quinta-feira, 23 de outubro de 2025

Flávio Bolsonaro admite deixar de lado “anistia ampla, geral e irrestrita”

Senador disse que o PL considera recuar em relação a determinados pontos, como a anistia para crimes específicos

     Flávio Bolsonaro (Foto: Saulo Cruz/Agência Senado)

 O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) sinalizou que pode abrir mão de uma “anistia ampla, geral e irrestrita” para determinados crimes relacionados aos atos de 8 de janeiro, com o objetivo de viabilizar o avanço do projeto de lei da dosimetria que está em tramitação na Câmara dos Deputados e poderia beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A informação foi publicada pelo jornal O Globo.

A pressão de bolsonaristas para aprovar a proposta — relatada pelo deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP) — se intensificou após a divulgação do acórdão do Supremo Tribunal Federal (STF) que condenou Jair Bolsonaro pela tentativa de golpe de Estado. Desde então, abriu-se o prazo de cinco dias para os recursos das defesas. Entretanto, a tramitação na Câmara e no Senado Federal enfrenta forte resistência.

Anteriormente, Flávio Bolsonaro defendia a anistia irrestrita para todos os envolvidos nos atos antidemocráticos. Agora, afirmou que o PL considera recuar em relação a determinados pontos, como a anistia para crimes específicos. “Faremos emendas com base em um texto que consideramos justo. Vamos esperar o que será apresentado, mas já temos nossa estratégia pronta de defender a anistia ampla. Podemos, tendo isso em mente, negociar penas por depredação de patrimônio que podem não ser anistiadas, desde que individualizadas. Podemos negociar as penas de quem tentou explodir caminhões de combustível no aeroporto também, não concordamos com isso. Mas queremos que o projeto deixe claro que não existem crimes de tentativa de golpe de Estado”, afirmou o senador.

No mês anterior, o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, informou ao O Globo que o partido trabalhava por uma anistia que alcançasse o ex-presidente Jair Bolsonaro. Na ocasião, foi estabelecido o prazo de um mês para a resolução da proposta no Congresso, devido ao receio de que o ex-chefe do Executivo viesse a cumprir pena em regime fechado.

Jair Bolsonaro foi condenado pela Primeira Turma do STF em 11 de setembro a 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe de Estado. Outros sete réus também foram considerados culpados, com penas que variam entre dois e 26 anos de reclusão. Com a publicação do acórdão, passaram a vigorar os prazos para apresentação de embargos de declaração (cinco dias) e embargos infringentes (15 dias). O STF entende que tal recurso só cabe caso haja ao menos dois votos pela absolvição — o que não se configura neste caso.

A proposta em debate busca criar um mecanismo de dosimetria que reduza as penas de alguns crimes imputados aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro sem estender um perdão geral. O relator do projeto, Paulinho da Força, afirmou à CNN Brasil que “O Bolsonaro também … foi imputado alguns crimes e é lógico que ele vai ser beneficiado porque alguns crimes vão ser reduzidos para todos”. Investigações e debates em torno do tema destacam que uma anistia ampla enfrenta resistência no Congresso, por implicar interferência direta no Judiciário, e que uma solução intermediária de redução de penas aparece como alternativa mais viável no atual cenário legislativo.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Flávio Bolsonaro pede ataque dos Estados Unidos ao Brasil

O senador defendeu o envio de embarcações norte-americanas ao Rio de Janeiro com o suposto objetivo de combater o tráfico de drogas

    Flávio Bolsonaro (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) sugeriu nesta quinta-feira (23) que os Estados Unidos ataquem barcos supostamente com drogas no estado do Rio de Janeiro. O parlamentar respondeu a um post do secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, anunciando um ataque a embarcações no Oceano Pacífico.

“Que inveja! Ouvi dizer que há barcos como este aqui no Rio de Janeiro, na Baía de Guanabara, inundando o Brasil com drogas. Você não gostaria de passar alguns meses aqui nos ajudando a combater essas organizações terroristas?”, escreveu Flávio na rede social X.

O filho de Jair Bolsonaro (PL) publicou o post em um contexto no qual os EUA fizeram dois ataques a embarcações no Oceano Pacífico em menos de 48 horas.

⊛ Veja agora o post de Pete Hegseth:

"Sob a direção do Presidente Trump, o Departamento de Guerra realizou mais um ataque cinético letal contra uma embarcação operada por uma Organização Terrorista Designada (DTO). Mais uma vez, os terroristas, agora falecidos, estavam envolvidos no narcotráfico no Pacífico Oriental.

