terça-feira, 29 de julho de 2025

PT intensifica críticas a Trump e ao golpismo bolsonarista em nova resolução política

Documento a ser aprovado em encontro nacional defende enfrentamento à extrema direita, justiça tributária e reeleição de Lula em 2026

Edinho Silva, eleito presidente nacional do PT nesta segunda-feira (07) (Foto: Reprodução/Facebook)

O Partido dos Trabalhadores prepara uma atualização de sua resolução política com críticas mais contundentes ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e ao que classifica como "golpismo da extrema direita", representado no Brasil pela família Bolsonaro. A informação foi publicada pela Folha de S.Paulo na noite de segunda-feira (28). O texto atualizado deverá ser aprovado no próximo fim de semana, durante o encontro nacional do partido, em Brasília.

A base do documento foi elaborada pela corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), majoritária na legenda e responsável pela condução política do PT nos últimos 20 anos. A versão anterior, divulgada em maio, será modificada para incorporar os desdobramentos recentes da política internacional e econômica, como o chamado "tarifaço de Trump", a polêmica sobre o aumento do IOF no Brasil e a intensificação da campanha petista pela taxação dos mais ricos.

“A escalada trumpista estimulou a família Bolsonaro e seus aliados em seu intento golpista”, afirmou Alberto Cantalice, dirigente da CNB e responsável pela redação das emendas ao texto. Ele acrescentou que, apesar das atualizações, “a espinha dorsal do texto” foi mantida. O documento servirá como diretriz estratégica para a campanha eleitoral de 2026, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve disputar a reeleição.

☆ Ataque à extrema direita e defesa da justiça tributária

Um dos principais eixos do novo texto é o endurecimento do discurso contra o que o partido identifica como uma articulação da extrema direita global, que inclui a atuação de Donald Trump e seus reflexos no cenário político brasileiro. O PT enxerga na retórica e nas ações do ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados uma tentativa continuada de desestabilização democrática, impulsionada pelo ambiente internacional.

Outro destaque do documento é a campanha da “taxação BBB” — sigla para bilionários, bancos e casas de apostas (“bets”). A iniciativa, que ganhou visibilidade nas redes sociais com o uso de inteligência artificial, representa uma bandeira central da estratégia de comunicação do PT e reforça o compromisso do partido com a “justiça tributária”. A proposta visa incidir sobre os segmentos mais ricos da sociedade, numa tentativa de reposicionar o sistema tributário brasileiro como mais progressivo.

☆ Apoio à política econômica e foco na reeleição

O texto mantém apoio à política econômica do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e defende uma frente ampla contra a direita, incluindo alianças pontuais com setores de centro. Embora correntes minoritárias devam apresentar propostas alternativas com críticas à condução econômica e defesa de uma aliança mais à esquerda, a tendência é que essas emendas sejam rejeitadas pela maioria.

Além da crítica ao bolsonarismo, o documento reitera a linha do PT de sustentação total ao governo Lula nas pautas internacionais, especialmente na política externa voltada à integração sul-americana, à multipolaridade e à defesa da soberania nacional.

Com a atualização do texto, o PT consolida a orientação de que a disputa de 2026 será abertamente polarizada, com foco no enfrentamento ideológico à direita radical, na defesa do projeto liderado por Lula e na afirmação de uma agenda de redistribuição de renda, enfrentamento à desigualdade e proteção da democracia.

Fonte: Brasil 247

Bolsonaro pode pegar até 43 anos de prisão por tentativa de golpe

Ex-presidente é acusado pela PGR de liderar organização criminosa armada e tentar abolir o Estado democrático

      Jair Bolsonaro durante interrogatório no STF (Foto: Gustavo Moreno/STF)

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) poderá ser condenado a uma pena de até 43 anos de prisão, caso o Supremo Tribunal Federal (STF) acolha integralmente as acusações apresentadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR). A peça acusatória, encaminhada ao STF neste mês, aponta Bolsonaro e outros sete ex-integrantes do governo como integrantes do núcleo principal de uma tentativa de golpe de Estado após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022.

Bolsonaro responde por cinco crimes: organização criminosa armada, abolição violenta do Estado democrático de direito, tentativa de golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. A pena mínima, somando os crimes, pode chegar a 12 anos e meio de prisão. A máxima, segundo juristas ouvidos por reportagem da Folha de S. Paulo, pode ultrapassar 43 anos, a depender de como os ministros do STF avaliarem agravantes e circunstâncias específicas.

★ Grupo central do golpe incluía ex-ministros e oficiais militares

Além de Bolsonaro, estão entre os réus o ex-diretor da Abin Alexandre Ramagem, os ex-ministros Anderson Torres (Justiça), Augusto Heleno (GSI), Paulo Sérgio Nogueira (Defesa) e Walter Braga Netto (Casa Civil), o ex-comandante da Marinha Almir Garnier e o ex-ajudante de ordens Mauro Cid. Todos são acusados de articular e executar um plano para subverter o resultado eleitoral e impedir a posse do presidente Lula.

