quarta-feira, 6 de agosto de 2025

Bolsonarista Latino compra metade do cavalo de R$ 10 milhões de Gusttavo Lima; entenda

 Gusttavo Lima posa com o cavalo Oregon, da raça Friesian, e o cantor Latino – Foto: Reprodução

Os cantores bolsonaristas Latino e Gusttavo Lima se tornaram sócios na posse de um cavalo avaliado em R$ 10 milhões. Durante o 4º Leilão Haras Frange, realizado no Palácio Tangará, em São Paulo, Latino comprou metade do animal da raça Friesian, conhecido como Oregon. Segundo a organização do evento, ele pagará R$ 5 milhões por sua parte, divididos em 50 parcelas de R$ 100 mil. Com pelagem negra, crina longa e porte imponente, o cavalo é um dos mais cobiçados entre os criadores.

Com a compra, Latino entrou para o grupo de famosos que investem em cavalos de alto padrão. Entre eles está Zé Neto, da dupla com Cristiano, que arrematou a égua Whiz So Much por R$ 2,5 milhões no mesmo leilão. Já Wesley Safadão é dono do Streak Of Fling, da raça Quarto de Milha, cujos embriões chegaram a render R$ 1 milhão em um único evento, segundo a revista Globo Rural.

Simone Mendes também faz parte desse grupo e já declarou sua paixão pelos cavalos da raça Quarto de Milha. “Economizo na roupa para investir no cavalo. Eu invisto em cavalos, assim como em imóveis e outras coisa”, afirmou ela em entrevista.

Fonte: DCM

VÍDEO – Erika Hilton debocha de bolsonaristas com esparadrapo na boca: “Ridículo”


         Os deputados Cabo Gilberto Silva (PL-PB) e a Erika Hilton (PSOL-SP). Foto: Reprodução

A deputada Erika Hilton (PSOL-SP) ironizou o protesto de parlamentares bolsonaristas que colocaram esparadrapos na boca no plenário, nesta terça-feira (5), durante uma manifestação em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O ato foi organizado após a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que impôs prisão domiciliar a Bolsonaro, após o ex-capitão aparecer por videochamada em um ato que pedia o impeachment do próprio magistrado.

Durante o protesto, realizado na ausência do presidente interino da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), aliados de Bolsonaro ocuparam a mesa diretora e usaram o esparadrapo como crítica ao que chamam de “censura” e “perseguição política”.

Ao presenciar a cena, Erika reagiu com ironia: “Não é isso que Bolsonaro espera de vocês, hein”, disse ao ver o deputado Cabo Gilberto Silva (PL-PB) participando do ato.

Ainda em tom de deboche, a parlamentar acrescentou: “Vocês podiam fazer esse favor”, sugerindo que mantivessem o “voto de silêncio”.

Em seguida, a psolista criticou o foco da oposição: “A pauta deles é só Bolsonaro, é só isso”. Ao notar que Cabo Gilberto seguia encenando como se estivesse impedido de falar, Erika riu e questionou: “Você não acha ridículo, não?”.

Assista abaixo:

Fonte: DCM

Globo demitiu Daniela Lima sabendo que ela sofria ameaças e usava carro blindado


       Daniela Lima

A demissão da jornalista Daniela Lima pela GloboNews, anunciada na segunda-feira (4/8), surpreendeu o público e acendeu um alerta sobre a segurança da profissional.

Em meio à onda de ameaças que enfrenta desde sua ascensão na CNN Brasil e posterior passagem pela GloboNews, Daniela foi dispensada pela emissora sem qualquer amparo, mesmo após episódios reiterados de perseguição virtual e riscos à integridade física.

Segundo a coluna de Fábia Oliveira, do Metrópoles, pessoas próximas relatam que a rotina de Daniela virou “do avesso” nos últimos anos.

Alvo de ataques constantes de bolsonaristas, ela foi forçada a adotar medidas extremas, como o uso permanente de carro blindado. “A vida dela é infernal, nunca vi nada igual”, contou uma fonte ligada à jornalista.

A demissão aconteceu em um contexto de acirramento político, e grupos da extrema-direita comemoraram abertamente sua saída. Daniela era acusada por bolsonaristas de proximidade com ministros do STF e criticada por sua cobertura incisiva do governo anterior.

Apesar disso, a emissora justificou a dispensa com o argumento genérico de “renovação do quadro”.

