sábado, 27 de abril de 2024

Papa Francisco recebe Dilma Rousseff no Vaticano

 

Os dois conversaram sobre o combate à desigualdade e à fome


O papa Francisco recebeu neste sábado, no Vaticano, a ex-presidenta Dilma Rousseff, atual presidenta do Novo Banco de Desenvolvimento, também conhecido como Banco do Brics. 

Nas redes sociais, Dilma ressaltou que o papa é um homem profundamente comprometido com os destinos da humanidade. “Falamos sobre os grandes desafios da humanidade: o combate à desigualdade e à fome, a transição energética e as ações necessárias para enfrentar as mudanças climáticas”, escreveu.

Segundo o Vaticano, Dilma presenteou o Papa com o livro Theodoro Sampaio. Nos sertões e na cidade, obra de Ademir Pereira dos Santos. O papa deu a Dilma alguns de seus documentos, como a encíclica Laudato si e a exortação apostólica Laudate Deum, além de uma escultura em bronze com as escritas "amar" e "ajudar". 

Ao final do encontro, o Pontífice disse: "Reze por mim, que eu rezo pela senhora".

Fonte: Agência Brasil

Eduardo Bolsonaro vai à Hungria, defende Mauro Cid, presos do 8/1 e elogia Musk


Eduardo Bolsonaro e o Primeiro-Ministro da Hungria, Viktor Orbán posando para foto lado a lado, ambos sem sorrirEduardo Bolsonaro e o Primeiro-Ministro da Hungria, Viktor Orbán – Reprodução/Twitter

 Durante sua participação no CPAC 9 na Hungria, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL) fez um discurso abordando uma série de temas sensíveis e destacando supostos abusos de poder e ameaças à democracia no Brasil. Entre suas declarações, defendeu Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de seu pai, Jair Bolsonaro (PL), denunciou alegadas “torturas” contra aliados bolsonaristas e alertou sobre uma possível preparação para confiscar seu passaporte.

Defesa de Mauro Cid e críticas aos ataques de 8 janeiro de 2023: O filho do ex-presidente aproveitou o palco do evento para defender Mauro Cid e os participantes dos ataques de 8 janeiro de 2023, alegando que foram injustamente tratados como terroristas. Ele criticou a suposta falta de democracia no Brasil, citando o caso de Daniel Silveira como exemplo de prisão por expressão verbal.

“Isso é uma democracia? Numa democracia se prende alguém por falar? Essa é a realidade do Brasil”, reclamou o parlamentar, sem citar os crimes que o ex-deputado cometeu e alegando que ele apenas “fez um vídeo criticando o STF”. “Ele está na prisão por falar”, reforçou.

Alerta sobre repressão e “censura” no Brasil: O deputado construiu seu discurso em torno da narrativa de que a democracia brasileira estaria em risco devido a uma alegada repressão e “censura”. Essa estratégia, segundo ele, foi adotada também em eventos anteriores nos EUA e no Parlamento Europeu.

Aliados e audiência em Budapeste: Entre os ouvintes de Eduardo Bolsonaro estavam herdeiros do franquismo, aliados de Donald Trump e membros de partidos ultraconservadores de diversos países europeus.

Críticas às prisões e alegações de abuso de poder: O deputado criticou as prisões de Felipe Martins, Silvinei Vasques e outros aliados, sugerindo um suposto abuso de poder contra seu movimento. Ele rejeitou as alegações de golpe de estado, classificando-as como “fantasias”.

De acordo com ele, esses aliados estariam sendo “torturados para falar qualquer coisa que relacione Bolsonaro com esse golpe de estado fantasioso”.

Elogios a Elon Musk e críticas a restrições de campanha: Eduardo Bolsonaro elogiou Elon Musk e criticou supostas restrições à campanha eleitoral de seu pai em 2022. Ele também mencionou um informe produzido por aliados no Congresso americano que criticava Alexandre de Moraes: “Um dos homens mais ricos do mundo mostrou os bastidores entre Alexandre de Moraes e Twitter”.

