domingo, 27 de julho de 2025

X obedece Moraes e derruba perfil do senador bolsonarista Marcos do Val


Marcos do Val e captura de tela da conta do senador bolsonarista no X – Foto: Reprodução

O X, rede social de Elon Musk, obedeceu a determinação do ministro do STF Alexandre de Moraes e derrubou o perfil do senador Marcos do Val (Podemos‑ES). A medida inviabiliza qualquer uso de perfis oficiais ou por terceiros associados ao parlamentar.


A ação ocorreu depois que Do Val fugiu para os Estados Unidos, mesmo com uma ordem anterior do STF que exigia a entrega dos passaportes – ele embarcou com o passaporte diplomático, que não foi entregue à Polícia Federal, como exigido.

Em nota oficial, a assessoria do senador afirmou que “não descumpriu qualquer ordem judicial ao deixar o território nacional” e que a medida determinada por Moraes se restringia ao bloqueio de redes sociais e à entrega dos passaportes.

A assessoria também alegou que o passaporte diplomático está válido até 31 de julho de 2027, e que o visto de entrada nos Estados Unidos foi renovado até 2035.

Card que aparece na última postagem do X do senador, obtida pelo DCM via VPN- Foto: Reprodução

Marcos do Val é investigado por campanha de ataques virtuais contra delegados da PF envolvidos em apurações sobre aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Apesar do bloqueio, ainda é possível acessar sua conta no X utilizando uma VPN. Seu perfil no Instagram também não está mais disponível.

Fonte: DCM

Após aval de Maduro à operação da Chevron, Marco Rubio ataca presidente da Venezuela com acusação sobre drogas

Secretário de Estado dos EUA acusou Maduro de comandar o "Cartel de Los Soles"

     O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio - 16/07/2025 (Foto: REUTERS/Umit Bektas)

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, resolveu, neste domingo (27), proferir novos ataques à Venezuela, acusando o presidente do país, Nicolás Maduro, de comandar um cartel de drogas e seu governo de ser ilegítimo.

A declaração surge após Maduro elogiar a recente autorização concedida pelo governo dos EUA à petroleira Chevron para retomar suas operações em território venezuelano. O acordo incluiu a libertação de 10 estadunidenses detidos no país.

"Maduro NÃO é o presidente da Venezuela e seu regime NÃO é o governo legítimo. Maduro é o chefe do Cartel de Los Soles, uma organização narcoterrorista que tomou posse de um país. E ele está sendo indiciado por tráfico de drogas para os Estados Unidos", escreveu Rubio na plataforma X.

O "Cartel de Los Soles" seria uma construção cujo objetivo era e continua sendo retratar a Venezuela como um narcoestado, de acordo com analistas venezuelanos. A imposição à opinião pública internacional da ideia de que a Venezuela é um narcoestado justificou que, em plena pandemia da Covid-19, no final de março de 2020, os EUA tenham colocado uma recompensa de 15 milhões de dólares pela captura de Maduro.

Fonte: Brasil 247

Em meio ao tarifaço de Trump, Milei reduz impostos de exportação de carne e grãos

Argentina de Milei, alinhado ideologicamente com Trump, negocia com EUA isenções para até 80% de seus produtos

      O presidente da Argentina, Javier Milei - 10/07/2025 (Foto: REUTERS/Mariana Nedelcu)

O presidente da Argentina, Javier Milei, anunciou no sábado (26) uma redução nos impostos de exportação sobre aves e carne bovina, soja e derivados, milho, sorgo e girassol, medida solicitada pelo setor agrícola do país.

De acordo com a Reuters, Milei afirmou que as reduções anunciadas serão permanentes e "resultarão em uma redução de 20% nos impostos de exportação para as cadeias de suprimento de grãos; e uma redução de 26% nos impostos de exportação para gado e carne".

A declaração surge em meio ao tarifaço global do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A Argentina de Milei, aliado de extrema direita de Trump, negocia com os EUA isenções para até 80% de seus produtos. Buenos Aires tem conseguido avanços diplomáticos que indicam tratamento diferenciado.

Os impostos sobre aves e carne bovina serão reduzidos de 6,75% para 5%; os do milho serão reduzidos de 12% para 9,5%; os do sorgo serão reduzidos de 12% para 9,5%. Os impostos de retenção do girassol passarão de 7,5% para 5,5%, os de retenção da soja de 33% para 26% e os de subprodutos da soja de 31% para 24,5%, disse Milei.

"A redução dos impostos não beneficiará apenas o campo, mas toda a economia", disse Milei em discurso na abertura da exposição na Sociedade Rural Argentina (SRA).

"Buscamos impulsionar o campo, que foi severamente punido por esses impostos nos últimos 20 anos", observou, acrescentando que "eliminar os impostos retidos na fonte é uma obsessão de nossa administração, e fizemos muito progresso nessa direção".