Nas redes, Daniela disse que deixa a GloboNews com “cabeça erguida” e “missão cumprida”, mas amigos sugerem que ela se afaste temporariamente da televisão. Alguns aconselham um ano sabático até o fim do ciclo eleitoral de 2026, diante do clima de hostilidade e dos riscos de novos episódios de violência.

A falta de proteção institucional à jornalista após a demissão gerou críticas entre colegas de profissão e entidades ligadas à liberdade de imprensa. O episódio expõe uma crescente vulnerabilidade de comunicadores em um ambiente político radicalizado, em que vozes dissonantes, como a de Daniela Lima, viram alvos — e, muitas vezes, ficam sozinhas para lidar com as consequências.

Fonte: DCM com informações do Metrópoles

Eduardo Bolsonaro pode ser preso pela Interpol se for à Europa

       O deputado Eduardo Bolsonaro – Foto: Reprodução


Eduardo Bolsonaro corre risco de ser preso pela Interpol se deixar os Estados Unidos rumo à Europa.

O deputado licenciado, investigado por envolvimento em articulações golpistas, disse que vai consultar a lista de difusão vermelha da Interpol antes de aceitar o convite para discursar no Parlamento Europeu. A preocupação é com uma eventual ordem de prisão emitida por Alexandre de Moraes.

O convite partiu do eurodeputado ultraconservador Dominik Tarczyński, da Polônia. Eduardo afirmou que a viagem está nos planos, mas depende de garantias jurídicas:

“Tenho que me assegurar de que não serei mais uma vítima do Moraes e verificar se a Interpol está ou não pedindo minha prisão”, disse ele em entrevista ao portal Metrópoles.


A fala revela o temor de repetir o destino da aliada Carla Zambelli, presa em um presídio feminino na Itália por descumprimento de decisões do STF. Eduardo não esconde a desconfiança em relação ao Judiciário brasileiro:

“Não vivemos mais um período de normalidade. Os tiranos brasileiros querem colocar na cadeia quem denuncia suas atrocidades”, afirmou.

A data da viagem ainda não foi definida. O parlamentar segue nos Estados Unidos, onde busca proteção internacional contra possíveis medidas do Supremo.

Fonte: DCM

Monica Bergamo aponta suposto 'isolamento' de Moraes após prisão de Bolsonaro

Jornalista avalia que prisão do ex-presidente poderá ser reconsiderada

          Alexandre de Moraes (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

A decisão do ministro Alexandre de Moraes de impor prisão domiciliar a Jair Bolsonaro (PL) provocou forte reação dentro do Supremo Tribunal Federal (STF) e pode vir a ser revista. A informação foi publicada pela colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, que relata o suposto "incômodo crescente entre ministros da Corte diante do episódio".

Segundo a colunista, magistrados da Primeira Turma, responsável pelo julgamento do ex-presidente, e também ministros que não participam do caso, avaliaram que a decisão de Moraes foi exagerada, desnecessária e frágil do ponto de vista jurídico. A percepção é de que, ao adotar a medida extrema, o ministro acabou isolado e fragilizou politicamente o STF em um momento de tensão internacional, já que o tribunal vem sendo alvo de ataques do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que assumiu seu segundo mandato em 2025.

A análise interna é que Moraes criou um ruído em um cenário que até então era favorável ao Supremo. Antes da prisão, pesquisas indicavam que a maioria da população apoiava as respostas do STF às investidas de Trump contra o Brasil e à postura da família Bolsonaro em meio à crise provocada pelo tarifaço norte-americano. Empresários, diplomatas, advogados e analistas defendiam que o tribunal estava agindo de forma adequada diante das tentativas de pressão externa.

O ponto de maior contestação é a contradição entre decisões recentes de Moraes. Em despacho anterior, o ministro havia autorizado que Bolsonaro participasse de eventos e fizesse discursos, mas determinou sua prisão domiciliar após uma breve saudação do ex-presidente, transmitida por viva-voz pelo senador Flávio Bolsonaro, durante manifestação em Copacabana, no domingo (3). Na ocasião, Bolsonaro disse: “Boa tarde, Copacabana. Boa tarde, meu Brasil. Um abraço a todos. É pela nossa liberdade. Estamos juntos”.