O caso de Ramagem tem tramitação parcialmente suspensa devido à decisão da Câmara dos Deputados, mas os demais seguem com o processo em curso. A PGR apontou agravantes como o uso de armas, a participação de servidores públicos e, no caso de Bolsonaro, o exercício de liderança, o que pode elevar substancialmente as penas.

★ Especialistas preveem punição severa, mas sem alcançar o teto legal

De acordo com o professor Thiago Bottino, da FGV Direito Rio, a liderança de Bolsonaro na organização criminosa pode justificar uma pena mais alta. “As penas devem ser elevadas em situações como a de quem promove ou organiza a cooperação no crime ou dirige a atividade dos demais”, afirmou. Ele pondera, no entanto, que a pena máxima dependeria da presença simultânea de todos os agravantes, o que considera improvável com base nas provas conhecidas.

A criminalista Marina Coelho, vice-presidente do Instituto dos Advogados de São Paulo (Iasp), avalia que a acusação da PGR é consistente e aponta para uma punição severa, embora também espere moderação por parte do STF. “Acredito que vão fazer uma ponderação nessas penas, avaliar a proporcionalidade a partir das causas de aumento e elevar a um patamar menor que o máximo”, disse.

Já Maria Carolina Amorim, presidente da Comissão de Direito Penal do Conselho Federal da OAB, adota tom mais cauteloso. “Cada pena vai ser dada de acordo com a participação de cada acusado naquele crime, de forma que calcularmos agora um patamar de quanto seria cada um é um exercício de futurologia”, afirmou à Folha.

★ Julgamento será balizador para os crimes do 8 de janeiro

Um levantamento recente do gabinete do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF, mostrou que penas já aplicadas a envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro variam entre três e 17 anos e meio de prisão, conforme a gravidade da conduta. A expectativa de juristas é que os réus apontados como líderes da trama, especialmente Bolsonaro, recebam sentenças mais severas para refletir a centralidade de seus papéis nos crimes.

O julgamento do ex-presidente e de seus aliados deverá servir como marco para a responsabilização de autoridades que atentam contra a democracia. A sentença final, ainda sem data definida, poderá consolidar o entendimento do STF sobre tentativas de ruptura institucional e definir os limites da tolerância jurídica com atos de insurreição política no país.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Lula sinaliza disposição para conversar com Trump, mas Casa Branca barra negociações

Planalto avalia que o governo dos EUA só iniciará um diálogo após o tarifaço entrar em vigor, como forma de ampliar seu poder de barganha

      Donald Trump e Lula (Foto: Reuters | ABR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está disposto a dialogar com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a respeito das tarifas de 50% anunciadas contra todos os produtos brasileiros exportados ao mercado estadunidense. Segundo a coluna do jornalista Gerson Camarotti, do g1, Lula não se opõe a uma conversa direta com o mandatário norte-americano, mas somente aceitará o diálogo se o próprio Trump atender à ligação.

A iniciativa foi sugerida por senadores brasileiros diante da escalada comercial imposta por Washington. No entanto, fontes do Palácio do Planalto ouvidas pela reportagem, relataram que há um clima de pessimismo entre os assessores presidenciais. A avaliação predominante é de que a Casa Branca só pretende negociar depois da entrada em vigor das tarifas, marcada para 1º de agosto, a fim de ampliar seu poder de barganha no confronto.

Segundo relatos de integrantes do governo, os canais de interlocução com a Casa Branca estão praticamente bloqueados. Apesar dos esforços para dialogar com o Departamento de Comércio, o Tesouro dos EUA e outras áreas técnicas, o Planalto não conseguiu estabelecer contato com o núcleo político da administração Trump, que começou seu segundo mandato em 2025.

“Seguimos abertos ao diálogo, mas há limites. A soberania não é negociável”, disse um interlocutor próximo a Lula, reiterando que o Brasil não aceitará qualquer tipo de interferência estrangeira em decisões do Supremo Tribunal Federal ou em ferramentas de uso doméstico, como o sistema de pagamentos Pix.

Ainda de acordo com fontes ouvidas pela reportagem, há incômodo crescente no governo dos EUA com o Pix, que estaria afetando os lucros de empresas operadoras norte-americanas no setor financeiro.

No último dia 9 de julho, Donald Trump tornou pública uma carta enviada ao presidente Lula, comunicando a decisão de aplicar tarifas de 50% sobre todas as importações brasileiras. Ele justificou a medida com base em motivos políticos e econômicos. Posteriormente, em 23 de julho, afirmou que a tarifação seria estendida a países com os quais os Estados Unidos mantêm relações “não muito boas” — numa referência indireta ao Brasil. Neste domingo (27), o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, confirmou que as tarifas entrarão em vigor no dia 1º de agosto, “sem prorrogações”.