"É importante ter em mente que isso (a redução dos impostos) se deve exclusivamente ao superávit fiscal que alcançamos, que protegemos como água no deserto diante dos ataques sistemáticos da classe política", disse Milei.

Fonte: Brasil 247

Jorge Messias critica governadores da direita por silêncio sobre papel de Bolsonaro em sanções contra o Brasil

Advogado-geral da União diz que aliados de Bolsonaro fingem ignorar responsabilidade do clã em prejuízos econômicos ao país

     Jorge Messias (Foto: Antônio Cruz/ Agência Brasil)

O advogado-geral da União, Jorge Messias, criticou duramente neste fim de semana a postura dos governadores Tarcísio de Freitas (SP), Ronaldo Caiado (GO) e Ratinho Jr. (PR), que participaram de um evento econômico em São Paulo para defender a união da direita nas eleições de 2026. Em publicação nas redes sociais, Messias acusou os líderes estaduais de omitir o papel da família Bolsonaro na crise econômica que ameaça o país, especialmente no contexto das sanções comerciais impostas pelos Estados Unidos sob o governo Donald Trump.

“Reunidos há poucos dias num evento econômico para discutir preocupações sobre o tarifaço do Trump, governadores de direita apregoaram pacificação e unidade para enfrentar a ameaça. No entanto, fingem ignorar que os sérios prejuízos que as sanções econômicas podem causar ao povo brasileiro foram traiçoeiramente fomentadas pela família Bolsonaro, clã político apoiado por esses mesmos governadores”, escreveu Messias.

A declaração ocorre após o encontro dos três governadores no evento Expert XP, que reuniu empresários e investidores no sábado (26), em São Paulo. Durante o debate, os líderes criticaram a atual gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e exaltaram a articulação da direita visando as eleições de 2026. Jorge Messias rebateu esse discurso, reafirmando o compromisso do governo federal com a defesa da economia nacional: “O povo brasileiro pode contar com o Governo do presidente Lula, que está trabalhando para impedir essa crise e proteger os empregos, o agronegócio e as empresas nacionais.”

No evento, Ronaldo Caiado (União Brasil) oficializou sua pré-candidatura à Presidência e afirmou: “A primeira medida que eu vou tomar é extremamente simpática, que é derrotar o Lula, essa é a primeira medida [...] nós vamos ganhar essas eleições.”

Tarcísio de Freitas (Republicanos) também reforçou a coesão do grupo: “O projeto nacional está acima de todas as vaidades, então eu prego, sim, a união. A gente tem que mudar o rumo do Brasil.” Ele ainda afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro, mesmo inelegível, terá papel ativo em 2026: “Se engana quem pensa que uma liderança como Jair Bolsonaro vai ficar de fora desse processo, seja na condição que for, porque ele vai participar desse processo.”

Já o governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD), completou: “Aquele que tiver a alegria de ir pro segundo turno, vai ter a competência de juntar todo esse time aqui pra apresentar um novo projeto ao Brasil.”

Bolsonaro está inelegível até 2030, por decisão do Tribunal Superior Eleitoral, e é réu no Supremo Tribunal Federal por envolvimento em trama golpista após as eleições de 2022.

 

Fonte: Brasil 247

Conheça o PAA, programa essencial para o combate à fome no Brasil

Criado no primeiro governo Lula, o Programa de Aquisição de Alimentos já distribuiu mais de 288 mil toneladas de alimentos desde sua retomada em 2023

      Luiz Inácio Lula da Silva e outras lideranças em Pernambuco. Foto: Ricardo Stuckert

Ao completar 22 anos em 2025, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) reafirma seu papel central no combate à fome e na promoção da segurança alimentar no Brasil. Lançado em 2003, no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o programa foi revitalizado em 2023, com a promulgação da Lei nº 14.628/2023, após anos de esvaziamento. Desde então, mais de R$ 2,8 bilhões foram investidos na compra e distribuição de 288 mil toneladas de alimentos, segundo informa a Agência Gov.

Com foco na inclusão produtiva e no fortalecimento da agricultura familiar, o PAA já beneficia mais de 112 mil famílias agricultoras, que fornecem alimentos a cerca de 16 mil organizações sociais, como escolas, hospitais, cozinhas comunitárias e restaurantes populares.

◉ Política pública transformadora

O PAA integra uma série de políticas voltadas à garantia do direito humano à alimentação adequada. Atua em articulação com iniciativas como o Programa Cozinha Solidária, a Estratégia Alimenta Cidades e projetos de alimentação escolar saudável. Para operar o programa, estados e municípios precisam aderir ao Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN), o que fortalece o sistema como base da política pública de segurança alimentar. Mais de 1.800 municípios já formalizaram sua adesão.