Do ponto de vista político, ministros do STF avaliam que a decisão quebrou o consenso que vinha se formando na opinião pública e em setores do empresariado e da imprensa. A medida de Moraes passou a ser criticada em editoriais de jornais e por analistas, que apontaram que a conta política da reação ao tarifaço de Trump poderia acabar recaindo sobre o próprio Supremo.

Apesar do desgaste, a expectativa nos bastidores do STF é que Moraes possa reconsiderar a decisão, embora ministros reconheçam que o magistrado raramente volta atrás e dificilmente segue ponderações de colegas. Caso isso não ocorra, a Primeira Turma poderia derrubar a medida, cenário visto como difícil, mas não impossível. Enquanto isso, a defesa de Bolsonaro já ingressou com recurso para tentar reverter a prisão domiciliar.

A reação negativa se intensificou na segunda-feira (4), quando começaram a surgir críticas públicas de empresários, economistas, cientistas políticos e ex-chanceleres, que antes apoiavam as medidas do STF contra Bolsonaro e Trump. Para integrantes da Corte, o episódio mostra como uma decisão isolada pode alterar rapidamente o cenário político e jurídico.

Fonte: Brasil 247 com informações da Foilha de S. Paulo

Cappelli diz que Trump quer interferir nas eleições de 2026: “o império em declínio não assistirá 8 anos de governo Lula”

Presidente da ABDI critica elite empresarial, vê fim das ilusões com aliados e afirma que confronto político vai escalar após tarifaço dos EUA

        Ricardo Cappelli (Foto: Paulo Victor Lago/Log Produções & Filmes/Brasil 247)

O presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Ricardo Cappelli, reagiu com dureza à nova ofensiva do governo dos Estados Unidos contra o Brasil. Em publicação nas redes sociais nesta terça-feira (5), Cappelli afirmou que a decisão de Donald Trump de impor tarifas de 50% sobre produtos brasileiros representa uma interferência direta no processo político nacional e marca, segundo ele, o início da disputa eleitoral de 2026.

“Trump deflagrou o processo eleitoral de 2026 no Brasil. E deixou claro que vai interferir no processo”, escreveu Cappelli, associando a nova postura da Casa Branca a uma tentativa de desestabilização do atual governo. Para ele, o cenário internacional e interno exige uma reorganização do campo progressista: “O tempo mudou radicalmente. Em quatro anos de IA tudo muda. O Império em declínio não assistirá 8 anos de governo Lula.”

Além do tarifaço, o governo americano revogou os vistos de oito ministros do Supremo Tribunal Federal e do procurador-geral da República, acusando o Brasil de violar direitos fundamentais e perseguir adversários políticos.

Cappelli também direcionou críticas à elite econômica brasileira, após o novo presidente da FIESP responsabilizar o governo Lula pelas sanções norte-americanas. “A declaração do novo presidente da FIESP culpando Lula pelo tarifaço deixou a elite nua. Empresários nacionalistas? A associação a interesses internacionais é explícita. O preconceito ideológico está acima de qualquer interesse financeiro”, afirmou.

Em tom de mobilização, o presidente da ABDI defendeu que a resposta do governo e de sua base deve ser nas ruas e na política econômica: “A luta vai escalar. A hora é de arrumar o exército pra batalha. E marchar abraçado ao povo. Insistir nas pautas do fim da escala 6 x 1 e radicalizar na isenção do Imposto de Renda até 5 mil e no aumento para os ricos. Nós vamos ganhar com o povo.”

Segundo Cappelli, o momento exige rupturas dentro do próprio campo governista: “Nutrir ilusões com a elite é perda de tempo. Hora de ver quem é quem. Pseudo aliados devem ser jogados ao mar. Um exército menor e mais coeso vale muito mais que uma tropa grande cheia de traidores.”

A publicação termina com um chamado à militância: “2026 já chegou. Se preparem. Hora do Bom Combate.”

 

Fonte: Brasil 247

Extremistas querem fechar o Congresso Nacional, diz Zeca Dirceu

"Eles querem parar o Congresso Nacional e isso não vai acontecer", reitera o deputado

       Zeca Dirceu (Foto: Kayo Magalhaes / Câmara dos Deputados)

O deputado federal Zeca Dirceu (PT) disse na terça-feira (5), no plenário da Câmara dos Deputados, que o desespero de aliados de Jair Bolsonaro (PL) é tão grande que querem obstruir os trabalhos do Congresso Nacional. "Os deputados e deputadas mais extremistas, com avanço do julgamento e prisão definitiva de Bolsonaro, decidiram parar o Congresso. Querem fechar o Congresso Nacional, querem evitar que qualquer tipo de projeto de interesse para o Brasil seja votado", apontou o petista.