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, desembarcou neste domingo (27) em território norte-americano. Sua agenda oficial é na sede da Organização das Nações Unidas, em Nova York, com foco na situação do Oriente Médio. No entanto, ele poderá seguir para Washington se houver manifestação do governo Trump indicando disposição para negociar.

O chanceler considera sua presença nos EUA um sinal de abertura para o diálogo, mas deixou claro que só se deslocará à capital americana se houver algum indicativo real de que os EUA estão dispostos a discutir o recuo do tarifaço. A Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham Brasil) alerta que as tarifas anunciadas por Trump podem impactar diretamente cerca de 10 mil empresas brasileiras exportadoras para os Estados Unidos. Essas companhias empregam, somadas, aproximadamente 3,2 milhões de trabalhadores no Brasil.

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, tem feito apelos para que empresas norte-americanas com atuação no Brasil também se mobilizem contra a medida. “Nós queremos todo mundo unido para resolver essa questão. E as empresas têm um papel importante, tanto as brasileiras, que, aliás, têm indústria nos Estados Unidos, quanto as americanas”, declarou. Ele destacou, ainda, que marcas como General Motors, Johnson & Johnson e Caterpillar têm décadas de presença no Brasil e podem ser prejudicadas pelas novas tarifas.

Enquanto tenta abrir canais de negociação com Washington, o Ministério da Fazenda já trabalha em medidas para proteger a economia nacional. Segundo o ministro Fernando Haddad, um plano de contingência está em elaboração para apoiar os setores mais atingidos pela decisão dos EUA. “Não vamos deixar ao desalento os trabalhadores brasileiros. Vamos tomar as medidas necessárias”, garantiu o ministro.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

STF encerra fase de interrogatórios de 31 réus e avança no julgamento da trama golpista

Ações penais serão analisadas pela Primeira Turma do STF; o julgamento será marcado após o fim dos prazos processuais

    Primeira Turma do STF - 06/05/2025 (Foto: Gustavo Moreno/STF)

O Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu nesta segunda-feira (28) a etapa de interrogatórios de 31 réus acusados de integrar uma tentativa de golpe para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, eleito democraticamente em 2022. As informações são do Metrópoles.

Os réus estão divididos em quatro núcleos, cada qual em diferentes fases processuais. O núcleo 1, apontado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como o mais relevante, tem como figura central Jair Bolsonaro (PL). Além dele, outros sete nomes compõem esse grupo, incluindo militares e ex-integrantes do governo anterior.

O núcleo 3 foi o último a ser ouvido nesta segunda-feira. Agora, os réus desse grupo terão cinco dias para apresentar requerimentos complementares ou solicitar diligências adicionais. Após essa etapa, será aberto prazo de 15 dias para as alegações finais — tanto da defesa quanto da PGR, responsável pela acusação.

Nos casos do núcleo 1, o relator Alexandre de Moraes já determinou o cronograma: a PGR deve apresentar suas alegações até 15 dias após o fim dos interrogatórios. Em seguida, o colaborador premiado Mauro Cid, também parte do núcleo 1, terá o mesmo prazo, que se encerra nesta terça-feira (29/7). As defesas dos demais réus virão na sequência.

As ações penais serão analisadas pela Primeira Turma do STF, composta pelos ministros Cristiano Zanin, Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Cármen Lúcia e Luiz Fux. O julgamento será marcado após o fim dos prazos processuais.

O núcleo 1 já teve seus interrogatórios finalizados no dia 10 de junho. Entre os ouvidos estão nomes de peso da antiga cúpula militar e política do governo Bolsonaro: o ex-comandante da Marinha Almir Garnier, os ex-ministros Anderson Torres (Justiça), Augusto Heleno (GSI), Paulo Sérgio Nogueira (Defesa), Walter Braga Netto (Casa Civil) e o próprio ex-presidente.

Veja a distribuição dos réus por núcleo:

Núcleo 1: 8 réus

Núcleo 2: 6 réus

Núcleo 3: 10 réus

Núcleo 4: 7 réus

No núcleo 2, os réus são acusados de elaborar a “minuta do golpe”, monitorar o ministro Alexandre de Moraes e articular com a Polícia Rodoviária Federal para dificultar o acesso às urnas por eleitores do Nordeste durante as eleições de 2022. Segundo a PGR, o objetivo era “sustentar a permanência ilegítima” de Bolsonaro no cargo.

Já os integrantes do núcleo 3 respondem por crimes como tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, organização criminosa armada, dano qualificado e destruição de patrimônio público tombado. O grupo inclui militares conhecidos como “kids preto” e um policial federal.

O núcleo 4 reúne sete acusados de disseminar notícias falsas e atacar instituições e autoridades. Entre eles estão o ex-major do Exército Ailton Moraes Barros, o presidente do Instituto Voto Legal, Carlos Cesar Moretzsohn Rocha, e outros militares da ativa e da reserva.

