terça-feira, 11 de novembro de 2025

Receita Federal também vê proteção a criminosos no projeto de Derrite

Órgão alerta que proposta enfraquece a Polícia Federal e ameaça a cooperação no combate ao crime organizado

Agentes da Receita Federal durante ação conjunta da Operação Carbono Oculto, que investiga esquema de lavagem de dinheiro no setor de combustíveis (Foto: Divulgação/Receita Federal )


A Receita Federal divulgou na noite desta segunda-feira (10) uma nota oficial expressando preocupação com o parecer do deputado Guilherme Derrite (PP-SP) sobre o Projeto de Lei nº 5.582/2025, conhecido como PL Antifacção. O órgão afirma que o texto apresentado pelo relator “abre margem para interferência inaceitável” e representa um risco à atuação independente da Polícia Federal, essencial para o enfrentamento ao crime organizado.

“A Receita Federal depende da atuação independente da Polícia Federal para, em cooperação com os demais órgãos de Estado, seguir adiante no esforço de atacar e desestabilizar a estrutura de financiamento das organizações criminosas”, diz o comunicado.

● Interferência e inconstitucionalidade

Segundo a nota, preocupa especialmente o trecho do relatório de Derrite que condiciona a atuação da Polícia Federal à provocação do governador do Estado onde a investigação ocorre. Para a Receita, essa medida “abre margem para inaceitável interferência e enfraquecimento da autoridade federal”, além de representar uma violação ao artigo 144, § 1º, inciso I, da Constituição Federal, que garante a autonomia da PF.

As operações recentes contra organizações criminosas, em especial aquelas que focam o andar de cima do crime, com evidente repercussão nacional a demandar repressão uniforme no território nacional, não podem ser condicionadas à autorização local”, destaca a nota.

● Risco de retrocesso no combate ao crime

O órgão também reforça que o êxito recente de operações conjuntas — entre elas as que investigam corrupção, lavagem de dinheiro e tráfico internacional — depende justamente da integração entre instituições federais, sem interferências políticas.

“A população brasileira espera que todos os órgãos de Estado atuem em cooperação e integração, sem subordinação ou interferência indevida, sob pena de se colocar em risco os ganhos recentes no combate a organizações criminosas”, afirma o texto.

● Contexto e repercussão

A manifestação da Receita Federal soma-se à nota divulgada horas antes pela Polícia Federal, que também alertou para os riscos do relatório de Derrite. Ambas as instituições consideram que o texto enfraquece o papel constitucional da PF e ameaça a autonomia das investigações contra o crime organizado.

O PL Antifacção tem provocado ampla reação entre juristas, parlamentares e integrantes da base governista, que enxergam na proposta uma tentativa de politizar as forças de segurança e blindar interesses ligados a redes criminosas.

As críticas da Receita Federal e da Polícia Federal aumentam a pressão sobre o Congresso para que o parecer de Guilherme Derrite seja revisto ou rejeitado, preservando a independência das instituições e a integridade do combate ao crime organizado no país.

Fonte: Brasil 247

Em nota pública, PF alerta: projeto de Derrite, secretário de Tarcísio, protege o crime organizado

Polícia Federal aponta proteção ao crime organizado no relatório produzido pelo secretário de Tarcísio de Freitas

      Agente da Polícia Federal (Foto: Divulgação/PF)


Nota oficial da Polícia Federal - A Polícia Federal acompanha com preocupação as alterações produzidas pelo relatório sobre o Projeto de Lei Antifacção, atualmente em debate no Congresso Nacional.

A proposta original, encaminhada pelo Governo do Brasil, tem como objetivo endurecer o combate ao crime e fortalecer as instituições responsáveis pelo enfrentamento às organizações criminosas. Entretanto, o texto em discussão no Parlamento ameaça esse propósito ao introduzir modificações estruturais que comprometem o interesse público.

Pelo relatório apresentado, o papel institucional histórico da Polícia Federal no combate ao crime — especialmente contra criminosos poderosos e organizações de grande alcance — poderá sofrer restrições significativas. A execução de operações pela Polícia Federal dependeria de solicitação do governo estadual da região investigada, o que constitui um risco real de enfraquecimento no combate ao crime organizado.

Essa alteração, somada à supressão de competências da Polícia Federal, compromete o alcance e os resultados das investigações, representando um verdadeiro retrocesso no enfrentamento aos crimes praticados por organizações criminosas, como corrupção, tráfico de drogas, desvios de recursos públicos, tráfico de pessoas, entre outros.

É importante ressaltar que, em agosto, a Polícia Federal realizou a maior operação contra o crime organizado da história do país. Pelas regras propostas no relatório em discussão, operações como essa estariam sob ameaça de não ocorrerem ou de terem seus efeitos severamente limitados.

A Polícia Federal reafirma que continuará defendendo suas atribuições constitucionais e a preservação da sua autonomia funcional, a fim de garantir o cumprimento da lei e a defesa da sociedade brasileira.

