Primeira-dama destaca papel do presidente, do vice e do ministro da Fazenda contra as tarifas dos EUA
A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, exaltou a parceria entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), em entrevista a Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo. Segundo ela, a união dos três tem sido determinante para enfrentar o cenário econômico e político internacional, especialmente diante da crise diplomática e das tarifas impostas pelos Estados Unidos.
“Nisso, o apoio do vice-presidente [Geraldo Alckmin] tem sido muito importante, o apoio do ministro Fernando Haddad, da Fazenda, também. Eles estão sendo fundamentais. É um tripé importante que se consolidou”, afirmou Janja.
☆ Crise com os Estados Unidos e defesa da soberania
A primeira-dama avaliou que o embate comercial e diplomático com Washington deu novo fôlego ao governo brasileiro. “E o embate com os EUA trouxe esse novo vigor? Eu acho que sim. Ele [Lula] gosta de fazer o bom combate. Embora não seja um bom combate do lado de lá, ele faz o bom combate aqui”, disse.
Para Janja, o enfrentamento fortaleceu o discurso de soberania nacional, que, segundo ela, havia perdido espaço na agenda política. “O tom do discurso está correto, o tom da soberania, que era algo de que não falávamos muito”, afirmou.
☆ Reconstrução e novos desafios
Janja também destacou que os primeiros anos do atual mandato de Lula foram dedicados à reconstrução de políticas públicas e ministérios. “Perceber que a gente ia ter que reconstruir o que a gente tinha construído, nos dois mandatos anteriores dele e nos da Dilma, foi aflitivo. A gente passou dois anos fazendo isso mesmo, reconstruindo. E não é tão prazeroso fazer isso”, relatou.
Ainda assim, ela disse que a meta é fazer o país avançar para além da retomada. “A gente precisa dar um salto para realmente ser um país desenvolvido. A desigualdade ainda é muito forte, por isso há um empenho na questão das tarifas e da justiça tributária. Tudo com o objetivo de levar o país a sair do patamar de sempre, do vir a ser. A gente quer ser".
Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo
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