quinta-feira, 27 de novembro de 2025

Bolsonaro tem “crise acentuada” de soluço na prisão e recebe medicação

    O ex-presidente Jair Bolsonaro internado em hospital em São Paulo Foto: Reprodução


O ex-presidente Jair Bolsonaro teve uma crise de soluço nesta quinta-feira (27) na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, onde está preso. Ele recebeu medicação após orientação médica feita por telefone ao policial responsável pelo plantão. Com informações do UOL.

Carlos Bolsonaro publicou no X uma mensagem afirmando ter recebido informações sobre “mais uma crise acentuada” do pai. “Ele não vai sobreviver frente a essa injustiça. O sistema está assassinando de forma rápida e brutal o meu pai… o que fazer, Meu Deus?”, disse o vereador.




O advogado do inelegível, Paulo Amador da Cunha Bueno disse ao g1 que o ex-presidente passou a noite anterior com soluços persistentes. A defesa renovou o pedido para que ele cumprisse pena em regime domiciliar, mas o ministro do STF Alexandre de Moraes manteve a prisão e apontou que não analisaria o pedido antes do julgamento sobre a violação da tornozeleira eletrônica.


Moraes autorizou acesso médico permanente ao ex-presidente na carceragem da PF, permitindo que a equipe responsável possa atendê-lo a qualquer momento sem necessidade de autorização judicial. O ministro determinou ainda que um grupo de profissionais fique de plantão para acompanhar o estado de saúde do ex-presidente.

Bolsonaro cumpre pena de 27 anos e três meses por tentativa de golpe de Estado. Durante a audiência de custódia, ele relatou tomar cinco medicamentos e mencionou refluxo e apneia do sono entre os problemas enfrentados, sem detalhar os nomes dos remédios utilizados.

Fonte: DCM com informações do UOL

VÍDEO – Alcolumbre anula voto de Eduardo Bolsonaro em sessão: “registro irregular”


     O presidente do Senado, Davi Alcolumbre. Foto: Brenno Carvalho

O presidente do Congresso, Davi Alcolumbre, declarou nesta quinta-feira (27) a nulidade do voto do deputado Eduardo Bolsonaro na sessão conjunta que analisou vetos sobre trechos da Lei de Licenciamento Ambiental e do Propag. Segundo ele, “foi constatado o registro irregular de votação pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro”, conforme comunicado feito em plenário.

Eduardo Bolsonaro está morando nos Estados Unidos desde o fim de fevereiro e, de acordo com decisão do presidente da Câmara, Hugo Motta, publicada no Diário da Câmara nesta terça-feira (25), um deputado não pode “registrar presença ou votar virtualmente enquanto estiver fora do território nacional”, salvo se estiver em missão oficial autorizada.

Alcolumbre afirmou no plenário: “A Presidência comunica ao plenário que, na deliberação dos vetos por meio da cédula eletrônica, foi constatado o registro irregular de votação pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro”.


Na mesma sessão, ele acrescentou: “Esta Presidência reconhece a sua aplicabilidade no âmbito das sessões conjuntas do Congresso Nacional. Por conseguinte, esta Presidência declara a nulidade do referido registro de votação e determina a retificação de seu resultado”.

A decisão não alterou o resultado da análise dos vetos, e a mesa apenas ajustou o sistema para excluir o voto registrado. A retificação foi feita após verificação do painel eletrônico usado para a votação.

O episódio foi registrado oficialmente e comunicado às equipes técnicas responsáveis pela apuração das cédulas eletrônicas utilizadas na sessão.

Fonte: DCM

Bolsonaro não terá acesso à saída temporária de fim de ano

Ex-presidente condenado a 27 anos seguirá em regime fechado sem possibilidade de “saidinha”, conforme a legislação vigente

      Jair Bolsonaro (Foto: Reuters)

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), condenado a 27 anos de prisão pelo plano de golpe de Estado, não poderá deixar o presídio para celebrar as festas de fim de ano com sua família. A informação foi publicada originalmente pela CNN Brasil.

De acordo com especialistas consultados pela emissora, mesmo que Bolsonaro avance com recursos nos tribunais, não há previsão legal que lhe permita usufruir da saída temporária. A Lei de Execução Penal determina que o benefício é restrito a detentos em regime semiaberto — condição que não se aplica ao ex-presidente, que cumpre pena em regime fechado e já foi classificado pela Justiça como risco de fuga durante a fase de prisão preventiva.

A progressão para o regime semiaberto, necessária para que a hipótese de “saidinha” seja sequer cogitada, só poderá ocorrer após o cumprimento de 25% da pena. Isso significa que Bolsonaro precisará permanecer cerca de seis anos sob regime fechado antes de solicitar avaliação. Mesmo assim, o avanço para o semiaberto não garante a liberação.