Alerta sobre ameaças pessoais: Parte do discurso foi dedicada a alertar sobre ameaças pessoais, incluindo alegações de que seu passaporte poderia ser confiscado e o risco de prisão.

“Risco de voltar ao meu país e ter meu passaporte confiscado, ver a FBI bater na porta ou até ser preso, como ocorreu com Daniel Silveira. Estão preparando para tirar meu passaporte, como fizeram com meu pai. É difícil viver no Brasil neste momento”, lamentou.

Eduardo Bolsonaro encerrou seu discurso citando uma frase de Olavo de Carvalho.

Fonte: DCM

Estátua de Daniel Alves será removida de Juazeiro por recomendação do MP-BA

 

Estátua de Daniel Alves. Foto: Divulgação

A Prefeitura de Juazeiro atenderá à recomendação do Ministério Público da Bahia (MP-BA) e removerá a estátua de Daniel Alves, situada no centro da cidade. O ex-jogador de futebol, natural do município baiano, foi condenado na Espanha por estupro e está em liberdade provisória enquanto aguarda o trânsito em julgado.

A remoção da estátua, instalada em 2020, é resultado de uma demanda dos moradores, especialmente nas redes sociais, após a condenação do atleta. A Prefeitura afirmou que a obra será recolhida nos próximos dias, em conformidade com a Lei Nº 6.454/1977, que rege o uso de recursos públicos para monumentos de pessoas vivas.

Produzida pelo artista plástico Leo Santana, a estátua de tamanho real mostra Daniel Alves com a camisa da seleção brasileira e uma bola de futebol. Desde a prisão preventiva do jogador, o monumento foi alvo de vandalismo diversas vezes, incluindo pichações e coberturas com saco preto e manchas brancas.

Fonte: DCM












John Textor é suspenso por 45 dias e multado em R$ 100 mil pelo STJD


Dono do Botafogo foi punido por ofensas à arbitragem e CBF em 2023


O Tribunal Superior de Justiça Desportiva (STJD) decidiu nesta sexta-feira (26) punir o norte-americano Jonh Textor, sócio-majoritário da SAF Botafogo, com suspensão por 45 dias e pagamento de multa de R$ 100 mil reais, em razão de ofensas a arbitragem e ao presidente da CBF Ednaldo Rodrigues, após derrota do time carioca por 4 a 3  para o Palmeiras na reta final do Campeonato Brasileiro do ano passado.  

A decisão do pleno do STJD, após sessão virtual, foi em última instância, ou seja, não cabe mais recursos. Como John Textor já cumprira 28 dias de suspensão preventiva no final de 2023, ele só terá de complementar 17 dias da pena de suspensão. Em decisão na primeira instância, em 1º de dezembro de 2023, Textor já havia sido punido com 35 dias de afastamento e multa de R$ 25 mil.   

O proprietário da SAF Botafogo foi denunciado por não cumprimento dos artigos 243-F (ofensa à honra) e 258-B (invasão de campo) dispostos no Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD).

Na última segunda (22), Textor compareceu à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado, que investiga suspeitas de manipulação de resultados de jogos. Na ocasião, o dirigente classificou como uma “caixa preta” a forma como a CBF realiza a seleção de árbitros para os jogos de futebol, e também denunciou irregularidades que teriam beneficiado o Palmeira a conquistar o título brasileiro de 2023.

Jonh Textor responde ainda a outros processo no STJD – ainda sem data de julgamento definida – por não apresentar provas para a denúncia que fez sobre esquema de manipulação de resultados.

Fonte: Agência Brasil

Em Berlim, Marina defende mobilização global para transição energética

 

"A transformação ecológica não pode sobrecarregar países em desenvolvimento", diz ministra, que participa de Diálogo de Petersberg, reunião preparatória para negociações climáticas

Marina Silva
Marina Silva (Foto: Reuters/Amr Alfiky)


Agência Gov – A ministra Marina Silva defendeu nesta sexta-feira (26) em Berlim, na Alemanha, que o mundo acelere sua transição energética para combater a emergência climática e promover o desenvolvimento sustentável. A transformação precisa ser liderada pelos países desenvolvidos e não deve sobrecarregar as nações em desenvolvimento, afirmou a ministra no Diálogo de Petersberg sobre Clima, reunião preparatória para a Cúpula do Clima da ONU.

