quarta-feira, 9 de julho de 2025

Janja chama bolsonaristas de “vira-latas” por apoiarem sanções dos EUA contra o Brasil

 

A primeira-dama Janja Lula da Silva durante a despedida do presidente da Indonésia, Prabowo Subianto, no Palácio do Itamaraty. Foto: Reprodução

O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Sidônio Palmeira, afirmou que a expressão “vira-latas”, usada pela primeira-dama Janja Lula da Silva nesta quarta-feira (9/7), foi uma crítica direta a setores bolsonaristas que, segundo ele, conspiram abertamente contra os interesses nacionais.

A declaração foi feita após a repercussão de uma fala da primeira-dama durante despedida do presidente da Indonésia, Prabowo Subianto, no Palácio do Itamaraty.

Ao ver Lula ser abordado por jornalistas sobre a ameaça de Donald Trump, atual presidente dos Estados Unidos, de impor tarifas a produtos brasileiros, Janja respondeu: “Cadê meus vira-latas?”.

Segundo Sidônio, a fala mirava bolsonaristas que, mesmo diante de uma tentativa de sanção contra a economia nacional, comemoram o gesto de Trump e se colocam contra o país.

“Não tem nada a ver com jornalistas. O que ela me falou é que era em relação aos bolsonaristas, que estão traindo os interesses e a soberania do Brasil”, disse o ministro à coluna.

Ele citou como exemplo os comentários de parlamentares e influenciadores ligados à direita que celebraram publicamente o anúncio das tarifas, ignorando o impacto negativo para empresários e trabalhadores brasileiros.

A assessoria da primeira-dama reforçou que o comentário foi uma reação a esse comportamento, classificado como antipatriótico, num momento em que o governo tenta preservar relações comerciais estratégicas e proteger a economia nacional.

Fonte: DCM

“Intromissão indevida”, diz Itamaraty a representante dos EUA após declaração pró-Bolsonaro


A embaixadora Maria Luisa Escorel de Moraes

A relação entre Brasil e Estados Unidos atravessa um momento de tensão diplomática após novas declarações do presidente norte-americano, Donald Trump, e a divulgação de uma nota oficial da Embaixada dos EUA em Brasília defendendo Jair Bolsonaro. Nesta quarta-feira (9), o Itamaraty convocou o encarregado de Negócios dos Estados Unidos no Brasil, Gabriel Escobar, para prestar esclarecimentos e ouvir um protesto formal do governo brasileiro.

A embaixadora Maria Luisa Escorel de Moraes, que conduziu a reunião no Ministério das Relações Exteriores, classificou como “intromissão indevida” a manifestação da Embaixada e do Departamento de Estado dos EUA sobre a situação judicial de Bolsonaro, réu no Supremo Tribunal Federal por liderar uma tentativa de golpe de Estado. O Itamaraty reforçou que a atitude foi considerada “inaceitável” e advertiu que ela pode trazer “consequências negativas para a relação bilateral entre os dois países.”

Em nota oficial divulgada nos últimos dias, a representação norte-americana em Brasília reproduziu declarações de Trump dizendo que Bolsonaro é vítima de “perseguição política”. O texto afirma que o ex-presidente brasileiro foi um “forte parceiro dos Estados Unidos” e que sua investigação “desrespeita as tradições democráticas do Brasil”.

A tensão aumentou ainda mais nesta quarta, quando Trump voltou a mirar o Brasil durante um evento com líderes da África Ocidental na Casa Branca. Ele anunciou que pretende elevar tarifas comerciais contra o país e disse que “o Brasil não tem sido bom conosco”. Segundo Trump, a notificação oficial com os novos valores das tarifas deve ser divulgada até quinta-feira (10).

A escalada verbal de Trump e a resposta firme do Itamaraty acendem um sinal de alerta sobre o futuro da relação entre os dois países. O governo brasileiro reiterou que não cabe aos Estados Unidos ou a ninguém tomar partido ou se manifestar sobre questões internas que dizem respeito ao Brasil”, e que qualquer tentativa de interferência será tratada com seriedade no âmbito diplomático.

Fonte: DCM

Trump impõe tarifa de 50% ao Brasil e manda carta a Lula citando Bolsonaro e STF

Donald Trump

A relação entre Brasil e Estados Unidos entrou em novo estágio de tensão nesta quarta-feira (9), após o presidente norte-americano Donald Trump anunciar a aplicação de uma tarifa de 50% sobre produtos importados do Brasil. A medida, que passa a valer a partir de 1º de agosto, representa a alíquota mais alta entre as novas sanções comerciais divulgadas por Trump nesta semana.

A decisão foi comunicada por meio de uma carta endereçada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), divulgada na plataforma Truth Social, rede social de Trump. No texto, o republicano afirma que a medida se justifica por uma relação que considera “desbalanceada” com o Brasil, mas também faz referência explícita à situação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe.

“Não podemos continuar tratando como parceiro um país que persegue adversários políticos”, escreveu Trump, em alusão direta ao Judiciário brasileiro e ao que classifica como uma “injustiça” contra Bolsonaro. A fala reforça o tom de interferência nas instituições brasileiras, que já havia sido criticado oficialmente pelo Itamaraty horas antes.