Em 2024, o Congresso aprovou o chamado “PL da Saidinha”, que restringiu severamente o benefício. A nova legislação veta a saída temporária a condenados por crimes cometidos com violência ou grave ameaça — elementos presentes nos delitos pelos quais Bolsonaro foi condenado, especialmente pela invasão e depredação das sedes dos três Poderes.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Para barrar indicação de Messias ao STF, Alcolumbre conta votos e avalia ‘sessão a jato’

Presidente do Senado articula sessão abreviada diante de resistência à indicação de Jorge Messias

     Davi Alcolumbre (Foto: Carlos Moura/Agência Senado)

 O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), intensificou nesta quinta-feira (27) os movimentos para impedir a aprovação de Jorge Messias ao Supremo Tribunal Federal. Aliados relatam que ele avalia encerrar rapidamente a votação no plenário assim que o quórum mínimo for atingido, reduzindo a margem de manobra do governo.

A informação foi divulgada originalmente pela Folha de S.Paulo, que ouviu senadores e interlocutores diretos de Alcolumbre a respeito da estratégia para a deliberação marcada para terça-feira (10) na Comissão de Constituição e Justiça, seguida da votação em plenário.

Segundo parlamentares próximos ao comando do Senado, Alcolumbre tem repetido a auxiliares que dispõe de até 60 votos para rejeitar o nome de Messias — número considerado inflado até por parte de seus aliados, mas que, ainda assim, reforça a avaliação de maioria contrária ao indicado. Em conversas reservadas, o senador afirmou que pretende “apostar uma corrida” com o governo para ver quem garante primeiro os 41 votos registrados no sistema.

A conduta contrasta com o procedimento adotado na semana passada, quando Alcolumbre aguardou mais de 70 votos antes de proclamar o resultado de indicações de autoridades. Agora, a ordem interna seria concluir o processo logo após o mínimo necessário, o que pode inviabilizar a aprovação de Messias.

O Palácio do Planalto, que ainda tenta consolidar apoios no Senado, insiste que a base poderia ter apresentado margem maior na votação do procurador-geral da República, Paulo Gonet, aprovado por 45 votos a 26 em apenas 16 minutos. A votação apertada foi interpretada como aviso sobre o cenário no STF.

A resistência explícita de Alcolumbre ganhou novos contornos quando ele marcou a sabatina para terça-feira (10), data considerada desfavorável pelos governistas, que enxergam pouco tempo para reverter o clima hostil no Senado. O presidente da Casa também tem repetido a colegas que cabe ao Legislativo “reafirmar sua prerrogativa” diante de uma escolha presidencial.

Enquanto isso, Messias tenta reconstruir pontes. Em reuniões, insiste que não deve ser responsabilizado por tensões políticas entre o governo e Alcolumbre e relembra períodos em que, como assessor do Senado, conviveu bem com o atual presidente da Casa. Contudo, a nota pública divulgada por ele na segunda-feira (24), com elogios a Alcolumbre, causou irritação entre senadores. A resposta veio em tom frio: uma manifestação oficial em que Alcolumbre sequer mencionou o nome do indicado.

Nos bastidores, governistas avaliam recorrer ao presidente da CCJ, Otto Alencar (PSD-BA), para tentar adiar a sabatina. Também circula a possibilidade de ampliação de negociações para outros cargos estratégicos — como as presidências do Cade e da ANA — embora o Ministério da Fazenda resista a incluir essas posições em acordos políticos.

A vaga no STF, porém, é considerada inegociável por aliados do governo, que afirmam que ceder nesse ponto significaria abrir mão de uma prerrogativa institucional do presidente da República. Mesmo assim, a temperatura segue elevada no Senado, onde a indicação de Messias acentuou o desgaste da relação entre o governo e o comando da Casa.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Zanin pede que Flávio Dino marque julgamento de deputados do PL

A PGR pediu a condenação de três parlamentares

Cristiano Zanin Martins (à esq.) e Flávio Dino (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin decidiu nesta quinta-feira (27) liberar para julgamento a ação penal contra deputados acusados de desvios de emendas parlamentares - Josimar Maranhãozinho (PL-MA), Pastor Gil (PL-MA) e Bosco Costa (PL-SE), que não está no exercício do mandato.

Relator do processo, Zanin pediu ao ministro Flávio Dino, presidente da Primeira Turma, que seja marcada a data para o julgamento. A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu a condenação dos parlamentares, acusados de organização criminosa e corrupção passiva.

De acordo com a denúncia, o grupo pediu R$ 1,66 milhão em propina ao então prefeito de São José de Ribamar (MA), Eudes Sampaio, como contrapartida pela destinação de R$ 6,67 milhões em emendas de saúde ao município.