Nossa inteligência sabia que a embarcação estava envolvida no contrabando ilícito de narcóticos, transitava por uma rota conhecida de narcotráfico e transportava entorpecentes. Três narcoterroristas estavam a bordo da embarcação durante o ataque, realizado em águas internacionais. Todos os três terroristas foram mortos e nenhuma força americana ficou ferida neste ataque.

Esses ataques continuarão, dia após dia. Não se trata apenas de traficantes de drogas — são narcoterroristas trazendo morte e destruição às nossas cidades. Esses DTOs são a "Al-Qaeda" do nosso hemisfério e não escaparão da justiça. Nós os encontraremos e os mataremos, até que a ameaça ao povo americano seja extinta".

⊛ Contexto

Os ataques fazem parte de uma ofensiva do governo Donald Trump (EUA), que, há pouco mais de um mês, anunciou o deslocamento de militares para a região do Caribe, próxima à América do Sul. Inicialmente, Washington declarou como justificativa o combate ao chamado narcoterrorismo.

Washington anunciou uma recompensa de até US$ 50 milhões (cerca de R$ 270 milhões) para quem fornecer informações que levem à prisão do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.

O presidente Trump instruiu a CIA e o Pentágono a adotarem medidas mais agressivas contra o atual governante venezuelano.

O chefe da Casa Branca resolveu acusar o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, de ligação com o narcotráfico. Trump suspendeu o pagamento de subsídios ao país sul-americano.

O líder colombiano repudiou as acusações e afirmou que as denúncias de Trump foram motivadas pela recusa de Bogotá em apoiar uma ofensiva militar contra a Venezuela.

⊛ EUA e a trama golpista

Outro fator que se insere no contexto da postagem feita pelo senador é a tentativa de intervenção dos EUA no julgamento da trama golpista conduzido pelo Supremo Tribunal Federal. O STF condenou Jair Bolsonaro (PL) de pelo menos 15 réus.

O presidente Trump mencionou o inquérito do plano golpista como justificativa para sanções contra o Brasil, entre elas o tarifaço de 50% sobre as exportações brasileiras para os EUA, e a suspensão de vistos de ministros do STF para o território norte-americano.

Tendo como base a postagem de Flávio Bolsonaro, os EUA usariam alegações de combate ao tráfico como uma tentativa de interferir no Brasil.

No âmbito das sanções, o chefe da Casa Branca assinou o decreto do tarifaço em 30 de julho, antes da condenação de Bolsonaro. Em 11 de setembro, o STF condenou o político da extrema direita brasileira a 27 anos de prisão.

⊛ Caso Eduardo

A Procuradoria-Geral da República (PGR) protocolou em 22 de setembro uma denúncia contra o deputado Eduardo Bolsonaro.

Segundo o órgão, o parlamentar manteve articulações com o governo do presidente norte-americano, Donald Trump, com o intuito de pressionar economicamente o Brasil em razão das investigações sobre a tentativa de golpe atribuída a Jair Bolsonaro.

Fonte: Brasil 247

Moraes pede ajuda à Justiça dos EUA para intimar Paulo Figueiredo

Ministro do STF recorre à Justiça dos EUA para notificar o blogueiro bolsonarista, acusado no inquérito da trama golpista

Brasília (DF) - 11/09/2025 - O ministro Alexandre de Moraes, durante sessão na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), de julgamento dos réus do Núcleo 1 da trama golpista (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o jornalista Paulo Figueiredo seja intimado nos Estados Unidos por meio de uma carta rogatória — um pedido formal de cooperação entre autoridades judiciais de diferentes países. O objetivo é garantir que ele apresente sua defesa no processo que investiga sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil.

Paulo Figueiredo vive há cerca de dez anos nos Estados Unidos. Diante da impossibilidade de notificação direta pela Justiça brasileira, segundo o UOL, Moraes decidiu recorrer ao instrumento internacional para assegurar que o jornalista seja oficialmente comunicado e cumpra os prazos processuais estabelecidos.

◎ Cooperação internacional para garantir defesa

A carta rogatória será encaminhada às autoridades norte-americanas com o objetivo de formalizar a citação de Figueiredo. Após ser notificado, ele deverá apresentar sua defesa prévia. Em seguida, os ministros da Primeira Turma do STF decidirão se aceitam ou não a denúncia apresentada contra o jornalista. Caso seja acolhida, ele passará à condição de réu e integrará o chamado “núcleo cinco” da trama golpista.

◎ Carta rogatória

A carta rogatória é um mecanismo previsto no direito internacional que permite a cooperação entre países em processos judiciais. Por meio desse instrumento, o Brasil solicita que outro país pratique determinados atos processuais em seu nome — como intimações, oitiva de testemunhas ou coleta de provas — quando a pessoa envolvida está fora do território nacional.