A nova tarifa foi recebida com preocupação por setores da indústria e do agronegócio, que temem impacto sobre exportações estratégicas, como aço, alumínio, celulose e produtos agrícolas. No plano diplomático, o governo brasileiro considera a medida hostil e injustificada, e deve avaliar respostas comerciais e políticas nos próximos dias.

O episódio aprofunda a crise diplomática aberta após a embaixada dos EUA em Brasília divulgar nota em defesa do ex-presidente brasileiro — fato que já motivou uma convocação formal do encarregado de Negócios norte-americano pelo Ministério das Relações Exteriores.


Leia a carta na íntegra


9 de julho de 2025
Sua Excelência
Luiz Inácio Lula da Silva
Presidente da República Federativa do Brasil
Brasília


Prezado Sr. Presidente:


Conheci e tratei com o ex-Presidente Jair Bolsonaro, e o respeitei muito, assim como a maioria dos outros líderes de países. A forma como o Brasil tem tratado o ex-Presidente Bolsonaro, um líder altamente respeitado em todo o mundo durante seu mandato, inclusive pelos Estados Unidos, é uma vergonha internacional. Esse julgamento não deveria estar ocorrendo. É uma Caça às Bruxas que deve acabar IMEDIATAMENTE!

Em parte devido aos ataques insidiosos do Brasil contra eleições livres e à violação fundamental da liberdade de expressão dos americanos (como demonstrado recentemente pelo Supremo Tribunal Federal do Brasil, que emitiu centenas de ordens de censura SECRETAS e ILEGAIS a plataformas de mídia social dos EUA, ameaçando-as com multas de milhões de dólares e expulsão do mercado de mídia social brasileiro), a partir de 1º de agosto de 2025, cobraremos do Brasil uma tarifa de 50% sobre todas e quaisquer exportações brasileiras enviadas para os Estados Unidos, separada de todas as tarifas setoriais existentes. Mercadorias transbordadas para tentar evitar essa tarifa de 50% estarão sujeitas a essa tarifa mais alta.

Além disso, tivemos anos para discutir nosso relacionamento comercial com o Brasil e concluímos que precisamos nos afastar da longa e muito injusta relação comercial gerada pelas tarifas e barreiras tarifárias e não tarifárias do Brasil. Nosso relacionamento, infelizmente, tem estado longe de ser recíproco.

Por favor, entenda que os 50% são muito menos do que seria necessário para termos igualdade de condições em nosso comércio com seu país. E é necessário ter isso para corrigir as graves injustiças do sistema atual. Como o senhor sabe, não haverá tarifa se o Brasil, ou empresas dentro do seu país, decidirem construir ou fabricar produtos dentro dos Estados Unidos e, de fato, faremos tudo o possível para aprovar rapidamente, de forma profissional e rotineira — em outras palavras, em questão de semanas.


Se por qualquer razão o senhor decidir aumentar suas tarifas, qualquer que seja o valor escolhido, ele será adicionado aos 50% que cobraremos. Por favor, entenda que essas tarifas são necessárias para corrigir os muitos anos de tarifas e barreiras tarifárias e não tarifárias do Brasil, que causaram esses déficits comerciais insustentáveis contra os Estados Unidos. Esse déficit é uma grande ameaça à nossa economia e, de fato, à nossa segurança nacional!

Além disso, devido aos ataques contínuos do Brasil às atividades comerciais digitais de empresas americanas, bem como outras práticas comerciais desleais, estou instruindo o Representante de Comércio dos Estados Unidos, Jamieson Greer, a iniciar imediatamente uma investigação da Seção 301 sobre o Brasil.

Se o senhor desejar abrir seus mercados comerciais, até agora fechados, para os Estados Unidos e eliminar suas tarifas, políticas não tarifárias e barreiras comerciais, nós poderemos, talvez, considerar um ajuste nesta carta. Essas tarifas podem ser modificadas, para cima ou para baixo, dependendo do relacionamento com seu país. O senhor nunca ficará decepcionado com os Estados Unidos da América.

Muito obrigado por sua atenção a este assunto!

Com os melhores votos, eu sou,
Atenciosamente,
DONALD J. TRUMP
PRESIDENTE DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA
Carta de Trump a Lula

 Fonte: DCM

PSG atropela Real Madrid e vai à final do Mundial contra o Chelsea

Com atuação dominante, equipe francesa goleia por 4 a 0 e garante vaga inédita na decisão do torneio de clubes da Fifa

Futebol - Copa do Mundo de Clubes da FIFA - Quartas de Final - Paris St Germain x Bayern de Munique - Estádio Mercedes-Benz, Atlanta, Geórgia, EUA - 5 de julho de 2025 Ousmane Dembélé, do Paris St Germain, comemora seu segundo gol
Futebol - Copa do Mundo de Clubes da FIFA - Quartas de Final - Paris St Germain x Bayern de Munique - Estádio Mercedes-Benz, Atlanta, Geórgia, EUA - 5 de julho de 2025 Ousmane Dembélé, do Paris St Germain, comemora seu segundo gol (Foto: REUTERS/Kai Pfaffenbach)

O Paris Saint-Germain garantiu sua vaga na final do Mundial de Clubes da FIFA 2025 ao derrotar o Real Madrid por 4 a 0 nesta quarta-feira (9), no MetLife Stadium, em Nova York.

