domingo, 16 de novembro de 2025

Alerta: tempestades com vento de 100 km/h podem atingir 4 estados neste domingo

Inmet alerta para chuva intensa, ventos acima de 100 km/h e risco de granizo; instabilidade pode avançar para outras regiões do país

      Mapa do Brasil no Google Maps (Foto: Google Maps)


O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu, neste domingo (16), um alerta de tempestade severa para municípios de quatro estados brasileiros — Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul. As informações são do g1, que corrigiu uma nota anterior ao informar que o aviso não abrange 15 estados, mas apenas essas quatro unidades da federação.

De acordo com o Inmet, uma frente fria intensa avança pela região Sul, associada à formação de um ciclone extratropical próximo à foz do Rio da Prata. A combinação desses sistemas meteorológicos cria condições para chuva forte, rajadas de vento que podem superar os 100 km/h, grande incidência de trovoadas e possibilidade de queda de granizo ao longo do dia.

A instabilidade deve se deslocar rapidamente e, segundo o órgão, pode alcançar áreas do Centro-Oeste e do Sudeste entre domingo e segunda-feira (17). O risco inclui ainda fenômenos localizados e potencialmente perigosos, como tornados e correntes de vento intensas (downbursts). As regiões mais suscetíveis são o sul e o oeste do Rio Grande do Sul, o oeste de Santa Catarina e do Paraná, além do sul do Mato Grosso do Sul.

Segundo César Soares, meteorologista da Climatempo, o cenário atual difere do registrado na semana passada, quando um tornado devastou a cidade de Rio Bento do Iguaçu (PR). De acordo com ele, “se houver formação de algum tornado, ele será de menor potencial”. Ainda assim, especialistas reforçam que o aviso deve ser levado a sério devido à rapidez com que as tempestades podem se formar e atingir áreas urbanas e rurais.

Cidades que podem ser mais afetadas, segundo o Inmet
(lista parcial conforme trecho disponibilizado pelo órgão)

Santa Catarina (SC)

  •  Abdon Batista
  •  Abelardo Luz
  •  Água Doce
  •  Águas de Chapecó
  •  Águas Frias
  •  Alto Bela Vista

Rio Grande do Sul (RS)

  •  Aceguá
  •  Água Santa
  •  Agudo
  •  Ajuricaba
  •  Alegrete
  •  Alegria
  •  Almirante Tamandaré do Sul
  •  Alpestre
  •  Alto Alegre

Paraná (PR)

  •  Altamira do Paraná
  •  Alto Paraíso
  •  Alto Piquiri
  •  Altônia

Mato Grosso do Sul (MS)

  •  Amambai

A orientação do Inmet é para que a população acompanhe as atualizações meteorológicas, evite áreas alagadas, busque abrigo seguro durante tempestades e não se abrigue sob árvores ou estruturas metálicas. Em caso de rajadas intensas, o risco de queda de galhos, estruturas e redes elétricas aumenta significativamente.

Autoridades locais permanecem em alerta e podem emitir comunicados adicionais ao longo do dia, a depender do avanço da frente fria e do impacto dos ventos associados ao ciclone extratropical.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Enem 2025 tem segundo dia de provas neste domingo em todo o país

Candidatos farão exames de matemática e ciências da natureza; portões abrem ao meio-dia e fecham às 13h

Brasília (DF) - Das "100 melhores fotos da ABR de 2024" - Candidatos chegam ao local de provas para o primeiro dia do Enem 2024 - 03/11/2024 (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O segundo dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025 será realizado neste domingo (16) em todo o Brasil, exceto nos municípios paraenses de Belém, Ananindeua e Marituba, onde a aplicação foi adiada para 30 de novembro e 7 de dezembro. As informações são do g1.

Nesta etapa, os participantes responderão a 90 questões objetivas distribuídas entre matemática e ciências da natureza. Na semana passada, em 9 de novembro, foram aplicadas as provas de linguagens, ciências humanas e a redação.

Ao longo do dia, a plataforma também acompanhará a movimentação nos locais de prova e eventuais comunicados do Inep, responsável pela organização do exame. Neste ano, mais de 4,8 milhões de candidatos se inscreveram — o que mantém o Enem como a principal porta de entrada para universidades públicas e privadas de todo o país.

Horários e regras

Os portões dos locais de prova abrem às 12h e se fecham rigorosamente às 13h, seguindo o horário oficial de Brasília. A aplicação começa às 13h30. No segundo dia, o tempo máximo para a prova é de 5 horas, com encerramento previsto para 18h30.

