Vice-presidente atribui alta na desaprovação a fatores conjunturais como inflação e câmbio
O presidente em exercício, Geraldo Alckmin (PSB), comentou nesta quinta-feira (5) os resultados das últimas pesquisas de opinião divulgadas pelo instituto Genial/Quaest. Em declarações à imprensa após cerimônia pelo Dia Mundial do Meio Ambiente, no Palácio do Planalto, Alckmin minimizou os dados que mostram crescimento na desaprovação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o avanço de nomes da direita em simulações para 2026. As informações são da CNN Brasil.
De acordo com levantamento publicado na quarta-feira (4), a desaprovação da gestão Lula chegou a 57%, o maior índice registrado desde o início da série histórica, em fevereiro de 2023. Já nesta quinta-feira (5), nova pesquisa revelou que possíveis candidatos da direita aparecem tecnicamente empatados com Lula em cenários de segundo turno para as eleições presidenciais de 2026.
Apesar do sinal de alerta, Alckmin tratou os números com cautela. “Isso é a fotografia de um momento. Não vamos negar pesquisa, mas é o retrato de um momento”, afirmou o vice-presidente, que ocupa interinamente a presidência da República durante a viagem de Lula à França.
Alckmin relacionou os índices negativos a fatores econômicos recentes, como o aumento dos preços dos alimentos e a instabilidade cambial. “Nós deveremos ter uma safra recorde esse ano, o que deve cair o preço dos alimentos e também a inflação. Tivemos um aumento do dólar muito forte, chegou a US$ 6,20, o que afeta a inflação. Ele já caiu para US$ 5,70. Então, é um outro momento”, argumentou.
Demonstrando otimismo com a recuperação da avaliação do governo, concluiu: “Tenho absoluta convicção de que nas próximas avaliações esse quadro deve melhorar”.
Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil
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