◎ Moraes reforça compromisso com o devido processo

Com a decisão, Alexandre de Moraes reafirma o compromisso do Supremo Tribunal Federal com o cumprimento das normas processuais e com o direito de defesa de todos os investigados. O ministro tem reiterado que o objetivo das medidas é assegurar transparência e legalidade nas investigações que apuram os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 e os ataques contra as instituições e a democracia brasileira.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

Câmara envia ao Senado proposta que limita decisões de ministros do STF

Texto restringe ações de partidos pequenos e limita decisões monocráticas dos ministros do Supremo

     Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) (Foto: Antonio Augusto/STF)

A Câmara dos Deputados rejeitou, na noite de quarta-feira (22), um recurso que pretendia levar ao plenário o projeto de lei que reduz o alcance das decisões monocráticas dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e restringe a atuação de partidos menores. Com a rejeição do recurso, a proposta seguirá diretamente para análise do Senado Federal.

De acordo com o Metrópoles, o recurso foi rejeitado por ampla maioria: 344 votos contrários, duas abstenções e apenas 44 votos favoráveis. O texto, de autoria do deputado Marcos Pereira (Republicanos-SP), foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara no dia 30 de setembro.

⊛ Projeto restringe ações de partidos com pouca representação

O projeto estabelece que, a partir de 2026, partidos com menos de 13 deputados federais não poderão apresentar ações diretas no Supremo Tribunal Federal. A medida segue o princípio da cláusula de desempenho, que exige representatividade mínima para garantir certos direitos institucionais.

A proposta também busca reduzir o número de ações ajuizadas por siglas de pequeno porte, argumentando que muitas delas têm usado o STF para travar disputas políticas e questionar decisões legislativas sem representatividade suficiente no Congresso.

⊛ Limitação de decisões individuais no Supremo

Outro ponto central do texto limita as decisões monocráticas — aquelas tomadas por apenas um ministro do STF. De acordo com a reportagem, o projeto determina que essas decisões só poderão ocorrer durante o recesso do Congresso Nacional, exceto em casos de “urgência extrema, risco de grande prejuízo ou interesse social muito importante”.

Além disso, o texto exige que toda decisão individual seja revisada pelo plenário da Corte na sessão subsequente, reforçando o princípio da colegialidade e evitando que decisões isoladas gerem impactos de grande alcance.

⊛ Debate entre os Poderes e próximos passos

A proposta reacende o debate sobre os limites de atuação entre os Poderes da República. Para os defensores do texto, a medida fortalece a segurança jurídica e impede que decisões individuais alterem o equilíbrio institucional. Já os críticos afirmam que a mudança pode restringir a capacidade do Supremo de atuar rapidamente em defesa de direitos fundamentais. Com a tramitação concluída na Câmara, o projeto agora segue para o Senado Federal, onde poderá receber ajustes antes de ser encaminhado para sanção presidencial.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Regional de Saúde realiza atualização de diretrizes nacionais no combate à dengue


Foto: Divulgação

A 16ª Regional de Saúde de Apucarana promoveu nesta quarta-feira (22), no Auditório Araucárias, o evento “Atualização das Diretrizes Nacionais de Combate à Dengue e Outras Arboviroses”, em continuidade às ações da Campanha Previne Dengue.

A capacitação reuniu 92 participantes, incluindo coordenadores, supervisores e agentes de combate às endemias dos 17 municípios que integram a regional. O encontro teve como foco o alinhamento técnico das equipes municipais em relação às novas diretrizes do Ministério da Saúde.

Conforme destaca o diretor da 16ª Regional de Saúde, Paulo Vital, a atividade faz parte da agenda permanente de apoio técnico da 16ª Regional aos municípios. “Nosso objetivo é atualizar e qualificar as equipes dos municípios, antecipando as ações preventivas ao período de maior risco climático e epidemiológico do Aedes aegypti”, enfatiza Vital.

Durante o evento foram abordadas estratégias de vigilância entomológica, manejo ambiental, bloqueio de transmissão e ações educativas integradas. Além do monitoramento de ovitrampas (armadilhas que atraem as fêmeas do mosquito para depósito de ovos, evitando a formação de larvas).

Ainda no conteúdo de atualização, palestrantes reforçaram aos técnicos dos municípios a indispensável integração entre as equipes de campo, vigilância epidemiológica e Atenção Primária à Saúde, visando fortalecer o trabalho articulado na prevenção e controle das arboviroses.