A saída dos candidatos é autorizada somente a partir das 15h30, e sem o caderno de questões. Quem desejar levar o material para casa só poderá fazê-lo nos últimos 30 minutos de prova, ou seja, após as 18h.

Atenção ao fuso horário

Candidatos de estados como Amazonas, Roraima, Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul devem ficar atentos: nessas regiões, o horário local é uma hora a menos que o de Brasília, o que significa início da prova às 12h30. No Acre, onde a diferença é de duas horas, o exame começa às 11h30.

Estrutura das provas

O Enem 2025 segue o modelo de dois domingos consecutivos, exceto nas cidades paraenses que terão provas em datas especiais. A divisão dos exames permanece:

Primeiro dia – 9 de novembro

  •  45 questões de linguagens (40 de português e 5 de inglês ou espanhol)
  •  45 questões de ciências humanas
  •  redação

Segundo dia – 16 de novembro

  •  45 questões de matemática
  •  45 questões de ciências da natureza
O cartão de confirmação, que informa local de prova, número de sala e outras orientações, pode ser consultado no site do Inep — e, embora não seja obrigatório levá-lo impresso, é recomendado para evitar contratempos.

Com a expectativa de milhões de participantes circulando pelos locais de exame, o Inep reforça que o cumprimento dos horários é essencial. Uma vez fechados os portões, não há exceções para atrasos.

As correções extraoficiais e análises dos professores ao vivo devem movimentar as redes ao longo da noite, marcando a reta final da edição 2025 do Enem.

Fonte: Brasil 247

VÍDEO: Piloto sobrevive a acidente gravíssimo em campeonato de arrancada no RS


Piloto de Londrina sofreu grave acidente durante competição, mas sobreviveu. Foto: Reprodução/Redes Sociais/Cedidas/Armageddon

O piloto paranaense Cadu Moreira, de Londrina, sobreviveu a um grave acidente durante uma prova de arrancada no evento Armagedon 2025, realizado no autódromo Velopark, em Nova Santa Rita (RS). O carro capotou várias vezes e chegou a pegar fogo logo após a largada. Apesar da violência do impacto, Cadu conseguiu sair andando do veículo e recebeu atendimento imediato da equipe de resgate. Com informações do g1.

Ele foi encaminhado ao hospital, onde passou por raio-x, ultrassom, ressonância e outros exames, que descartaram lesões graves. Em vídeo enviado à RPC, o piloto afirmou estar “100%” e atribuiu o bom desfecho ao conjunto de segurança do carro e à rápida ação dos socorristas. Com apenas dores leves, Cadu retornou ao autódromo para acompanhar as demais baterias da competição.

Segundo o piloto, o acidente foi provocado pela quebra de uma barra de direção, que fez a roda perder estabilidade e o veículo cruzar a pista. Após bater no muro, o carro capotou repetidamente até parar em chamas. Cadu disse que nunca havia passado por um acidente dessa magnitude e classificou o episódio como um dos mais severos já registrados no arrancadão em termos de cinemática.

Mais de 140 pilotos participam do Armagedon 2025, competição conhecida por reunir veículos altamente modificados para atingir alta velocidade em poucos segundos. As provas continuam neste sábado (15) no Velopark, que concentra algumas das principais disputas do calendário nacional de arrancada.

Fonte: DCM com informações do G1

sábado, 15 de novembro de 2025

Globo ataca cidade de Belém e Gleisi rebate: "vergonha alheia"

Ministra das Relações Institucionais critica editorial do jornal O Globo e afirma que a COP30 foi organizada com competência pelo governo Lula

      Gleisi Hoffmann (Foto: Gil Ferreira/SRI)

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, reagiu neste sábado ao editorial do jornal O Globo, que atacou a infraestrutura e a segurança da COP30 em Belém. O texto da publicação carioca destacou reclamações pontuais de um funcionário da ONU sobre goteiras, falhas em ar-condicionado e episódios de segurança — temas que, segundo o próprio governo, foram rapidamente resolvidos.

O Globo publicou um editorial classificando a situação como um "vexame" e questionando a escolha da capital paraense como sede da conferência climática.