A equipe comandada por Luis Enrique dominou a partida desde os primeiros minutos. Aos 6 minutos, Fabián Ruiz abriu o placar após erro de Raúl Asencio. Três minutos depois, Ousmane Dembélé ampliou, aproveitando falha de Antonio Rüdiger. Ainda no primeiro tempo, Fabián Ruiz marcou novamente, aos 24 minutos, deixando o PSG com uma confortável vantagem de 3 a 0 antes do intervalo.

No segundo tempo, o Real Madrid tentou reagir, mas não conseguiu superar a defesa parisiense. Aos 87 minutos, Gonçalo Ramos fechou o placar, dedicando o gol a Diogo Jota, recentemente falecido.

Com essa vitória, o PSG enfrentará o Chelsea na final do Mundial de Clubes, marcada para domingo (13), também no MetLife Stadium. O Chelsea garantiu sua vaga na decisão ao vencer o Fluminense por 2 a 0 na outra semifinal.

A atuação do Real Madrid foi amplamente criticada pela imprensa espanhola, que destacou os erros defensivos e a falta de reação da equipe comandada por Xabi Alonso. Apesar da derrota, o retorno de Éder Militão e Dani Carvajal, após longas ausências por lesão, foi um dos poucos pontos positivos para o clube espanhol .

Fonte: Brasil 247

Ministério da Justiça responde a Trump: decisões de tribunais brasileiros valem apenas no país

Resposta foi enviada antes de Trump defender Bolsonaro e reafirma que ordens judiciais do STF não têm efeito extraterritorial

Donald Trump e Lula
Donald Trump e Lula (Foto: Reuters | ABR)

O Ministério da Justiça do governo Lula (PT) respondeu a uma carta enviada pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos em maio, reafirmando que decisões judiciais brasileiras não têm validade fora do território nacional. A correspondência foi enviada antes de o presidente dos EUA, Donald Trump, se manifestar publicamente em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), alegando que ele estaria sendo alvo de perseguição.

Segundo informações obtidas pela Folha de S.Paulo, a resposta do ministério foi elaborada pela Diretoria de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional. No documento, a pasta esclarece que ordens proferidas por cortes brasileiras são válidas apenas para cidadãos e empresas situados no Brasil, e não devem ser interpretadas como de aplicação extraterritorial.

"Decisões judiciais proferidas pelos tribunais brasileiros destinam-se a operar estritamente dentro da jurisdição territorial da República Federativa do Brasil. Essas determinações não devem ser interpretadas como exercendo efeito extraterritorial nem têm a intenção de impor obrigações a entidades ou indivíduos além dos limites da soberania brasileira", diz o texto da carta.

☆ Sem citação direta a Moraes ou ao Rumble

Apesar de não mencionar diretamente o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), nem a plataforma de vídeos Rumble, a resposta trata de temas abordados pelo governo norte-americano, que questionou a legalidade de decisões judiciais brasileiras aplicadas a empresas estrangeiras.

O Departamento de Justiça dos EUA alegou que determinações emitidas por Moraes — como a suspensão de contas atribuídas ao bolsonarista Allan dos Santos e o bloqueio de repasses da Rumble — não teriam efeito sobre empresas americanas, pois seriam extraterritoriais. O órgão afirmou ainda que o ministro deveria, nesses casos, acionar a Justiça estadunidense por meio dos canais legais previstos para cooperação internacional.

O governo brasileiro, por sua vez, optou por responder à carta como forma de manter o canal de diálogo aberto, mas sem acatar as críticas do Departamento de Justiça. A intenção, segundo fontes ouvidas pela reportagem, era esclarecer o funcionamento do sistema judicial brasileiro e afastar a acusação de extraterritorialidade.

☆ Trump, Rumble e a ofensiva contra Moraes

A carta americana enviada em maio se baseou em informações fornecidas pela própria Rumble, que relatou ter sido alvo de quatro ações judiciais em fevereiro, envolvendo ordens de bloqueio e suspensão de repasses financeiros a Allan dos Santos. A empresa apresentou uma ação na Justiça dos EUA, acusando Moraes de "censura" e pedindo que suas decisões fossem consideradas inaplicáveis em território americano. A Rumble também pleiteia indenizações por danos.

O ministro Alexandre de Moraes optou por não responder diretamente à investida americana.

Embora a resposta do Ministério da Justiça tenha sido recebida de forma positiva por interlocutores ligados ao presidente Trump, fontes afirmam que o gesto é insuficiente para conter a pressão dos aliados do republicano contra Moraes. Um eventual recuo do ministro nas decisões que atingem plataformas digitais seria, segundo essas fontes, a única medida capaz de satisfazer os críticos.

Nem o Supremo Tribunal Federal nem o Ministério da Justiça quiseram comentar o envio da resposta.

☆ Contexto de tensão diplomática

A troca de correspondências ocorre em um momento de tensão entre os dois governos. Após a manifestação pública de Trump em apoio a Bolsonaro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o Brasil não aceitará interferências externas em suas instituições judiciais. Governadores e aliados do ex-presidente, como Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP), ecoaram o discurso do presidente norte-americano e criticaram o STF.