Fonte: Brasil 247

Com Lula, Brasil cria 1,8 milhão de empregos formais em 10 meses

Geração de empregos com carteira assinada avança no país e atinge 48,99 milhões de vínculos ativos

Lula e Luiz Marinho. Presidente disse em outubro que o Brasil poderia fechar o ano com criação de 2 milhões de empregos formais (Foto: Ricardo Stuckert/PR | Ana Volpe/Agência Senado | REUTERS/Amanda Perobelli)

O mercado de trabalho brasileiro registrou forte expansão em 2025, somando 1,8 milhão de novos empregos com carteira assinada entre janeiro e outubro. As informações fazem parte do Novo Caged e foram divulgadas nesta quinta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Segundo dados apresentados pelo Governo do Brasil, todas as 27 unidades da Federação encerraram os primeiros dez meses do ano com saldos positivos. Com isso, o número total de vínculos formais ativos chegou ao recorde de 48,99 milhões. Desde janeiro de 2023, início da atual gestão federal, já foram criadas 4,9 milhões de vagas.

Em outubro, o país registrou saldo positivo de 85.147 postos, resultado de 2.271.460 admissões e 2.186.313 desligamentos. O salário médio de admissão no mês alcançou R$ 2.304,31, o que representa alta de 0,8% em comparação com setembro.

☉ Serviços lideram contratações no país

Entre os setores econômicos, Serviços foi novamente o motor da geração de empregos, com 82.436 novas vagas em outubro. O Comércio aparece na sequência, com 25.592 postos.

Já a Construção (-2.875), a Agropecuária (-9.917) e a Indústria (-10.092) registraram retração no mês.

No acumulado do ano, todos os setores apresentam resultados positivos: Serviços lidera com 961.016 novos postos, seguido por Indústria (305.641), Comércio (218.098), Construção (214.717) e Agropecuária (101.188).

☉ Jovens e mulheres têm saldos mais positivos

O recorte populacional mostra vantagem das mulheres, que ocuparam 65.913 vagas em outubro, enquanto os homens preencheram 19.234.

A juventude também teve forte impacto no saldo mensal. Pessoas entre 18 e 24 anos assumiram 80.365 vagas, enquanto adolescentes de até 17 anos preencheram 23.586. Somadas, essas faixas etárias responderam por 122% do saldo total do período.

☉ Escolaridade e raça mostram tendências do mercado

O nível médio completo predominou entre os contratados em outubro, com 78.633 vagas, seguido pelo nível médio incompleto, com 12.048.

Na divisão por raça, os pardos lideraram a ocupação de postos formais, com 75.059 vínculos. Em seguida aparecem pretos (15.698), indígenas (8.900) e brancos (2.010). A população com deficiência registrou saldo positivo de 454 vagas.

☉ Regiões e estados impulsionam o resultado nacional

São Paulo teve o melhor desempenho em números absolutos, com 18.456 vagas abertas em outubro. Depois vêm Distrito Federal (15.467) e Pernambuco (10.596). No critério proporcional, os destaques foram Distrito Federal (+1,47%), Alagoas (+1%), Amapá (+0,72%) e Piauí (+0,70%). No acumulado de janeiro a outubro, São Paulo soma 502.683 novos postos formais, seguido por Minas Gerais (159.601) e Paraná (129.361).

Entre as regiões, o Nordeste liderou a abertura de vagas em outubro, com 33.831 novos postos, seguido por Sudeste (20.795), Sul (13.847), Centro-Oeste (12.169) e Norte (4.486).

Fonte: Brasil 247

“Merecia uma bofetada”: deputada do PSOL denuncia colega bolsonarista


Célia Xakriabá (PSOL-MG) e Coronel Meira (PL-PE). Foto: Reprodução

A deputada federal Célia Xakriabá (PSOL-MG) anunciou que vai denunciar o bolsonarista Coronel Meira (PL-PE) ao Conselho de Ética e à Procuradoria-Geral da República (PGR) após dizer que a colega “merecia uma bofetada”.

A declaração foi dada enquanto a Casa analisava uma representação do PL contra a deputada. O bolsonarista disse que tentou conter uma confusão entre Kim Kataguiri (União-SP) e a psolista, mas acabou sendo ferido por ela.

“Se na hora eu tivesse dado uma bofetada nela? Porque merecia, pela agressão e pelo sangue que tirou de mim… Era uma defesa, eu fui agredido. Como é que estaria aqui nessa Comissão de Ética? Sendo julgado. É um absurdo”, disse o deputado. Veja o momento:

Em nota, a deputada disse que vai protocolar denúncias contra o deputado por violência política de gênero. “Não atinge apenas a mim, atinge todas as mulheres que ousam ocupar esse espaço e defender o que acreditam”, disse Célia.

Veja a nota na íntegra:

Deputada Célia Xakriabá acionará Coronel Meira após ele dizer que ela “merecia uma bofetada”

A deputada federal Célia Xakriabá (PSOL-MG) anunciou nesta quinta-feira (27) que ingressará com uma representação no Conselho de Ética e na Procuradoria Geral da República (PGR) contra o deputado Coronel Meira (PL-PE) por violência política de gênero.