Fonte: Assessoria

Bradesco lidera ofensiva judicial contra fake news na internet

Ações por notícias falsas aumentam 357% no país e marcam nova postura de empresas diante da desinformação online

      Logo do Bradesco em bicicleta para aluguel, em São Paulo (Foto: REUTERS/Paulo Whitaker)

Os bancos de dados judiciais do Brasil revelam uma mudança significativa no comportamento de pessoas físicas e jurídicas vítimas de fake news. Se antes predominava a cautela — o receio de que um processo ampliasse a circulação das mentiras — agora o movimento é de enfrentamento direto nas cortes.

De acordo com levantamento divulgado pelo site Consultor Jurídico (Conjur), o banco de dados Jusbrasil registrou um aumento expressivo de 357% no número de ações judiciais que mencionam o crime de disseminação de notícias falsas. O volume de processos saltou de 1.173 casos em 2021 para 5.365 apenas nos dez primeiros meses de 2025, revelando uma tendência crescente de judicialização desse tipo de prática.

Entre os casos mais recentes, um episódio ocorrido na madrugada de domingo, na região da Avenida Faria Lima, em São Paulo, exemplifica o fenômeno. Disparos aleatórios feitos por um motorista deram origem a uma narrativa fictícia, publicada em sites que se autodenominam “bússolas” do mercado financeiro — e que lucram com o sobe e desce das ações na bolsa. Essas páginas divulgaram falsamente que o Primeiro Comando da Capital (PCC) teria tentado atacar um executivo do Bradesco em um dos prédios da região.

A história, no entanto, não resistiu à checagem básica dos fatos: o incidente ocorreu na madrugada de domingo, quando nenhum edifício estava em funcionamento. Alguns dos sites responsáveis pela publicação, sem endereço ou identificador visível, já foram localizados e deverão responder judicialmente.

Em nota oficial, o Bradesco repudiou a informação falsa e reforçou a atuação das autoridades competentes na apuração do caso. “O Bradesco informa que é fake news que tenha havido ataque a uma das sedes da organização hoje pela manhã, por conta de variados motivos, todos falsos. O que existe é uma investigação das autoridades de segurança sobre um ato de vandalismo em alguns prédios na região da Faria Lima na madrugada, durante o final de semana. Não havia ninguém trabalhando naquele momento. A rotina transcorre normalmente no dia de hoje”, declarou o banco.

Fonte: Brasil 247 com informações do Conjur

Xuxa surge seminua ao lado de cachorrinha e encanta fãs aos 62 anos: “Deusa”


Xuxa na capa da revista Wow. Foto: reprodução

Xuxa surgiu em novo ensaio fotográfico posando de topless no Copacabana Palace, gerando elogios nas redes sociais na quarta-feira (22). A apresentadora de 62 anos foi fotografada no mesmo hotel onde posou para a Vogue em 1989, agora para a edição limitada de dez anos da revista “Wow”. As imagens rapidamente viralizaram e receberam manifestações de admiradores.

Celebridades e fãs encheram a publicação de comentários positivos. Dani Calabresa resumiu o sentimento ao escrever “Deusa”. Um internauta observou: “Xuxa, você não precisa entregar nada e entregou tudo”. Outro seguidor destacou: “O tempo passa, as tendências mudam, mas o brilho da Rainha segue iluminando gerações”. Juno Andrade, marido da apresentadora, reagiu com emojis de parabéns.

A publicação coincide com outro reconhecimento recente da artista. Xuxa foi eleita uma das mulheres mais sexys do mundo, ocupando a 60ª posição entre as 100 mais destacadas. Esta é a oitava vez em treze anos que a apresentadora aparece no ranking, que avalia beleza, sensualidade, carisma, talento e sucesso.

A posição a colocou à frente de outras celebridades brasileiras como Juliana Paes, Viviane Araújo, Carla Perez e sua própria filha, Sasha Meneghel. Mesmo ficando abaixo de sua classificação do ano anterior, quando alcançou a 25ª posição, Xuxa mantém seu status como ícone de beleza e sensualidade através das décadas.
Veja a capa da revista Wow:

Fonte: DCM

VÍDEO: EUA explodem 2º barco no Pacífico em menos de 48h e matam três pessoas

 

Embarcação atacada pelos EUA nesta quarta-feira (22). Foto: Reprodução

Os Estados Unidos bombardearam mais uma embarcação no Oceano Pacífico nesta quarta-feira (22), segundo o Departamento de Guerra. De acordo com o governo norte-americano, o barco transportava drogas e três pessoas morreram na operação.

Este foi o segundo bombardeio em menos de 48 horas. Na última terça-feira (21), militares americanos atacaram outro barco, próximo à Colômbia, em águas internacionais, deixando duas vítimas fatais, segundo a imprensa dos EUA.