Fonte: Brasil 247

Itamaraty reage a ataque à soberania nacional e convoca representante dos EUA no Brasil

Após críticas do presidente dos EUA ao Judiciário brasileiro, a embaixada divulgou nota endossando acusações de "perseguição" contra Jair Bolsonaro

Palácio do Itamaraty
Palácio do Itamaraty (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil decidiu convocar o encarregado de negócios da Embaixada dos Estados Unidos após declarações do presidente Donald Trump e uma nota oficial da representação diplomática em Brasília que reforça críticas ao sistema judiciário brasileiro.

Segundo a nota divulgada pela embaixada — que está sem embaixador e tem sido comandada pelo encarregado de negócios —, há uma "perseguição política" contra Jair Bolsonaro (PL), réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado. "Jair Bolsonaro e sua família têm sido fortes parceiros dos Estados Unidos. A perseguição política contra ele, sua família e seus apoiadores é vergonhosa e desrespeita as tradições democráticas do Brasil. Reforçamos a declaração do presidente Trump. Estamos acompanhando de perto a situação. Não comentamos sobre as próximas ações do Departamento de Estado em relação a casos específicos", diz o texto da embaixada.

A nota da embaixada ecoa publicações feitas por Donald Trump nas redes sociais. Na segunda-feira (7), em sua conta na plataforma Truth Social, o presidente dos Estados Unidos escreveu que o Brasil está cometendo uma "terrível injustiça" contra Bolsonaro. "O Brasil está fazendo algo terrível no tratamento dado ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Eu tenho observado, assim como o mundo, enquanto eles não fazem nada além de persegui-lo, dia após dia, noite após noite, mês após mês, ano após ano!", disse Trump.

Em outro trecho, afirmou que "ele não é culpado de nada, exceto de ter lutado pelo povo" e defendeu que "a única forma legítima de julgamento seria um julgamento pelo povo brasileiro – isso se chama eleição".

A resposta do governo brasileiro veio em tom firme. Em nota oficial, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que: "A defesa da democracia no Brasil é uma responsabilidade dos brasileiros. Somos um país soberano e não aceitamos interferência ou tutela de quem quer que seja. Temos instituições sólidas e independentes. Ninguém está acima da lei — sobretudo aqueles que atentam contra a liberdade e o Estado de Direito".

Na terça-feira (8), Trump voltou ao tema e pediu para que "deixem o grande ex-presidente do Brasil em paz", classificando os processos judiciais contra Bolsonaro como uma "caça às bruxas". Questionado por jornalistas no Rio de Janeiro sobre as declarações de Trump, Lula foi direto: "Não vou comentar essa coisa do Trump e do Bolsonaro. Tenho coisas mais importantes para comentar do que isso. Este país tem leis, regras e um dono chamado povo brasileiro, portanto dê palpite na sua vida, e não na nossa".

Fonte: Brasil 247

Embaixada dos EUA reitera ataque de Trump à soberania brasileira e alega que Bolsonaro é vítima de “perseguição”

Em nota, a embaixada reforça o posicionamento de Donald Trump e diz que o ex-presidente e sua família são “parceiros” dos EUA

Trump e Bolsonaro
Trump e Bolsonaro (Foto: Alan Santos/PR)

A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil divulgou uma nota nesta quarta-feira (9) em que reforça a posição do presidente Donald Trump em defesa de Jair Bolsonaro (PL). Em um ataque à soberania brasileira, Trump afirmou em publicações nas suas redes sociais que Bolsonaro é vítima de uma suposta perseguição política e que o ex-presidente ‘não é culpado de nada’. No entanto, Bolsonaro é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado.

A nota da embaixada americana diz que Bolsonaro e sua família são “parceiros” do país e afirma que o ex-presidente sofre uma perseguição política “vergonhosa”. "Jair Bolsonaro e sua família têm sido fortes parceiros dos Estados Unidos. A perseguição política contra ele, sua família e seus apoiadores é vergonhosa e desrespeita as tradições democráticas do Brasil. Reforçamos a declaração do presidente Trump. Estamos acompanhando de perto a situação. Não comentamos sobre as próximas ações do Departamento de Estado em relação a casos específicos", diz o documento.

Na segunda-feira, Trump publicou na rede social Truth Social que Bolsonaro é vítima de uma “terrível injustiça”. “O Brasil está fazendo algo terrível no tratamento dado ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Eu tenho observado, assim como o mundo, enquanto eles não fazem nada além de persegui-lo, dia após dia, noite após noite, mês após mês, ano após ano!”, escreveu Trump. Em outro trecho, acrescentou: “ele não é culpado de nada, exceto de ter lutado pelo povo”. Para o mandatário norte-americano, a única forma legítima de julgamento seria “um julgamento pelo povo brasileiro – isso se chama eleição”.

Na terça (8), o presidente dos EUA fez uma nova publicação em que pede para que “deixem o grande ex-presidente do Brasil em paz” e diz que os processos contra Bolsonaro são como uma “caça às bruxas”.

Fonte: Brasil 247

Recesso escolar começa com plantão em dois CMEIs de Apucarana


A Autarquia de Educação informa que, nesta quarta-feira (9/7), foi encerrado o primeiro semestre letivo para os 13 mil estudantes matriculados nos 24 Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) e nas 36 Escolas Municipais de Apucarana.