A decisão foi tomada depois de o parlamentar afirmar na terça-feira (25), em sessão do Conselho, que a deputada “merecia uma bofetada”. A fala ocorreu logo após o colegiado determinar o arquivamento da representação apresentada por Meira contra a deputada, em que ele a acusava, sem provas, de tê-lo agredido com uma caneta.

O arquivamento confirmou a versão da deputada, que desde o início negou qualquer agressão. Segundo ela, a acusação serviu para criminalizar sua atuação em defesa do meio ambiente durante a votação do chamado “PL da Devastação”, episódio que, à época, ela classificou como um “racismo televisionado”.

Para a parlamentar, as declarações do parlamentar expõem um padrão de machismo, misoginia e violência política de gênero que afeta especialmente mulheres indígenas, negras e periféricas no Parlamento. “Quando um deputado diz que uma mulher ‘merecia uma bofetada’, ele não atinge apenas a mim, atinge todas as mulheres que ousam ocupar esse espaço e defender o que acreditam”, afirmou.

A deputada pedirá ao Conselho que adote as punições cabíveis diante da gravidade da declaração, reforçando que violência simbólica e verbal também constitui violência política e deve ser responsabilizada conforme a legislação vigente.

Fonte: DCM

Maior que a de Bolsonaro: VÍDEO mostra cela de Anderson Torres


O ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, e o ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: Cristiano Mariz/Agência O Globo

O Supremo Tribunal Federal (STF) divulgou nesta quarta (27) detalhes e um vídeo da sala de Estado-Maior onde o ex-ministro Anderson Torres começou a cumprir pena. O espaço fica no 19º Batalhão da Polícia Militar do DF, no Complexo da Papuda, na área conhecida como “Papudinha”.

Torres foi condenado no núcleo central da tentativa de golpe e começou a cumprir pena na terça (25). A sala reservada ao ex-ministro tem 54,7 metros quadrados, incluindo 10 metros quadrados de área externa exclusiva.

Embora projetada para até quatro pessoas, será usada apenas por Torres, como prevê o tratamento especial para quem tem direito a sala de Estado-Maior. O espaço inclui quarto, sala, cozinha, banheiro e lavanderia, além de geladeira, TV, cama de casal e chuveiro quente.

Segundo o STF, ele receberá cinco refeições diárias e terá banho de sol na área externa, com liberdade para fazer exercícios. A estrutura do batalhão conta ainda com atendimento médico permanente, com médicos, dentistas, psicólogos e equipe de enfermagem. A Papudinha fica a poucos quilômetros de unidades públicas de saúde e de hospitais particulares.


Entre os condenados definitivos pelo STF no núcleo da tentativa de golpe, apenas Torres cumpre pena no complexo da Papuda. Ex-ministro da Justiça e, depois, secretário de Segurança do DF, ele tem direito ao regime especial por ter chefiado forças de segurança. Alexandre de Moraes determinou sua permanência no 19º BPM, enquanto Jair Bolsonaro segue detido na sede da Polícia Federal.

O Núcleo de Custódia da PM, onde está instalada a Papudinha, abriga militares com vínculo ativo, presos militares e civis que têm direito a sala especial, como advogados e autoridades. O prédio tem capacidade para 60 pessoas e, no começo de novembro, tinha 52 internos. As instalações foram reformadas em 2020 e contam com ventilação, higienização diária e acesso permitido a TV e ventilador.

Os presos têm direito a visitas duas vezes por semana, pista de caminhada, área esportiva e possibilidade de usar leitura ou trabalho para diminuir o tempo da pena. A PM afirma que o batalhão oferece condições “adequadas, seguras e humanizadas”, com atendimento médico regular e apoio espiritual diário.

Torres foi condenado por 4 votos a 1 pela Primeira Turma do STF por participar da organização que tentou impedir a posse de Lula e promover a ruptura democrática entre 2022 e 2023. Segundo a PF, ele atuou no núcleo de desinformação sobre o sistema eleitoral e no núcleo jurídico que elaborava documentos para justificar a ruptura institucional.

Fonte: DCM

As condições de Dino para liberar ida do pai de Figueiredo ao seu casamento


     O influenciador bolsonarista Paulo Figueiredo. Foto: Reprodução

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino determinou nesta quinta (27) que Paulo Renato de Oliveira Figueiredo poderá receber apenas um passaporte temporário e sob condições específicas. Aos 81 anos, ele tenta autorização para viajar a Miami e assistir ao casamento do filho, o bolsonarista Paulo Figueiredo, marcado para o sábado (29).