"Querem impedir, inclusive, a votação da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. Querem impedir que sejam votadas as medidas que o governo está apresentando para ajudar os setores da indústria, da agricultura, atingidos pela conspiração da família Bolsonaro ao lado do Donald Trump. É uma vergonha", completou o deputado.

Zeca Dirceu, no entanto, afirmou que é pequeno o número dos deputados que defendem Bolsonaro, preso depois de não cumprir as determinações do Supremo Tribunal Federal (STF). "Bolsonaro tem rompido com normas e decisões das penalidades impostas a ele e de outras irregularidades que já tinha cometido ao longo do julgamento no STF, no qual é réu".

"Eles querem parar o Congresso Nacional e isso não vai acontecer", reitera Zeca Dirceu.

O Congresso esteve em recesso até esta terça-feira (5), quando deveria retomar os trabalhos, destacou o deputado. "Esses deputados estão sendo pagos, muito bem pagos, deveriam estar votando medidas para ajudar o Brasil, ajudar o povo brasileiro. Mas não. Estão aqui com um único compromisso, salvar a pele do Bolsonaro".

"Se tiverem que se aliar aos EUA se aliam. Se tiverem que destruir a economia brasileira, eles destroem. Se tiverem que parar o parlamento, eles param. Esse é o nível dos deputados que defendem Bolsonaro. É vergonhoso o que está acontecendo. Beira o ridículo essa postura. E a gente tem que denunciar sim, mostrar até onde vai o ridículo desse pessoal", completou o petista.

Fonte: Brasil 247

Lula promete comprar excedentes e estuda compensações após tarifaço dos EUA

Presidente se reuniu com governadores do Nordeste e pediu tempo para avaliar efeitos das tarifas impostas por Donald Trump

       Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reuniu-se na terça-feira (5), em Brasília, com os governadores do Nordeste para discutir as consequências do tarifaço imposto pelos Estados Unidos a produtos brasileiros.

Segundo Igor Gadelha, do Metrópoles, durante o encontro, que ocorreu em um almoço no Palácio do Planalto, Lula pediu aos gestores estaduais um prazo para que o governo federal possa avaliar com precisão os impactos das tarifas norte-americanas antes de anunciar medidas de apoio direto. As novas tarifas, determinadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, entram em vigor nesta quarta-feira (6) e preveem sobretaxa de 50% sobre diversos produtos brasileiros exportados ao mercado americano.

◉ Medidas em estudo para mitigar impactos - Lula garantiu que o governo apresentará alternativas para compensar os prejuízos provocados pela decisão de Washington. Entre as ações em análise estão medidas fiscais específicas e a compra, por parte do governo federal, de excedentes dos produtos que perderem competitividade no exterior.

De acordo com fontes ouvidas, o presidente destacou que essa estratégia de aquisição pública terá como prioridade os pequenos produtores das cadeias de agricultura e pesca, setores que devem sentir com mais intensidade os efeitos do tarifaço.

◉ Tentativa de negociação e abertura de novos mercados - Além de Lula, participaram da reunião os governadores (ou vices) dos nove estados nordestinos, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT). Durante o encontro, assessores do presidente reforçaram que ainda existem possibilidades de negociação com o governo Trump para tentar ampliar as exceções à medida tarifária.

Outra frente destacada foi o esforço da diplomacia e da equipe econômica para ampliar a inserção dos produtos brasileiros em mercados alternativos, diante da eventual retração das exportações para os Estados Unidos.

O governo federal estuda estratégias para compensar as perdas com o fechamento de novos acordos comerciais em outros países, em especial na Ásia e na África, com foco em ampliar a base de compradores internacionais para os produtos afetados pelas novas tarifas americanas.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

PF investiga ameaça a Moraes em VÍDEO com ovo representando o ministro


Ovo com rosto desenhado e roupa simulando uma toga representado o ministro Alexandre de Moraes. Reprodução

Um homem está sendo investigado por ameaçar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, em vídeo divulgado nas redes sociais. As imagens contêm mensagens simbólicas que sugerem violência direta contra o magistrado.