● Gleisi defende Belém e lembra coragem do presidente Lula ao levar a COP para o coração da Amazônia

Por meio de um post firme nas redes sociais, Gleisi afirmou que o jornal ignorou deliberadamente o mérito histórico da realização da COP30 na Amazônia e optou por explorar problemas já solucionados. Em suas palavras:

"O Brasil se organizou para sediar em Belém o maior evento sobre clima de todos os tempos. Levar a COP para o coração da Amazônia foi uma decisão corajosa do presidente Lula, mostrou seu compromisso ambiental. E foi necessário para o mundo e todos que falam de meio ambiente conhecerem de perto a realidade da Amazônia e sua população."

A ministra criticou a postura do jornal:

"Mas tudo que o editorial do Globo resolveu destacar foi a queixa de um funcionário da ONU sobre organização da segurança, goteiras e funcionamento do ar condicionado, problemas prontamente solucionados, por sinal. É de dar vergonha alheia..."

● Reação expõe desconexão do jornal com o contexto amazônico

A crítica de Gleisi evidencia um ponto central: O Globo não contextualizou que Belém enfrenta condições climáticas extremas e previsíveis — calor intenso e chuvas diárias — e que estruturar um megaevento nessas condições exige um esforço logístico excepcional. Ainda assim, segundo o governo, falhas pontuais foram corrigidas de forma imediata.

Ao ignorar esses elementos e centrar sua narrativa em tropeços já resolvidos, o jornal adota um tom que desconsidera o simbolismo e a importância global de realizar a conferência no bioma mais estratégico do planeta.

● Editorial desperdiça oportunidade e reforça visão elitista

A postura do Globo reforça uma crítica recorrente: a tendência de parte da grande mídia de tratar a Amazônia com distanciamento, como se o Brasil profundo não pudesse sediar eventos de relevância global. Ao concentrar seu editorial em pequenas imperfeições — inevitáveis em estruturas temporárias construídas sob condições climáticas adversas — o jornal perdeu a chance de valorizar o esforço logístico, humano e político envolvido em levar a COP30 para o território amazônico.

Em vez de reconhecer que milhares de pessoas puderam vivenciar in loco a realidade da região, a publicação preferiu reproduzir uma visão elitizada e distante do país real.

● Gleisi aponta o óbvio: o país mostrou capacidade e responsabilidade

A ministra destacou aquilo que até observadores internacionais têm reconhecido: o Brasil organizou um dos maiores encontros sobre clima da história recente, demonstrando capacidade de resposta, coordenação entre governos e compromisso ambiental.

Os episódios destacados pelo editorial foram, como ela enfatizou, "problemas prontamente solucionados".

● A disputa narrativa sobre a COP30

A reação de Gleisi expõe uma disputa maior: enquanto o governo e entidades internacionais apontam a COP30 como marco simbólico e político — por ocorrer na Amazônia — parte da mídia comercial insiste em uma narrativa de fracasso, centrada em incidentes pontuais e ignorando a dimensão histórica do evento.

No contraponto, a fala da ministra demonstra que o governo está disposto a defender Belém e o simbolismo da COP30 contra ataques que, além de desproporcionais, reforçam estigmas e distorções sobre a região amazônica.

Fonte: Brasil 247

Flamengo visita o Sport em duelo que pode definir rebaixamento pernambucano

Rubro-negro carioca tenta assumir liderança enquanto o Sport joga pela sobrevivência na Série A

Emerson Royal, lateral do Flamengo, avança coma bola em jogo contra o Mirassol, válido pelo Campeoanto Brasileiro, no Maracanã - 09/08/2025 (Foto: GILVAN DE SOUZA/FLAMENGO)

O Flamengo visita o Sport na sábado (15), às 18h30, na Arena de Pernambuco, em partida adiada da 12ª rodada do Campeonato Brasileiro. O confronto opõe realidades distintas: enquanto o time carioca busca a liderança, os pernambucanos entram em campo sob risco de rebaixamento matemático.

Ainda segundo o ge, o Sport ocupa a lanterna do campeonato desde a 3ª rodada, somando apenas 17 pontos. Uma derrota para o Flamengo, ou uma vitória do Santos sobre o Palmeiras também neste sábado, pode confirmar a queda antecipada do clube para a Série B.

Onde assistir

A transmissão ao vivo será feita pelo Amazon Prime Video, e o ge acompanhará a partida em tempo real.

Sport: pressão extrema e elenco limitado

O técnico interino César Lucena deve manter a formação utilizada no duelo contra o Atlético-MG. Sem suspensos ou novos lesionados, o Sport ainda lida com baixas importantes. O volante Pedro Augusto segue em recuperação de lesão no quadril direito, e o lateral Igor Cariús trata desconforto na panturrilha esquerda.