Fonte: Brasil 247

Acusado de criar sistema de fraude fica calado e tem celular aprendido na CPMI Fonte: Agência Senado


Igor Dias Delecrode compareceu com habeas corpus que lhe garantiu o direto de permanecer em silêncio (Waldemir Barreto/Agência Senado)


Mais um depoente compareceu à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) e não explicou a movimentação financeira de R$ 1,4 bilhão por empresas de tecnologia de informação.

Em depoimento nesta segunda-feira (10), o empresário Igor Dias Delecrode não apontou as brechas legais do sistema previdenciário que favoreceram a prática de diversas fraudes contra aposentados e pensionistas. O programador também ficou em silêncio quando indagado sobre o recebimento de R$ 15 milhões em menos de um ano.

Com 28 anos de idade e sócio de empresas de TI, Delecrode é acusado de desenvolver um programa para fraudar biometria e assinaturas digitais no INSS. A ferramenta teria dado aparência de legalidade aos descontos feitos por meio de falsificações.

Delecrode depôs amparado por um habeas corpus concedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes. O empresário teve assegurado o direito de não responder perguntas que pudessem incriminá-lo e de não prestar compromisso de dizer a verdade, entre outros. O advogado do depoente explicou que ainda não teve acesso aos autos dos processos, o que justificou o pedido ao tribunal.

No início do depoimento, Delecrode disse apenas que mora em São Paulo e é formado em auditoria financeira. Afirmou ainda que trabalha no ramo de prestação de serviços e pratica atividades de tecnologia e informação como hobby.

“Impunidade e riqueza”

— Respeitosamente, me manterei em silêncio — respondeu Delacrode aos questionamentos do deputado Alfredo Gaspar (União-AL), que tinha 90 perguntas a fazer ao depoente.

O relator ressaltou que Delecrode “meteu a mão com força” em mais de R$ 1,4 bilhão nas fraudes contra aposentados, em trabalho conjunto executado com pelo menos nove entidades.

— Ele virou multimilionário, transacionou mais de R$ 15 milhões em menos de um ano com invenção de ferramentas para tirar dinheiro de aposentados e pensionistas. Impunidade, riqueza e tapa na cara do brasileiro. Tem hora que revolta. O que a gente está fazendo aqui? É dinheiro roubado do povo brasileiro e não acontece absolutamente nada. Esse silêncio é a vitória da impunidade. No Brasil, compensa praticar crimes — afirmou Alfredo Gaspar.

O relator destacou que Delecrode montou uma organização criminosa que atuou em pelo menos três núcleos criminosos. O trabalho contou com um sofisticado sistema de coleta de dados e verificação de autenticidade, que burlou o sistema de biometria facial a partir da cópia da identidade, em esquema descoberto pela Controladoria-Geral da União (CGU).

— Ele conseguiu uma mágica maior, é o coração tecnológico da safadeza. Juntando tudo que ele participou, obteve mais de R$ 1,4 bilhão. Se o Brasil fosse sério, esse elemento estaria preso. Criou um conglomerado tecnológico, cada associação tinha um sistema de verificação de identidade independente —acusou o deputado.

O relator apontou que, além do STF, alguns membros da própria CPMI estariam blindando a convocação de depoentes, o que impediria o aprofundamento das investigações.

— O silêncio do depoente é um tapa na cara do povo brasileiro. Ele conseguiu justiça que o brasileiro comum não consegue. O STF está transformando a justiça brasileira em dois degraus, o dos pobres e o dos endinheirados. Deveria estar preso quem autorizou solução provisória no INSS, quem compactuou com essas entidades, todos esses presidentes de associação. E tem gente sendo blindada aqui [na comissão mista] não é só no STF, não, e isso é vergonhoso.

“Cérebro tecnológico”

O deputado Paulo Pimenta (PT-RS) disse que Delecrode é um “milionário de Ferraris e Lamborghinis sem nunca ter trabalhado na vida, um cérebro tecnológico das organizações criminosas”. Ele ressaltou que o depoente teria desenvolvido um programa para fraudar biometrias e assinaturas digitais, tendo prestado serviço a diversas entidades, algumas das quais obtiveram a adesão fraudulenta de 117 mil aposentados em um mês.

Para o presidente da CPMI, senador Carlos Viana (Podemos-MG), a concessão de habeas corpus pelo STF ao depoente indica que o trabalho dos parlamentares “não vale absolutamente nada”.

— Isso é para nos fazer pensar o tanto que nós precisamos retomar atribuição do Congresso Nacional que, infelizmente, tem sido entregue a outro Poder, por covardia ou conivência, seja o que for. Este Senado precisa ter coragem para se levantar, dar resposta dentro da Constituição, novos limites de pesos e contrapesos nessa convivência entre os Poderes. Isso não pode continuar, precisamos retomar coragem, toda concentração excessiva de poder não faz bem à democracia — defendeu.