“Temos pouco tempo para colocar o planeta em uma trajetória próspera e sustentável de desenvolvimento, capaz de respeitar os limites da natureza e alinhada com 1,5ºC. Isso significa acelerar a transição energética”, afirmou Marina.

Realizado desde 2010, o encontro na Alemanha reúne lideranças internacionais e negociadores em preparação para as COPs. O debate deste ano tem como assunto central os meios de implementação necessários para acelerar o cumprimento das metas do Acordo de Paris, de 2015.

A Missão 1,5°C, esforço global criado em 2023 na COP28, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, para limitar o aquecimento a 1,5 °C em relação aos níveis pré-industriais, também é tema dos debates. Outra pauta é a criação de uma nova meta coletiva quantificada para o financiamento climático, que deve ser decidida na COP29, em novembro, na cidade de Baku, no Azerbaijão.

A transformação ecológica não pode sobrecarregar países em desenvolvimento, destacou a ministra, que defendeu “comprometimento de países produtores e consumidores”:

“Para muitos países, os investimentos representariam grande endividamento em moeda estrangeira e a um custo econômico que pode inviabilizar a segurança e o bem-estar de suas sociedades”, afirmou Marina. “É fundamental reduzirmos as desigualdades para assegurar a necessária estabilidade política da transição. Devem ser consideradas as responsabilidades e capacidades de cada um dos países aqui representados. Mas os países desenvolvidos precisam liderar este processo.”

Troica do clima

A participação da ministra em Berlim integra atividades da troica criada no ano passado em Dubai entre as presidências da COP28, da COP29 e da COP30, que será realizada em Belém, no Pará, em 2025. O objetivo é concretizar o Consenso dos Emirados pela Missão 1,5ºC, que busca garantir meios de implementação e mais ambição nas novas metas climáticas, as Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDC, na sigla em inglês).

Compromissos mencionados pela ministra em sessão sobre a troica incluem triplicar a capacidade de energia renovável do planeta até 2030, acabar com os subsídios para combustíveis fósseis e duplicar a eficiência energética.

“O Consenso de Dubai já nos deu a direção. Cabe a nós, por meio de nossas novas NDCs e dos diferentes meios de implementação, formar juntos aquilo que é essencial, que é um processo equitativo, e trilharmos os caminhos para essa inadiável transformação”, afirmou a ministra.

Marina destacou os resultados obtidos desde a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com a retomada da governança socioambiental e climática no Brasil. Em 2023, houve redução de 50% da área sob alertas de desmatamento na Amazônia na comparação com 2022, segundo dados do sistema Deter, do Inpe.

O desmatamento é a maior fonte de emissões do Brasil, e a redução no ano passado evitou o lançamento na atmosfera de aproximadamente 250 milhões de toneladas de gases causadores do efeito estufa, equivalente às emissões de um país como a Colômbia.

Financiamento

Marina também participou nesta sexta-feira do segmento de alto nível do Diálogo de Petersberg, com presença do chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, e do presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev.

A ministra ressaltou que os investimentos para a transição brasileira serão orientados pelo Plano de Transformação Ecológica, coordenado pelo Ministério da Fazenda. Destacou também o aporte de R$ 10,4 bilhões realizado no Fundo Clima, vinculado ao MMA e operacionalizado pelo BNDES, para financiar projetos que combatam a mudança do clima e promovam o desenvolvimento sustentável no país. Parte do recurso foi captada em 2023, com a emissão dos primeiros títulos soberanos sustentáveis, na Bolsa de Valores de Nova York.

Marina também mencionou a proposta de fundo para financiar a conservação de florestas tropicais apresentada pelo Brasil na COP28. O Floresta Tropicais para Sempre, que será lançado para a COP30 e pode beneficiar cerca de 70 países, pagará valor fixo anual para cada hectare de floresta de pé, com descontos no valor a receber para cada hectare desmatado ou degradado.