O atacante Derik, artilheiro do time no Brasileirão com seis gols, segue fora por indisciplina, enquanto o volante Zé Lucas está com a seleção brasileira no Mundial Sub-17.

Provável escalação do Sport:
Gabriel; Matheus Alexandre, Rafael Thyere, Ramon Menezes e Luan Cândido; Rivera, Lucas Kal e Lucas Lima; Léo Pereira, Matheusinho e Pablo.

Desfalques: Derik (afastado), João Silva e Pedro Augusto (lesionados), Zé Lucas (seleção sub-17), Hereda (lesão no púbis).

Pendurados: Gabriel, Caíque França, Matheus Alexandre, Rafael Thyere, Kévyson, Igor Cariús, Sérgio Oliveira, Hyoran, Barletta, Derik.

Flamengo: elenco desfalcado e mudanças forçadas

O técnico Filipe Luís convive com 12 desfalques para o duelo no Recife. Sete jogadores estão servindo suas seleções — Carrascal, Arrascaeta, Varela, Viña, Plata, Alex Sandro e Danilo. Outros cinco estão sob cuidados do departamento médico: Léo Ortiz, De la Cruz, Jorginho, Allan e Pedro.

Em meio às ausências, a principal novidade deve ser o jovem João Victor na defesa. No meio-campo, o treinador pode precisar improvisar para montar a equipe.

Provável escalação do Flamengo:
Rossi; Emerson Royal, João Victor, Léo Pereira, Ayrton Lucas; Pulgar, Saúl, Wallace Yan (ou Cebolinha); Luiz Araújo, Samuel Lino e Bruno Henrique.

Desfalques: Carrascal, Arrascaeta, Varela, Viña, Plata, Alex Sandro, Danilo (convocados); Léo Ortiz, De la Cruz, Jorginho, Allan e Pedro (lesionados).

Pendurados: Allan, Danilo, Evertton Araújo, Jorginho, Léo Pereira e Luiz Araújo.

Arbitragem

O árbitro da partida será Rafael Rodrigo Klein (RS), auxiliado por Maira Mastella Moreira (RS) e Michael Stanislau (RS). O quarto árbitro será Jose Mendonça da Silva Junior (PR). No VAR, atuará Rodrigo D’Alonso Ferreira (SC), com Johnny Barros de Oliveira (SC) como AVAR.

Repercussão

Dados do Google Trends demonstram interesse para a partida concentrado em estados do nordeste, como Pernambuco,
flamengo-sport
Com objetivos distintos e pressão elevada dos dois lados, o duelo no Recife promete clima tenso: o Flamengo busca a liderança, enquanto o Sport luta para evitar um desfecho precoce em sua campanha na Série A.

Brasil joga bem e bate Senegal por 2 a 0

Com mudanças táticas, seleção vence com gols de Estevão e Casemiro

       Seleção brasileira (Foto: Isabel Infantes/Reuters)

A seleção brasileira voltou a campo neste sábado (15) com a missão de dar uma resposta após a traumática derrota para o Japão, sofrida um mês antes. O revés por 3 a 2 havia exposto fragilidades coletivas e individuais, colocando o time sob questionamentos. Em Londres, diante de 58.657 torcedores no Emirates Stadium, o Brasil apresentou uma postura mais sólida e ofensiva ao vencer Senegal por 2 a 0.

A partida mostrou que as falhas vistas contra os japoneses influenciaram diretamente as escolhas de Carlo Ancelotti. O treinador abandonou o 3-2-5, recorrendo ao 4-2-4, que contou com Éder Militão atuando pela primeira vez como lateral-direito. O ajuste também buscava corrigir o desempenho defensivo: até o tropeço para o Japão, a equipe havia sofrido apenas um gol sob o comando do italiano — na derrota para a Bolívia, pelas Eliminatórias.

Do meio para a frente, o quarteto formado por Vinicius Junior, Rodrygo, Matheus Cunha e Estêvão funcionou com fluidez. Todos conseguiram infiltrar a defesa adversária, e o jovem do Chelsea teve papel decisivo ao abrir o placar. Aos 27 minutos, após um desvio na zaga senegalesa em lance iniciado por Casemiro, Estêvão aproveitou a sobra e bateu colocado para fazer 1 a 0.

Pouco depois, aos 35, Casemiro voltou a aparecer como elemento surpresa na área. Após cobrança de falta executada por Rodrygo, o volante dominou com tranquilidade e finalizou com precisão, ampliando o marcador. Senegal tentou pressionar no fim da primeira etapa, mas o Brasil manteve o controle e levou a vantagem para o intervalo.