“Jurisprudência de exceções”

O senador Rogério Marinho (PL-RN) apontou a existência de uma “jurisprudência de exceções, uma disfuncionalidade de funcionamento dos Poderes”.

O senador Izalci Lucas (PL-DF), por sua vez, defendeu que a CPMI se reúna com o ministro André Mendonça e peça ao STF a prisão preventiva dos envolvidos no esquema ilegal contra os aposentados.

No início da reunião, o deputado Paulo Pimenta (PT-RS) anunciou que o prazo para pensionistas lesados pedirem ressarcimento foi prorrogado de 14 de novembro de 2025 até 14 de fevereiro de 2026. Até o presente momento, mais de 3 milhões de aposentados receberam devolução, que totaliza mais de R$ 2 bilhões.

‘Enrascada’

A senadora Eliziane Gama (PSD-MA) disse ver um “apadrinhamento político” ao esquema de fraude dentro do INSS. Eliziane mostrou uma linha do tempo com decisões dos governos Michel Temer e Jair Bolsonaro que teriam, segundo ela, facilitado as fraudes nos descontos previdenciários.

Para a senadora Damares Alves (Republicanos-DF), os órgãos públicos precisam passar por uma reforma administrativa para ter mais competência na fiscalização. Damares disse ter a impressão de que o depoente “é às vezes muito inteligente e às vezes muito burro”, mas que de qualquer forma ele estaria em “uma grande enrascada”.

— Não pense que você é esperto. Nós te pegamos. Sua situação é gravíssima — afirmou a senadora a Igor Delecrode.

Segundo a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), a CPMI tem trabalhado com “muita garra”. Ela disse ainda que “a pizzaria não será no Congresso Nacional”. Na visão de Soraya, o funcionamento das entidades associativas aponta para uma organização criminosa para fraudar o INSS.

— Eu calculo para o depoente em torno de 53 anos de prisão na pena máxima ­— registrou a senadora.

Carlos Viana afirmou que gostaria de poder colocar o depoente na cadeia, mas lembrou que precisava seguir a lei. Ele lamentou o fato de o Brasil ouvir mais uma vez "o silêncio da culpa". Segundo o senador, os brasileiros viram na CPMI o espelho de um país ferido pela corrupção. Viana também disse que os órgãos públicos fizeram um silêncio cúmplice diante do esquema de fraude do INSS.

— Transformaram o benefício dos aposentados em objetos de luxo e ostentação. Enquanto o governo sorri diante das câmeras, os aposentados choram diante das contas. A verdade vai vencer o silêncio — registrou o presidente, que ainda reclamou dos habeas corpus concedidos pelos ministros do STF que garantem direito ao silêncio aos depoentes.

Celular

A comissão aprovou, por votação simbólica, a apreensão dos celulares de Igor Dias Delecrode, bem como o acesso a aplicativos de mensagens. O requerimento foi apresentado pelo relator, deputado Alfredo Gaspar. O depoente não resistiu e entregou o aparelho ao presidente Carlos Viana, que logo passou o celular à Polícia Legislativa.

No entanto, o advogado Levy Magno orientou seu cliente a não fornecer a senha de acesso ao aparelho e registrou seu “inconformismo” com a decisão. Segundo Magno, deveria haver uma decisão judicial para a apreensão. Ele ainda pediu a devolução do aparelho, o que foi negado pelo presidente da CPMI.

— É um iPhone 17, que foi comprado esta semana. Os outros já foram levados pela Polícia Civil e pela Federal — informou o depoente a Carlos Viana.

Fonte: Agência Senado

Kids Pretos: STF inicia julgamento dos envolvidos no plano que mataria Lula, Alckmin e Moraes

      Primeira Turma do STF. Foto: Divulgação

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) inicia nesta terça-feira (11) o julgamento de dez réus acusados de envolvimento na trama golpista que tentou impedir a posse do presidente Lula. Segundo a PGR, os acusados integram o chamado “núcleo 3”, formado majoritariamente por militares e agentes de segurança que teriam planejado ações contra autoridades e instituições da República.

O grupo é apontado como responsável por monitoramentos, elaboração de estratégias e tentativas de coação para provocar o caos social. A PGR sustenta que os integrantes participaram do planejamento do chamado “Plano Punhal Verde e Amarelo”, que previa ataques e até o assassinato do então presidente eleito Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes, do STF.

Entre os réus estão Bernardo Romão Correa Neto (coronel da reserva), Estevam Theophilo (general da reserva), Fabrício Moreira de Bastos (coronel), Hélio Ferreira Lima (tenente-coronel), Márcio Nunes de Resende Júnior (coronel da reserva), Rafael Martins de Oliveira (tenente-coronel), Rodrigo Bezerra de Azevedo (tenente-coronel), Ronald Ferreira de Araújo Júnior (tenente-coronel), Sérgio Ricardo Cavaliere (tenente-coronel da reserva) e Wladimir Matos Soares (policial federal).