Independentemente do núcleo, todos os réus respondem por crimes gravíssimos: tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolir o Estado Democrático de Direito, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e destruição de bens públicos tombados.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

segunda-feira, 28 de julho de 2025

Bolsonaro participará de motociata usando tornozeleira eletrônica nesta terça

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro durante motociata em Belo Horizonte (MG). Foto: Reprodução
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deve participar, nesta terça-feira (29/7), de uma motociata em Brasília — a primeira desde que passou a usar tornozeleira eletrônica por ordem do Supremo Tribunal Federal. A presença foi confirmada por parlamentares aliados. A concentração está prevista para ocorrer na Granja do Torto, mesmo local onde acontece o Capital Moto Week. A organização do festival, no entanto, esclareceu que o ato é independente e não faz parte da programação oficial do evento.

Desde o mandato, Bolsonaro utiliza eventos com motociclistas como forma de demonstração política e mobilização de apoiadores. Este ano, porém, o cenário é outro: ele cumpre uma série de medidas cautelares impostas pelo ministro Alexandre de Moraes, no âmbito das investigações sobre a tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Mesmo sob monitoramento judicial, o ex-presidente segue sendo promovido por setores da extrema-direita.

Bolsonaro mostrando a tornozeleira. Foto: VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES
As restrições incluem o uso de tornozeleira eletrônica, recolhimento domiciliar noturno (das 19h às 6h) e proibição de sair aos fins de semana e feriados. Bolsonaro também está impedido de usar redes sociais e de manter contato com embaixadores, diplomatas, réus e investigados ligados aos inquéritos que apuram os ataques à democracia brasileira.

No X, deputados bolsonaristas publicaram convocações para o ato. Messias Donato (Republicanos-ES). Gustavo Gayer (PL-GO), também investigado pelos crimes de desvio de dinheiro público, falsificação de documentos e associação criminosa, escreveu “essa vai ser a maior motociata da história do Brasil”.



A organização do Capital Moto Week informou que o evento oficial, com passeio motociclístico, está previsto para o dia 2 de agosto. A participação de Bolsonaro, portanto, ocorrerá em uma manifestação externa promovida por apoiadores, e não integra a programação institucional do festival.

A presença do ex-presidente, mesmo sob monitoramento eletrônico e restrições judiciais, tem gerado repercussão entre aliados e opositores. O caso segue acompanhado pelo Supremo Tribunal Federal, responsável pelas determinações em vigor no âmbito das investigações sobre os atos golpistas de 2022.

Bolsonaro se pronunciou sobre o evento: “Sobre a motociata? Vou participar do evento, eu vou. Sou motociclista, mas não devo participar da motociata, não”, disse, na saída da sede do Partido Liberal.

Fonte: DCM

VÍDEO: Eduardo admite que atua para impedir que políticos negociem fim do tarifaço


Eduardo Bolsonaro em entrevista ao SBT News – Foto: Reprodução

Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou que está atuando para impedir que a comitiva de senadores brasileiros consiga estabelecer diálogo com autoridades dos Estados Unidos. “Eu trabalho para que eles não encontrem diálogo”, disse o deputado em entrevista ao SBT, após participar da Cúpula Conservadora do Brasil, realizada em Miami.

O parlamentar criticou a missão oficial de oito senadores em Washington, que tenta adiar as tarifas de 50% impostas pelo governo de Donald Trump sobre produtos brasileiros importados pelos EUA.

“Com certeza não e eu trabalho para que eles não encontrem diálogo porque eu sei que vindo deste tipo de pessoa só haverá acordos daquele tipo meio termo, que não é nem certo nem errado. Eu sei o que é certo. Não é dar dezessete anos de cadeia para as velhinhas. Eu quero a liberdade destas pessoas”, disse.

Eduardo parece agir contra os interesses do próprio país e defende que não há espaço para meio-termo nas negociações. Para ele, a postura da comitiva apenas reforça a ideia de que há margem para manter as decisões do STF.

“Quando eles vêm pra cá para fazer este tipo de coisa, eles dão esperança a estas autoridades, principalmente do judiciário, de que existe um meio termo, de que existe um caminho onde não seja necessário o Alexandre de Moraes se mover. Então eles prolongam o sacrifício dos brasileiros. Conhecendo bem o Trump, inclusive já tem notícias da imprensa dando conta de que ele deu ordem para os seus secretários não receberem estas comitivas, conhecendo um pouquinho do Trump, a tarifa será aplicada”, declarou.

Para o deputado, a visita prolonga a “síndrome de avestruz” da política brasileira ao ignorar o que ele considera uma crise institucional.