Segundo a coluna de Guilherme Amado no PlatôBR, o documento está retido há três anos por ordem da Justiça do Rio em um processo de execução de dívidas. No pedido enviado ao STF, Paulo Renato alegou saúde “extremamente debilitada” e descreveu o casamento como “evento único e irrepetível”.

Dino reconheceu o caráter excepcional da situação, mas condicionou a emissão do passaporte à apresentação de um laudo médico atualizado, provas de cumprimento das medidas definidas pela Justiça fluminense e um comprovante de garantia ou depósito referente às dívidas.

Segundo o ministro, o documento deverá ter validade de apenas 5 dias. “A situação demanda exame cuidadoso para que a medida executiva não inviabilize, de forma desproporcional, direito pessoal”, escreveu. Ao mesmo tempo, afirmou que não se pode “negar a legítima e justa proteção dos direitos dos credores”.

“Esta anotação é especialmente relevante tendo em vista que assistimos a um aumento dos casos de processados e condenados que fogem do Brasil para os Estados Unidos. Em tal país, supostamente, encontrariam ‘proteção’ para subtrair-se à ação do Poder Judiciário. Esse constante homizio exige cautelas adicionais na avaliação deste Habeas Corpus”, escreveu Dino.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino. Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF
Paulo Renato informou ao Supremo que todas as despesas seriam pagas pelo filho e que a viagem não traria impacto às dívidas em execução. Planeja embarcar nesta sexta (28) e retornar em 3 de dezembro. “O dano não é patrimonial, mas existencial e afetivo”, afirma a defesa, que aponta risco de “sofrimento moral e psicológico” caso ele não participe do casamento.

Dino disse na decisão que não há como atribuir a Paulo Renato qualquer consequência jurídica pelos crimes que envolvem o filho. O ministro alegou que a análise deve se limitar à situação individual do idoso.

Paulo Figueiredo foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por sua articulação golpista ao lado de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos Estados Unidos. Entre as medidas buscadas pela dupla estão a retirada de vistos de ministros da Corte, incluindo de Dino.

Fonte: DCM com informações do PlatôBR

VÍDEO – Repórter do SBT é assaltada e ameaçada antes de entrar ao vivo


A repórter Fabíola Corrêa foi vítima de um assalto durante trabalho no SBT. Foto: Reprodução

A repórter Fabíola Corrêa, do SBT, foi vítima de um assalto instantes antes de entrar ao vivo no programa ‘Alô Você’, apresentado por Luiz Bacci. Ela, o cinegrafista e o motorista da equipe estavam ao lado do carro da emissora no bairro do Ipiranga, na zona sul de São Paulo, quando um homem armado se aproximou exigindo celulares e senhas.

A câmera já estava ligada para a transmissão e registrou toda a abordagem, exibida pelo SBT nesta quinta-feira (27). Visivelmente nervosa, a repórter teve dificuldade para lembrar o código de desbloqueio do telefone, o que gerou novas ameaças.

“Meu Deus, como é que vou saber a senha?”, diz Fabíola em um trecho da gravação. O criminoso, segundo ela, aumentou a violência ao perceber a hesitação. “Dizia o tempo todo que ia atirar na minha cara. Mandou que eu entregasse o meu aparelho celular. Entreguei e ele apontou a arma cada vez mais perto de mim, pedindo a senha, pedindo cartão bancário, com bastante truculência, agressividade.”

Mesmo abalada, Fabíola entrou ao vivo após o crime e relatou o impacto da situação. “Estou ainda nervosa. Bate um desespero”, afirmou. A repórter explicou que, mesmo obedecendo às ordens, o assaltante mantinha as ameaças constantes, intensificando o medo da equipe.

Confira o vídeo:

Fonte: DCM

Caminhoneiros bolsonaristas que bloquearam a Dutra são denunciados


       Bloqueio de caminhoneiros golpistas na Via Dutra, em 31 de outubro de 2022. Foto: Getty Images

O Ministério Público Federal (MPF) abriu uma ação civil contra cinco caminhoneiros que participaram do bloqueio da Via Dutra em 2022, no período das mobilizações golpistas realizadas após a derrota eleitoral de Jair Bolsonaro. Duas transportadoras também foram denunciadas por envolvimento nas manifestações.

Na ação, o MPF pede que cada um dos sete acusados pague indenizações entre R$ 5 mil e R$ 40 mil, valores definidos conforme a participação individual, o uso dos veículos e a gravidade dos danos causados. Os bloqueios ocorreram entre São José dos Campos e Jacareí, entre 31 de outubro e 2 de novembro.

Segundo a Procuradoria, três caminhoneiros eram líderes do movimento, cuja motivação foi classificada como “antidemocrática”. As manifestações pediam intervenção militar e a anulação das eleições de 2022, repetindo atos que se espalharam nacionalmente.