O colegiado decidirá se os acusados serão absolvidos ou condenados. caso sejam condenados, as penas serão proporcionais ao grau de participação de cada um. De acordo com a PGR, o general Theophilo teria usado sua influência para incentivar Jair Bolsonaro a assinar um decreto de ruptura institucional.

Kids pretos presos pela PF: Rafael Martins de Oliveira, Hélio Ferreira Lima, Rodrigo Bezerra de Azevedo e Mario Fernandes. Foto: Divulgação

Já o tenente-coronel Hélio Ferreira Lima é acusado de ter redigido uma planilha que detalhava as etapas do golpe. O tenente-coronel Rafael Martins de Oliveira teria participado de reuniões com Braga Netto para discutir estratégias de mobilização popular e desestabilização do governo eleito.

O agente da PF Wladimir Soares é acusado de monitorar o presidente Lula e repassar informações sobre sua segurança a aliados do ex-presidente Bolsonaro. Outros nomes citados, como os coronéis Bernardo Corrêa Netto, Fabrício Bastos e Márcio Nunes de Resende Júnior, teriam participado da redação de uma carta destinada a pressionar comandantes militares a aderirem ao golpe.

A PGR também acusa o tenente-coronel Sérgio Cavaliere de Medeiros de colaborar na elaboração dessa carta e Ronald Ferreira de Araújo Júnior de divulgá-la, incitando militares a se voltarem contra os poderes constituídos. Apesar disso, o Ministério Público pediu uma pena menor para Ronald, por entender que seu papel foi mais restrito à incitação.

As defesas dos acusados negam as acusações e afirmam que não há provas de que tenham participado de uma organização criminosa ou dos atos de 8 de janeiro. A maioria sustenta que as investigações se baseiam em delações sem comprovação material.

O julgamento

Nesta semana, o julgamento deve se limitar à leitura do relatório do ministro Alexandre de Moraes e às sustentações orais da Procuradoria-Geral da República e das defesas dos dez réus.

O procurador-geral Paulo Gonet terá até duas horas para apresentar os argumentos que embasam o pedido de condenação pelos crimes contra a democracia. Em seguida, cada defesa disporá de uma hora para tentar comprovar a inocência de seus clientes.

A análise do caso será retomada na próxima semana, nos dias 18 e 19 de novembro, quando ocorrerão os votos dos ministros. O relator Alexandre de Moraes abrirá a votação, seguido por Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e o presidente do STF, Flávio Dino.

O ministro Luiz Fux ficará de fora do julgamento. Único a votar pela absolvição dos acusados nos processos anteriores, ele deixou a Primeira Turma em outubro e não formalizou à presidência do Supremo o pedido para manter o direito de voto nos casos da trama golpista.

Fonte: DCM

segunda-feira, 10 de novembro de 2025

Luciana Gimenez vende tríplex de R$ 70 milhões para pai de Neymar


O tríplex de Luciana Gimenez avaliado em R$ 70 milhões. Foto: Reprodução

Luciana Gimenez finalmente conseguiu vender o tríplex que mantinha com o ex-marido, Marcelo de Carvalho, após sete anos no mercado. Avaliado em mais de R$ 70 milhões, o imóvel na Cidade Jardim, em São Paulo, foi comprado por Neymar Pai.

O apartamento é resultado da junção de duas unidades e soma 1.388 metros quadrados, com sete suítes e uma sala de cinema para 16 pessoas. O imóvel tem acesso por elevador privativo que conecta diretamente ao estacionamento e ao shopping Cidade Jardim. Gimenez e Marcelo moraram ali por mais de dez anos, deixando o local após a separação, em 2018. A compra foi revelada pelo site Léo Dias no domingo.

O tríplex impressiona pela estrutura: terraço com vista panorâmica e churrasqueira, adega, estúdio de música, sala de massagem, banheira, lounge e até uma estação de cabeleireiro. O condomínio mensal ultrapassa R$ 34 mil, reforçando o padrão exclusivo do empreendimento.

Em 2024, o imóvel chegou a ser anunciado em um leilão da Sotheby’s, com lance inicial de 4 milhões de dólares, mas a venda foi cancelada sem explicação.

Fonte: DCM

Trama golpista: núcleo dos kids pretos começa a ser julgado nesta terça-feira

Investigadores acusaram os kids pretos de planejar "ações táticas" para o golpe de Estado. O grupo também é suspeito de um plano para matar autoridades

      Atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal começará nesta terça-feira (10) o julgamento do núcleo 3 da trama golpista. O grupo é formado por um policial federal e nove militares de elite do Exército, os chamados kids pretos. O julgamento foi marcado para iniciar a partir das 9h.

Investigadores acusaram os kids pretos de planejar "ações táticas" para o golpe de Estado. O grupo também é suspeito de um plano para matar autoridades - Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes. O plano foi batizado de "Punhal Verde e Amarelo".