“Tem tido a síndrome de avestruz. Colocam a cabeça embaixo da terra, ignorando que o problema é uma crise institucional. É um problema dentro do judiciário, é um problema político e não meramente econômico. Se o Brasil der um primeiro passo para mostrar que está disposto a resolver esta situação, o Trump, sim, abre uma mesa de negociação com o Brasil”, afirmou “bananinha” em mais uma onda de ataques ao Brasil.

O deputado também defendeu possíveis sanções dos EUA contra autoridades brasileiras e declarou esperar medidas como bloqueios de bens e restrições com base na legislação americana.

“Olha, eu acredito que venha sim sanções muito em breve. É difícil você falar num dia, mas o sentimento e a expectativa é que venham sanções Magnitsky contra o Alexandre de Moraes e talvez outras autoridades. Ou melhor, sanções OFAC que podem ser aplicadas através da lei Magnitsky ou do instrumento chamado Iepa”, afirmou.

“Eu acredito que sim porque o Brasil não tem dado a resposta, não tem se comportado como uma democracia ocidental. Tem se comportado como uma ditadura muito similar à Venezuelana e os tratamentos dispensados às ditaduras são estes de sanções, complicações econômicas, até porque não se gera riqueza numa ditadura”.

A declaração de Eduardo ocorre no mesmo período em que a missão brasileira tenta mobilizar apoio de empresas e políticos americanos para evitar o início da tarifa, prevista para 1º de agosto. Enquanto isso, parlamentares como Jaques Wagner (PT-BA) e Nelsinho Trad (PSD-MS) apostam no diálogo institucional e comercial para tentar reverter o aumento das taxas.

Fonte: DCM

Kid preto se recusa a responder a perguntas da PGR em interrogatório

Réu respondeu apenas aos questionamentos do juiz auxiliar e da defesa
STF tem jurisprudência favorável ao decreto do governo sobre IOF (Foto: Fabio Rodrigues Pozebom/EBC)

Agência Brasil - O tenente-coronel Rodrigo Bezerra Azevedo se recusou nesta segunda-feira (28) a responder às perguntas da acusação durante interrogatório no Supremo Tribunal Federal (STF). O militar faz parte do grupamento de forças especiais do Exército, grupo conhecido como kids pretos.

Preso há oito meses, ele é um dos réus do Núcleo 3 da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) e foi interrogado pelo juiz Rafael Tamai, magistrado auxiliar do ministro Alexandre de Moraes, relator das ações sobre a trama golpista.

De acordo com a acusação, realizada pela PGR, Azevedo é um dos militares que participaram da ação clandestina de 15 de dezembro de 2022 para monitorar Alexandre de Moraes.

Segundo as investigações, o tenente-coronel respondia pelo codinome “Brasil” em mensagens interceptadas pelos investigadores em aparelho de celular, que posteriormente foi reabilitado com outro número de linha em nome do próprio Azevedo.

Durante a audiência, realizada por videoconferência, o réu respondeu somente às perguntas feitas pelo juiz auxiliar e pela própria defesa.

O tenente-coronel negou ter participado da trama golpista e do monitoramento da rotina de Moraes. O militar declarou que estava de férias com a família na Espanha e não participou dos fatos.

Além disso, Azevedo disse que não há provas contra ele. “Estou sendo indevidamente acusado por um erro da Polícia Federal. Sem qualquer prova, utilizando informações inverídicas, [a Polícia Federal] induziu a Justiça. Depois da minha prisão, não foi encontrado nada de concreto", declarou.

Por estarem na condição de réus, os acusados podem ficar em silêncio diante das perguntas que forem feitas pelos representantes da PGR e do gabinete de Alexandre de Moraes.

Interrogatório

O STF interroga hoje nove militares do Exército e um policial federal que pertencem ao Núcleo 3 da denúncia apresentada pela PGR.

Parte dos militares integrava o Batalhão de Forças Especiais do Exército, cujos soldados são conhecidos como “kids pretos”.

Os denunciados deste núcleo são acusados de planejar "ações táticas" para efetivar o plano golpista, entre elas, o monitoramento de Alexandre de Moraes e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Confira a lista dos réus que serão interrogados nesta segunda:

  • Bernardo Romão Correa Netto (coronel);
  • Estevam  Theophilo (general);
  • Fabrício Moreira de Bastos (coronel);
  • Hélio Ferreira (tenente-coronel);
  • Márcio Nunes de Resende Júnior (coronel);
  • Rafael Martins de Oliveira (tenente-coronel);
  • Rodrigo Bezerra de Azevedo (tenente-coronel);
  • Ronald Ferreira de Araújo Júnior (tenente-coronel);
  • Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros (tenente-coronel);
  • Wladimir Matos Soares (policial federal).
Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

STF reforça segurança devido à motociata com Bolsonaro nesta terça-feira

A Praça dos Três Poderes terá acesso controlado e estará cercada por grades

     Fachada do STF (Foto: Wallace Martins/STF)

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu reforçar a segurança de sua sede em Brasília nesta terça-feira (29), data em que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participa de uma motociata com apoiadores. A medida inclui a atuação de agentes da Polícia Judicial e o apoio da Polícia Militar do Distrito Federal. A informação é da Folha de S. Paulo.

