As fabricantes chinesas de smartphones aumentaram sua presença no Brasil desde o fim do ano passado, com algumas anunciando produção local. No entanto, apesar dos esforços, elas ainda não conseguiram abalar a hegemonia de Samsung, Motorola e Apple, que, junto com a Xiaomi, dominam quase 90% do mercado.
Segundo a IDC, consultoria global de tecnologia, o impacto das novas concorrentes nas vendas tem sido mínimo. “Passados mais de seis meses desse movimento, a gente ainda não viu nenhuma grande mudança”, afirmou Reinaldo Sakis, diretor de pesquisa da IDC para a América Latina.
Atualmente, sete fabricantes chinesas atuam no país, com estratégias distintas. Enquanto Huawei e Honor optaram por importar aparelhos, outras, como Oppo e Infinix, firmaram parcerias com empresas locais para montagem. Já Jovi e Realme estão produzindo por conta própria em Manaus, com a primeira contratando executivos experientes do mercado brasileiro.
Apesar desses investimentos, as vendas ainda não decolaram. Sakis destacou apenas uma pequena mudança: “Lojas em marketplaces como Mercado Livre e Amazon começaram a oferecer aparelhos da realme no lugar dos da Xiaomi”. Dados da Canalys mostram que, entre janeiro e março, foram vendidos 9,5 milhões de smartphones no Brasil, um crescimento de 3% em relação ao mesmo período de 2023.
Fonte: DCM
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