“Contamos com todos os países para combater o maior problema que a humanidade já enfrentou: a mudança da matriz energética, os investimentos que precisam ser feitos para mudar nossos modelos energéticos, para assegurar segurança alimentar para toda a humanidade e criarmos um novo ciclo de prosperidade. Não é uma questão de escolha, é um imperativo ético”, afirmou Marina.

A ministra também teve nesta sexta reuniões bilaterais com John Podesta, enviado especial da Presidência dos Estados Unidos para o Clima; Stéphane Sejourné, ministro das Relações Exteriores da França; e Annalena Baerbock, ministra das Relações Exteriores da Alemanha.

Na quinta, Marina teve reuniões com o presidente da COP29, Mukhtar Babayev, e com a ministra da Transição Ecológica da Espanha, Teresa Ribera. Também se encontrou com Simon Stiell, secretário-executivo da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC, na sigla em inglês).

No sábado, a ministra viaja para Turim, na Itália, onde participa como convidada da cúpula de ministros de Meio Ambiente, Clima e Energia do G7, grupo que reúne sete das maiores economias do planeta.

Fonte: Brasil 247 com informações da Agência Gov

 

Manifestantes dos atos golpistas do 8 de janeiro serão atingidos caso Congresso derrube veto de Lula à Lei das Saidinhas

 Esse tem sido um dos argumentos usados por aliados do governo ao tentar convencer parlamentares da oposição a não acabar com as visitas de presos a familiares

Caso o Congresso Nacional derrube o veto de Lula sobre a lei que restringe as saidinhas, o fim das visitas de presos a seus familiares também vai atingir os manifestantes golpistas encarcerados pela participação nos atos de 8 de Janeiro, quando a sede dos três poderes foi invadida em Brasília e dilapidada por extremistas de direita seguidores de Jair Bolsonaro.


Segundo a colunista Malu Gaspar, do Globo, esse tem sido um dos argumentos usados por aliados de Lula na missão de convencer parlamentares da oposição a não acabar com as visitas de presos a familiares – missão que, na avaliação dos governistas, é quase impossível.


“O eleitorado da direita quer acabar com as saidinhas. E como é ano eleitoral, os parlamentares não querem arriscar”, diz uma fonte que participa da discussão no Congresso Nacional.


Recentemente, um relatório divulgado pelo gabinete do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), revelou que 88 pessoas estão detidas por participação nos eventos considerados golpistas em 8 de janeiro de 2023. Entre esses detidos, 13 já receberam sentenças, 42 estão em julgamento após denúncia recebida pelo STF, e 33 estão sob investigação em inquéritos em curso.


Atualmente, a legislação permite a liberação temporária de presos em regime semiaberto que tenham cumprido parte de suas penas (1/6 para primeiros condenados e 1/5 para reincidentes em crimes sem violência ou ameaça grave) e apresentem bom comportamento, sem infrações graves no último ano.


No entanto, projeto de lei aprovado em março e parcialmente vetado pelo presidente propunha que essa liberação fosse concedida apenas para frequência em programas educacionais, do ensino fundamental ao superior.


Com o veto parcial, a possibilidade de saída temporária para visitas familiares foi mantida, o que gerou descontentamento em algumas lideranças políticas, mesmo com o amplo apoio à medida tanto na Câmara quanto no Senado.


Esse tema enfrenta resistência não apenas no Congresso, mas também entre os próprios manifestantes do 8 de Janeiro, que se opõem à ideia de saída para visitas familiares, mesmo que isso possa beneficiá-los no futuro.


Embora o Ministério dos Direitos Humanos tenha defendido o veto integral, prevaleceu a posição do Ministério da Justiça pela sanção parcial, excluindo a proibição das visitas familiares.


Nos bastidores, avaliou-se que um veto total poderia ser interpretado como uma afronta ao Legislativo, especialmente considerando a frágil base aliada do governo Lula e as delicadas negociações políticas.


Durante uma reunião com jornalistas no Palácio do Planalto, Lula defendeu o direito dos presos de visitarem seus familiares durante o cumprimento das penas, enfatizando a importância dos laços familiares.