Na volta para o segundo tempo, os senegaleses intensificaram sua presença no ataque e quase diminuíram após erro de Ederson. Iliman Ndiaye ficou com a bola, mas desperdiçou a chance aos seis minutos. Ancelotti manteve a serenidade e só mexeu no time quando Gabriel Magalhães sofreu lesão, sendo substituído por Wesley. A pausa também serviu para a entrada de João Pedro no lugar de Matheus Cunha.

Sem alterações drásticas, o treinador evitou que a equipe se desorganizasse, como ocorreu no jogo anterior. O Brasil manteve o volume ofensivo, embora tenha faltado precisão para transformar as ocasiões criadas em mais gols. Os contra-ataques foram constantes, mas o placar permaneceu em 2 a 0. A defesa, por outro lado, não deu margem para reação senegalesa.

Este foi o segundo encontro entre as seleções nesse ciclo. Em junho de 2023, ainda sob o comando interino de Ramon Menezes, o Brasil havia perdido por 4 a 2 para Senegal em Lisboa, em noite inspirada de Sadio Mané.

A seleção brasileira volta a campo na terça-feira (18), novamente em Londres, para enfrentar a Tunísia às 16h30 (horário de Brasília). Depois, só retornará em março de 2026, na última Data Fifa antes da convocação para a Copa do Mundo, quando enfrentará França e Croácia — ambas classificadas nesta semana para o Mundial que ocorrerá nos Estados Unidos, Canadá e México.

Fonte: Brasil 247

Santos recebe o Palmeiras em duelo decisivo do Brasileirão

Clássico atrasado pela 13ª rodada define rumos distintos das equipes

         Palmeiras x Santos - Allianz Parque (05/11/2025) (Foto: Raul Baretta/ Santos FC)

O Santos enfrenta o Palmeiras na Vila Belmiro em um confronto determinante do Campeonato Brasileiro. As equipes chegam ao clássico com objetivos diferentes, mas ambas tratam o duelo como crucial para a sequência da temporada.

As informações sobre horário, transmissão e prováveis escalações foram publicadas originalmente pelo Extra.

O jogo, adiado da 13ª rodada, será disputado neste sábado (15), às 21h (de Brasília), com transmissão do SporTV e do Premiere. A partida marca um momento de pressão para os donos da casa e de disputa direta por posições para o time alviverde.

Onde assistir

A transmissão ao vivo será feita pelo SporTV, na TV fechada, e pelo Premiere, no sistema pay-per-view.

Provável escalação do Santos
A equipe comandada por Juan Pablo Vojvoda deve entrar em campo com:
Gabriel Brazão; Igor Vinicius, Zé Ivaldo, Adonis Frías, Souza; Willian Arão, Zé Rafael, Victor Hugo, Barreal; Guilherme e Neymar.

Provável escalação do Palmeiras
Sob direção de Abel Ferreira, o Palmeiras tende a iniciar o clássico com:
Carlos Miguel; Fuchs, Murilo, Micael; Khellven, Aníbal Moreno, Raphael Veiga, Mauricio, Jefté; Felipe Anderson e Bruno Rodrigues (ou Flaco López).

Arbitragem

A partida terá a arbitragem de Raphael Claus (SP), auxiliado por Danilo Ricardo Simon Manis (SP) e Alex Ang Ribeiro (SP). O árbitro de vídeo será Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral (SP).

Repercussão na internet

palmeiras-santos

O clássico promete movimentar a rodada e pode alterar significativamente a disputa pelas primeiras posições do campeonato.

Fonte: Brasil 247

STF nega recurso e Bolsonaro deve ser preso até dezembro

Supremo rejeita embargos e abre caminho para início da pena em regime fechado

Ex-presidente Jair Bolsonaro em sua casa em Brasília onde cumpre prisão domiciliar - 03/09/2025 (Foto: REUTERS/Diego Herculano)


A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal negou, de forma unânime, o recurso apresentado por Jair Bolsonaro (PL) contra sua condenação a 27 anos e três meses de prisão. Com a rejeição dos embargos de declaração — recurso usado para questionar possíveis omissões ou contradições — a expectativa é que o ministro Alexandre de Moraes determine o início do cumprimento da pena em regime fechado até o começo de dezembro.