Quando começar o julgamento, o ministro Alexandre de Moraes vai ler seu relatório. Depois a Procuradoria-Geral da República (PGR) e as defesas farão sustentações orais. O STF marcou uma segunda sessão para o dia 18.

Além de Moraes, quatro ministros participarão do julgamento: Cristiano Zanin, Flávio Dino e Cármen Lúcia. Luiz Fux não estará presente porque pediu transferência para a Segunda Turma após a aposentadoria de Luís Roberto Barroso. O presidente Lula ainda fará a indicação para o substituto.

Confira os réus:

● Bernardo Romão Correa Netto, coronel;

● Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira, general;

● Fabrício Moreira de Bastos, coronel;

● Hélio Ferreira Lima, tenente-coronel;

● Márcio Nunes de Resende Júnior, coronel;

● Rafael Martins de Oliveira, tenente-coronel;

● Rodrigo Bezerra de Azevedo, tenente-coronel;

● Ronald Ferreira de Araújo Júnior, tenente-coronel

● Sérgio Ricardo Cavaliere, tenente-coronel;

● Wladimir Matos Soares, policial federal;

Fonte: Brasil 247



Famílias atingidas por tempestade no Paraná receberão até R$ 50 mil

O dinheiro é do Fundo Estadual de Calamidade Pública (Fecap)

Imagens aéreas de Rio Bonito do Iguaçu, no Paraná (Foto: Reuters/via Governo do Estado do Paraná)

As famílias da cidade de Rio Bonito do Iguaçu, no interior do Paraná, atingidas por uma forte tempestade no fim da tarde de sexta-feira (7), vão receber ajuda de até R$ 50 mil, segundo anúncio do governo do estado. No total, serão destinados à região afetada R$ 50 milhões. O dinheiro, segundo Hudson Teixeira, secretário estadual da Segurança Pública, é do Fundo Estadual de Calamidade Pública (Fecap).

Os recursos serão repassados diretamente às famílias e é um auxílio para a reconstrução de suas casas. A medida foi encaminhada à Assembleia Legislativa já no sábado (8) e votada em regime de urgência no domingo (9) pelos deputados estaduais.

Também está autorizada a reconstrução das escolas danificadas. Devido a toda a destruição nas instituições de ensino, a prova do Enem teve de ser adiada para outra data.

Segundo o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), o interior do estado foi atingido por três tornados durante a tempestade de sexta-feira. A cidade de Rio Bonito do Iguaçu sofreu estragos em cerca de 90% de sua área urbana após a tempestade de categoria F3, com ventos que chegaram a até 250 quilômetros por hora. As milhares de pessoas desabrigadas estão em alojamentos disponibilizados pelo governo local.

Os municípios de Turvo e de Guarapuava também registraram o fenômeno, ambos de categoria F2.

No total, seis pessoas morreram e mais de 700 ficaram feridas, segundo informações da Defesa Civil.

Fonte: Brasil 247

STF invalida uso de provas da Odebrecht contra ex-primeira-dama do Peru


       Dias Toffoli, ministro do STF. Foto: Andressa Anholete/STF

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), anulou nesta segunda-feira (10) as provas da Odebrecht utilizadas contra a ex-primeira-dama do Peru, Nadine Heredia. O magistrado também determinou que não sejam realizados no Brasil atos de cooperação baseados nesses elementos, o que pode impedir uma eventual prisão ou extradição da esposa do ex-presidente Ollanta Humala. Com informações do Globo.

Heredia, casada com Humala, recebeu asilo diplomático no Brasil após ser condenada a 15 anos de prisão no Peru, em abril, sob acusação de ter recebido contribuições ilegais da Odebrecht nas campanhas eleitorais de 2006 e 2011. Enquanto o ex-presidente foi preso, ela foi trazida ao Brasil em um voo da Força Aérea Brasileira (FAB).

Na semana anterior, a defesa da ex-primeira-dama havia solicitado ao STF a extensão de uma decisão anterior de Toffoli, que já havia declarado a “imprestabilidade” das provas da Odebrecht contra Humala. O pedido incluía a proibição de qualquer ato de cooperação com o governo peruano, como extradição ou restrição de liberdade.

Ollanta Humala e a ex-primeira-dama Nadine Heredia. Foto: Luka Gonzales/AFP

Toffoli concordou em parte com o pedido e determinou que a decisão se aplica apenas ao ordenamento jurídico brasileiro, como no caso do ex-presidente. Segundo o ministro, a proibição alcança todos os atos instrutórios ou de cooperação baseados nas informações obtidas pelos sistemas da Odebrecht.

A defesa de Nadine Heredia, representada pelos advogados Marco Aurélio de Carvalho e Leonardo Massud, comemorou a decisão. Eles afirmaram que a medida impede qualquer tipo de cooperação com o Peru, inclusive eventual extradição.