Durante o recesso escolar, dois CMEIs permanecerão abertos para atender crianças cujas mães estão em atividade profissional e não têm com quem deixá-las. As unidades que funcionarão em regime de plantão são o CMEI Josa Ribeiro, na Vila São Carlos, e o CMEI Professora Marisa Beltoni, na Vila Nova. O atendimento ocorrerá de 10 a 23 de julho.

A secretária municipal de Educação, professora Ana Paula do Carmo Donato, destaca que o recesso para os alunos vai até o dia 27 de julho, com retorno às aulas previsto para 28 de julho. “Nosso compromisso é oferecer um atendimento de qualidade às crianças de Apucarana. Por isso, mantemos esses dois CMEIs em funcionamento durante o recesso, garantindo um espaço seguro e acolhedor para os filhos das mães que continuam trabalhando neste período”, explicou.

Os professores da rede municipal retomam as atividades no dia 24 de julho, com participação em formações continuadas e organização do planejamento pedagógico para o segundo semestre.

O calendário completo da Rede Municipal de Ensino está disponível no site da Autarquia de Educação de Apucarana:


Fonte: Prefeitura de Apucarana

Apucarana capacita profissionais da Atenção Primária à Saúde


A Autarquia Municipal de Saúde (AMS), por meio da Superintendência Geral de Atenção Primária à Saúde e da Divisão de Educação Permanente, está promovendo uma capacitação voltada aos profissionais que atuam nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Apucarana. O objetivo é orientar sobre os novos Indicadores de Desempenho da Atenção Primária à Saúde (APS).

O treinamento, nos dias 2, 9 e 17 de julho, deve alcançar cerca de 80 servidores, entre enfermeiros e demais profissionais da rede básica. A capacitação visa garantir a adaptação das equipes às exigências da nova metodologia de cofinanciamento federal do Piso da Atenção Primária, instituída pela portaria nº 3.493/2024 do Ministério da Saúde.

Na tarde desta quarta-feira (9/7), no auditório do Senac, o curso foi conduzido pelo coordenador da Estratégia Saúde da Família da AMS, enfermeiro Renato Divino Farias. Durante sua apresentação, ele explicou que, com a nova regulamentação, o número de indicadores a serem cumpridos pelas UBS passou de sete para quinze.


“Os indicadores avaliam, por exemplo, o acesso da população aos serviços de saúde e o atendimento prestado a gestantes, crianças, hipertensos e diabéticos. Os novos critérios incluem também o cuidado com a população idosa, a saúde bucal e a prevenção do câncer”, detalhou Farias.

A superintendente de Atenção Primária à Saúde, Francismara Arruda, destacou que o repasse de recursos do Ministério da Saúde ao município está diretamente ligado ao cumprimento desses indicadores. “Durante o treinamento, esclarecemos de onde vêm os recursos, como funciona o processo de avaliação e quais metas precisam ser atingidas. É fundamental prestar um bom serviço para garantir os repasses e manter o atendimento à nossa população”, afirmou.

A iniciativa reforça o compromisso da Prefeitura de Apucarana com a qualificação contínua dos seus profissionais, promovendo um atendimento mais eficiente, humano e alinhado às exigências do Sistema Único de Saúde (SUS).

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Apucarana moderniza gestão e capacita equipe para as mudanças da Reforma Tributária



A Prefeitura de Apucarana está preparando sua equipe de servidores para as mudanças da Reforma Tributária e para modernizar ainda mais os serviços públicos. O objetivo é enfrentar os desafios da nova legislação, garantindo equilíbrio financeiro e recursos para obras e o desenvolvimento de programas inovadores.

Nesta semana, servidores da Secretaria Municipal da Fazenda estão participando de um treinamento com foco na gestão inovadora das finanças públicas e nos impactos da Reforma Tributária para os municípios. A capacitação é ministrada por Rodrigo Sartori Fantinel, especialista que é referência nacional na área fiscal e ex-secretário da Fazenda de Porto Alegre.

O treinamento começou na tarde de ontem e se estenderá até a manhã de quinta-feira (10/07). Durante dois dias de atividades, os servidores municipais estão recebendo informações atualizadas sobre as mudanças que entrarão em vigor com a Reforma Tributária, especialmente a extinção dos impostos ISS e ICMS, que serão substituídos pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) a partir de 2029.

O prefeito Rodolfo Mota afirmou que desde o início do ano o Município vem se preparando para os novos desafios, colocando em prática ações de gestão inovadoras, implantando serviços online e investindo na capacitação dos servidores. “A cultura do papel predominava em diversos setores da administração. Em janeiro, a Prefeitura tinha 60 serviços online e hoje já estamos com 79. A adoção de ferramentas digitais acontece em diversos setores, passando pela saúde, administração, fazenda e pátio de máquinas”, exemplifica Rodolfo Mota.

Segundo o secretário municipal da Fazenda, professor Rogério Ribeiro, a capacitação é fundamental para preparar Apucarana para esse período de transição e evitar prejuízos na arrecadação municipal. “O desempenho da arrecadação atual e o correto registro das informações fiscais influenciarão diretamente na participação de Apucarana na receita futura do IBS. Por isso, estamos qualificando nossa equipe para atuar de forma assertiva. O compromisso desta gestão é cuidar das pessoas e valorizar quem cuida delas. Por isso, investimos na capacitação permanente dos nossos servidores e na implantação de tecnologias que melhorem os serviços para a população”, frisou Rogério Ribeiro.

Sartori foi secretário da Fazenda de Porto Alegre, no período de 2021 a 2024, e também presidiu a Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais (ABRASF), entre 2023 e 2024. Sartori é fundador e CEO da Inovesse, empresa de consultoria nas áreas de gestão, finanças e tributação.

O especialista destacou a importância de os municípios adotarem desde já ações para ajustar cadastros de contribuintes e revisar processos visando o aumento de arrecadação nos próximos anos. Além da reforma tributária, o treinamento também abordou a gestão inovadora, com o uso de novas ferramentas de tecnologia e comunicação, como atendimento automatizado via WhatsApp e serviços digitais. “A intenção é contribuir para maximizar o resultado, adotando novas ferramentas e uma visão mais moderna de administração tributária”, disse Sartori.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Prefeitura de Apucarana empossa novos psicólogos e assistentes sociais para reforçar o atendimento à população


“Quando assumimos a gestão, em janeiro, encontramos várias secretarias sem o número mínimo de profissionais necessários para atender a população. Havia falta de assistentes sociais, psicólogos, professores, enfermeiros, técnicos de enfermagem, entre outros. Estamos trabalhando para organizar os serviços. À medida que a situação financeira do município permite, estamos convocando novos servidores. Desde o início do ano, contratamos cerca de 100 profissionais, entre concursados e credenciados, para as autarquias de Saúde e Educação e diversas secretarias”. Com estas palavras, o prefeito Rodolfo Mota, apresentou, na manhã de hoje (9/7), em seu gabinete, os dez novos servidores públicos, aprovados em concurso público, que foram contratados as equipes das secretarias municipais da Mulher e Assuntos da Família e da Assistência Social. São dois psicólogos e oito assistentes sociais que já estão em exercício.

A Secretaria Municipal de Assistência Social recebeu nove dos dez novos servidores: dois psicólogos e sete assistentes sociais. Já a Secretaria Municipal da Mulher e Assuntos da Família foi contemplada com um assistente social. “Conversei individualmente com cada um dos novos servidores para dar as boas-vindas e conhecer melhor as pessoas que atenderão a população de Apucarana. O trabalho na Assistência Social não é realizado de forma isolada. Pelo contrário, ele acontece em estreita parceria com a Secretaria da Mulher e com outras pastas. Trata-se de um trabalho transversal, que impacta diretamente a vida de muitas pessoas. O prefeito Rodolfo Mota demonstrou sensibilidade ao reconhecer que faltava uma equipe mínima para cuidarmos das pessoas como elas merecem e precisam”, destacou Fabíola Carrero, secretária municipal de Assistência Social.

O prefeito Rodolfo Mota também conversou com os novos servidores e pediu que acolham sempre a população com atenção e respeito. “Vocês atuarão em duas secretarias que têm uma missão grandiosa: cuidar de pessoas em situação de vulnerabilidade social. Por isso, peço que tratem a todos com gentileza, ouçam suas histórias, tenham compaixão e coloquem-se no lugar do outro. Nossa equipe é muito competente, formada por profissionais dedicados, mas estava desfalcada, com falta de colegas para auxiliar nas demandas diárias. Vocês chegam para fortalecer esse time”, solicitou.

A cerimônia de apresentação dos novos servidores contou com a presença da primeira-dama e secretária municipal da Mulher e Assuntos da Família, Karine Mota, dos vereadores Moisés Tavares e Wellington Gentil, além de diversos secretários municipais.



Fonte: Prefeitura de Apucarana

Moraes vê nova tentativa de Eduardo de interferir no processo contra Jair Bolsonaro

Ministro do STF mandou incluir vídeo publicado por Eduardo em inquérito que apura atuação do deputado licenciado nos EUA
Eduardo Bolsonaro e Alexandre de Moraes
Eduardo Bolsonaro e Alexandre de Moraes (Foto: Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados | LR Moreira/Secom/TSE)

Em despacho tornado público nesta quarta-feira (9), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) segue adotando condutas para “interferir e embaraçar” a ação penal em que seu pai, Jair Bolsonaro (PL), é réu por tentativa de golpe de Estado e outros quatro crimes. As informações são do Metrópoles.

De acordo com o documento assinado por Moraes, uma publicação feita por Eduardo no X (antigo Twitter), em 29 de junho, durante ato do ex-mandatário na Avenida Paulista, comprova a tentativa de influenciar o processo. No post, o deputado compartilhou um vídeo do também deputado Gustavo Gayer (PL), em inglês, com críticas às investigações em curso.

Para o ministro, “o investigado permanece praticando condutas com o objetivo de interferir e embaraçar o regular andamento da AP 2.668/DF, que já se encontra em fase de apresentação de alegações finais pelas partes”. Moraes ordenou a inclusão do vídeo no inquérito que investiga Eduardo Bolsonaro por crimes de coação, obstrução de investigação de organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

Além disso, Moraes determinou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste sobre o conteúdo da postagem. Eduardo está atualmente nos Estados Unidos, onde alega estar exilado por “perseguição política” do STF.

