sexta-feira, 30 de maio de 2025

Brasil registra maior crescimento do PIB entre países do G20 no primeiro trimestre, diz Fazenda

PIB brasileiro apresentou expansão de 1,4% entre janeiro e março, superando potências como China (1,2%) e Turquia (1%)

Fernando Haddad e Lula (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O Brasil foi o país que registrou o maior crescimento econômico entre as principais economias globais que integram o G20 no primeiro trimestre de 2025. Dados divulgados nesta sexta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro apresentou expansão de 1,4% entre janeiro e março, superando potências como China (1,2%) e Turquia (1%). O levantamento também foi destacado pela Secretaria de Política Econômica (SPE), vinculada ao Ministério da Fazenda. As informações são do Metrópoles.

O desempenho da economia nacional foi impulsionado sobretudo pelo setor agropecuário, que cresceu 12,2% no período. Os serviços, com elevação de 0,3%, também contribuíram, ainda que de forma mais modesta. Já a indústria apresentou leve retração, de 0,1%, considerada uma estabilidade técnica.

De acordo com a SPE, na comparação com os demais integrantes do G20, grupo que reúne as maiores economias do planeta, o Brasil liderou o ranking de crescimento trimestral. Em seguida, figuram a China (1,2%), Turquia (1%), Arábia Saudita (0,9%), Reino Unido (0,7%) e Canadá (0,6%). No extremo oposto, os Estados Unidos apresentaram recuo de 0,2% no trimestre.

Considerando a comparação interanual - isto é, em relação ao mesmo trimestre do ano anterior - o Brasil teve o terceiro melhor desempenho entre os países do G20, com crescimento de 2,9%. Apenas China (5,4%) e Indonésia (4,9%) superaram o resultado brasileiro nesse quesito. Ainda segundo a SPE, o Brasil também aparece na terceira colocação no acumulado dos últimos quatro trimestres, com alta de 3,5%, atrás de China e Indonésia (ambas com 5%).

Em termos nominais, o Produto Interno Bruto do Brasil somou R$ 3 trilhões nos primeiros três meses do ano. Desse montante, R$ 2,6 trilhões correspondem ao Valor Adicionado (VA) a preços básicos, enquanto R$ 431,1 bilhões se referem a Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios.

Na comparação com o mesmo período de 2024, o avanço de 2,9% no PIB foi puxado majoritariamente pelo comércio. O resultado reforça a tendência de crescimento sustentado da economia brasileira, que já acumula expansão de 3,5% nos últimos quatro trimestres.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

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