As ações de segurança foram definidas em reunião realizada nesta segunda-feira (28), na Secretaria de Segurança Pública do DF, com participação de diversas agências. A Praça dos Três Poderes seguirá com acesso controlado e cercada por grades, sob vigilância da Polícia Militar.

Apesar de não haver avaliação de risco relevante ao Supremo, uma vez que o trajeto da motociata não inclui a Esplanada dos Ministérios nem deve passar nas imediações do tribunal, a Corte optou por adotar medidas de segurança.

O Supremo tem reforçado ações de segurança após episódios recentes. O crescimento dos ataques virtuais e a manifestação liderada pelo deputado Hélio Lopes (PL-RJ), na última sexta-feira (25), levantaram preocupações sobre a possibilidade de novos protestos nas proximidades da sede do tribunal.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Buscas por 'insegurança alimentar' bateram recordes durante Covid-19 e governo Bolsonaro, apontam dados


Dados do Google Trends mostram picos históricos entre 2020 e 2022, com maior busca em estados do Nordeste

Ex-presidente Jair Bolsonaro e uma capa do jornal Extra, de outubro de 2021 (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino | Reprodução)

Os internautas brasileiros nunca se preocuparam tanto com a fome quanto entre 2020 e 2022. Uma análise dos dados do Google Trends mostra que as buscas por "insegurança alimentar" atingiram níveis históricos durante a pandemia do coronavírus e por quase todo o governo de Jair Bolsonaro, com o pico absoluto registrado em novembro de 2022, quando o termo alcançou a pontuação máxima no índice de pesquisas.
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Volume de buscas por "insegurança alimentar" no Brasil em um período de 10 anosGoogle Trends
O Nordeste emergiu como a região mais afetada, com Sergipe e Piauí liderando as buscas, ambos com índices de 100 pontos. Maranhão (89) e Bahia (73) aparecem em seguida, enquanto estados do Sul e Sudeste registraram números significativamente menores, como São Paulo (44) e Santa Catarina (36).

A crise sanitária funcionou como acelerador dessa preocupação nacional. Em março de 2020, logo no início da pandemia, as buscas saltaram de 4 para 20 pontos em apenas um mês. O segundo grande aumento ocorreu em abril de 2021, quando o país registrava recordes diários de mortes por Covid-19, com as pesquisas subindo de 3 para 47 pontos.

Em novembro deste mesmo ano, quando o governo federal anunciava a criação do Auxílio Brasil para substituir o Bolsa Família, as buscas por "insegurança alimentar" registraram aumento de 335% em relação à média histórica.

Contudo, foi em novembro de 2022 que a situação atingiu seu ápice, com o termo alcançando a pontuação máxima de 100 no índice do Google. Esse momento coincidiu com o período de transição governamental, o fim do auxílio emergencial e os preços dos alimentos em níveis historicamente altos.
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Recorte regional das pesquisas por 'insegurança alimentar' no Google Brasil(Photo: Google Trends)Google Trends
A análise regional revela disparidades alarmantes: a preocupação com a insegurança alimentar foi sete vezes maior no Nordeste, onde a média atingiu 82 pontos, comparado ao Sul do país, que registrou média de apenas 12 pontos. Nas capitais do Norte, o interesse pelo tema foi 2,5 vezes maior que no interior paulista, enquanto as áreas urbanas mostraram índices 18% superiores às zonas rurais.

Fonte: Brasil 247

Dia do Agricultor é celebrado com café da manhã, palestra e valorização de quem produz




A Prefeitura de Apucarana homenageou os produtores rurais pelo Dia do Agricultor, com um café da manhã nesta segunda-feira (28/07) e uma palestra sobre piscicultura. O prefeito Rodolfo Mota também confirmou a destinação de R$ 1 milhão para o Programa Terra Forte e, além da escavadeira já entregue, a compra de mais sete máquinas para reforçar o atendimento no campo.

O prefeito destacou a importância do setor para o Brasil, valorizou o trabalho dos agricultores e reiterou o compromisso com quem produz. “Assumimos com responsabilidade e a missão de transformar a cidade. E na agricultura não será diferente. Apucarana tem uma vocação natural neste setor e merece ser valorizada com ações concretas”, completou o prefeito.

Rodolfo Mota lembrou que tudo é feito com articulação entre as entidades representativas do setor, com a classe política e com outras esferas de governo. “A escavadeira foi adquirida com recursos do deputado federal Beto Preto. Vamos adquirir um trator com uma emenda do deputado estadual Do Carmo e outros sete maquinários serão adquiridos com recursos do governo do Estado”, disse o prefeito de Apucarana, que também já destinou recursos para a reforma, ampliação e produção de mudas no Viveiro Municipal.