Na filmagem, uma voz entoa o nome de Moraes enquanto um ovo com um rosto desenhado e vestindo uma capa preta — semelhante à toga usada pelos ministros — é mostrado. O ovo é então quebrado, com sua gema e clara jogadas em uma frigideira, e a casca é amassada por uma mão que aparece em cena.

A gravação causou alarme entre autoridades pelo seu tom ameaçador. A Polícia Federal apura se há ligação com grupos extremistas e se a ação configura incitação ao crime ou ameaça direta à integridade do ministro. As informações são do Portal Potiguar.


Alexandre de Moraes é relator de processos ligados aos atos antidemocráticos e à disseminação de fake news, o que o transforma em alvo recorrente de discursos de ódio e intimidação.

A Polícia Federal não divulgou se possui a identidade do suspeito, mas afirmou que todas as medidas legais cabíveis estão sendo adotadas.

Fonte: DCM com informações do Portal Potiguar

Visitas, silêncio e desânimo: como foi o primeiro dia de Bolsonaro em prisão domiciliar

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Foto: Reprodução

O primeiro dia de Jair Bolsonaro (PL) em prisão domiciliar foi marcado por silêncio, desânimo e poucas visitas. Isolado em sua casa em Brasília, o ex-presidente passou a terça-feira (5) ao lado da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, assistindo a partidas de futebol na televisão, conforme informações do Globo.

Segundo interlocutores, Michelle o acompanhou de perto e foi quem recebeu os visitantes autorizados. Entre eles, o senador Ciro Nogueira (PP-PI), ex-ministro da Casa Civil, e advogados da defesa, que devem apresentar um pedido para reverter a prisão.

“Não vou dizer que ele não estava triste, mas é uma pessoa que ainda acredita muito no nosso país, em Deus. Espero que a gente possa superar o mais rapidamente possível essa situação”, disse Nogueira ao deixar a residência.


Apesar da movimentação de aliados e advogados, Bolsonaro demonstrou abatimento ao longo do dia e evitou até mesmo assistir aos vídeos da coletiva da oposição. Ainda assim, manteve a TV ligada em jogos de futebol — hábito que costuma manter em momentos de pressão.

Michelle Bolsonaro, que não foi afetada pelas medidas cautelares, recebeu ligações de apoio ao longo do dia. Nos bastidores, a mobilização de aliados tenta evitar o isolamento do ex-presidente.

A expectativa é de que figuras como o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, recebam autorização para visitá-lo.

No Congresso, parlamentares bolsonaristas reagiram à prisão com protestos. A bancada iniciou um movimento de obstrução nas votações da Câmara e do Senado, como forma simbólica de resistência à decisão de Moraes. Nenhum projeto foi votado nas duas Casas.

A prisão foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após Bolsonaro aparecer por videochamada em um ato que pedia o impeachment do próprio magistrado. Desde então, ele está proibido de sair de casa, usar celular ou redes sociais, além de precisar de autorização judicial para receber visitas. O ex-presidente também utiliza tornozeleira eletrônica.

Fonte: DCM com informações do jornal O Globo

Impacto de tarifaço dos EUA pode tirar até R$ 110 bilhões do PIB brasileiro, aponta Fiemg

Estudo da Fiemg alerta para perda de empregos, queda na renda das famílias e forte impacto sobre exportações de carne, aço e café

            Presidente dos EUA, Donald Trump (Foto: Reuters)

Um levantamento da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), divulgado nesta terça-feira (5), estima que as novas tarifas de importação impostas pelos Estados Unidos ao Brasil, mesmo com isenções parciais, causarão prejuízos significativos à economia nacional. Segundo o Metrópoles, o estudo revela que a medida, que entrou em vigor nesta quarta-feira (6), pode provocar uma retração de R$ 25,8 bilhões no Produto Interno Bruto (PIB) no curto prazo.

No horizonte de longo prazo, o cenário é ainda mais grave: a perda estimada é de R$ 110 bilhões. Além disso, a Fiemg calcula que a renda das famílias brasileiras poderá encolher R$ 2,74 bilhões nos próximos dois anos. O número de postos de trabalho também deve ser afetado, com previsão de redução de 146 mil empregos formais e informais.

De acordo com a reportagem, os setores industriais que sentirão com mais força os efeitos da medida são siderurgia, fabricação de calçados, produtos de madeira e de máquinas e equipamentos mecânicos — segmentos diretamente ligados à pauta exportadora brasileira.

Na agropecuária, o impacto se concentra na cadeia da carne bovina, que permanece fora da lista de isenções tarifárias. O segmento tem peso expressivo nas vendas externas do Brasil e será um dos mais prejudicados com o novo pacote tarifário.

Em 2024, o Brasil exportou cerca de US$ 40,4 bilhões para os Estados Unidos, valor correspondente a 1,8% do PIB nacional. Metade dessas exportações se concentra em combustíveis minerais, ferro e aço, e máquinas e equipamentos — setores que também foram incluídos nas novas tarifas.

Segundo a Fiemg, os produtos que permanecem sujeitos à taxação respondem por cerca de 55% do total exportado para o mercado estadunidense, o equivalente a aproximadamente US$ 22 bilhões. Entre os itens mais impactados estão café, carne bovina, produtos semimanufaturados de ferro e aço, além de bens manufaturados em geral.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Motta e Alcolumbre convocam líderes para reunião em meio a protestos de bolsonaristas

Presidentes do Congresso querem destravar a pauta legislativa após obstrução da oposição

        Hugo Motta e Davi Alcolumbre (Foto: Andressa Anholete/Agência Senado)

Diante da paralisação dos trabalhos no Congresso Nacional provocada por protestos da oposição, os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal decidiram agir. Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União-AP) convocaram uma reunião emergencial com as lideranças partidárias para esta quarta-feira (6), com o objetivo de “passar a situação a limpo” e retomar as atividades legislativas. As informações são da CNN Brasil.

Na terça-feira (5), deputados e senadores da oposição ocuparam a mesa diretora dos plenários da Câmara e do Senado, em um protesto silencioso. Com adesivos cobrindo suas bocas, os parlamentares denunciaram o que chamam de “censura” por parte do Supremo Tribunal Federal (STF) e criticaram a decisão que impôs prisão domiciliar ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em resposta, anunciaram uma estratégia de obstrução das votações e passaram a pressionar pela votação da anistia aos condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, além de cobrar o andamento de um pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes.

A reação dos chefes das duas Casas veio horas depois. Em nota oficial, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, classificou a ocupação como um ato “inusitado e alheio aos princípios democráticos”, além de considerá-la um “exercício arbitrário das próprias razões”. Ele reforçou a necessidade de equilíbrio: “Faço, portanto, um chamamento à serenidade e ao espírito de cooperação”.

Já o presidente da Câmara, Hugo Motta, usou as redes sociais para informar que, mesmo estando em João Pessoa (PB), acompanhava o desenrolar dos acontecimentos e decidiu cancelar a sessão prevista para esta terça. Segundo ele, a reunião com os líderes servirá para definir a pauta da Casa, “com base no diálogo e no respeito institucional”. Inicialmente marcada para quinta-feira (7), a reunião foi antecipada diante da escalada da crise política.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Cúpula do Congresso resiste à pressão da extrema direita após prisão de Bolsonaro

Alcolumbre e Motta criticam ocupação dos plenários por aliados do ex-presidente e defendem funcionamento institucional

Hugo Motta e Davi Alcolumbre (Foto: Mário Agra / Câmara | Marcos Oliveira/Agência Senado)

Em meio à crescente instabilidade política, a cúpula do Congresso Nacional reagiu com firmeza à pressão de parlamentares bolsonaristas por medidas mais drásticas contra o Supremo Tribunal Federal (STF), informa a Folha de S.Paulo.

Nesta terça-feira (5), parlamentares bolsonaristas ocuparam as mesas diretoras dos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, inviabilizando a realização de sessões e provocando um clima de hostilidade entre parlamentares da base e da oposição. A escalada de tensões ocorre um dia após o ministro Alexandre de Moraes, do STF, decretar a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro.

O presidente do Congresso e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), classificou a ação como uma violação aos princípios democráticos. “A ocupação das mesas diretoras das Casas, que inviabiliza o seu funcionamento, constitui exercício arbitrário das próprias razões, algo inusitado e alheio aos princípios democráticos”, afirmou em nota.

Na Câmara, o presidente Hugo Motta (Republicanos-PB) também repudiou o bloqueio institucional promovido por parlamentares da oposição. “A pauta de votações da Câmara é definida por mim junto com os líderes dos partidos. Vamos garantir que os interesses da população não fiquem em segundo plano”, declarou, reforçando seu compromisso com a estabilidade institucional.