Em publicação nas redes sociais, o secretário de Guerra, Pete Hegseth, afirmou que a operação foi autorizada pelo presidente Donald Trump.

“Nossa inteligência sabia que a embarcação estava envolvida em contrabando ilícito de narcóticos, que estava transitando por uma rota conhecida de narcotráfico e que transportava narcóticos”, escreveu. “Três narcoterroristas do sexo masculino estavam a bordo da embarcação durante o ataque, que foi conduzido em águas internacionais.”


⊛ Trump defende ataques e promete novas ações

Questionado sobre a legalidade das ações, Trump afirmou que os EUA têm autoridade para realizar os ataques e justificou as medidas com base no combate ao narcotráfico. O republicano disse que 300 mil pessoas morreram nos EUA por problemas relacionados às drogas.

Trump acrescentou que os bombardeios devem forçar os traficantes a agir por terra — e prometeu autorizar operações terrestres com aval do Congresso.

“Nós vamos atingi-los muito forte quando eles vierem por terra. E provavelmente iremos ao Congresso e explicaremos exatamente o que estamos fazendo, quando chegarmos por terra.”

⊛ Escalada militar no Caribe

Os ataques ocorrem em meio ao reforço militar dos EUA na região do Caribe, que agora conta com destróieres com mísseis guiados, caças F-35, um submarino nuclear e cerca de 6,5 mil militares.

Desde setembro, embarcações na região do Caribe e no Atlântico têm sido alvos de operações americanas, o que aumentou as tensões entre Estados Unidos e Venezuela.

Com o ataque de terça-feira, o número de pessoas apontadas como narcotraficantes mortas em bombardeios americanos chegou a 27. Com a nova ofensiva desta quarta, o total subiu para 30.

Fonte: DCM

Paulo Figueiredo diz que não consegue “fechar as contas” e implora por dinheiro de “bilionários”


   Paulo Figueiredo em seu programa no YouTube

Em uma live nesta quarta (22), o neto do ex-ditador João Batista Figueiredo, o escroque bolsonarista Paulo Figueiredo, fez um desabafo sobre a falta de apoio financeiro para sustentar o golpe em colaboração com seu chefe Eduardo Bolsonaro.

Figueiredo, que se encontra nos Estados Unidos, criticou os empresários brasileiros, afirmando que a classe empresarial do Brasil é “covarde”.

“Nossa classe empresarial é, em primeiro lugar, covarde. As pessoas veem o que a gente está passando aqui nos Estados Unidos e o sujeito tem medo de me mandar um WhatsApp”, declarou. “Todo mundo quer muito ajudar, mas ninguém ajuda. E há meios de ajudar sem ninguém saber.”

Figueiredo comparou sua situação com o dinheiro massivo que, segundo ele, o presidente dos EUA, Donald Trump, recebe. “O tamanho da rede para ajudar o presidente Trump… É por isso que um país vinga e outro país não vinga”, afirmou.

“Não consigo fechar as contas. No Brasil, só o Lula tem suporte financeiro. Os nossos bilionários são uns bundões, dizem que querem ajudar mas não mandam um centavo.”

Figueiredo também abordou o contraste entre o apoio financeiro recebido por movimentos fascistas em outros países. “Nós aqui dando a vida pelo país sem a menor ajuda deles… Nos EUA, o que tem de rede de direita recebendo milhões é incrível. Na Alemanha, a AFD está sendo financiado insanamente”, afirmou.

“Já no Brasil os milionários só dizem que nos apoiam, que querem ajudar, mas não mandam nada.”

A partir do minuto 47:

Fonte: DCM

Efeito Milei: argentinos em dificuldade vendem pertences na rua para sobreviver à crise


        Venda informal de pertences na Argentina. Foto: Luis Robayo/AFP

A feira no bairro de Villa Fiorito, onde Diego Maradona nasceu em Buenos Aires, não para de crescer como reflexo da crise econômica argentina. Moradores vendem pertences pessoais e mercadorias em mantas estendidas no chão para sobreviver, formando uma cena de mais de 20 quarteirões de comércio informal às vésperas das eleições legislativas.

Gladys Gutiérrez, de 46 anos, representa a realidade de muitos argentinos. “Nos fins de semana, como não rendemos muito em casa, viemos aqui para ‘estender um pouco a manta”, conta ela, que vende roupas e perfumes. Seu marido está desempregado e ela precisou fazer empréstimos para diversificar seus produtos. “As pessoas estão cansadas, estão irritadas”, desabafa.