O MPF também cita que dois dos acusados participaram de bloqueios no mesmo trecho em 2021, em protestos contra o preço dos combustíveis e os fretes. Para o procurador Fernando Lacerda Dias, os bloqueios provocaram impactos profundos no cotidiano dos cidadãos.

Caminhoneiros bolsonarista na Via Dutra em 2022. Foto: Reprodução
Ele afirma que as interrupções geraram “inúmeros contratempos à população”, prejudicando o trânsito de mercadorias, o acesso de pacientes a emergências e até o transporte de medicamentos. “Tais consequências transcendem o mero transtorno individual, configurando um severo ataque à ordem pública e à economia nacional”, disse.

Lacerda destaca ainda que as ações produziram “frustração em massa, sensação de insegurança e instabilidade social”, ao expor a vulnerabilidade da infraestrutura logística em situações de paralisação ilegal. O MPF argumenta que os atos representaram um risco coletivo significativo.

As investigações da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) mostraram que, nos bloqueios de 2022, os caminhoneiros abandonaram veículos nas pistas na altura do quilômetro 161 da Via Dutra, próximo à Refinaria Henrique Lage, em São José dos Campos. A obstrução completa impediu o fluxo de veículos essenciais.

Em relação aos atos de 2021, o inquérito aponta que participantes chegaram a cortar mangueiras de combustível e danificar sistemas de freios para impedir motoristas de deixar o local, ampliando os riscos e o prejuízo à circulação. As denúncias agora seguem para análise da Justiça Federal.

Fonte: DCM

Contador confirma na CPMI serviço a entidades sob suspeita de fraude Fonte: Agência Senado


O presidente da CPMI, senador Carlos Viana, ouve o contador Mauro Palombo Concílio
Saulo Cruz/Agência Senado

O contador Mauro Palombo Concílio confirmou, durante depoimento à CPMI do INSS, que prestou serviço contábil para, pelo menos, quatro entidades associativas que, segundo as investigações do colegiado, desviaram mais de R$ 700 milhões na fraude de descontos indevidos de aposentados e pensionistas. O contador prestou depoimento à CPMI na condição de testemunha, nesta quinta-feira (27), munido de uma pilha de documentos, relatórios e recibos fiscais e respondeu a todos os questionamentos do relator, deputado Alfredo Gaspar (União-AL).

Morando nos Estados Unidos desde 2018 e dono de seis empresas ativas com atuação no Brasil — sendo três contábeis e outras três ligadas a outras atividades — Concílio declarou que teve o primeiro contato com o ex-presidente da Amar Brasil Clube de Benefícios (ABCB), Felipe Macedo Gomes, em dezembro de 2022.

Segundo o contador, Gomes foi responsável por indicá-lo aos demais dirigentes de associações. Ele, então, começou a prestar serviço contábil para as quatro entidades: Amar Brasil, Associação Nacional dos Direitos dos Aposentados e Pensionistas (Andap), Associação de Amparo Social ao Aposentado e Pensionistas (Aasap) e Master Prev a partir de fevereiro de 2024.

Todos os contratos teriam sido efetuados a partir de contatos com outros investigados pela CPMI, como Américo Monte, Anderson Cordeiro e Igor Delecrode.

Conforme Alfredo Gaspar, somente as quatro empresas teriam sido usadas “para o roubo” de mais de R$ 700 milhões. Palombo teria sido o responsável por “montar” toda a estrutura contábil que, segundo o relator, ajudou a efetivar o esquema de lavagem de dinheiro.

— O senhor está na origem como contador das associações. Ao longo da jornada, o senhor criou as empresas para essa associação criminosa, essa associação criminosa lavou dinheiro de aposentado e pensionista. O senhor é um contador, mora nos Estados Unidos e vem quantas vezes ao Brasil por ano? Umas três vezes. E o senhor é o principal elo entre todos eles.

Mauro Palombo afirmou que não teve acesso aos acordos de cooperação técnica (ACTs) assinados pelas associações e que, por meio dos extratos bancários, a partir dos créditos oficiais do INSS no caixa das empresas e conforme os números da capacidade financeira das empresas “não tinha como ter, sequer, desconfiança de alguma coisa”. De acordo com o próprio depoente, foram cerca de R$ 2 milhões contabilizados pelo escritório envolvendo as quatro associações.

— Na minha visão contábil, eu não tenho conhecimento da ACT, porque não é um documento que deva ser registrado na contabilidade, nem tão pouco a ficha de um associado — disse ao esclarecer que não tinha acesso aos registros de crédito de cada desconto de beneficiário.

Palombo ainda informou que, a partir do primeiro contato com as entidades e o início dos serviços contábeis, foi orientado pela diretoria de cada uma delas a abrir empresas prestadoras de serviços. Além disso, ele abriu pelo menos duas empresas que tinham o objetivo específico, cada uma delas, de prestar serviço contábil exclusivo para entidades de descontos associativos, além da Contábel Nelma, sediada em São Paulo, que já vinha realizando esse tipo de atividade.