Desde 2023, Dias Toffoli tem anulado provas obtidas nos sistemas Drousys e My Web Day, usados pela Odebrecht em seus acordos de leniência. O ministro sustenta que não é possível verificar a cadeia de custódia dos dados, o que compromete a validade das evidências em processos judiciais.

Fonte: DCM com informações do jornal O Globo

VÍDEO – Michelle defende “submissão” da esposa ao marido em evento do PL Mulher


   A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Foto: Divulgação

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, presidente do PL Mulher, defendeu o que chamou de “submissão saudável da esposa ao marido” durante um evento do partido em Londrina (PR), no sábado (8). No discurso, ela afirmou que as mulheres devem seguir o papel descrito na Bíblia e incentivou apoiadoras da direita a ingressarem na política.

Michelle declarou que “as feministas odeiam quando falo isso” e se descreveu como “uma mulher ajudadora, auxiliadora do seu esposo”. Segundo ela, o conceito de submissão deve ser entendido dentro do contexto bíblico, no qual o marido é orientado a amar a esposa “como Deus amou o mundo”.

A ex-primeira-dama afirmou ainda que gestos simples, como “fazer uma comidinha gostosa para o marido”, fortalecem vínculos afetivos. Durante a fala, ela criticou parlamentares de esquerda, especialmente do PT e do PSOL, afirmando que “demonizam a figura masculina”.

Michelle declarou que o objetivo do PL Mulher é combater essa visão e “defender valores cristãos e da família”. Também associou o feminismo à perda de princípios morais, dizendo que sua luta é contra quem “defende a morte de bebês inocentes no ventre das mães”.

Confira o vídeo:

Fonte: DCM

Rejeição à direita dispara após tarifaço e condenação de Bolsonaro; avaliação de Lula permanece estável

Pesquisa mostra que imagem negativa de Tarcísio, Michelle e Bolsonaro aumentou após sanções dos EUA e julgamento da trama golpista

        Bandeira do Brasil em ato contra a anistia (Foto: Reprodução / Redes sociais)

A rejeição a lideranças da direita associadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro aumentou nos últimos meses, impulsionada pelo tarifaço imposto pelos Estados Unidos e pelo julgamento do esquema golpista. Já o presidente Luiz Inácio Lula da Silva manteve sua avaliação estável, segundo dados divulgados pela pesquisa “A Cara da Democracia”. As informações são do jornal O Globo.

O levantamento foi realizado entre 17 e 26 de outubro com 2.510 eleitores em todo o país. A pesquisa foi conduzida por pesquisadores da UFMG, Unicamp, UnB, Uerj e Enap, com apoio do CNPq e da Fapemig, e possui margem de erro de dois pontos percentuais.

Os números revelam que 55% dos entrevistados afirmam não gostar ou gostar pouco de Bolsonaro, ante 49% em 2024. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), também registrou alta na rejeição, que passou de 33% para 44%. A parcela dos que dizem não conhecê-lo caiu de 26% para 10%, enquanto o grupo que “gosta muito” do governador permaneceu em 16%.

Apesar do avanço, Tarcísio ainda tem índice de rejeição menor que outros nomes da direita e mais próximo ao de Lula. Já a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) teve seu índice negativo elevado de 49% para 54%.

A pesquisa indica ainda que 55% dos brasileiros desaprovam o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e 60% afirmam rejeitar o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que apoiou as sanções americanas contra produtos brasileiros. Não há dados comparativos de 2024 para esses dois nomes.

No caso de Lula, a rejeição permaneceu praticamente inalterada, oscilando de 40% para 41%, enquanto o número dos que dizem gostar ou gostar muito dele subiu ligeiramente, de 35% para 36%.

O levantamento também revela ampla rejeição à taxação americana sobre produtos brasileiros. Segundo a pesquisa, 77,2% dos entrevistados se dizem contra o tarifaço. A reação popular negativa à medida levou a uma reaproximação entre Lula e Trump, que têm buscado um acordo para suspender as tarifas impostas por Washington.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Ministério da Justiça diz que PL antifacção proposto por Derrite é um "escândalo"

Ministério da Justiça diz que a proposta limita a ação da PF e é "um presente de Natal", para as facções criminosas

     Guilherme Derrite (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

O parecer do deputado federal Guilherme Derrite (PP-SP) sobre o projeto de lei antifacção gerou forte reação no Ministério da Justiça, que vê na proposta uma ameaça à autonomia da Polícia Federal (PF) e ao combate ao crime organizado no país. A proposta de Derrite estabelece que a PF só poderá atuar em conjunto com as forças estaduais se houver autorização formal dos governadores.

◉ “Um escândalo e um presente às facções”

O secretário Nacional de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, Marivaldo Pereira, classificou a proposta como “um escândalo, uma verdadeira bomba para as investigações contra o crime organizado no país”. “Derrite quer criar barreiras à atuação da PF, condicionando suas operações ao crivo de governadores estaduais de forma absolutamente inconstitucional. Ele está dando um presente de Natal aos líderes de facções criminosas”, afirmou Pereira, de acordo com a coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.