Um argumento utilizado pelos governistas para justificar o veto é o de que restringir as saídas temporárias poderia gerar instabilidade nas prisões, aumentando a ocorrência de motins e facilitando a cooptação de detentos por grupos criminosos.


Para derrubar o veto de Lula em relação às saídas temporárias, seriam necessários 41 votos no Senado e 257 na Câmara, em votações separadas, previstas para ocorrer no início de maio.


Fonte: Agenda do Poder com informações da colunista Malu Gaspar, do jornal O Globo

Lula na Embraer: 'Nosso trabalho é fazer o Brasil gostar de si mesmo'

 

“Um país que tem uma Embraer, tem um ITA, tem uma cidade como São José dos Campos, uma Azul, não pode pensar pequeno”, disse o presidente

Lula
Lula (Foto: Ricardo Stuckert / PR)


Agência Gov – Com um quepe de comandante de avião sobre a cabeça, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou no final da tarde desta sexta (26) de cerimônia em hangar da Embraer, em São José dos Campos (SP), quando a fabricante de aeronaves entregou um modelo E 2 para a companhia aérea Azul.

“Um país que tem uma Embraer, tem um ITA, tem uma cidade como São José dos Campos, uma Azul, não pode pensar pequeno”, disse o presidente. “Se a gente sonhar pequeno, nem lembra do sonho de manhã. As coisas grandes são resultado de muita coragem”, completou Lula, durante sua fala, que encerrou a cerimônia.

Lula se referiu à parceria entre a fabricante de aviões e ao Instituto Tecnológico de Aeronáutica - dois projetos nascidos de iniciativa estatal – que impulsionam o polo regional de São José dos Campos. A Azul, por sua vez, é a maior cliente da Embraer no Brasil.

O quepe de comandante que Lula ostentava foi um presente do presidente da Azul, John Rodgerson, que discursou antes. O executivo afirmou que, além do avião que a empresa recebeu nesta sexta, a Azul vai adquirir outras 13 “dessas lindas aeronaves” nos próximos três anos. “Vamos investir R$ 3 bilhões só em aviões”, disse. Dirigindo-se a Lula, antes de presentear o presidente com o quepe, Rodgerson disse: “Você é o comandante deste país”. A primeira-dama Janja Lula da Silva recebeu um quepe de comissária de bordo.

Bem-humorado, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, disse que São José dos Campos faz parte da “Grande Pindamonhangaba”, cidade da qual foi prefeito na década de 1970. Citando de memória diversos modelos de aviões que já foram produzidos pela Embraer, disse: “Desde criança acompanhei este orgulho que é o ITA, a Embraer”, Alckmin disse que projetos lançados este ano pelo governo federal, como o Nova Indústria Brasil, e a reforma tributária, que propõe desoneração das exportações, vai fazer o país crescer fortemente nos próximos anos. “Nas asas da Embraer e da Azul vão voar os melhores sonhos deste país”.

Reforçando o otimismo, o presidente da Embraer, Francisco Gomes Neto, afirmou que a empresa vai investir R$ 2 bilhões em 2023. “O apoio estratégico do governo é fundamental para nos garantir igualdade de oportunidade na disputa com fabricantes internacionais”.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, aproveitou a cerimônia para pedir apoio do setor à aprovação das leis complementares da reforma tributária. "Nossa reforma oferece um forte estímulo para a aviação regional, com alíquotas diferenciadas. Hoje, conversando aqui, recebi algumas propostas de aprimoramento, que vamos estudar”.

O ministro de Portos e Aeroportos, também presente, afirmou que o governo Lula vai ampliar o número de aeroportos em todas as regiões do país. E pediu uma mudança de comportamento por parte das companhias aéreas brasileiras. “Nos Estados Unidos, cerca de 40% dos aviões são feitos pela Boeing. Na França, 40% são produzidos pela Airbus. E, aqui no Brasil, apenas 12% dos aviões são fabricados pela Embraer. Precisamos mudar isso”.