O governo de Javier Milei conseguiu reduzir drasticamente a inflação, mas ao custo de suspender obras públicas e provocar retração no comércio e na indústria, setores que mais geram empregos. A economia informal atinge quase 40% da população economicamente ativa, com muitos acumulando trabalhos precários para sobreviver.

Segundo a consultoria Aresco, três em cada quatro argentinos afirmam estar mais difícil chegar ao fim do mês do que em 2023. O cenário em Villa Fiorito, berço do ídolo do futebol Maradona, ilustra os desafios sociais que persistem apesar dos avanços no controle inflacionário, com famílias usando a criatividade para enfrentar a recessão econômica.

Fonte: DCM

VÍDEO: Pela 1ª vez, Lula confirma na Indonésia que irá disputar as eleições em 2026


        Lula, presidente do Brasil, e Prabowo Subianto, da Indonésia. Foto: Ricardo Stuckert

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou, nesta quinta-feira (23), que será candidato a um quarto mandato nas eleições presidenciais de 2026. O anúncio foi feito em Jacarta, na Indonésia, durante uma coletiva ao lado do presidente do país, Prabowo Subianto, em meio à viagem oficial que o petista realiza pelo Sudeste Asiático.

No palácio presidencial indonésio, Lula disse que mantém a disposição de seguir no comando do Brasil e ironizou a idade, afirmando que chegará aos 80 anos “com a mesma energia de quando tinha 30”.

“Vou disputar um quarto mandato no Brasil. Eu estou lhe dizendo isso porque nós ainda vamos nos encontrar muitas vezes. Esse primeiro mandato só termina em 2026, no final do ano. Mas eu estou preparado para disputar outras eleições e tentar fazer com que a relação entre Indonésia e Brasil seja cada vez mais valorosa”, afirmou.

Essa é a primeira vez que Lula confirma oficialmente sua intenção de concorrer à reeleição. Em declarações anteriores, ele havia sinalizado o desejo de permanecer na disputa, mas deixava dúvidas sobre a decisão em razão da saúde. Durante a campanha de 2022, o presidente afirmava que não pensava em um novo mandato e que sua prioridade seria “deixar o país preparado para o futuro”.


A fala de Lula ocorreu durante uma agenda marcada por temas econômicos e diplomáticos. O presidente aproveitou o encontro para defender o fortalecimento do multilateralismo e criticar o protecionismo comercial, apontando a necessidade de mudanças na forma como o comércio internacional é conduzido.

“Nós queremos comércio livre e, mais ainda, tanto a Indonésia quanto o Brasil têm interesse em discutir a possibilidade de comercialização entre nós dois e com as nossas moedas. Essa é uma coisa que nós precisamos mudar. O século 21 exige que tenhamos coragem que não tivemos no século 20”, declarou.

O presidente acrescentou que é hora de romper a dependência de grandes potências e de incentivar novas alianças econômicas: “Nós queremos multilateralismo e não unilateralismo. Nós queremos democracia comercial e não protecionismo. Nós queremos crescer, gerar empregos e garantir emprego de qualidade”.

Ainda nesta quinta-feira, Lula participa de um fórum econômico com cerca de 200 empresários brasileiros e indonésios. O encontro tem como principal foco ampliar a exportação de proteína animal para o país asiático, que tem a quarta maior população do mundo e se tornou membro pleno do Brics em janeiro deste ano.

O Brasil é atualmente o terceiro maior fornecedor de proteína animal para a Indonésia, e representantes do agronegócio integram a comitiva presidencial para negociar novos contratos e ampliar a presença do produto brasileiro no mercado local.

Na sexta-feira (24), Lula terá uma reunião com o secretário-geral da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), antes de seguir para Kuala Lumpur, na Malásia, onde participará da Cúpula do bloco e assinará uma série de acordos bilaterais.

Durante a viagem, o presidente também deve se reunir com o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, e com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O encontro com o líder estadunidense está previsto para domingo (26), às 18h no horário local.

A reunião deve tratar das tarifas adicionais de 40% impostas por Washington sobre produtos brasileiros, além da situação política na Venezuela e das recentes sanções aplicadas pelo governo estadunidense ao país vizinho.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que acompanha Lula na viagem, acredita que o diálogo com Trump pode resultar na revisão das tarifas. Também integram a comitiva os ministros Mauro Vieira (Relações Exteriores), Carlos Fávaro (Agricultura), Luciana Santos (Ciência e Tecnologia), Alexandre Silveira (Minas e Energia) e o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo.