Derrite, que se licenciou da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo — no governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) — para relatar o projeto antifacção, não respondeu aos pedidos de comentário da reportagem.

◉ Secretário de Segurança diz que texto é inconstitucional

O secretário Nacional de Segurança Pública, Mário Sarrubbo, também considerou o texto inconstitucional. “A Constituição, em seu artigo 144, não prevê qualquer limite à atuação da PF em infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme”, afirmou.

Ele acrescentou que há legislação específica que permite ao Ministério da Justiça autorizar ações conjuntas entre a PF e as forças estaduais quando o crime ultrapassa fronteiras de um único estado. Um integrante da Polícia Federal ouvido pela coluna afirmou que o projeto “não tem precedentes” e que “querem claramente limitar nossa atuação para investigar inclusive autoridades”.

◉ Proposta retira poderes da Justiça Federal

De acordo com Marivaldo Pereira, outro trecho do texto de Derrite retira da Justiça Federal a competência para investigar crimes em portos e aeroportos. “A proposta busca afastar a PF, que é a polícia mais especializada e dotada de recursos, das investigações de organizações criminosas. Isso traz um risco gigantesco inclusive para investigações em andamento”, alertou.

Ele também advertiu que a medida pode causar insegurança jurídica: “No mínimo, cria tamanha confusão que possibilitará a advogados questionarem o tempo todo a competência das esferas judiciais, tumultuando investigações em andamento”.

◉ Resistência no Congresso

O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (PT-RJ), afirmou que o projeto de Derrite representa uma tentativa de blindar investigações contra o crime organizado. “Isso é um escândalo. Essa é uma nova tentativa de aprovar o espírito da PEC da Blindagem. O objetivo é impedir que a PF investigue organizações criminosas, impondo uma condicionante inconstitucional”, declarou.

Fonte: Brasil 247

Moraes cobra laudos e imagens de chacina que deixou 121 mortos no RJ

STF cobra transparência e determina preservação das imagens corporais de policiais no Rio, além dos relatórios de inteligência que embasaram a operação

Alexandre de Moraes, Cláudio Castro e coronel Marcelo Menezes em visita ao Centro Integrado de Comando e Controle Secretaria de Estado de Polícia Militar (Foto: Philippe Lima/Governo do Rio de Janeiro)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o governo do Rio de Janeiro envie à Corte todos os laudos de autópsia referentes à megaoperação policial realizada nos complexos do Alemão e da Penha, que deixou 121 mortos. A decisão, segundo o jornal O Globo, também obriga o estado a entregar os relatórios de inteligência que embasaram a ação e a preservar todas as gravações das câmeras corporais utilizadas pelos agentes.

◉ STF amplia cobrança a órgãos do Rio

O ministro também determinou que o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), o Ministério Público e a Defensoria Pública adotem medidas complementares. O Ministério Público deverá entregar “relatórios e cópias dos laudos realizados por sua perícia técnica independente”, enquanto a Defensoria terá de comprovar se as famílias das vítimas estão recebendo o devido acompanhamento jurídico e social.

O TJ-RJ, por sua vez, deverá informar ao Supremo as prisões efetivadas durante a operação, além dos resultados dos mandados de busca e apreensão e das audiências de custódia realizadas.

◉ Abertura de inquérito sobre o crime organizado

Na semana anterior, Moraes já havia determinado a abertura de um inquérito para investigar a atuação de facções criminosas no estado do Rio. O ministro ordenou que a Polícia Federal (PF) apresente um relatório sobre as apurações em curso, iniciadas de forma preliminar em agosto.

Essa investigação tem origem na decisão do plenário do STF, proferida em abril, durante o julgamento da ADPF das Favelas. Na ocasião, os ministros determinaram que a PF apurasse “indícios concretos de crimes com repercussão interestadual e internacional”, além de possíveis vínculos entre organizações criminosas e agentes públicos.

◉ Investigação sigilosa e supervisão do Supremo

Segundo a decisão, a investigação tramitava de forma sigilosa e agora foi formalizada como inquérito policial. Moraes determinou que a PF informe “todas as providências realizadas até o presente momento”, reforçando o papel do STF na supervisão das ações de segurança pública no Rio de Janeiro e na apuração das circunstâncias que levaram à operação de grande impacto nos complexos do Alemão e da Penha.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Lula lidera disputa presidencial no RS; Zucco aparece à frente na corrida pelo governo

Presidente segue o favorito dos gaúchos, enquanto disputa pelo Piratini tem cenário apertado entre Zucco, Edegar Pretto e Juliana Brizola

       Lula - Estaleiro Ecovix, Rio Grande (RS) - 24.02.2025 (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Uma sondagem eleitoral divulgada neste sábado (8) revela que o deputado federal Luciano Zucco (PL) aparece na liderança para o governo do Rio Grande do Sul, enquanto Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mantém vantagem na corrida presidencial entre os eleitores gaúchos.