A investigação contra o deputado foi prorrogada por mais 60 dias por decisão de Moraes publicada nesta terça-feira (8). Segundo o despacho, ainda há diligências pendentes que justificam a continuidade das apurações pela Polícia Federal (PF).

Na quinta-feira (3), a PF havia solicitado ao STF mais tempo para concluir o inquérito que apura a suposta tentativa de Eduardo Bolsonaro de obstruir uma investigação sobre organização criminosa e de atuar pela abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

O inquérito foi aberto em 26 de maio, a partir de representação da PGR que apontava declarações públicas e postagens nas redes sociais nas quais Eduardo admitia estar buscando apoio do governo dos Estados Unidos para impor sanções a ministros do STF e outras autoridades brasileiras.

Durante as diligências, a Polícia Federal ouviu o Jair Bolsonaro, que confirmou ter enviado R$ 2 milhões ao filho. O valor, segundo ele, foi transferido via Pix em 13 de maio, com recursos arrecadados em uma campanha realizada em 2023 para pagar multas judiciais referentes à pandemia de Covid-19.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Eduardo, Haddad e Alckmin lideram corrida pelo Senado em SP, diz pesquisa

Levantamento do Instituto Paraná Pesquisas ouviu 1.680 eleitores em 84 municípios paulistas

Eduardo Bolsonaro
Eduardo Bolsonaro (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

Pesquisa realizada pelo instituto Paraná Pesquisas revela que o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), figuram como os nomes mais competitivos na disputa por uma das duas vagas ao Senado por São Paulo em 2026. As informações são da CNN Brasil.

A pesquisa entrevistou 1.680 eleitores em 84 municípios paulistas entre os dias 4 e 8 de julho. A margem de erro é de 2,4 pontos percentuais para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.

No primeiro cenário testado, que inclui Fernando Haddad, o deputado Eduardo Bolsonaro lidera com 36,7% das intenções de voto. O ministro da Fazenda vem logo atrás, com 32,8%. Em terceiro lugar está o secretário estadual da Segurança Pública, Guilherme Derrite (PP), com 22,9%. O deputado federal Ricardo Salles (Novo) aparece em seguida com 14,3%.

Entre os demais nomes, Baleia Rossi (MDB), que preside nacionalmente o partido, registra 11,1%. A senadora Mara Gabrilli (PSD) marca 10,4%, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho (PT), 7,6%, e o ex-deputado Robson Tuma (Republicanos) soma 3,5%. Já Cezinha de Madureira (PSD) tem 2,5% e o senador Giordano (MDB) surge com apenas 1,0%. Brancos, nulos e nenhum somam 11,0%, enquanto 5,4% dos entrevistados disseram não saber ou preferiram não opinar.

A pesquisa também simulou um segundo cenário sem a presença de Haddad. Nesse quadro, Eduardo Bolsonaro mantém a dianteira com 36,4%, mas vê Geraldo Alckmin crescer e chegar a 35,4%, tecnicamente empatado com o deputado do PL. Derrite se mantém com desempenho próximo ao do primeiro cenário, alcançando 22,3%, seguido por Salles com 14,2%.

Baleia Rossi aparece com 11,3%, Gabrilli com 10,9% e Marinho repete os 7,6%. Robson Tuma pontua 3,2%, Cezinha tem 2,4% e Giordano, 1,1%. Votos brancos, nulos ou nenhum totalizam 10,2%, e 4,9% dos entrevistados não souberam responder ou preferiram não opinar.

Nas eleições de 2026, serão eleitos dois senadores por unidade da federação. Isso significa que 54 das 81 cadeiras do Senado estarão em disputa. O levantamento atual mostra que o bolsonarismo ainda tem força significativa no estado mais populoso do país, mas também evidencia a competitividade de nomes ligados ao campo progressista e à centro-esquerda.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Gleisi desmente Ciro Nogueira sobre IOF e lembra que alíquota era maior no governo Bolsonaro

Ministra rebateu críticas do senador do PP e afirmou que ele “espalha mentiras” sobre o decreto editado pelo presidente Lula
Gleisi Hoffmann e Ciro Nogueira
Gleisi Hoffmann e Ciro Nogueira (Foto: Gustavo Bezerra/PT | Marcos Corrêa/PR)

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), reagiu com dureza às declarações feitas pelo senador Ciro Nogueira (PP-PI) nesta quarta-feira (9), durante entrevista à GloboNews, em que o parlamentar criticou o decreto do governo Lula sobre o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Segundo a ministra, Ciro mente ao dizer que a medida impacta o crédito das pessoas de baixa renda.

“Ciro Nogueira, presidente do PP, foi à TV hoje espalhar mentiras sobre o decreto do IOF. A medida não afeta e nunca afetou o crédito das pessoas físicas, que não teve alteração”, afirmou Gleisi em publicação nas redes sociais.

Ela também ressaltou que a alíquota do IOF sobre transações internacionais, fixada em 3,5% pelo atual governo, era significativamente mais alta durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL), quando Ciro ocupava o cargo de ministro da Casa Civil. “Deveria se lembrar também que o IOF sobre transações internacionais, que o decreto estipula em 3,5%, era de 6,38% no governo de Bolsonaro”, escreveu a ministra.