Sobre este tema, Lula afirmou que seu governo está empenhado em mudar a visão dos brasileiros sobre o próprio Brasil. O presidente discorreu sobre a necessidade de investimentos na estrutura turística brasileira. “Não adianta fazer reservas florestais se a gente fechar a porta e não deixar ninguém entrar”. Disse ainda que o governo está empenhado em mudar a mentalidade de parte do empresariado que ainda resiste a consumir produtos nacionais.

“Precisamos encontrar um jeito de fazer este país deixar de ser eternamente em desenvolvimento e se tornar rico”, disse. Ao afirmar que é necessária uma mudança de comportamento, Lula afirmou: “Nosso trabalho é fazer o Brasil gostar de si mesmo”.

Fonte: Brasil 247 com informações da Agência Gov

 

Filho de Anderson Leonardo, do Molejo, faz homenagem emocionante após morte do pai

 

"Pra sempre estarei no teu colo. Te amo muito, e pode ter certeza que o teu filho está aqui pra seguir tudo aquilo que me foi ensinado por ti", disse Leozinho Bradock

(Foto: Reprodução/Instagram)

 Leozinho Bradock, filho de Anderson Leonardo, vocalista do Molejo, usou as redes sociais para homenagear o pai, que faleceu nesta sexta-feira (26), devido a um câncer inguinal. “Tô no teu colo hoje, sempre, e pra sempre. Essa é a minha sensação. Te amo eternamente”, escreveu o cantor e multi-instrumentista na legenda de uma foto em que aparece ainda criança nos braços do pai.

Pouco depois, e,e atualizou o texto: "Pra sempre estarei no teu colo. Te amo muito, e pode ter certeza que o teu filho está aqui pra seguir tudo aquilo que me foi ensinado por ti. Papai é Pelé!". Além de Leozinho, Anderson também é pai de Rafael Molejinn, de 28 anos, que integra o Grupo Surpreender, Alessa Cristyne, de 30, e de Alice, a caçula, que completa 4 anos em maio.

Anderson nasceu no Rio de Janeiro, em agosto de 1972. Ele passou a integrar o Molejo na década de 80. A música “Caçamba” foi responsável por colocar a canção no topo dos sucessos. Em seguida, outras canções como Brincadeira de Criança, Dança da Vassoura, Cilada e Paparico também estouraram e são executadas até hoje.

Fonte: Brasil 247

União coloca pressão em assembleia de acionistas de Eletrobras para tentar ampliar poder de decisão

 

A União, detentora de 43% do capital da empresa após a privatização no governo Jair Bolsonaro, viu seus poderes de voto limitados a uma fatia de 10%

Eletrobrás
Eletrobrás (Foto: Reuters / Pilar Olivares)

 

A Assembleia de Acionistas da Eletrobras, realizada de forma híbrida nesta sexta-feira, foi palco de embates entre representantes da companhia e do governo, BNDES e Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil. Segundo o jornal O Globo, os representantes do governo solicitaram à Eletrobras informações sobre quais instituições do "grupo União" estavam participando da assembleia e qual seria o volume de ações de cada uma dessas entidades, alegando a necessidade de transparência no processo de votação. No entanto, a companhia se recusou a fornecer tais informações, alegando confidencialidade.

Ivo Timbó, representante da União e procurador da Fazenda Nacional, expressou sua perplexidade diante da falta de clareza sobre a caracterização da União pela empresa, questionando se esta era considerada como um "ente político" ou como parte de um "grupo". A União, detentora de 43% do capital da empresa após a privatização no governo Jair Bolsonaro (PL), viu seus poderes de voto limitados a uma fatia de 10%. Os representantes do governo destacaram a importância de compreender como os votos de cada instituição seriam contabilizados, considerando que a União, como ente político, tem um peso de votação restrito.

Tiago Tadeu Silva, representante do BNDES, e Matheus Assis, representante da Previ, endossaram as preocupações da União, solicitando transparência sobre a contabilização dos votos do grupo União.

No entanto, o presidente da mesa negou os pedidos, alegando questões de confidencialidade, e afirmou que as informações seriam disponibilizadas de forma privada para cada participante. Esta recusa gerou novos questionamentos por parte dos representantes da União, que expressaram a necessidade de fiscalizar a atuação da companhia e entender como os votos estavam sendo computados.