Fonte: DCM

Lindbergh aciona plenário contra arquivamento de processo contra Eduardo Bolsonaro

Líder do PT reuniu 82 assinaturas para tentar reverter decisão do Conselho de Ética que livrou Eduardo Bolsonaro de cassação

     Lindbergh Farias (Foto: ViniLoures/Câmara)

O líder do Partido dos Trabalhadores (PT) na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (RJ), apresentou um recurso ao plenário da Casa para tentar reverter o arquivamento do processo disciplinar contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). A medida busca anular a decisão do Conselho de Ética, que havia encerrado a ação por quebra de decoro parlamentar. As informações são da CNN Brasil.

Segundo Lindbergh, o recurso foi protocolado na Mesa Diretora da Câmara com 82 assinaturas de apoio, número superior ao mínimo exigido pelo regimento interno — 52 assinaturas, equivalentes a um décimo dos 513 deputados. Agora, caberá ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), decidir se o pedido será aceito e levado a votação em plenário.

O Conselho de Ética havia decidido arquivar o processo na quarta-feira (22), com 11 votos a favor e 7 contra. O parecer pelo arquivamento foi apresentado pelo deputado Delegado Marcelo Freitas (União-MG), que alegou que as manifestações de Eduardo Bolsonaro estariam protegidas pela imunidade parlamentar. “É legítimo que qualquer parlamentar possa se manifestar em território nacional ou estrangeiro”, afirmou Freitas ao defender seu relatório.

A representação contra o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro foi apresentada pelo PT. O partido acusa o deputado de quebra de decoro parlamentar por supostamente ter articulado, nos Estados Unidos, ataques contra o Judiciário brasileiro, em especial contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e seus ministros. Eduardo Bolsonaro está fora do país desde fevereiro e teria mantido encontros com autoridades norte-americanas durante o período.

De acordo com o Regimento Interno da Câmara, o arquivamento de um processo no Conselho de Ética só se torna definitivo se não houver recurso ao plenário, conforme prevê o artigo 58. Caso o plenário acate o pedido de Lindbergh, o processo contra Eduardo Bolsonaro pode ser reaberto e novamente apreciado pelos parlamentares.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

‘Agora ele vai poder falar do voto’, diz Fux sobre Gilmar após troca de turma no STF

O voto de Fux no julgamento de Jair Bolsonaro reacendeu sua rivalidade com Gilmar Mendes

Ministro do STF Luiz fux durante o julgamento do núcleo 4 da trama golpista (Foto: Gustavo Moreno/STF)


A recente mudança do ministro Luiz Fux da Primeira para a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) promete acirrar ainda mais os ânimos dentro da Corte. Fux, que ficou isolado ao votar pela absolvição de Jair Bolsonaro no julgamento da trama golpista, agora integrará o mesmo colegiado que reúne os ministros André Mendonça e Kassio Nunes Marques, ambos indicados pelo ex-presidente, e também seu principal desafeto, Gilmar Mendes.

De acordo com informações do jornal O Globo, Fux fez um comentário irônico sobre o reencontro com o colega: “Agora ele pode falar dos votos proferidos lá sem cometer infrações previstas na Lei Orgânica da Magistratura, como fez anteriormente”.

◉ Clima de animosidade no Supremo

A rivalidade entre os dois ministros vem se intensificando desde a condenação de Jair Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão. Em setembro, após o julgamento do núcleo central do caso, Gilmar Mendes criticou publicamente o extenso voto de Fux, de 12 horas de duração, afirmando que ele estava “prenhe de incoerências”. Embora não fizesse parte da Primeira Turma, Gilmar acompanhou a sessão presencialmente, um gesto que foi visto como provocativo por colegas.

A tensão ganhou novo capítulo na semana passada, quando Fux pediu vista e suspendeu a análise do recurso apresentado pelo senador Sergio Moro (União Brasil-PR) contra a abertura de uma ação penal por calúnia movida por Gilmar Mendes. O pedido gerou um embate direto entre os ministros. Segundo testemunhas, durante o intervalo de uma sessão plenária, Gilmar chamou Fux de “figura lamentável” e disse que ele “precisa de terapia” para superar a Lava-Jato. O ex-presidente do STF retrucou que o colega não poderia ter comentado seu voto em público, o que seria uma violação da Lei Orgânica da Magistratura (Loman).

◉ Troca de farpas e novo embate em plenário

Durante a sessão do dia 21, Fux deixou claro que não havia esquecido o episódio. Ao justificar sua mudança de posição em relação a julgamentos anteriores da Lava-Jato, ele disparou: “A manifestação de ministros que não participaram do julgamento fora dos autos recebeu uma crítica contundente sobre a violação à Lei Orgânica da Magistratura”. Nos bastidores, o ministro tem reforçado a interlocutores que Gilmar Mendes é quem “precisa de terapia para superar a Lava-Jato”, ironizando o colega que, segundo ele, não perde uma oportunidade para atacar a operação.