O colegiado deverá publicar nos próximos dias o acórdão do julgamento. A partir dessa divulgação, abre-se o prazo de cinco dias para que a defesa apresente uma nova tentativa de reverter a condenação. Advogados do ex-presidente planejam ingressar com embargos infringentes, recurso possível quando não há unanimidade no mérito. Porém, a jurisprudência do Supremo só admite a medida quando há ao menos dois votos divergentes, e neste caso apenas o ministro Luiz Fux votou pela absolvição.

Mesmo sem prazo definido para a publicação do acórdão, cálculos de assessores do tribunal ouvidos pela Exame apontam que Bolsonaro teria, no máximo, até 25 de novembro para protocolar o novo recurso.

Com o fim do prazo recursal, aumenta a probabilidade de que Moraes determine a prisão imediata. A situação remete ao julgamento do ex-presidente Fernando Collor, condenado em 2023 a oito anos e dez meses. Na ocasião, depois de negar o segundo embargo da defesa, Moraes ordenou o cumprimento da pena. Posteriormente, Collor foi transferido para prisão domiciliar, após sua defesa apontar doenças graves.

Aliados de Bolsonaro reconhecem o paralelo e demonstram apreensão. Segundo a Exame, interlocutores do ex-presidente acreditam que o ministro pode adotar procedimento semelhante: decretar a prisão e, posteriormente, analisar um eventual pedido de prisão domiciliar por questões de saúde.

● Destino da prisão ainda indefinido

A definição sobre onde Bolsonaro cumprirá a pena ainda está em avaliação. Na semana anterior, a chefe de gabinete de Moraes, Cristina Kusahara, visitou o Complexo da Papuda para analisar as condições do local. Há também a possibilidade de que o ministro determine o cumprimento inicial da pena em uma cela improvisada na Superintendência da Polícia Federal em Brasília — modelo semelhante ao adotado no caso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso em Curitiba durante a Operação Lava Jato.

● Outros condenados devem seguir para regime fechado

Além de Bolsonaro, foram condenados por tentativa de golpe de Estado e tentativa de reverter o resultado das eleições de 2022 outras figuras centrais do núcleo político e militar do governo anterior: o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos, o tenente-coronel Mauro Cid, o ex-ministro da Casa Civil Walter Braga Netto, o ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio, o deputado federal e ex-diretor da Abin Alexandre Ramagem, o ex-chefe do GSI Augusto Heleno e o ex-ministro da Justiça Anderson Torres.

A tendência é que nenhum deles consiga reverter o mérito da condenação e que todos tenham a prisão decretada pelo Supremo. Pessoas próximas a Bolsonaro já tratam como inevitável a detenção do ex-presidente diante do avanço do processo no STF.

Fonte: Brasil 247

O projeto de Lindbergh na Câmara que pode antecipar cassação de Eduardo Bolsonaro

O deputado Lindbergh Farias. Foto: reprodução

O deputado federal Lindbergh Farias (RJ), líder do PT na Câmara, apresentou um projeto de resolução que busca antecipar o processo de cassação do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) por excesso de faltas. A iniciativa pretende mudar a regra atual, que só permitiria a perda de mandato a partir de março de 2026, quando a Mesa Diretora tradicionalmente divulga o relatório anual de assiduidade. Segundo o PT, Eduardo já acumulou cerca de 70% das ausências necessárias para que a cassação seja decretada.

A Constituição determina que um parlamentar perde o mandato caso falte, sem justificativa, a um terço das sessões ordinárias do ano. Eduardo Bolsonaro vive nos Estados Unidos desde fevereiro, onde atua para articular apoio internacional à defesa do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O deputado tirou licença de 120 dias, cujo prazo terminou em 20 de julho, e desde então tem acumulado faltas às sessões deliberativas do plenário.

O projeto apresentado por Lindbergh determina que a aferição de presença não seja anual, mas contínua e cumulativa ao longo da sessão legislativa.

A checagem será feita com base nos registros eletrônicos, e a Secretaria-Geral da Mesa passaria a elaborar pareceres mensais sobre a assiduidade de cada parlamentar. O objetivo, segundo o líder petista, é impedir que “situações de desrespeito flagrante à Constituição permaneçam meses sem apuração”.

Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Foto: EFE/ Joédson Alves
O texto define que o relatório final deverá ser publicado no dia 5 de dezembro, trazendo os nomes dos parlamentares que ultrapassaram o limite de faltas injustificadas.

Esse documento seria encaminhado automaticamente à Presidência da Câmara, que teria obrigação de instaurar o processo de declaração de perda de mandato. A medida retira a margem temporal criada em 2017, quando um ato da Mesa passou a postergar o envio da avaliação de presença para o ano seguinte, retardando eventuais punições.