A reação, no entanto, gerou protestos da oposição. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente, criticou a postura de Alcolumbre. “Nota muito ruim. Eu acho que o Davi não deveria tratar a nós da oposição de forma humilhante como está nos tratando”, reclamou.

Destoando da posição oficial de líderes do centrão, o ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) publicou em suas redes sociais um posicionamento contrário à decisão de Moraes. “O Brasil precisa tratar melhor seus ex-presidentes. Tenho dito e defendido isso há muito tempo. As medidas aplicadas a Jair Bolsonaro são exageradas e acirram os ânimos em um país já polarizado que, na verdade, precisa de paz e estabilidade para progredir”, escreveu.

Lira também alertou para os impactos econômicos do ambiente político conturbado: “Quando o ambiente é de insegurança jurídica e instabilidade política, a economia sofre. Quem paga essa conta é o povo. Quem perde é o Brasil.”

No campo governista, a ordem foi adotar prudência e evitar alimentar discursos de perseguição política e vitimização do ex-presidente. O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Sidônio Palmeira, orientou colegas da Esplanada a manterem discrição diante dos acontecimentos, especialmente diante da deterioração recente das relações com o governo Trump, que anunciou uma sobretaxa de 50% sobre produtos brasileiros.

Durante agenda pública nesta terça-feira, o presidente Lula optou por não comentar diretamente o caso Bolsonaro. “Acho que hoje é um dia de dar boas notícias. Vim comprometido a não falar muito da taxação, mas tenho que falar porque também, se eu não falar, vocês vão dizer: ‘Por que Lula não falou? Medo do Trump?’. Também não quero falar do que aconteceu com aquele outro cidadão, que tentou dar o golpe... Quero falar é do país”, disse o presidente, demonstrando cautela diante das tensões diplomáticas e internas.

Ao mesmo tempo em que líderes do Congresso se posicionam em defesa do funcionamento das Casas Legislativas, cresce a pressão bolsonarista. A postura de contenção adotada pelo Planalto reflete uma tentativa de não agravar ainda mais um ambiente já marcado por confrontos políticos, crises econômicas e instabilidade diplomática.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Tarifaço de 50% de Trump contra o Brasil entra em vigor hoje


         Donald Trump, presidente dos EUA – Foto: Reprodução

As tarifas de 50% impostas pelos EUA contra produtos brasileiros entram em vigor nesta quarta-feira (6), após decreto assinado pelo presidente Donald Trump. A medida, que adiciona 40% às tarifas já existentes, foi justificada pela Casa Branca como uma resposta a práticas do governo brasileiro que seriam uma “ameaça incomum e extraordinária” à segurança, economia e política externa dos EUA. Apesar disso, a decisão inclui uma lista de quase 700 produtos que ficam isentos da taxa, como suco de laranja, combustíveis, aeronaves civis e veículos.

O governo americano afirma que as novas sanções visam combater abusos de autoridade no Brasil, citando diretamente o ministro Alexandre de Moraes, do STF. O comunicado da Casa Branca o acusa de “ameaçar, perseguir e intimidar milhares de seus opositores políticos”, além de impor sanções a empresas americanas que se recusaram a seguir ordens judiciais brasileiras.

Segundo o texto divulgado, Trump está “protegendo cidadãos americanos contra perseguição política” e defende que as ações do STF brasileiro representam uma forma de censura que afeta diretamente os interesses dos EUA.

Como parte das sanções, o governo americano também bloqueou os vistos de ministros da Suprema Corte brasileira, incluindo Moraes, Barroso, Fachin, Toffoli, Zanin, Dino, Cármen Lúcia e Gilmar Mendes. Ficaram fora da lista os ministros André Mendonça, Nunes Marques e Luiz Fux.

O Palácio do Planalto tenta manter aberta a possibilidade de diálogo com os Estados Unidos, mas admite que as negociações estão travadas. Apesar de Trump ter dito que Lula “pode ligar quando quiser”, o mandatário brasileiro afirmou que só pretende fazer esse contato quando houver clareza sobre o que pode ser negociado.

O presidente também revelou que está finalizando um plano de contingência para apoiar as empresas brasileiras prejudicadas pelas tarifas.