◉ Novos choques à vista na Segunda Turma

Com a mudança de turma, Luiz Fux pode vir a assumir a relatoria de processos ligados à Lava-Jato, antes sob responsabilidade do ministro Luís Roberto Barroso. A depender do critério de redistribuição, o movimento pode colocar Fux no centro de julgamentos emblemáticos — e reacender a disputa com Gilmar.

Fontes próximas ao STF afirmam que Gilmar Mendes já declarou que não pretende se afastar da Segunda Turma e que vê Fux como o “isolado” da Corte. Além disso, o decano teria sugerido que o colega deveria se declarar impedido de atuar em certos casos, por conta de um antigo assessor citado em depoimento durante a operação.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Lula pode se reunir com Donald Trump na Malásia para reaproximação diplomática e suspensão de tarifas impostas pelos EUA

Encontro seria o primeiro oficial entre os dois líderes desde o tarifaço norte-americano e pode redefinir relações comerciais entre Brasília e Washington

      Donald Trump e Lula (Foto: Reuters)

Após a passagem por Jacarta, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva seguirá para a Malásia, onde participará da cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN). Durante o evento, marcado para o próximo domingo (26), há expectativa de uma reunião entre Lula e Donald Trump, presidente dos Estados Unidos.

O governo brasileiro propôs o encontro no início do mês, e os dois líderes mantiveram uma “conversa muito boa” por telefone. Caso a reunião seja confirmada, será o primeiro encontro oficial entre ambos desde o início da crise comercial gerada pelo tarifaço de 50% imposto por Washington sobre produtos brasileiros.

◉ Um diálogo decisivo para o comércio e a diplomacia

O possível encontro é visto pelo Palácio do Planalto como uma oportunidade estratégica para reorganizar a relação bilateral com os Estados Unidos, especialmente no campo econômico. A intenção é negociar a suspensão das tarifas aplicadas em julho, que afetaram diretamente setores exportadores brasileiros, incluindo o agronegócio, o aço e a indústria de transformação.

Fontes diplomáticas afirmam que Lula deve enfatizar a necessidade de um “diálogo pragmático e equilibrado”, com base em interesses econômicos mútuos. A expectativa é que o líder brasileiro apresente uma proposta de cooperação voltada à energia limpa, infraestrutura sustentável e inovação tecnológica — áreas em que o Brasil busca se consolidar como parceiro estratégico dos EUA.

Além da pauta comercial, a reunião também poderá tratar de temas sensíveis, como as restrições impostas a autoridades brasileiras e a política externa norte-americana para a Venezuela e a Colômbia. Lula pretende defender sua proposta de criação de uma “zona de paz” na América do Sul, argumento que tem reiterado em encontros internacionais desde o início de seu novo mandato.

◉ Reaproximação após tensões políticas e ideológicas

A eventual reunião entre Lula e Trump tem valor simbólico elevado. Os dois países, embora mantenham relações comerciais históricas, atravessam um período de distanciamento político e ideológico. Desde a aplicação das tarifas, o Planalto tem trabalhado para restabelecer canais de diálogo direto com Washington, buscando uma diplomacia baseada na convergência econômica, sem perder autonomia em temas geopolíticos globais.

Uma reaproximação entre Brasília e Washington pode beneficiar não apenas o comércio bilateral, mas também reforçar a posição do Brasil como mediador regional em temas sensíveis da América Latina. Além disso, o gesto pode sinalizar ao mercado internacional uma disposição do governo Lula em equilibrar suas alianças entre o eixo asiático e as potências ocidentais.

◉ Contexto da viagem e foco na presença asiática

A reunião com Donald Trump, se confirmada, ocorrerá no âmbito da Cúpula da ASEAN, que reunirá dez líderes do Sudeste Asiático, incluindo Malásia, Indonésia, Filipinas e Vietnã. O evento discutirá cooperação regional, estabilidade política e crescimento econômico.Segundo o Itamaraty, Lula pretende aproveitar a ocasião para ampliar a presença do Brasil na Ásia, diversificar exportações e consolidar parcerias nas áreas de alimentos, energia renovável e tecnologia sustentável. Antes de seguir para Kuala Lumpur, o presidente visitará a sede da ASEAN, em Jacarta, reforçando o caráter multilateral da viagem.

Com uma agenda voltada à expansão comercial e à diplomacia ambiental, Lula tenta equilibrar o tabuleiro global: de um lado, o fortalecimento das relações com o Sudeste Asiático; de outro, a tentativa de reconstruir pontes com os Estados Unidos em um momento crucial para a economia brasileira.

Fonte: Brasil 247