Alfredo Gaspar quis saber do depoente a razão da criação de novos escritórios de contabilidade e a razão de elas terem sido fechadas após a operação Sem Desconto, da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU).

Palombo respondeu que a intenção era “ter a transparência do pagamento da associação para a contabilidade” e que, com a operação da Polícia Federal, “não fazia mais sentido” seguir com a abertura das empresas.

Estrutura contábil

O relator também apontou que o contador ainda atendia parentes de pessoas investigadas na Operação Sem Desconto. Ele citou como exemplo a mulher do ex-procurador Virgílio Antônio Ribeiro de Oliveira Filho, Thaisa Hoffmann. O contador confirmou que chegou a fazer declarações do Imposto de Renda para ambos e que, de acordo com os indicativos nos extratos e documentos, não considerou que havia incompatibilidade financeira.

— O senhor virou contador dos parentes dos criminosos do INSS, o senhor virou contador das organizações criminosas tidas como entidades que desviaram mais de R$ 700 milhões, o senhor virou contador de todas as empresas laranjas desses bandidos e fica muito difícil dizer que o senhor não tem nenhum envolvimento nessas organizações criminosas — complementou Alfredo Gaspar.

O relator também questionou sobre serviços contábeis prestados por Mauro Palombo ao empresário João Carlos Camargo Júnior — conhecido como “alfaiate dos famosos”. Ele é apontado pelo relator como o possível “elo principal” utilizado para lavar recursos da fraude do INSS.

O contador confirmou os serviços e informou que a MKT Soluções, empresa do "alfaiate", conforme uma das notas fiscais de pagamento apresentada por ele, recebeu pagamento de uma associação de mais de R$ 1 milhão por serviço de cartela de descontos em atendimentos dessa entidade.

— O senhor, enquanto contador, já fez quantas comunicações ao Conselho de Controle de Atividades Financeira (Coaf) relatando lavagem de dinheiro? — quis saber Alfredo Gaspar ao questionar se ele nunca chegou a desconfiar que estava no centro de um esquema de lavagem de dinheiro.

O depoente reafirmou que nunca teve desconfiança e citou não existir nenhuma legislação que obrigue o contador a fazer esse tipo de comunicação.

— Não existe nenhum padrão, nenhuma legislação, nenhum critério aonde o contador é obrigado a pegar certidão de antecedentes ou sei lá qualquer tipo de informação.

Fonte: Agência Senado

Prefeitura reforça orientações sobre uso do estacionamento rotativo digital em Apucarana

Créditos devem ser adquiridos pelo aplicativo Estacione Legal ou nos pontos credenciados


A Prefeitura de Apucarana reforça aos motoristas que a compra de créditos do estacionamento rotativo está sendo realizada exclusivamente pelo aplicativo Estacione Legal ou nos pontos de venda credenciados. O ticket de papel, no formato raspadinha, não está mais disponível.

Para facilitar a adaptação ao sistema digital, agentes de trânsito estão atendendo diretamente os usuários na Praça Rui Barbosa. O secretário municipal de Segurança, Transporte, Trânsito, Mobilidade Urbana e Defesa Civil (Segtran), Vilson Laurentino da Silva, explica que a equipe permanecerá no local por cerca de duas semanas. “Os nossos agentes estão na Praça Rui Barbosa, auxiliando os usuários que tenham alguma dúvida ou dificuldade na hora de baixar o aplicativo ou comprar e ativar o crédito digital. Mas, de antemão, garantimos que o processo é bem simples e rápido”, afirmou.

O aplicativo Estacione Legal está disponível na Apple Store e no Google Play. Para utilizá-lo, o motorista deve baixar o app, realizar o cadastro, selecionar Apucarana, registrar o veículo e confirmar a adesão pelo e-mail em até 24 horas. A forma de pagamento — cartão ou PIX — é escolhida somente no momento de carregar os créditos.

De acordo com o secretário, a prioridade é o uso do aplicativo, mas o sistema também oferece alternativas para quem não tem acesso ao celular ou à internet. “Os usuários que, por algum motivo, não tenham acesso ao celular ou à internet, podem comprar e ativar o crédito por placa nos estabelecimentos comerciais credenciados pelo município”, detalhou. Os pontos autorizados são: Foto Fanny, Foto Nikkon (loja da Praça Rui Barbosa), Nerimar Livraria e Papelaria e Sport Center.

O rotativo digital mantém a tolerância de 10 minutos após o motorista estacionar na vaga. Depois desse período, é necessário ativar o crédito pelo aplicativo ou nos pontos credenciados. O valor cobrado é de R$ 0,80 por meia hora ou R$ 1,60 por uma hora.

Em caso de ausência de registro, o agente de trânsito emitirá uma notificação de R$ 16,00, que pode ser quitada em até cinco dias. O não pagamento resulta em multa de R$ 195,23, considerada infração grave, com cinco pontos na CNH.

O estacionamento rotativo funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, e aos sábados, das 8h às 13h. No primeiro e segundo sábados de cada mês, o horário se estende até 18h, acompanhando o funcionamento especial do comércio.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Ministério Público recomenda fiscalização de vagas exclusivas e guias rebaixadas em estabelecimentos de Apucarana

Empresas têm transformado recuos e acessos públicos em vagas privativas, instalando placas de exclusividade e barreiras irregulares, o que contraria a legislação e prejudica o uso coletivo das áreas


A Prefeitura de Apucarana, por meio da Secretaria de Segurança Pública, Transporte, Trânsito, Mobilidade Urbana Municipal e Defesa Civil (Segtran) e da Secretaria de Obras, iniciou nesta semana uma força-tarefa de fiscalização sobre o uso de estacionamentos exclusivos para clientes e guias rebaixadas em estabelecimentos comerciais da cidade. A iniciativa segue recomendação administrativa do Ministério Público do Paraná (MPPR), por intermédio da 2ª Promotoria de Justiça, e busca assegurar o cumprimento da Resolução nº 302/2008 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e da Lei do Sistema Viário de Apucarana (LC 10/2020).

De acordo com denúncias encaminhadas ao Ministério Público, diversos estabelecimentos vinham transformando recuos e acessos públicos em vagas privativas, instalando placas de exclusividade e obstáculos para impedir o uso coletivo dos espaços, o que fere a legislação de trânsito e restringe o direito dos demais cidadãos. Os locais identificados em situação irregular estão sendo notificados para se adequarem. O secretário da Segtran, major Vilson Laurentino da Silva, explica que o Departamento Municipal de Trânsito é responsável pela autorização e fiscalização do rebaixamento de guias, conforme as normas do CONTRAN, do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e das leis municipais. “A legislação vigente permite o rebaixamento de apenas 30% da testada do lote, exclusivamente para acesso ao interior do terreno. Em caso de rebaixamento total, é ilegal impedir o estacionamento de qualquer pessoa, seja cliente ou não”, reforça o secretário.

A recomendação do MPPR teve origem em denúncias de condutores que foram impedidos de estacionar em áreas onde o rebaixamento da guia não atendia às especificações legais. “A demanda, iniciada em maio deste ano, resultou na abertura de um procedimento administrativo com orientações a serem cumpridas. Por isso estamos nesta fase de diálogo com os empresários, para que façam os ajustes necessários conforme a legislação vigente” informa o major Vilson. Ele destaca ainda que a equipe de engenharia da Secretaria de Obras está à disposição dos proprietários para prestar todas as orientações técnicas.

O secretário também enfatiza que, quando há rebaixamento total da guia para uso de vagas no recuo, fica proibida a destinação do espaço para estacionamento privativo — seja por meio de placas como “exclusivo para consumidores/clientes” ou pela colocação obstáculos como correntes e cones, antes, durante ou após o horário de funcionamento. “Estamos em etapa de orientação, mas o descumprimento das normas resultará em autuação por parte do município”, alerta.

Na recomendação administrativa, a promotora de Justiça Fernanda Lacerda Trevisan Silvério ressalta que, ao criar estacionamento de recuo e fixar avisos de exclusividade para consumidores, as vagas deixam de cumprir sua função pública, prejudicando a coletividade. “Assim, qualquer condutor, cliente do estabelecimento ou não, pode e deve acessar o estacionamento de recuo e utilizá-lo pelo tempo necessário. O estabelecimento pode criar vagas exclusivas para clientes, desde que a entrada e saída atendam integralmente aos espaçamentos previstos na Lei do Sistema Viário de Apucarana, garantindo a permanência do estacionamento público paralelo ao passeio”, afirma a promotora.

Reunião com profissionais da área – O secretário municipal de Obras, engenheiro civil Mateus Franciscon Fernandes, explica que, além de orientar os proprietários de estabelecimentos, a prefeitura também dialoga com profissionais responsáveis pelos projetos. “A Secretaria de Obras e o Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan) já se reuniram com engenheiros, arquitetos, técnicos em edificações e topógrafos, apresentando o padrão de calçadas e reforçando que sejam observadas todas as normas aplicáveis. Também recomendamos que orientem seus clientes sobre a vedação de alterações posteriores à aprovação do projeto sem prévia consulta técnica”, relata.

Após as orientações, acrescenta o secretário, foi informado que a Secretaria de Obras realizará fiscalizações in loco, em conjunto com o setor de Postura do Município. “Casos em que forem constatadas guias rebaixadas com vagas exclusivas, barreiras, correntes ou dispositivos semelhantes resultarão em notificação imediata para adequação”, conclui.

Fonte: Prefeitura de Apucarana