quarta-feira, 16 de julho de 2025

25 de Março: lojistas rebatem relatório dos EUA e defendem legalidade

 

Rua 25 de Março. Foto: Divulgação
A Univinco, entidade que representa os comerciantes da tradicional rua 25 de Março, em São Paulo, divulgou nesta quarta-feira (16) uma nota em resposta ao relatório do Escritório do Representante de Comércio dos Estados Unidos (USTR), que classificou a região como um dos principais pontos de comércio de produtos falsificados no Brasil.

O documento, divulgado como parte de uma investigação comercial aberta pela gestão de Donald Trump, aponta falhas do Brasil no combate à pirataria e acusa autoridades brasileiras de omissão diante da venda de itens ilegais, como consoles de videogame modificados e dispositivos de streaming com conteúdo pirateado. Segundo o relatório dos EUA, o país “não conseguiu abordar de forma eficaz” esse tipo de crime.

Em resposta, a Univinco afirmou que a rua 25 de Março reúne mais de 3 mil lojas formalmente constituídas, que contribuem com impostos e geram empregos. A associação também ressaltou que os lojistas oferecem produtos de qualidade e abastecem o varejo em diversas regiões do Brasil, sendo um dos maiores polos comerciais do país.

Consumidores circulam pela região da 25 de Março, conhecido centro de comércio popular no coração da capital paulista. Foto: Divulgação

A entidade reconheceu que existem “pontos isolados” de venda irregular em algumas galerias específicas, mas destacou que esses casos não representam a maioria dos estabelecimentos. “Estes pontos são continuamente fiscalizados e combatidos pelos órgãos públicos competentes”, informou a nota.

A Univinco também desmentiu qualquer ligação com empresas americanas, mencionada de forma indireta em reportagens sobre o relatório. De acordo com a entidade, os produtos importados vendidos na região vêm principalmente da China e seguem as regras de importação estabelecidas no país.

“Não há relação entre os produtos comercializados na 25 de Março e qualquer prática desleal contra empresas dos Estados Unidos”, afirma a nota. “O comércio na região segue forte, diversificado e comprometido com a legalidade”.

Fonte: DCM

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