O projeto também prevê uma segunda hipótese de cassação antecipada: se, em qualquer momento do ano, a Secretaria-Geral identificar que o parlamentar já alcançou matematicamente o ponto de não retorno, ou seja, que não há mais possibilidade de reverter o índice de faltas, a Presidência deverá abrir imediatamente o procedimento de perda de mandato. Na prática, isso impede que um deputado acumule ausências por meses contínuos sem que haja consequências administrativas.

Para o PT, Eduardo Bolsonaro se enquadra exatamente nesse cenário. Além das faltas registradas, a legenda afirma que o deputado não cumpre suas obrigações parlamentares desde que passou a residir nos Estados Unidos.

O partido argumenta que a Câmara não pode se omitir e permitir que um deputado federal permaneça ausente sem justificativa enquanto exerce influência política no exterior.

Fonte: DCM

VÍDEO: Greta Thunberg chega a Belém para a Cúpula dos Povos durante a COP 30


A ativista sueca Greta Thunberg desembarcou em Belém, no Pará, para participar da Marcha da Cúpula dos Povos. Foto: Reprodução

A ativista sueca Greta Thunberg desembarcou em Belém nesta sexta-feira (14) para participar da Marcha da Cúpula dos Povos, marcada para este sábado (15), um dos principais atos da sociedade civil paralelos à COP30.

A concentração da marcha será às 8h30 no Mercado de São Brás, seguindo até o Parque da Cidade, local que recebe debates e atividades oficiais da conferência.

O ato reúne organizações ambientais, coletivos sociais e lideranças territoriais, com a expectativa de pressionar por maior espaço às pautas populares e socioambientais dentro da COP30.

Segundo Lorena Rosa, da Marcha Mundial pelo Clima, são esperadas cerca de 30 mil pessoas. Ela explicou que a mobilização será dividida em três blocos.

“Teremos vários blocos integrados: o primeiro por terra, território e recursos; o segundo, por transição e cidades justas; e o terceiro, pelo internacionalismo e soberania dos povos.”

Recentemente, Greta participou da flotilha humanitária Global Sumud, que tentou furar o bloqueio naval israelense para levar ajuda à Faixa de Gaza. A embarcação foi detida por forças de Israel, e ela acabou deportada junto com outras 171 pessoas.


Seminário Pós-COP: O Brasil diante das transformações globais
24 de novembro de 2025 (segunda-feira); sessões às 10:00-12:30 e 19:00-21:30
FESPSP – Rua General Jardim, Vila Buarque, São Paulo/SP
Garanta sua vaga: https://poscop.org/
Sessão da Manhã (10:00-12:30)
Aldo Fornazieri (Professor da FESPSP, Cientista Político) – abertura da sessão
Ricardo Abramovay (Professor Sênior, Instituto de Energia e Ambiente, USP)
Gabriel Ferraz Aidar (Superintendente de Planejamento e Pesquisa Econômica, BNDES)
Alexandre Ramos Coelho (Coordenador do MBA em Geopolítica da Transição Energética, FESPSP)
Sessão da Noite 19:00-21:30
Painelistas confirmados:
Aldo Fornazieri (Professor da FESPSP, Cientista Político) – abertura da sessão
Paulo Teixeira (Ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar)
Luciana Aparecida da Costa (Diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática, BNDES)
Juliano Medeiros (Historiador e Professor Convidado da FESPSP)
Uma parceria DCM + FESPSP para debater o futuro climático do Brasil com rigor acadêmico e compromisso social. https://poscop.org/

Fonte: DCM

Trump descarta baixar tarifas novamente: “Não acho que será necessário”

 

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Foto: Reprodução
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, descartou nesta sexta-feira (14) qualquer nova redução de tarifas comerciais, afirmando que “não acha que será necessário”, mesmo após a Casa Branca anunciar o recuo parcial sobre taxas aplicadas a produtos como café, carne, banana e açaí.

Questionado por repórteres no Air Force One sobre possíveis novos cortes, Trump foi direto: “Acabamos de fazer um pequeno recuo. Os preços do café estavam um pouco altos. Agora ficarão mais baixos em um período muito curto.”

A ordem executiva divulgada pelos EUA retirou apenas as chamadas tarifas de reciprocidade impostas em abril — que, no caso do Brasil, eram de 10%. O Ministério da Agricultura, porém, esclareceu que a tarifa adicional de 40% aplicada por Trump em julho continua valendo.