O presidente da mesa explicou que fazem parte do "grupo União" diversas entidades, incluindo a União Federal, BNDES, BNDESPar, FND, FGHAB, Bancos do Nordeste, BB DTVM, Caixa DTVM, Petros e Previ. No entanto, a proporção ajustada do grupo União não ultrapassaria os 10%.

A votação da pauta revelou a oposição entre o governo e a empresa, com a União rejeitando a proposta de destinação de resultados e a fixação da remuneração global anual dos administradores. A Eletrobras havia informado que irá distribuir R$ 1,296 bilhão em dividendos referentes a 2023, 39% maiores do que os R$ 863,4 milhões pagos em 2022.. Além disso, os indicados da União para o Conselho Fiscal não foram aprovados.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

 

 

CUT apoia suspensão da desoneração da folha

 

Presidente da CUT, Sérgio Nobre, aponta que a desoneração “não estabeleceu nenhum tipo de garantia ou contrapartida que empregos e direitos seriam mantidos”

A CUT completa 40 anos
A CUT completa 40 anos (Foto: Roberto Parizotti/CUT)


Da Rede Brasil Atual O presidente da CUT, Sérgio Nobre, usou as redes sociais nesta sexta-feira (26) para criticar a lei que o Congresso Nacional aprovou no final do ano passado prorrogando a desoneração da folha de pagamento para 17 setores da economia e de pequenos municípios até 2027.

Para o dirigente, a proposta “não estabeleceu nenhum tipo de garantia ou contrapartida que empregos e direitos seriam mantidos, enquanto o incentivo fiscal vigorasse”. Nesse sentido, Nobre afirmou que a central apoia a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que vetou a medida.

O Congresso, no entanto, derrubou o veto presidencial. O Planalto ainda tentou outras alternativas para reonerar gradualmente os setores, que encontraram resistência no Congresso. O governo então decidiu judicializar a questão.

Ontem o ministro Cristiano Zanin, do STF, atendendo a uma ação da Advocacia-Geral da União (AGU), concedeu uma liminar suspendendo a desoneração. Hoje, outros três ministros, incluindo o presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, endossaram a suspensão, em votação no plenário virtual.

Ao mesmo tempo, conforme havia anunciado o seu presidente, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o Senado recorreu ao próprio STF da decisão liminar, com o objetivo de manter os benefícios aos empresários. Na petição, a Casa afirma que os benefícios fiscais aos 17 setores não trazem prejuízos para as contas públicas do país. E argumenta que a arrecadação federal bateu recorde nos três primeiros meses deste ano, chegando a R$ 657 bilhões.

Contudo, com placar de 4×0 – a dois votos de formar maioria pela derrubada da desoneração – é improvável que o recurso do Senado prospere.

Fazenda aponta ineficácia da desoneração

Enquanto a disputa se desenrola no STF, a Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda divulgou novo estudo que questiona a eficácia da política de desoneração da folha de pagamentos do setor privado.

“Dado o elevado custo fiscal da medida (R$ 15,8 bilhões estimados para 2024), que implica menor disponibilidade de recursos para outras políticas públicas essenciais, pode-se concluir que a prorrogação irrestrita do modelo de desoneração contraria o interesse público”, diz o documento.

Com a desoneração, os 17 setores mais intensivos em mão de obra ficaram com alíquotas de 1% até 4,5% sobre a receita bruta, em vez do recolhimento de 20% de imposto sobre a folha de pagamento. A medida surgiu ainda em 2012. Desde então, foi repetidamente prorrogada e ampliada.

Nesse sentido, o estudo contesta a eficácia da política como forma de estimular a criação de empregos. “Apenas um grupo de setores desonerados pela política (…) apresentou dinâmica do emprego e rendimento superior ao grupo de não desonerados. Este grupo abarca 32 classes CNAE que estão desoneradas desde 2012, ao passo que 229 outras classes desoneradas, estratificadas em outros três grupos de acordo com o período de entrada e vigência da política, apresentaram dinâmica pior do que a do grupo de não desoneradas”, cita a SPE.

