Deputada condenada a 10 anos de prisão pelo STF fugiu para os EUA e pretende seguir à Itália
O Partido Liberal (PL), de Jair Bolsonaro, não pretende destinar qualquer valor do fundo partidário para a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), enquanto ela estiver fora do território brasileiro. A decisão da cúpula nacional da legenda segue o mesmo padrão adotado em relação ao deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que também se encontra no exterior.
Segundo a coluna do jornalista Gustavo Uribe, da CNN Brasil, a regra interna do partido é clara: parlamentares que decidirem se afastar do Brasil e solicitarem licença do mandato não terão acesso a recursos financeiros da sigla. Um dirigente do PL destacou à reportagem que um eventual repasse à deputada paulista poderia gerar nova frente de investigação contra o partido.
Zambelli deixou o Brasil cruzando a fronteira com a Argentina e confirmou à CNN que está atualmente nos Estados Unidos. Em entrevista, disse ainda que planeja viajar à Itália nesta semana. Com dupla cidadania, a deputada declarou que arrecadou doações antes de sair do país e que sua intenção é se manter com ajuda financeira de apoiadores e eleitores.
No caso de Eduardo Bolsonaro, o financiamento da estadia no exterior foi viabilizado por doações privadas — procedimento que levou a Polícia Federal a intimar Jair Bolsonaro a prestar depoimento nesta quinta-feira (5), no âmbito do inquérito que investiga a atuação do filho por supostamente atuar junto a integrantes do governo dos EUA para viabilizar sanções contra autoridades brasileiras.
Zambelli é alvo de pedido de prisão preventiva apresentado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A solicitação foi feita após sua condenação pela Primeira Turma da Corte, em razão da invasão do sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil
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