O secretário municipal de Agricultura, João Carmo Fonseca, enalteceu os agricultores presentes e destacou que a palestra sobre piscicultura foi pensada para apresentar novas possibilidades de renda. “A piscicultura, assim como a cafeicultura, fruticultura e a olericultura, faz parte da estratégia do programa Terra Forte. Queremos aproveitar nosso potencial natural para gerar renda e qualidade de vida ao produtor”, afirmou o secretário.

O vice-prefeito Marcos da Vila Reis relembrou suas origens no campo e reforçou o papel fundamental dos agricultores. “Sou filho de pequeno agricultor e vivi o êxodo rural dos anos 80. Hoje, ver o poder público apoiando de verdade quem produz é motivo de orgulho. Vocês são responsáveis por tudo que chega à nossa mesa. Que as futuras gerações tenham orgulho de continuar esse legado”, declarou.

Participaram da homenagem, representantes do Instituto de Desenvolvimento Rural (IDR), Cocapi (Cooperativa dos Cafeicultores do Pirapó), Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Apucarana, Sindicato Rural Patronal e Cooperativa dos Hortifrutigranjeiros e Agroindústria Familiar (Coafa), entre outras entidades. Também estiveram presentes os vereadores Gabriel Caldeira e Eliana Rocha.


Fonte: Prefeitura de Apucarana

Prefeitura de Apucarana entrega mochilas e regatas na volta às aulas e anuncia a inclusão de novo item

Kit de uniformes será ampliado no próximo ano com a adição de short-saia para as meninas


Aproximadamente 13 mil estudantes retornaram aos bancos escolares na rede municipal de Apucarana. Nesta primeira semana do segundo semestre letivo, a Autarquia de Educação irá realizar a entrega dos dois novos itens que foram incluídos no kit do uniforme escolar em 2025: a mochila e a camiseta regata. O prefeito Rodolfo Mota, a secretária Ana Paula do Carmo Donato e os vereadores Danylo Acioli, Adan Lenharo e Eliana Rocha acompanharam a distribuição nesta segunda-feira (28/7) em algumas unidades escolares.

Segundo o prefeito, foram investidos R$ 800 mil na aquisição das mochilas e regatas. “Nosso objetivo é garantir conforto e dignidade aos nossos alunos. Reduzimos despesas administrativas, economizamos recursos e, com essa economia, conseguimos viabilizar esses novos itens. Os tênis e as meias também devem ser entregues nos próximos dias. No total, o município investiu cerca de R$ 3,5 milhões no kit de uniformes escolares. É um investimento que vale muito a pena,” afirmou.

Nesta segunda-feira, a distribuição contemplou os Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) Professor Onésino de Oliveira Moraes, Professora Tatiane Andreia Agrela Felippe Chinelli e Professora Laura Mareze Martinelli, além das Escolas Municipais Antonieta da Silva Lautenschlager, Senador Marcos de Barros Freire e Professora Maria Tereza Gebrin Preto. Até o fim da semana, os 24 CMEIs e as 36 escolas da rede municipal terão recebido os materiais.

Durante a visita à Escola Municipal Senador Marcos de Barros Freire, a secretária Ana Paula Donato sugeriu a inclusão de um novo item ao kit a partir de 2026: o short-saia, como alternativa à bermuda tradicional para as meninas, especialmente nos dias mais quentes. A proposta foi acolhida pelo prefeito, que autorizou a inclusão do item no próximo processo licitatório.

Os vereadores presentes também avaliaram positivamente os novos materiais. “As mochilas e as regatas têm excelente qualidade. Os pais certamente ficarão satisfeitos,” comentou a vereadora Eliana Rocha.

O vereador Adan Lenharo, que tem um filho matriculado na rede municipal, destacou a confiança que sente no sistema público de ensino. “Como pai, fico tranquilo em deixar meu filho na escola, pois sei que ele está em boas mãos, sendo bem cuidado por nossos professores e servidores.”

Por fim, o presidente da Câmara Municipal, vereador Danylo Acioli, desejou um semestre abençoado a todos os estudantes. “Que Deus ilumine nossas crianças e os profissionais da educação. Parabenizo a administração municipal pela iniciativa e pelos investimentos realizados,” declarou.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Audiência Pública em Apucarana discutirá Plano Plurianual 2026-2029

 


A Prefeitura de Apucarana convoca a população e entidades para a primeira Audiência Pública de discussão do Plano Plurianual (PPA) 2026-2029. O evento, que visa garantir a transparência e a participação popular na elaboração do planejamento orçamentário municipal, ocorrerá no dia 30 de julho de 2025, às 19h, no Salão Nobre da Prefeitura.

