Durante visita a Minas Gerais nesta quinta-feira (12), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reforçou seu apoio à possível candidatura do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) ao governo estadual nas eleições de 2026. O evento político ocorreu em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, e teve forte tom eleitoral. Com informações da Folha de S.Paulo.
Em meio à cerimônia de entrega de máquinas agrícolas a municípios mineiros, Pacheco fez um discurso de 29 minutos com forte conteúdo político, algo incomum para seu perfil. A fala foi interpretada como um gesto claro em direção à pré-candidatura ao Palácio Tiradentes.
Ao final do evento, Lula afirmou publicamente que vê em Pacheco um nome viável para disputar o governo mineiro. “Depois desse governador que não vou citar o nome [referindo-se a Romeu Zema], esse estado não merece um Nikolas ou Cleitinho. Não é possível”, declarou o presidente, em crítica direta ao deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e ao senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG), ambos cotados como adversários na disputa estadual.
Até então, a candidatura de Rodrigo Pacheco era considerada incerta, inclusive entre seus apoiadores, devido à falta de entusiasmo demonstrada pelo senador. Lula mencionou esse fator ao dizer que “chega uma hora que a gente não faz mais o que quer, a gente é empurrado pela causa”.
A fala de Pacheco empolgou prefeitos, parlamentares e lideranças políticas presentes no evento, que já vinham defendendo sua entrada na disputa. A cerimônia contou com forte presença da base aliada do governo federal em Minas Gerais.
Sem citar nomes, Rodrigo Pacheco utilizou referências históricas para enviar recados indiretos aos seus adversários. Ao lembrar o ex-presidente Tancredo Neves, o senador fez uma crítica ao governador Romeu Zema (Novo), que recentemente relativizou a ditadura militar (1964-1985) durante entrevista, dizendo que a ditadura no Brasil foi “inegável”.
Fonte: DCM com informações da Folha de S. Paulo
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