O presidente Lula – Foto: Reprodução
No momento, auxiliares avaliam que uma ligação sem alinhamento prévio pode prejudicar ainda mais o canal de negociação. A declaração do representante de Comércio dos EUA, Jamieson Greer, no domingo (3), de que é “improvável” firmar novos acordos nos próximos dias, aumentou o pessimismo.

Mesmo assim, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que pretende se reunir nesta semana com o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent. Segundo Haddad, esse encontro pode preparar o terreno para uma conversa entre Lula e Trump. O governo brasileiro busca uma solução diplomática que evite mais prejuízos econômicos, mas reconhece que o cenário atual é de impasse.

Fonte: DCM

terça-feira, 5 de agosto de 2025

"É uma espécie de AI-5 parlamentar", diz Lindbergh sobre ocupação das mesas do Congresso por bolsonaristas

Líder petista na Câmara afirmou que parlamentares envolvidos nas mobilizações autoritárias desta terça-feira "podem e vão ser responsabilizados"

Coletiva de imprensa liderada pelo deputado Lindbergh Farias (Foto: Gabriel Paiva/PT na Câmara)

O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (RJ), classificou nesta terça-feira (5) como um “ataque à democracia” a ocupação forçada das mesas diretoras da Câmara e do Senado por parlamentares bolsonaristas, em protesto contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), decretada na véspera pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

“A oposição tem todo direito de fazer obstrução. É direito regimental. Agora, ocupar, na marra, as Mesas do Senado e da Câmara é fazer a mesma coisa que os vândalos do 8 de janeiro fizeram. É agredir uma instituição democrática do Brasil”, escreveu o deputado em sua conta na rede social X (antigo Twitter).

Lindbergh afirmou ainda que a ação lembra os tempos sombrios da ditadura militar: “Impedir seu funcionamento, por meio da violência, é uma espécie de AI-5 parlamentar. A democracia brasileira está sob ataque!”

A reação do petista ocorre em meio a uma escalada de tensões no Congresso, após a decisão do STF que determinou a prisão domiciliar de Bolsonaro por descumprimento de medidas cautelares e tentativa de obstrução de justiça. Em resposta, deputados e senadores ligados ao ex-presidente iniciaram uma série de ações para travar os trabalhos legislativos.


O líder do PT na Câmara também concedeu entrevista coletiva em meio às mobilizações bolsonaristas. Segundo ele, o que aconteceu nesta terça-feira é "inaceitável".

"A palavra para definir o que houve aqui foi um sequestro da Mesa do Parlamento. Ninguém pode parar na força o trabalho legislativo. Isso aqui é mais um ataque às instituições. Teve o 8 de Janeiro e parece que eles continuam com a mesma linha de atacar todas as instituições e fazer um movimento que só tem um objetivo: tentar livrar a cara do Bolsonaro. Isso é uma chantagem contra o país", criticou.

Lindbergh informou ainda que o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que participava de uma agenda com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em sua cidade natal de Patos (PB), foi informado da situação é já está retornando a Brasília para resolver o problema. “Estamos à espera do presidente. E cada um desses deputados que ocuparam a mesa dessa forma autoritária, podem e vão ser responsabilizados. Eles têm que ser responsabilizados no Conselho de Ética”, avisou.

Além de dezenas de parlamentares do PT, também participaram da coletiva líderes e parlamentares do PSB, PCdoB, PSOL e Rede.
O “pacote da paz”

A oposição, liderada pelo PL e com apoio de PP e União Brasil, partidos que integram a base ministerial do governo Lula, anunciou nesta terça uma estratégia de obstrução total nas duas Casas Legislativas até que o Palácio do Planalto aceite negociar o chamado “pacote da paz”.

Entre as exigências, estão a anistia ampla aos condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, a aprovação de uma proposta de emenda à Constituição que extingue o foro privilegiado e exige o impeachment do ministro Alexandre de Moraes.

O líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), usou tom agressivo para justificar a paralisação: “A partir de agora estamos nos apresentando para a guerra. Se é guerra que o governo quer, guerra terá.”

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente, apresentou formalmente as propostas da oposição. Segundo ele, a intenção é “restabelecer a harmonia entre os Poderes”. No entanto, os termos do “pacote da paz” têm sido vistos por aliados do governo como chantagem institucional.

Fonte: Brasil 247