Avaliação do governo brasileiro

Para técnicos do governo brasileiro, a redução é positiva, mas insuficiente. A equipe econômica avalia que a medida representa avanço nas negociações, mas não atende integralmente às propostas apresentadas por Brasília.

A avaliação é de que o corte parcial ainda afeta cadeias produtivas brasileiras, uma vez que a tarifa extra de 40% permanece em vigor.

O anúncio ocorreu um dia após a reunião entre o chanceler brasileiro, Mauro Vieira, e o secretário de Estado americano, Marco Rubio.

O Brasil havia enviado, no início do mês, uma proposta de acordo provisório para revisão das tarifas. Segundo Vieira, os EUA haviam sinalizado que responderiam “muito em breve” ao governo Lula sobre o tema.

Vieira se reúne com Rubio e diz que EUA devem responder proposta do Brasil sobre tarifaço até semana que vem
O chanceler do Brasil, Mauro Vieira, encontra-se com o Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, em Washington, em 13 de novembro de 2025. Foto: Embaixada do Brasil em Washington

Fonte: DCM

Comandante do Bope contradiz Castro e diz que confronto na mata não foi estratégia policial


       O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL). Foto: Reprodução

O comandante do Bope, tenente-coronel Marcelo Corbage, afirmou ao Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) que o confronto na mata durante a chacina que deixou 121 mortos nos complexos da Penha e do Alemão não foi resultado de uma estratégia policial, como declarou o governador Cláudio Castro (PL), mas sim uma emboscada preparada pelo Comando Vermelho (CV). O depoimento contraria a versão oficial apresentada pelo governo no dia da ação. Com informações do G1.

Enquanto a operação ainda estava em curso, Castro afirmou que os tiroteios ocorreram “majoritariamente em área de mata” por decisão planejada, “para encurralá-los lá para que a população sentisse o mínimo possível”.

Segundo Corbage, porém, a ida ao alto da Vacaria não fazia parte do plano original: foi uma reação imediata a uma “estratégia até então desconhecida” dos criminosos da Penha e do Alemão. “A intenção era preparar uma emboscada”, relatou.

“Armadilha” alterou o plano

Corbage disse que a ofensiva dos traficantes — registrada por drones, mostrando criminosos camuflados avançando para a mata — levou policiais civis a progredirem em terreno sem resistência aparente, caindo em uma armadilha.

“Em razão da relativa falta de resistência, os policiais civis foram progredindo, sendo atraídos para uma armadilha”, afirmou.


Segundo ele, a reação dos criminosos “fugiu a todos os padrões anteriormente detectados”, com enfrentamento contínuo e sustentado.

Com policiais civis feridos e mortos, a operação deixou de ser cumprimento de mandados e se tornou “uma verdadeira operação de resgate”. Corbage afirmou que os dois agentes do Bope mortos estavam justamente no resgate das equipes atingidas.

“Muro do Bope”: comandante contesta tática anunciada após a ação

No dia seguinte à operação, a mais letal da história do país envolvendo forças policiais, a Polícia Militar apresentou a tática chamada de “Muro do Bope”, que supostamente consistiria em posicionar agentes no topo da Serra da Misericórdia para conter o avanço de traficantes.

Corbage negou que o Bope tenha se posicionado previamente para emboscar criminosos: “Não é verdade que os policiais do Bope tenham se posicionado previamente na Serra da Misericórdia para fazer o que é conhecido como ‘tróia’.”

Ele disse que o objetivo era impedir deslocamentos entre comunidades e não atuar diretamente na Vacaria. O enfrentamento, segundo ele, ocorreu porque traficantes já estavam entrincheirados em “verdadeiros bunkers”.

'Muro do Bope': mapa mostra estratégia da polícia do Rio em megaoperação. — Foto: Arte/g1
Polícia Militar apresentou a tática chamada de “Muro do Bope”. Foto: Reprodução

Delegados da Civil reforçam teoria da emboscada do CV

O diretor do Departamento-Geral de Polícia Especializada, André Luiz de Souza Neves, afirmou que não havia previsão de ingressar na mata, mas que policiais avançaram por instinto ao perceberem movimentações.

O comandante da Core, Fabrício Oliveira, reforçou que não houve emboscada policial, mas sim dos traficantes:
“Se houve uma emboscada ali em algum momento, foi dos traficantes contra os policiais civis. Diversos policiais foram baleados e dois morreram com tiro na cabeça.”

Fonte: DCM com informações do G1