Os dados são de uma consulta realizada pela Studio Pesquisas nos dias 5 e 6 de novembro com 1.008 entrevistados em todo o estado. Segundo o levantamento, publicado pelo Brasil de Fato, a margem de erro é de 3,1 pontos percentuais para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. A maioria dos participantes ainda se declara indecisa sobre o voto em 2026.

☉ Disputa pelo Piratini

Na corrida ao Palácio Piratini, Luciano Zucco lidera com 18,7% das intenções de voto. Ele é seguido por Edegar Pretto (PT), com 15,6%, e Juliana Brizola (PDT), com 13,8%. Em seguida aparecem Gabriel Souza (MDB) com 5,7%, Covatti Filho (PP) com 3,6% e Marcelo Maranata (PSDB) com 1,8%. Votos brancos e nulos somam 12,6%, e 28,4% dos entrevistados afirmaram estar indecisos.

De acordo com a Studio, a pesquisa foi feita por telefone, por meio de sistema automatizado (URA reversa), e considerou cotas de sexo, idade, escolaridade e região.

☉ Senado: Eduardo Leite e Van Hattem na frente

Na disputa pelas duas cadeiras do Senado Federal, o atual governador Eduardo Leite (PSD) aparece em primeiro lugar com 40,9% das intenções de voto, seguido de Marcel Van Hattem (Novo), com 34,9%. Luiz Carlos Heinze (PP) e Manuela D’Ávila (sem partido) surgem com 29,2% e 28,2%, respectivamente. Já Paulo Pimenta (PT) registra 20,5%, e Sanderson (PL), 7%.

Os indecisos somam 29,8%, e 3,6% dos entrevistados declararam voto branco ou nulo.

☉ Lula lidera com folga entre os gaúchos

Na corrida presidencial, Lula mantém vantagem com 32,7% das intenções de voto no Rio Grande do Sul. O governador paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos) aparece com 25,8%, seguido por Ratinho Júnior (PSD), governador do Paraná, com 8,3%. O mineiro Romeu Zema (Novo) marca 5,6%, e Ronaldo Caiado (União Brasil), governador de Goiás, 2,5%.

Brancos e nulos somam 13,6%, e 13,5% dos entrevistados permanecem indecisos.

☉ Avaliação de governo e popularidade

Entre os gaúchos, Lula tem 38,2% de aprovação e 51,8% de reprovação. Tarcísio de Freitas aparece com 27,8% de aprovação e 65,8% de reprovação, enquanto Ratinho Júnior é aprovado por 26,2% e reprovado por 59,5%. Romeu Zema tem 33,9% de aprovação e 57,1% de reprovação, e Ronaldo Caiado divide opiniões: 48% aprovam e 48% reprovam sua gestão.

Fonte: Brasil 247 com informações do Brasil de Fato

Lula avalia ligar para Trump para destravar reunião sobre tarifaço

Governo quer reduzir tarifa americana de 40% para 10% sobre produtos do Brasil

     Trump e Lula (Foto: Reuters/AG.BRASIL/Evelyn Hockstein)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) considera telefonar a Donald Trump, atual presidente dos Estados Unidos, caso o governo estadunidense não confirme uma nova data para o encontro entre ambos ainda este ano. O objetivo é discutir as tarifas e sanções impostas impostas pelos EUA contra autoridades brasileiras e às exportações nacionais.

Segundo a coluna do jornalista Gustavo Uribe, da CNN Brasil, o chanceler Mauro Vieira deve se reunir nesta semana, no Canadá, com o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio. A expectativa do Itamaraty é que dessa conversa surja uma definição sobre o encontro entre Lula e Trump. Caso as tratativas não avancem, Lula sinalizou disposição em fazer o contato pessoalmente para marcar uma reunião, possivelmente em dezembro, nos Estados Unidos.

 Meta é reduzir tarifas de 40% para 10%

O governo brasileiro busca convencer Washington a suspender temporariamente as tarifas de 40% aplicadas sobre produtos nacionais. O objetivo é abrir espaço para que, em 2026, a alíquota caia para 10%, melhorando a competitividade das exportações brasileiras. As negociações também envolvem possíveis contrapartidas, como ajustes nos impostos sobre o etanol e maior acesso de empresas estadunidenses às reservas brasileiras de metais raros — insumos considerados estratégicos para setores de tecnologia e energia limpa.

⊛ Tentativa frustrada no G20

Lula pretendia discutir o tema pessoalmente com Trump durante a reunião do G20, marcada para o fim deste mês na África do Sul. O republicano, no entanto, anunciou que não participará do evento, frustrando os planos de Brasília.

Em outro gesto diplomático, o presidente brasileiro chegou a convidar Trump para a COP30, que será realizada no Brasil em 2025. “Ele poderia discordar das políticas climáticas, se quisesse”, disse Lula ao fazer o convite. O líder estadunidense, porém, recusou a proposta.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil