quarta-feira, 12 de novembro de 2025

AP 2696: STF ouve argumentos das defesas de seis réus do Núcleo 3 da tentativa de golpe de Estado

Julgamento será retomado nesta quarta (12), a partir das 9h, com as manifestações restantes

Foto: Gustavo Moreno/STF

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) começou a ouvir, nesta terça-feira (11), os argumentos das defesas dos réus do Núcleo 3 da tentativa de golpe de Estado, que respondem à Ação Penal (AP) 2696. Hoje, foram ouvidos advogados de seis dos 10 acusados. O julgamento será retomado nesta quarta (12), às 9h, com as demais sustentações.

O Núcleo 3 é formado por nove militares de alta patente (incluindo os chamados “kids pretos”) e um agente da Polícia Federal (PF). Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), o grupo planejou as “ações mais severas e violentas” da organização criminosa, entre elas uma operação para assassinar autoridades.

Os réus respondem pelos crimes de tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, envolvimento em organização criminosa armada, deterioração do patrimônio tombado e dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União.

Confira um resumo dos argumentos apresentados pelas defesas:

● Bernardo Romão Corrêa Netto

Os advogados Ruyter de Miranda Barcelos e Ricardo Medrado de Aguiar, defensores do coronel do Exército, rebateram as acusações apresentadas pela PGR e pediram a absolvição de Corrêa Netto. Barcelos sustentou que as provas apresentadas são frágeis e que seu cliente não agiu para pressionar o alto comando do Exército para a quebra institucional. Também sustentou que o relatório da PF e a denúncia tiraram palavras e conversas de contexto, buscando levar os julgadores ao erro. Medrado reforçou os argumentos e apresentou uma série de slides com diálogos e documentos para defender a inocência de seu cliente. Ele afirmou que Corrêa Netto é um militar com carreira promissora e não a colocaria em risco, já que estava nomeado para cumprir missão oficial nos Estados Unidos.

● Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira

Em defesa do general da reserva, o advogado Diogo Rodrigues de Carvalho Musy afirmou que a acusação contra ele se sustenta exclusivamente em uma mensagem trocada entre o colaborador Mauro Cid e Bernardo Corrêa Netto. Nela, Cid afirmou que o general teria concordado em aderir ao golpe, desde que o então presidente da República, Jair Bolsonaro, assinasse o decreto golpista. Musy sustenta que seu cliente, como chefe do Comando de Operações Terrestres (Coter) do Exército na época, apenas compareceu à reunião de 9/12/2022 com o então presidente da República em respeito à cadeia de comando. Ele negou que na reunião Bolsonaro tenha apresentado a “minuta do golpe” e negou, também, que o general tenha, como chefe do Coter, comandado “batalhões de kids pretos”.

● Fabrício Moreira de Bastos

O advogado Marcelo César Cordeiro pediu a absolvição do coronel do Exército por ausência de provas. Segundo ele, a chamada “reunião golpista” de 28/11/2022 foi, na verdade, uma confraternização entre oficiais das Forças Especiais, o que teria sido confirmado por testemunhas, inclusive pelo réu colaborador, o tenente-coronel Mauro Cid.

Cordeiro argumentou que o contato de Bastos com a “carta dos coronéis da turma de 1997”, redigida por outros militares e posteriormente apurada em sindicância interna do Exército, se deu apenas por dever funcional, a mando de sua chefia no Centro de Inteligência do Exército, que solicitou uma cópia do documento para repasse ao comandante da Força. O advogado também defendeu que as mensagens em que Bastos mencionava “gabinete de crise” e “centro de gravidade” seguiam protocolos previstos no Manual de Comunicação Social do Exército para gerenciamento de crises institucionais e não se referiam a ações políticas ou golpistas.

● Hélio Ferreira Lima

Em defesa do tenente-coronel, o advogado Luciano Pereira Alves de Souza pediu a absolvição integral por ausência de provas e anacronismo dos fatos narrados pela PGR. Souza afirmou que o documento citado pela PGR (“Desenho Op Luneta”) com o projeto de uma operação com militares para desestabilizar as instituições democráticas jamais foi impresso, compartilhado ou apresentado a qualquer pessoa. Segundo a defesa, o arquivo foi criado em janeiro de 2023, o que tornaria impossível sua vinculação a fatos ocorridos em novembro de 2022, data das reuniões supostamente golpistas apontadas pela acusação.

O advogado sustentou que a reunião na casa do general Braga Netto, citada na denúncia, foi um encontro casual e breve, sem nenhuma discussão de teor golpista. Também argumentou que as viagens do réu a Brasília tinham caráter estritamente familiar, voltadas à visita dos filhos e à mobília do apartamento deles, todas autorizadas pelo Comando do Exército e devidamente comprovadas com passagens, hospedagens e comprovantes de gastos.

● Márcio Resende Jr.

O advogado Rafael Favetti sustentou que, de todos os planos descritos na denúncia, os autos implicam o coronel do Exército apenas no referendo de uma carta redigida para pressionar o chefe do Estado Maior do Exército a aderir ao golpe, na reunião realizada no salão de festas da casa de seu pai em 28 de novembro de 2022. Favetti, no entanto, argumentou que o documento não era o foco do encontro. O tema, segundo ele, foi discutido de forma privada entre duas das cerca de 15 pessoas presentes na ocasião, e Resende Jr. não teve acesso ao documento.

O advogado reconheceu que a tentativa de golpe “foi algo muito grave”, mas ponderou que a gravidade do cenário “não pode levar à miopia no olhar das condutas individuais”. Afirmou ainda que a situação do coronel é semelhante à de dois militares denunciados pela PGR no Núcleo 3, mas que tiveram a acusação rejeitada pelo STF por falta de provas.

● Rafael Oliveira

Representando o tenente-coronel do Exército, o advogado Renato Martins voltou a defender que o ministro Alexandre seja declarado impedido nos processos sobre a tentativa de golpe, uma vez os autos incluem a investigação de um plano para executá-lo. Segundo ele, a decisão do ministro de proibir seu cliente de comparecer ao interrogatório fardado representou constrangimento ilegal e deveria implicar a nulidade do procedimento, por parcialidade do relator. Outro ponto contestado foi o fato de os depoimentos terem sido acompanhados abertamente, permitindo que todos os réus ouvissem uns aos outros. Para Oliveira, isso comprometeu o resultado dos interrogatórios.

A advogada Juliana Martins, por sua vez, afirmou que houve cerceamento da defesa e questionou a validade das provas contra Oliveira. Também criticou a interpretação do STF para crimes tentados e a metodologia usada para analisar os documentos do processo. Segundo ela, isso levou a conclusões baseadas em suposições, sem provas concretas.

Fonte: STF

Entenda a contagem regressiva para a prisão de Bolsonaro

Ministro Alexandre de Moraes deve decidir nas próximas semanas sobre o início da pena de Jair Bolsonaro

       Jair Bolsonaro e presídio da Papuda (Foto: Reuters | Reprodução)


Enquanto o Supremo Tribunal Federal (STF) se prepara para concluir o julgamento dos embargos de declaração de Jair Bolsonaro (PL), previsto para esta sexta-feira (14), integrantes da Corte e autoridades do governo do Distrito Federal já estimam o cronograma para o início do cumprimento da pena do ex-presidente, condenado a 27 anos e três meses de prisão por envolvimento na tentativa de golpe de Estado.

Segundo Malu Gaspar, do jornal O Globo, a expectativa é de que o ministro Alexandre de Moraes determine a prisão entre o fim de novembro e o começo de dezembro. A medida deve ocorrer após o encerramento dos prazos processuais relativos à ação penal que envolve o “núcleo crucial” da trama golpista. Moraes, que tem conduzido o caso com celeridade, poderá definir o envio de Bolsonaro ao complexo penitenciário da Papuda, em Brasília.

☆ A possível "Papudinha" e o rigor de Moraes

Nos bastidores do STF e do governo do DF, discute-se que o destino inicial do ex-presidente poderá ser o batalhão da Polícia Militar dentro da Papuda, conhecido como “Papudinha”. O local é reservado a policiais militares e oferece melhor infraestrutura para abrigar figuras públicas.

A expectativa entre aliados de Bolsonaro é que ele permaneça ali entre uma e duas semanas antes de voltar à prisão domiciliar. No entanto, interlocutores afirmam que Moraes pode adotar uma postura mais rígida e prolongar a permanência do ex-presidente no regime fechado.

☆ Trâmites e prazos processuais

Apesar de os quatro ministros da Primeira Turma do STF já terem votado pela rejeição dos embargos, o julgamento só se encerra oficialmente às 23h59 desta sexta-feira. Após a conclusão, o Supremo deve publicar rapidamente o acórdão, uma vez que há poucos votos a revisar — apenas o do relator, Moraes, acompanhado por Cármen Lúcia, Cristiano Zanin e o presidente do colegiado, Flávio Dino.

Com a publicação, abre-se novo prazo de cinco dias para que a defesa apresente novos recursos. Caso o acórdão saia na segunda-feira (17), a contagem começaria no dia seguinte, incluindo o feriado de 20 de novembro. O prazo terminaria no sábado (22), mas, conforme o Código de Processo Penal, seria prorrogado até o primeiro dia útil seguinte, 24 de novembro.

☆ Estratégia da defesa e comparação com o caso Collor

Fontes próximas à defesa indicam que a equipe jurídica pretende recorrer com embargos infringentes, embora a jurisprudência atual do STF limite esse tipo de recurso. “Esse foi o roteiro do Moraes para a prisão do Collor”, relatou um interlocutor de Bolsonaro, temendo que o mesmo caminho se repita.

O precedente citado é o do ex-presidente Fernando Collor de Mello, condenado em 2023 a oito anos e dez meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro. Em abril deste ano, Moraes determinou o início do cumprimento da pena em regime fechado, posteriormente convertida em prisão domiciliar após alegações médicas.

☆ Laudos médicos e possível pedido de prisão domiciliar

A defesa de Bolsonaro já solicitou à equipe médica relatórios sobre o estado de saúde do ex-presidente, incluindo histórico de câncer de pele, refluxo, pressão alta, apneia do sono e complicações abdominais decorrentes do evento de Juiz de Fora (MG) em 2018. Esses documentos devem embasar um futuro pedido de prisão domiciliar, caso a execução da pena em regime fechado seja determinada.

☆ Limites dos embargos infringentes

O maior obstáculo para a nova estratégia jurídica é o entendimento firmado pelo STF em 2018, segundo o qual os embargos infringentes só podem ser aceitos quando há ao menos dois votos pela absolvição. No caso de Bolsonaro, apenas o ministro Luiz Fux votou nesse sentido.

Essa interpretação foi fixada no julgamento do recurso de Paulo Maluf, quando o plenário decidiu, por 6 a 5, que são necessários dois votos absolvendo o réu nas turmas, compostas por cinco ministros, para que o recurso seja admitido.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Gleisi celebra recuo de Derrite diante da pressão do governo e da sociedade

Presidente do PT elogia retirada de trechos que enfraqueciam a Polícia Federal e ameaçavam a soberania nacional no projeto antifacção

      Gleisi Hoffmann (Foto: Gil Ferreira/SRI)


A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, celebrou nesta terça-feira (11) o recuo do deputado Guilherme Derrite (PP-SP) em seu novo parecer sobre o projeto de lei antifacção criminosa, apresentado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Congresso Nacional. A manifestação foi feita por meio de publicação na rede X (antigo Twitter).

“Importante o recuo do relator deputado Guilherme Derrite no novo parecer que apresentou ao projeto de lei Antifacção Criminosa enviado pelo presidente @LulaOficial ao Congresso Nacional. Retirou as propostas que enfraqueciam a ação da Polícia Federal contra o crime organizado e as que ameaçavam a soberania nacional”, escreveu Gleisi.

A dirigente também destacou que Derrite manteve as propostas centrais do texto original do governo, o que representa uma vitória política para o Planalto após dias de tensão e críticas de diferentes setores da sociedade civil e da comunidade jurídica. “Também relevante o relator ter mantido propostas centrais do projeto do governo”, afirmou.


Ministério da Justiça vai revisar novo texto

Segundo Gleisi, o Ministério da Justiça fará uma análise detalhada da nova versão do parecer para orientar os próximos posicionamentos do governo na tramitação do projeto. Ela ressaltou que o objetivo da administração Lula é claro: “Nosso objetivo é combater o crime organizado e garantir o direito da população à segurança.”

O novo relatório de Derrite atendeu aos principais pleitos do governo, retirando menções à Lei Antiterrorismo e à competência da Polícia Federal, pontos considerados inegociáveis pelo Executivo. A decisão veio após intensa articulação política e reação de autoridades e especialistas que apontavam risco de enfraquecimento institucional da PF e ameaças à soberania nacional.

Fonte: Brasil 247

Com placar de 2 a 0 pela cassação, governador de Roraima tem julgamento no TSE adiado pela terceira vez

Ministro Nunes Marques suspendeu o processo contra Antonio Denarium

     Antonio Denarium (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O julgamento do governador de Roraima, Antonio Denarium (PP), e do vice Edilson Damião (Republicanos), foi adiado pela terceira vez no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), após um pedido de vistas do ministro Nunes Marques.

O placar é de 2 a 0 pela cassação, com o ministro André Mendonça acompanhando a ministra-relatora Isabel Gallotti, confirmando decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

Denarium e Damião são acusados de distribuir irregularmente recursos em período eleitoral, repassar quase R$ 70 milhões para municípios do estado e extrapolar gastos com publicidade.

O caso começou a ser analisado em agosto do ano passado. Mais de um ano depois, o processo foi retomado na sessão do último dia 26 de outubro com o voto da relatora. Em seguida, a sessão foi suspensa por um pedido de vista do ministro André Mendonça.

A determinação da relatora é para a realização imediata de novas eleições no estado. E diretas, conforme prevê a Lei Eleitoral. Denarium já teve o mandato cassado por duas vezes pelo TRE.

Fonte: Brasil 247

Vitória do governo Lula: em terceiro parecer, Derrite recua e deixa de proteger o crime organizado

Relator cedeu à pressão do Executivo e retirou trechos que ameaçavam a soberania nacional e enfraqueciam a Polícia Federal

        Guilherme Derrite (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)


Após duras críticas e um dia intenso de negociações, o deputado Guilherme Derrite (PP-SP) apresentou na noite de terça-feira (11) uma nova versão do projeto de lei antifacção, recuando em pontos que haviam provocado forte reação do governo federal, da Polícia Federal, da Receita Federal e de especialistas em segurança pública. A informação foi publicada pelo Valor Econômico.

O relator atendeu aos dois principais pleitos do governo: suprimiu todas as menções à Lei Antiterrorismo e retirou as passagens que tratavam da competência da Polícia Federal, que poderiam reduzir o papel do órgão no combate ao crime organizado. Segundo integrantes do Executivo, esses pontos eram “inegociáveis”.

☆ Governo evita equiparação de facções ao terrorismo

Na versão anterior do parecer, Derrite havia incluído artigos que equiparavam condutas de facções e milícias a crimes de terrorismo, o que, segundo especialistas, poderia gerar conflitos jurídicos e riscos à soberania nacional. O novo texto elimina essa vinculação.

O deputado justificou a mudança afirmando que “a adoção de um diploma autônomo torna desnecessária qualquer disposição expressa sobre a competência do Ministério Público, da Polícia Federal ou das polícias judiciárias estaduais”, citando os artigos 109 e 144 da Constituição como garantias já suficientes para delimitar responsabilidades.

☆ Endurecimento das penas e novas medidas

Mesmo com as alterações, Derrite manteve a previsão de penas severas, entre 20 e 40 anos, para crimes de domínio territorial armado, sabotagem de serviços públicos e ataques contra forças de segurança. O texto também prevê o cumprimento de pena em presídio federal para líderes de facções.

O projeto cria uma lei autônoma para tratar de condutas como domínio territorial, sabotagem, ataques a instituições prisionais, “novo cangaço”, sequestro de aeronaves e controle social por meio da violência. O relator argumenta que a proposta “reforça a segurança jurídica e evita conflitos interpretativos entre órgãos de persecução penal”.

☆ Rastreamento de recursos e bloqueio de bens

Entre as medidas adicionais, o relatório prevê bloqueio patrimonial e rastreamento de recursos de organizações criminosas, incluindo a cooperação internacional para investigação de offshores. Também propõe a criação de bancos nacionais e estaduais de membros de facções, a inelegibilidade automática e a perda do auxílio-reclusão para familiares de condenados.

☆ Derrite tenta acelerar tramitação

Em entrevista a jornalistas, Derrite afirmou que as mudanças visam dar celeridade à tramitação e evitar contestações judiciais. “Para que a gente tenha campo político, não apenas para aprovar aqui na Câmara dos Deputados, mas para que a pauta caminhe no Senado, seja aprovada e não seja passível de contestação no Judiciário”, declarou.

Ele também negou que tenha enfraquecido o projeto: “O que é competência da PF está preservado; o que é das polícias estaduais está preservado.” Segundo o relator, o foco deve permanecer no enfrentamento das facções: “Vamos manter um texto duro, e disso eu não abro mão.”

Fonte: Brasil 247 com informações publicadas pelo jornal Valor Econômico

Moraes permite visita de Nikolas a Bolsonaro em prisão domiciliar

Ministro do STF também autorizou as visitas de outros parlamentares, uma influenciadora e um ex-ministro

       Nikolas Ferreira e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução)


O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes permitiu ao deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) que visite o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em sua residência, em Brasília-DF, onde cumpre prisão domiciliar, antes da execução penal, informou o jornalista Igor Gadelha, do portal Metrópoles. Bolsonaro foi condenado a mais de 27 anos pelo STF por liderar a trama golpista.

Moraes também autorizou as visitas dos deputados federais Alfredo Gaspar, presidente da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), Marcel Van Hattem (Novo-RS), a influenciadora de extrema direita Bárbara Destefani e o ex-ministro de Minas e Energia Adolfo Sachsida. Além disso, o senador Magno Malto foi autorizado a visitar o ex-presidente.

Gaspar, contudo, já havia dito que não visitaria Bolsonaro enquanto estivesse na função de relator da CPI do INSS.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Militares não serão interrogados de farda pelo STF, diz Moraes


Esclarecimento foi feito no 1º dia do julgamento de réus do golpe

Brasília (DF) - 10/09/2025 - O ministro Alexandre de Moraes, na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

Andre Richter - Repórter da Agência Brasil
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse nesta terça-feira (11) que militares não serão interrogados de farda pela Corte.

O esclarecimento do ministro foi feito durante o primeiro dia do julgamento dos réus do Núcleo 3 da trama golpista ocorrida durante governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Durante as sustentações, os advogados do tenente-coronel do Exército Rafael Martins de Oliveira voltaram a questionar a decisão do ministro, que, em julho deste ano, mandou o militar tirar a farda e se apresentar com roupas civis durante audiência de interrogatório. Oliveira está preso nas instalações do Exército, em Brasília.

Moraes, que é relator do processo, rebateu os advogados e disse que os militares das Forças Armadas são regidos pelo Estatuto dos Militares, norma que obriga o uso do uniforme. Contudo, quando estão na condição de investigados, têm o direito constitucional de ficar em silêncio e não se incriminar. No entendimento do ministro, há uma incompatibilidade entre o uso da farda e o direito ao silêncio.

"O militar fardado há uma incompatibilidade. Pelo Estatuto dos Militares, ele comete crime se mentir, pode perder o oficialato. O militar réu não pode e não será interrogado de farda", disse o ministro.

Moraes também ressaltou que não existe autoridade militar em tribunais civis.

"Não existe autoridade militar do réu em um tribunal civil. Não existe autoridade militar do réu perante o STF. O Exército não está presente como réu", afirmou.

O ministro Flávio Dino também disse que o esclarecimento é necessário para evitar polêmicas.

"O que está em questão é essa a polêmica, que é do Exército brasileiro. Em que condições a instituição deve fazer se representar por um símbolo, que não é pessoal. O uniforme não é pessoal, é do Exército brasileiro. Essa foi a razão da preocupação institucional", completou o ministro.

Fonte: Brasil 247

terça-feira, 11 de novembro de 2025

Cunhada de prefeito afastado de Sorocaba é considerada foragida pela PF


O prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga, e sua cunhada, a pastora Simone. Foto: Reprodução

A pastora Simone Rodrigues Frate de Souza, cunhada do prefeito afastado de Sorocaba, Rodrigo Manga (Republicanos), é considerada foragida desde a última quinta-feira (6), quando a Polícia Federal não a encontrou durante a segunda fase da Operação Copia e Cola. O mandado de prisão preventiva foi expedido pela Justiça Federal de São Paulo. Com informações de Demétrio Vecchioli, no Metrópoles.

Na mesma decisão, também foram presos o marido dela, o pastor Josivaldo Batista de Souza, e o empresário Marco Silva Mott, amigo de infância do prefeito. O processo corre em segredo de Justiça, e nem a PF nem o Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) comentaram o caso.

Simone é apontada como uma das operadoras financeiras de Rodrigo Manga. Na primeira fase da operação, em abril, a PF encontrou R$ 903 mil em espécie em sua residência. Segundo as investigações, ela seria responsável por pagar diversas contas pessoais do prefeito e da primeira-dama de Sorocaba, Sirlange, utilizando recursos desviados da Secretaria de Saúde.

Entre os comprovantes localizados no celular de Simone, constam boletos em nome de Rodrigo Manga, como mensalidades do Ipanema Clube e da faculdade da filha do prefeito, Giulia. O material foi incluído no inquérito como indício de uso de dinheiro público em despesas privadas.

A Operação Copia e Cola investiga um esquema de fraudes em contratos da saúde municipal, com suspeita de superfaturamento e desvio de verbas públicas. Segundo a PF, as investigações começaram após denúncias sobre pagamentos indevidos em licitações de serviços médicos e laboratoriais.

Rodrigo Manga segue afastado do cargo por decisão judicial. A prefeitura de Sorocaba informou que não vai comentar o caso e que as atividades do Executivo estão sendo conduzidas pelo vice-prefeito.

Fonte: DCM com informações do Metrópoles

Derrite anuncia "marco legal do combate ao crime" e fala em novas tipificações análogas a "terrorismo"

Secretário de Tarcísio em licença e deputado também negou que busque invadir competências da PF

Guilherme Derrite em coletiva de imprensa na Câmara dos Deputados - 11/11/2025 (Foto: Marina Ramos/Ag.Câmara)

O deputado federal e secretário de Segurança Pública de São Paulo em licença, Guilherme Derrite, propôs nesta terça-feira (11) a criação de um novo "marco legal" para combater o crime organizado, apresentado em conjunto com o presidente da Câmara, Hugo Motta, em coletiva de imprensa.

Derrite falou em unir as sugestões do governo federal e da lei antiterrorismo, introduzindo nesta novos tipos penais, sem que a legislação mencione, diretamente, "que seriam crimes de terrorismo", segundo ele.

O novo marco estaria, segundo Derrite, operando como lei ordinária e independente da lei antiterrorismo, garantindo o papel da Polícia Federal e dos estados e municípios nos esforços de combate ao crime.

"A grande estratégia, se o problema é a competência da Polícia Federal (PF) e a soberania, é que estamos discutindo não o que mais interessa, que é quem sofre as mazelas. Vamos manter um texto duro", disse Derrite em coletiva na Câmara, após detalhar uma série de mudanças na tipificação dentro da lei antiterrorismo.

Ele também negou conflito de competências entre as polícias e prometeu conversar com as bancadas do espectro político na Câmara.

Motta assegurou que o desejo da Câmara é integrar mais as forças policiais, inclusive a nível federal.

Derrite então afirmou que não foi procurado pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para discutir o projeto e se declarou "à disposição".

O novo ordenamento, segundo Derrite, mantém as competências já previstas na Constituição.

Fonte: Brasil 247

Parlamentares detonam Derrite e "Polícia Federal" fica entre os assuntos mais comentados das redes

'Absurdo', 'deturpação' e 'vexame' foram algumas palavras usadas por lideranças do campo progressista para criticar o ex-secretário de Tarcísio

Guilherme Derrite, enquanto secretário de Segurança de SP, durante sessão de audiência pública na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, na Câmara dos Deputados - Brasília-DF - 28/10/2025 (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

Parlamentares publicaram nesta terça-feira (11) mensagens críticas ao deputado federal Guilherme Derrite (PL-SP), relator do Projeto de Lei 5582/25, enviado pelo governo Lula ao Congresso para combater o crime organizado.

A expressão “Polícia Federal” chegou aos assuntos mais comentados na rede social X, pois, de acordo com a proposta defendida pelo parlamentar da extrema direita, a PF só poderá iniciar uma investigação caso um determinado governo estadual autorize a apuração.

“Absurdo!”, escreveu o deputado Ivan Valente (Psol-SP). “A proposta de Derrite de condicionar a ação da Polícia Federal à solicitação dos governadores é um descalabro! Isso teria impedido, por exemplo, a operação Carbono Oculto, que revelou as relações do PCC com a Faria Lima. Parece que a ideia de Derrite sobre segurança pública é apenas matar pobres e pretos…”.

A deputada federal Sâmia Bomfim (Psol-SP) afirmou que o projeto defendido pelo ex-secretário de Segurança do estado de São Paulo “ameaça o combate ao crime organizado”. “A Lei Antifacção foi deturpada pelo relatório de Derrite, secretário de Tarcísio, que quer desmantelar e enfraquecer a Polícia Federal”.

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, também se pronunciou. “Por que Derrite, secretário de Tarcísio, quer aprovar na Câmara um presente ao crime organizado tirando a Polícia Federal das investigações? Todos sabem da capacidade da PF. Qual o sentido desse vexame promovido por Derrite no Congresso Nacional?”.

Conforme o deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP), “está cada vez mais nítido que eles querem aliviar para os criminosos graúdos e para os poderosos que estão por trás das facções”. “Não aceitaremos! É o rabo balançando o cachorro! Ao invés de propor maior integração e utilização da Polícia Federal para combater o crime organizado, o bolsonarismo quer retirar competências e submeter a PF aos governadores”.

A deputada federal Erika Hilton (Psol-RJ) disse que, “só nos últimos meses, a direita brasileira propôs: uma PEC pra proibir que políticos criminosos sejam presos”. “Um PDL pra condenar meninas a terem filhos de estupradores. Um PL pra proibir a Polícia Federal de investigar o crime organizado e governadores corruptos”, disse.

“E vale lembrar que a PEC da Bandidagem foi aprovada na Câmara e só não passou no Senado por conta da pressão popular, e que o PDL da Pedofilia já foi aprovado na Câmara e agora irá para o Senado, onde também precisaremos derrubá-lo”, escreveu em rede social.

“Isso mostra o poder que a direita exerce no Congresso brasileiro. Se a população se distrair por um minuto sequer, eles aprovam projetos como esses. Por isso, no ano que vem, é urgente nos atentarmos para as eleições para a Câmara e o Senado. Conheçam as lideranças de esquerda das suas cidades e estados. Não dá mais pra aceitarmos o centrão e os bolsonaristas fazendo o que bem entendem no que deveria ser a Casa do Povo”.

Fonte: Brasil 247

Derrite ameaça consolidar o crime organizado no país, alerta Haddad

Ministro da Fazenda criticou o relatório do deputado e secretário de Tarcísio de Freitas do projeto de lei (PL) antifacção

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa de audiência na Câmara dos Deputados, em Brasília-DF - 24/09/2025 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fez duras críticas, nesta terça-feira (11), ao relatório do deputado federal e secretário de Segurança Pública de São Paulo em licença, Guilherme Derrite, referente ao projeto de lei (PL) antifacção.

O texto foi enviado ao Congresso pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas sofreu modificações cruciais após o anúncio de Derrite como o relator do PL. Ele busca emplacar a aprovação da classificação "terrorista" a facções criminosas atuantes no país, o que, segundo parlamentares da base governista, poderia abrir uma brecha para até mesmo uma intervenção estrangeira no país. O novo texto ainda altera as prerrogativas da Polícia Federal, enquanto o presidente da Câmara, Hugo Motta, assegura que a soberania nacional será preservada na análise.

“Toda a operação contra a máfia de combustíveis no RJ ficaria comprometida se o relatório do Derrite for aprovado. Não é possível que dois anos de trabalho contra o crime organizado será colocado em risco”, disse Haddad, de acordo com declarações divulgadas pela CNN Brasil.

Segundo Haddad, o relatório “fortalece o próprio crime organizado”. Ele prometeu expor aos parlamentares a gravidade do texto de Derrite. Haddad concluiu: "Estão abrindo o caminho para a consolidação do crime organizado no país”, concluiu o ministro.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

CMEIs de Apucarana realizam mostra sobre as vivências da primeira infância

Exposição destacou o trabalho dos educadores e as práticas que fortalecem o desenvolvimento integral das crianças


O encantamento tomou conta do Espaço das Feiras nesta terça-feira (11/11), durante a mostra cultural “Vivências da Primeira Infância: Explorar, Brincar e Encantar”, promovida pela Autarquia Municipal de Educação (AME). O evento apresentou à comunidade um pouco do que foi vivido e aprendido ao longo do ano letivo nos 24 Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) de Apucarana.

Das 8h às 17h, o espaço se transformou em uma grande vitrine de criatividade, sensibilidade e descobertas. As turmas do Infantil 0 ao Infantil 3 exibiram trabalhos inspirados em temas que fazem parte do cotidiano das crianças — Alimentação Saudável, Natureza e Meio Ambiente, Estações do Ano, Família, Mundo dos Animais e Meios de Transporte.

O prefeito Rodolfo Mota e a primeira-dama Karine Mota acompanharam a programação no período da manhã. Ao longo do dia, estudantes de dez escolas municipais e oito escolas particulares também visitaram a mostra, em um verdadeiro intercâmbio de experiências entre a rede pública e privada.

“Essa é a primeira mostra da nossa gestão voltada às vivências da primeira infância. Os temas foram trabalhados com muito carinho ao longo do ano e agora ganham vida diante da comunidade. É uma forma de valorizar o trabalho dos nossos professores e permitir que as famílias conheçam de perto o aprendizado, o cuidado e o encantamento que acontecem todos os dias dentro dos CMEIs”, destacou a secretária de Educação, Professora Ana Paula do Carmo Donato.

Pais, professores e visitantes se emocionaram ao ver o resultado das atividades. Em cada exposição, foi possível perceber o empenho das equipes em promover experiências que unem o brincar, o aprender e o cuidar — pilares da educação infantil.

“A educação de Apucarana tem avançado no cuidado com as nossas crianças. Este é um momento de mostrar conquistas, de reconhecer o trabalho das nossas professoras e professores, que desde o berçário desenvolvem atividades lúdicas e sensoriais, despertando o interesse e o potencial dos alunos. Tudo isso prepara nossos pequenos para o futuro e fortalece o sentimento de pertencimento à nossa cidade”, afirmou o prefeito Rodolfo Mota.

O prefeito também destacou a importância de envolver toda a comunidade escolar, pública e privada, nessa jornada de aprendizado. “Quando unimos esforços, todos ganham. O aluno da rede pública e o da rede particular fazem parte da mesma cidade, e é juntos que construímos um futuro melhor. Essa convivência e troca de experiências enriquecem a educação de Apucarana”, completou.

A mostra “Vivências da Primeira Infância” mostrou que a Educação de Apucarana vai muito além da sala de aula. É feita de experiências, afeto e aprendizado compartilhado, onde cada criança tem a oportunidade de descobrir o mundo com curiosidade e alegria.



Fonte: Prefeitura de Apucarana

Dia Nacional da Consciência Negra será celebrado com atividades culturais e educativas no Espaço das Feiras

Evento promovido pelo Conselho Municipal da Promoção da Igualdade Racial, com apoio das secretarias de Assistência Social e de Cultura e Turismo, acontece no dia 20 de novembro, das 18 às 22 horas


O Conselho Municipal da Promoção da Igualdade Racial, em parceria com as secretarias municipais de Assistência Social e de Cultura e Turismo, promoverá no próximo dia 20 de novembro uma programação especial em celebração ao Dia Nacional da Consciência Negra. O evento será realizado das 18 às 22 horas, no Espaço das Feiras, e contará com atividades culturais, educativas e artísticas, valorizando a história, a identidade e as contribuições da população negra para a formação da sociedade brasileira.

De acordo com Cleonice Gabriel, presidente do conselho, o encontro será um momento de celebração, aprendizado e valorização da cultura afro-brasileira. “Nós teremos apresentações de capoeira, desfile de trajes africanos de celebração – que são símbolo de orgulho e ancestralidade – e a participação do músico Marron Blandi. Além disso, a estudante Maria Eduarda Garcia Valério, da Unespar, apresentará um mapeamento turístico das religiões de matriz africana nas cidades de Apucarana, Maringá e Londrina”, detalhou.

Instituído pela Lei Federal nº 12.519/2011, o Dia Nacional da Consciência Negra marca a morte de Zumbi dos Palmares, líder quilombola e símbolo da resistência à escravidão, ocorrida em 1695. O tema é de grande relevância no Brasil, onde, segundo o Censo 2022 do IBGE, 55,5% da população se declara preta ou parda – o que representa 112,7 milhões de pessoas.

O prefeito Rodolfo Mota destacou que Apucarana é uma cidade formada por diferentes povos e culturas, e que tem se mostrado acolhedora também aos novos imigrantes que chegam ao município. “A população apucaranense tem a característica de ser receptiva. Todas as pessoas têm os mesmos direitos e devem ser respeitadas e valorizadas, independentemente da raça, do gênero, da religião ou da cor da pele. O preconceito, o racismo e a xenofobia não cabem na nossa sociedade”, afirmou.

Cleonice Gabriel reforça o convite à comunidade para participar das atividades. “É um momento para refletirmos sobre a importância da população negra na construção da sociedade brasileira, valorizar a cultura afro-brasileira e combater o racismo em todas as suas formas. Resgatar a história e a memória do povo negro! Venha celebrar, aprender e fortalecer o respeito à história e à cultura afro-brasileira”, conclamou.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Prefeitura de Apucarana decreta recesso no dia 21, após o feriado nacional da Consciência Negra

A população não será prejudicada, pois os serviços essenciais funcionarão normalmente nos dias 20 e 21 de novembro


A Prefeitura de Apucarana decretou recesso administrativo na sexta-feira da próxima semana (21/11), em razão do feriado do Dia Nacional da Consciência Negra, celebrado no dia 20 de novembro. O Decreto nº 450/2025, assinado pelo prefeito Rodolfo Mota, foi publicado nesta segunda-feira, oficializando a medida.

A população não será prejudicada, pois os serviços essenciais, como os de saúde e segurança, funcionarão normalmente durante o período em que algumas repartições públicas municipais terão o expediente suspenso. O Pronto Atendimento Infantil (PAI) estará aberto das 7 às 22 horas. A UPA, o SAMU e a Farmácia 24 horas também irão atender normalmente. Já as Unidades Básicas de Saúde (UBS) não terão expediente, com exceção da UBS Romeu Milani, localizada no centro de Apucarana, que funcionará das 8 às 17 horas. A Guarda Civil Municipal e a Defesa Civil mantêm atendimento permanente, com chamadas pelo telefone 153.

Nos dias 20 e 21 de novembro, conforme calendário escolar, também não haverá aula nas 36 escolas municipais e atendimento nos 24 Centros Municipais de Educação Infantil (CMEI’s) de Apucarana. A medida segue a tradição administrativa de Apucarana de adequar o calendário municipal aos feriados nacionais e locais, assegurando a continuidade dos serviços prioritários e a valorização das datas de relevância social e histórica.

Instituído pela Lei nº 14.759/2023, o feriado do Dia Nacional da Consciência Negra é um momento de reflexão sobre a igualdade racial e o combate ao preconceito. O prefeito Rodolfo Mota destacou que o feriado é uma oportunidade para fortalecer os valores de respeito e convivência. “A Consciência Negra nos convida a reconhecer a importância do povo negro na formação da nossa sociedade e a reafirmar, com atitudes, o compromisso de Apucarana com a igualdade e com uma cidade mais justa e humana”, afirmou o prefeito.

A Prefeitura retoma o expediente normal em todas as secretarias e autarquias na segunda-feira, dia 24 de novembro, a partir das 8 horas.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Última semana para renovação de matrículas nos CMEIs e Escolas Municipais de Apucarana

Prazo para alunos que já frequentam a rede municipal encerra na próxima sexta-feira (14)


A Autarquia Municipal de Educação (AME) de Apucarana informa que esta é a última semana para a renovação das matrículas dos estudantes que já frequentam os Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) e as Escolas Municipais. O prazo termina na sexta-feira, dia 14 de novembro, e deve ser feito diretamente na unidade onde a criança está matriculada.

A secretária de Educação, professora Ana Paula do Carmo Donato, destaca a importância de os pais e responsáveis realizarem o procedimento dentro do prazo. “A renovação antecipada nos ajuda a planejar com antecedência o próximo ano letivo, garantindo o número adequado de turmas, professores e materiais pedagógicos. É uma etapa essencial para que o ensino continue acontecendo com qualidade e organização”, afirma.

Após o período de rematrículas, o calendário da Autarquia prevê novas etapas: de 17 a 28 de novembro, será a matrícula das crianças que em 2025 estão no Infantil 3 e, em 2026, ingressarão no Infantil 4; e de 1º a 12 de dezembro, ocorrerão as novas matrículas e transferências entre unidades, conforme disponibilidade de vagas. Para efetuar a matrícula inicial ou transferência, é necessário apresentar certidão de nascimento, documentos pessoais do aluno e do responsável, comprovante de endereço, comprovante de vacinação e, se houver, cartão do Bolsa Família ou espelho emitido pelo CRAS.

A Prefeitura de Apucarana reforça que é obrigatória a apresentação da Declaração de Vacinação com o esquema atualizado de crianças e adolescentes de até 18 anos, incluindo contra a Covid-19, conforme estabelece a Lei Estadual nº 19.534/2018. O documento é emitido pelas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), desde que o esquema vacinal esteja em dia. Caso haja necessidade, as equipes de saúde realizam a atualização das doses previstas no Calendário Nacional de Vacinação.

A ausência da declaração não impede a matrícula, mas a legislação determina que a escola notifique o Conselho Tutelar se o documento não for apresentado em até 30 dias. As vacinas estão disponíveis em todas as UBSs com sala de vacinação, de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h30; e nas UBSs Takaiti Miyadi (Núcleo Dom Romeu Alberti) e Antônio Sacchelli (Jardim Colonial), o atendimento se estende até 20h30. Mais informações podem ser obtidas junto à unidade escolar ou com a AME, pelo telefone (43) 3308-1699.

Fonte: Prefeitura de Apucarana