O secretário de Fazenda, professor Rogério Ribeiro, explica que o PPA é o principal instrumento de planejamento estratégico do município para os próximos quatro anos. Nele são definidas as diretrizes, os objetivos e as metas da administração pública municipal, com o propósito de promover melhorias reais na vida da população e garantir o uso eficiente dos recursos públicos. A população pode contribuir com sugestões, opiniões e prioridades. A participação da população em geral, representantes da sociedade civil organizada, entidades de classe, conselhos municipais, instituições públicas e privadas e demais interessados é essencial para garantir que o plano reflita as reais necessidades da cidade e da sua comunidade. Podem ser propostas ações, melhorias, obras, programas ou serviços considerados importantes para o desenvolvimento de Apucarana nas áreas de saúde, educação, infraestrutura, segurança, desenvolvimento econômico, social, ambiental, entre outras.

A audiência atende às exigências da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101/2000), que estabelece a realização de audiências públicas durante o processo de elaboração dos instrumentos de planejamento orçamentário. O objetivo é permitir que a comunidade contribua com sugestões e debata as diretrizes, objetivos e metas da administração municipal para os próximos quatro anos.
Além da participação presencial no Centro Cívico José de Oliveira Rosa, 25, Centro, a audiência será transmitida ao vivo pela internet. O link de acesso estará disponível no portal oficial do Município: www.apucarana.pr.gov.br. no banner referente.

Serviço:
• O quê: 1ª Audiência Pública para discussão do Plano Plurianual (PPA) 2026-2029.
• Quando: 30 de julho de 2025, às 19h.
• Onde: Salão Nobre da Prefeitura Municipal de Apucarana (Centro Cívico José de Oliveira Rosa, 25 – Centro – Apucarana/PR).

• Como participar: Presencialmente ou online, com transmissão ao vivo pelo portal da Prefeitura (www.apucarana.pr.gov.br).
• Quem deve participar: População em geral, representantes da sociedade civil organizada, entidades de classe, conselhos municipais, instituições públicas e privadas e demais interessados.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Homem com tornozeleira eletrônica tenta invadir sede do TCU em Brasília


Tribunal de Contas da União (TCU). Foto: Divulgação

A sede do Tribunal de Contas da União (TCU), em Brasília, foi alvo de uma tentativa de invasão na manhã desta segunda-feira (28), por volta das 7h30. Um homem identificado como Jhonatan Cristino, que usava tornozeleira eletrônica, tentou acessar o prédio pela saída de emergência da garagem, mas foi contido por agentes de segurança do tribunal.

Segundo relatos dos seguranças, o homem afirmou que buscava apenas um local para dormir. Mesmo assim, a tentativa de entrada não autorizada motivou a detenção imediata e a comunicação à Polícia Militar do Distrito Federal. Por se tratar de um órgão federal, Cristino foi levado à sede da Polícia Federal para os procedimentos legais.

Na Polícia Federal, o homem foi autuado e, como não havia nenhum mandado de prisão em aberto contra ele, acabou liberado em seguida. O relatório de ocorrência não detalhou os motivos exatos da ação nem se havia alguma ligação prévia com o TCU.

Fonte: DCM

Arilson Chiorato é reeleito presidente estadual do PT-PR



O deputado estadual Arilson Chiorato foi reeleito presidente do Partido dos Trabalhadores e Trabalhadoras (PT) do Paraná. O mandato é de quatro anos. Ele venceu a disputa no segundo turno contra o deputado federal Zeca Dirceu. Além de Arilson, a militância petista elegeu a composição do Diretório Estadual e presidentes e diretórios municipais durante a votação de primeiro turno.

O segundo turno apurou votos em 269 municípios dos 275 que estavam aptos a participar do PED - Processo de Eleições Diretas. Isso computou 97,82% das cidades válidas. Sete municípios acabaram não realizando o pleito no segundo turno

O resultado final coletado pela Comissão de Organização Eleitoral (COE) do Paraná será informado à COR Nacional.

RESULTADO

Arilson Chiorato 8687 votos

Zeca Dirceu 8374 votos

Total: 17061 votos

Arilson avalia que foi essencial para sua vitória o apoio recebido da militância e das forças internas que compuseram sua candidatura. "Essa vitória não é só minha, é da militância, dos coletivos, das lideranças que acreditam em um PT forte, combativo e democrático. Agradeço profundamente cada voto recebido, agradeço quem saiu de casa neste domingo e confiou seu voto no nosso projeto, que é um PT dos Petistas. Vamos seguir juntos, com unidade e coragem, para fortalecer o partido nos municípios, fazer frente à extrema direita no Paraná e reeleger Lula em 2026”, afirmou Arilson.

O presidente reeleito faz questão de ressaltar também que a partir de agora representa a todos, sem distinção. “A disputa acabou às 17 horas, quando encerrou as votações. Vamos dialogar ainda mais com a militância e, inclusive, nos municípios que não obtivemos resultado positivo, porque o nosso projeto é coletivo”, ressalta.

Fonte: PT/PR