O estudo traz uma tabela que revela a evolução do número de vínculos formais no Brasil, entre 2015 e 2021. Nesse período, os setores beneficiados pela desoneração permaneceram praticamente estáveis. Por outro lado, o restante da economia que não conta com o benefício fiscal teve desempenho superior na geração de empregos.

Desse modo, a houve redução gradual da participação dos setores desonerados na evolução do número de empregos formais.

Para a SPE, o atual sistema brasileiro de desoneração da folha de pagamentos não encontra paralelo com nenhuma outra experiência internacional bem-sucedida em termos de geração de empregos formais. O estudo aponta dois modelos mais exitosos. O primeiro inclui uma política de desoneração linear, abrangendo todos os setores, mas durante período limitado. A segunda linha abrange políticas focalizadas em determinados segmentos da população, como o de mão de obra menos qualificada ou o de jovens que ingressam no mercado de trabalho, por exemplo, com períodos de maior duração. O atual modelo em vigor, no entanto, não adota nenhum desses critérios.

Fonte: Brasil 247 com Rede Brasil Atual

 

Lula diz que Haddad merece o Nobel de Economia

 

Presidente fez os elogios em razão dos programas Desenrola e Acredita

Fernando Haddad e Lula
Fernando Haddad e Lula (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)


Da Rede Brasil Atual – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teceu ontem (26) uma série de elogios a empresários e ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A declaração emocionada aconteceu enquanto destacava os feitos econômicos de seu governo em inauguração de uma indústria de insulina em Nova Lima (MG).

Em um momento de destaque, Lula expressou sua confiança plena na equipe econômica. Então, sugeriu que Haddad e sua equipe merecem o Prêmio Nobel de Economia. Isso em virtude dos programas governamentais de sucesso: o Desenrola e o Acredita.

O Desenrola apresenta uma possibilidade histórica de livrar os brasileiros, particularmente os mais pobres, de suas dívidas. Os acordos envolvem grandes abatimentos das dívidas e a cessão dos juros. Já o Acredita envolve a concessão de crédito para microempreendedores e habitações populares.

“Essa semana, o Haddad me apresentou uma proposta econômica. Nós já tínhamos criado uma coisa chamada Desenrola. Eu já tinha falado para o Haddad: ‘Se o Desenrola der certo, o pessoal que discute o Prêmio Nobel vai ter que entregar o prêmio para tua equipe”, afirmou Lula, enaltecendo o potencial transformador das políticas implementadas.

Emocionado – Em um momento de emoção, o presidente compartilhou uma história pessoal. Então, chorou ao mencionar sua bisneta que enfrenta diabetes. “Sabe quem vai te agradecer pelo resto da vida? A minha bisneta, que tem diabetes tipo 1. Ela vive com o aparelho no ombro e com o celular. Para cada coisa que ela come, ela tem que controlar. E o que é fantástico é que ela pede para a mãe ou o pai aplicar a insulina nela. Já faz parte da vida dela”, revelou.

Indústria nacional – A defesa da indústria nacional também ocupou lugar de destaque no discurso presidencial. “Um país soberano precisa de uma indústria nacional forte, sobretudo na área da saúde. A gente tem que produzir aquilo que falta para esse país. Aqui em Minas Gerais, por exemplo, a gente perdeu o Henfil e o Betinho porque a gente não tinha remédio para hemofilia”, afirmou Lula, ressaltando a importância da produção interna para garantir a autonomia e a soberania do país.

O evento marcou a inauguração da fábrica de insulina, um empreendimento da empresa Biomm com 12 mil metros quadrados de área construída e um investimento de R$ 800 milhões. Trata-se de um marco significativo para a saúde pública no país. Segundo informações governamentais, a produção da fábrica terá capacidade para atender 1,9 milhão de pacientes, sinalizando um avanço concreto na garantia do acesso a medicamentos essenciais para a população brasileira.

Fonte: Brasil 247 com Rede Brasil Atual