o republicano atacou o governo anterior, liderado por Joe Biden e Kamala Harris, e anunciou a revogação de 78 leis e decretos adotados pelos democratas nos últimos quatro anos.

◎ Saída da OMS

Na noite de hoje, Donald Trump anunciou o fim de qualquer envolvimento ou financiamento dos EUA à Organização Mundial da Saúde (OMS). A entidade, que tem sede em Genebra, foi central na luta contra a pandemia da covid-19 e é responsável pelo desenvolvimento de programas de combate a doenças pelo mundo.

“A OMS nos roubou. Isso não vai acontecer mais”, prometeu o republicano, ao assinar ordens executivas no Salão Oval.

◎ Decisões iniciais: guinada ultraconservadora e desmonte de políticas ambientais

Trump sinalizou uma agenda ultraconservadora ao anunciar o desmonte de legislações ambientais, o encerramento de programas de promoção da igualdade racial e a saída dos EUA do Acordo de Paris. Além disso, o presidente indicou uma postura ainda mais rígida em relação à imigração. Essas medidas geraram a primeira reação crítica do governo brasileiro, com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, condenando as decisões.

◎ Anistia para invasores do Capitólio: promessa controversa

Uma das ações mais aguardadas de Trump foi relacionada aos envolvidos na invasão do Capitólio em 6 de janeiro de 2021. Durante o evento, ele afirmou: “Vou assinar perdões para muita gente”. A anistia, segundo ele, será destinada a indivíduos que não cometeram atos de violência, enquanto aqueles acusados de crimes graves poderão ter suas penas revisadas.

O perdão abrangeria 1.500 pessoas, o que cobre quase todos os que foram acusados formalmente pela Justiça. Durante a campanha, Trump referiu-se à data como o “dia do amor”, classificando os envolvidos como “patriotas”.

◎ Impactos econômicos e ambientais: recuo em medidas sustentáveis

Trump também anunciou mudanças no setor de energia, incluindo o fim de restrições impostas pelo governo Biden para novas explorações de gás e petróleo. O Alasca foi apontado como foco central dessas novas iniciativas. Além disso, o presidente declarou a saída dos EUA do Acordo do Clima de Paris, classificando-o como um “roubo” e afirmando que a medida economizaria US$ 1 trilhão para o país.

O discurso gerou críticas internacionais, especialmente na ONU, que teme impactos negativos nas negociações da Conferência do Clima, marcada para ocorrer em Belém no final do ano.

◎ Reação brasileira: alerta sobre retrocessos climáticos

Rompendo o tom diplomático tradicional, a ministra Marina Silva criticou as decisões de Trump. “Seus primeiros anúncios vão na contramão da defesa da transição energética, do combate às mudanças climáticas e da valorização de fontes renováveis na produção de energia”, declarou. Ela destacou que os EUA são o segundo maior emissor global de gases de efeito estufa, enfatizando os riscos globais das ações americanas.

Segundo Marina, as políticas anunciadas por Trump representam “o avesso da política guiada pelas evidências trazidas pela ciência e do bom senso imposto pela realidade dos eventos climáticos extremos que ocorrem, inclusive, em seu próprio país”.

Trump declarou emergência de segurança nacional, autorizando o envio de militares à fronteira com o México e o uso de amplos recursos financeiros para barrar a entrada de novos imigrantes. Dez decretos relacionados à imigração foram assinados, incluindo a retomada da construção do muro na fronteira e a reativação de programas que mantêm estrangeiros no México enquanto aguardam o processo de regularização.

O presidente também ordenou que o Departamento de Justiça e a Procuradoria Geral solicitem a pena de morte para imigrantes envolvidos em assassinatos de agentes federais. Permissões concedidas por Joe Biden a venezuelanos, haitianos, cubanos e afegãos serão revisadas, e a cidadania por nascimento será limitada, excluindo filhos de imigrantes ilegais e visitantes de curto prazo.

◎ Ataque à diversidade e direitos sociais

Trump extinguiu programas de promoção de igualdade racial e proteção de direitos da comunidade LGBT. Sob os novos decretos, o governo reconhecerá apenas o sexo biológico, restringindo direitos de pessoas trans, incluindo acesso a proteção escolar. Termos como “não-binário” serão removidos de documentos oficiais.

Programas de diversidade nas agências governamentais e forças armadas foram encerrados, sendo substituídos por um sistema baseado exclusivamente em mérito. Além disso, o financiamento a organizações que promovem direitos sexuais e reprodutivos, incluindo o aborto, foi cortado.

◎ Fim do termo “desinformação” e maior liberdade às redes sociais

Trump assinou ordens proibindo agências federais de colaborar com grupos de checagem de fatos ou iniciativas de combate à desinformação. O termo “desinformação” será tratado como uma ferramenta para justificar censura, e qualquer contrato relacionado a esse tipo de atividade será encerrado.

◎ Política comercial e guerra tarifária

O governo Trump iniciará uma revisão global de tarifas aplicadas a produtos importados, mirando países como China, Índia, Brasil e até aliados como México, Canadá e União Europeia. O presidente anunciou a criação de uma agência responsável por gerenciar a arrecadação de tarifas, afirmando que “tarifas vão nos fazer ricos”.