A postagem prosseguiu em tom contundente: “falar mentiras como essa, na TV e nas redes sociais, não é fazer oposição ao governo. É trabalhar contra o país, o que marcou o desgoverno em que Ciro Nogueira foi ministro. O governo de Lula trabalha por justiça tributária".

A crítica veio em resposta à declaração do senador, que disse: “o IOF, se não for isento para as pessoas de baixa renda, os financiamentos da geladeira, do supermercado, a antecipação de receita para as pequenas empresas, não aceitamos em hipótese nenhuma. Se quiser cobrar IOF de quem gasta no exterior, não tem problema, isso a gente pode colocar nessa discussão. Mas as pessoas de baixa renda não podem mais ser sacrificadas no nosso país”.

Fonte: Brasil 247

Hugo Motta diz que reunião com Haddad e Gleisi serviu para “retomar o diálogo”

"Vamos seguir conversando para encontrar um caminho", disse o presidente da Câmara
Hugo Motta
Hugo Motta (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

A cúpula do Congresso Nacional e integrantes do governo federal voltaram a se reunir na noite desta terça-feira (8), em um movimento para destravar a crise provocada pela disputa em torno do decreto presidencial sobre o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). O encontro foi realizado na Residência Oficial da Presidência da Câmara, em Brasília, e contou com a presença de lideranças políticas e ministeriais. As informações são do g1.

Após a reunião, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), avaliou o encontro como um avanço no diálogo entre os poderes. “Reunião boa, serviu para retomar o diálogo e agora vamos seguir conversando para encontrar um caminho. Sem definição ainda”, afirmou Motta ao blog.

Participaram da conversa o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais), além de líderes do Congresso. O encontro antecede a audiência de conciliação marcada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que suspendeu tanto os decretos do governo que aumentavam o IOF quanto o decreto legislativo aprovado pelo Congresso para barrar o aumento.

Questionado sobre a possibilidade de o governo manter o decreto original, Motta afirmou que as negociações ainda estão em curso. “Não ficou resolvido, penso que as próximas conversas devem ir ajudando a desenhar um caminho”, declarou.

A avaliação positiva também foi compartilhada pelo líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP). “A reunião foi boa e se debateu desde alternativas passando por uma eventual conciliação para a audiência marcada pelo ministro Alexandre de Moraes”, disse o senador.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Dono da RedeTV! ataca trabalhadores enquanto emissora deve R$ 10,5 milhões de FGTS

 

Jair Bolsonaro e o dono da RedeTV, Marcelo de Carvalho
O economista Elias Jabbour e o empresário Marcelo de Carvalho, vice-presidente da RedeTV!, protagonizaram nas redes sociais um debate acalorado sobre o papel da demanda na geração de empregos.

Jabbour defendeu que é a demanda que cria postos de trabalho, não a “boa vontade” de empresários. Marcelo reagiu com ataques pessoais, chamando o pensamento do economista de “anacrônico”, “burro” e movido por “inveja”.

“É a sacralização do papel dos ricos, milionários e bilionários que constroem sua riqueza à base da miséria alheia”, escreveu Jabbour. Segundo ele, o que impulsiona a criação de postos de trabalho é a existência de consumidores, ou seja, de demanda no mercado — não a figura isolada do empreendedor.

A resposta de Marcelo de Carvalho veio em tom indignado: “Mais uma pérola. Pensamento do século XIX.” Ele atacou diretamente Jabbour ao dizer que teses como a sua — atribuídas a Marx, Engels e Proudhon — resultaram em “mais miséria” nos países onde foram aplicadas. E concluiu: “Inveja, recalque, frustração.”

A RedeTV!, da qual Carvalho é sócio, acumula uma dívida de R$ 10,5 milhões com o FGTS, segundo os sindicatos dos Jornalistas e Radialistas de São Paulo. Ainda assim, a Caixa Econômica Federal paga R$ 25 milhões por ano à emissora para transmitir os sorteios das loterias federais — um contrato que, segundo os sindicalistas, contraria normas da própria instituição financeira, que exige certidões negativas para contratos com empresas públicas.



A emissora deixou de recolher o FGTS em julho de 2023 e só voltou a fazer os depósitos em junho deste ano, após pressão sindical. A dívida acumulada segue em aberto. A falta de regularização tem impactado diretamente os funcionários, que ficam impossibilitados de usar o fundo para tratamentos médicos, compra de imóveis ou empréstimos com juros reduzidos. “Existem trabalhadores doentes que necessitam do Fundo de Garantia para tratamento médico, como câncer”, diz a nota dos sindicatos.

A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional confirma que a RedeTV! está inscrita na Dívida Ativa da União com R$ 28,8 milhões em débitos, sendo o principal com o INSS. A exigência de regularidade fiscal é praxe para contratos com órgãos públicos, o que levanta suspeitas sobre a manutenção do acordo com a Caixa. Enquanto isso, o empresário que acusa trabalhadores de “recalque” se beneficia de verba pública milionária, mesmo devendo aos próprios funcionários.

Fonte: DCM