◎ Reforma administrativa e lealdade no governo

O novo governo também implementará um congelamento de contratações e regulamentos no setor público. Todos os funcionários deverão trabalhar presencialmente, e as futuras contratações dependerão de critérios de “lealdade” ao governo.

◎ Repercussões e temores

Grupos de direitos humanos alertaram sobre os impactos das novas medidas. Segundo ativistas, as mudanças colocam em risco princípios constitucionais e direitos fundamentais de minorias e imigrantes. A oposição relembrou declarações de campanha de Trump, em que o presidente afirmou não hesitar em ser um “ditador por um dia”.

As consequências das novas políticas já começam a ser sentidas. Aplicativos de programas de imigração foram desativados, e rumores de deportações em cidades como Nova York e Chicago geraram apreensão entre estrangeiros.

◎ Cuba na lista de patrocinadores do terrorismo

Trump também revogou a medida que retirava Cuba da lista de Estados patrocinadores do terrorismo. A decisão representa uma reversão de um decreto de Joe Biden e o republicano não explicou razões específicas para essa decisão.

O decreto de Biden, que ocorreu na última semana, rescindiu a designação dada por Mike Pompeo, ex-secretário de Estado, que havia colocado Cuba na lista em janeiro de 2021. A medida foi adotada por acusações do país apoiar terroristas. Além de Cuba, outros países como Coreia do Norte, Irã e Síria também estão na lista.

Fonte: DCM

Trump volta a incluir Cuba na lista de patrocinadores do terrorismo

 

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Imagem: reprodução
O presidente Donald Trump revogou nesta segunda-feira (20) várias ordens executivas do governo Biden, incluindo a que retirava Cuba da lista de Estados patrocinadores do terrorismo. A decisão representa uma reversão das políticas de Biden, e Trump não explicou as razões específicas para os cancelamentos.

O decreto de Biden, que ocorreu na última semana, rescindiu a designação dada por Mike Pompeo, ex-secretário de Estado, que havia colocado Cuba na lista em janeiro de 2021. A medida foi adotada por acusações de Cuba apoiar terroristas. Além de Cuba, outros países como Coreia do Norte, Irã e Síria também estão na lista.

A mudança foi amplamente recebida de forma positiva por países como Brasil, Colômbia e outros aliados, que pediram a remoção de Cuba, destacando negociações de paz mediadas pela Igreja Católica. Essa ação também incluiu a revogação do Título III da Lei Helms-Burton, que intensificava sanções econômicas.

Trump também revogou a aplicação de sanções a colonos judeus na Cisjordânia, a redução dos riscos da inteligência artificial, além de também ter revertido ações de imigração da administração de Biden que exigiam uma revisão das prioridades de fiscalização da imigração e criaram uma estrutura para lidar com as causas raízes do deslocamento.

Fonte: DCM

VÍDEO: Bolsonaro vira chacota com postagem vergonhosa sobre posse de Trump

 

ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) com cara de choro em close
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) – Reprodução
Inconsolável, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que foi impedido de viajar aos Estados Unidos para acompanhar a cerimônia de posse do novo presidente americano, Donald Trump, usou as redes sociais para exaltar o republicano e acabou virando motivo de chacota.

Em sua página no X/Twitter, o ex-chefe do governo brasileiro compartilhou um conteúdo enaltecendo Trump, sugerindo uma tentativa de reforçar sua proximidade com o líder norte-americano. Internautas, porém, debocharam dele e apontaram o uso do vitimismo como estratégia frequente para mobilizar sua base de apoio.

A decisão de vetar a saída do ex-mandatário do Brasil partiu do Supremo Tribunal Federal (STF), que acolheu parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR). O ministro Alexandre de Moraes destacou que o suposto convite apresentado pela defesa dele não continha informações que comprovassem ser um documento oficial relacionado à posse de Trump.

Segundo Moraes, a ausência de provas concretas levantou dúvidas sobre a autenticidade do pedido. De acordo com a PGR, não havia interesse público na presença de Jair Bolsonaro no evento. O órgão argumentou que o ex-presidente não exerce atualmente nenhuma função pública de relevância e reforçou a possibilidade de risco de fuga, considerando os processos em que o político é investigado no Brasil.

Fonte: DCM

Bernie Sanders repete meme de 2021 e não se levanta para aplaudir Trump em posse

 

senador Bernie Sanders de braços cruzados na posse de Trump
O senador Bernie Sanders – Reprodução/X
A presença do senador Bernie Sanders na cerimônia de posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a ser assunto nas redes sociais. A reação do democrata, registrada enquanto estava sentado de braços cruzados, foi comparada ao icônico meme que protagonizou há quatro anos, durante a posse do ex-presidente Joe Biden.

Na ocasião de 2021, realizada na área externa do Capitólio, Sanders foi fotografado usando luvas estampadas e com uma expressão emburrada, o que inspirou internautas a criarem montagens criativas. Ele foi inserido em cenas de filmes, obras de arte famosas, videoclipes e situações cotidianas, consolidando sua imagem como um dos memes mais marcantes do ano.

Agora, em 2025, a nova imagem de Sanders o mostra novamente em uma postura característica: sentado e de braços cruzados, cercado por convidados que aplaudiam o discurso do presidente republicano. A foto rapidamente ganhou destaque nas redes sociais. 

Confira a repercussão:

Fonte: DCM