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, destacou a relevância do programa: “É preciso assegurar que tenhamos toda essa rede de restaurante popular, cozinhas solidárias, banco de alimentos, alinhados com o combate ao desperdício, integrando a superação da fome e a superação da pobreza”, afirmou.

◉ Produção local com renda garantida

A agricultora Cliene Santos, moradora de São Sebastião (DF), é uma das fornecedoras do programa. Ao lado do marido, ela cultiva legumes e hortaliças como abóbora, quiabo, couve e mandioca. “Com o Programa, a gente pode fazer muito mais. Hoje a gente está com transporte melhor para trabalhar. Tudo isso o programa ajuda e nos dá segurança”, declarou. Beneficiária do Bolsa Família, Cliene afirma que o sonho de trabalhar com a terra só se tornou realidade graças ao apoio do PAA.

Por meio da modalidade Compra com Doação Simultânea, o governo compra diretamente os alimentos da agricultura familiar e repassa os recursos para os produtores, fortalecendo a economia local e promovendo a justiça social.

◉ Alimentação com dignidade

Nas áreas urbanas, o impacto do programa é igualmente transformador. Jeane Cristina Ramos, moradora da Ceilândia (DF), chegou a buscar comida na Cozinha Solidária enquanto estava desempregada. Hoje, é cozinheira na unidade, que alimenta diariamente entre 100 e 120 pessoas. “A gente faz a comida com muito amor e carinho. Então, todo dia, para nós, é gratificante estar aqui na cozinha”, contou.

A alimentação chega a quem mais precisa por meio de uma rede formada por entidades sociais, escolas, hospitais, equipamentos públicos e filantrópicos, reforçando o papel do Estado na garantia de direitos fundamentais.

◉ Apoio aos povos indígenas e quilombolas

O novo PAA também criou modalidades específicas, como o PAA Indígena e o PAA Quilombola, voltadas exclusivamente às populações tradicionais que enfrentam insegurança alimentar grave. Parte dos alimentos doados é adquirida de agricultores das próprias comunidades, respeitando os hábitos alimentares e fortalecendo a produção local.

Danieli Luiz, indígena Terena do Mato Grosso do Sul, preside uma associação de mulheres no município de Aquidauana e destaca os avanços: “Estávamos cansados, e a nossa comunidade pediu socorro, sendo atendida pelo Governo do Brasil por meio do PAA Indígena. Hoje, temos mais de 25 produtores ativos que entregam seus produtos. Isso representa muito para nós, pois enquanto indígenas, nós somos a própria agricultura familiar”, disse.

◉ PAA Leite: segurança alimentar no Nordeste

Voltado para os estados do Nordeste e o norte de Minas Gerais, o PAA Leite já distribuiu mais de 60 milhões de litros desde 2023. O leite é destinado a famílias em situação de vulnerabilidade e a instituições públicas e comunitárias nas áreas de saúde, educação e assistência social. A iniciativa não apenas combate a fome, mas também fortalece a cadeia produtiva do leite na região da Sudene.

Com uma estrutura sólida, capilaridade nacional e foco na produção sustentável e inclusiva, o PAA se consolida como uma das mais importantes políticas públicas do Brasil. Em um país onde a desigualdade ainda marca a vida de milhões, o programa reafirma o compromisso do Estado com a dignidade e o direito humano à alimentação.

Fonte: Brasil 247 com informações da Agência Gov

Carla Zambelli diz ser “exilada política” na Itália e agradece apoio de Flávio Bolsonaro

Foragida da Justiça brasileira, deputada afirma sofrer perseguição e busca abrigo político na Europa após condenação

      Carla Zambelli (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), atualmente considerada foragida da Justiça brasileira, publicou um vídeo nesta semana em que afirma viver como “exilada política” na Itália. No registro, gravado em local fechado e usando boné, a parlamentar agradece o apoio do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que recentemente apelou às autoridades italianas em favor da deputada. As informações são da Folha de S. Paulo.

“Eu queria dizer que hoje acordei com uma notícia muito boa, que é um vídeo do Flávio Bolsonaro falando por mim, pedindo por mim para a [primeira-ministra da Itália] Giorgia Meloni, para o Matteo Salvini, que é o vice-primeiro-ministro daqui, pedindo para que me recebessem porque sou uma exilada política, sou uma perseguida política no Brasil”, declarou Zambelli no vídeo.

O senador Flávio Bolsonaro, por sua vez, defendeu publicamente a deputada e pediu que o governo italiano a acolha. “Quero pedir às autoridades italianas, publicamente, que abram as portas do governo para essa perseguida política, porque ela foi para lá por saber que não enfrentaria um processo justo e imparcial — já está pré-condenada”, disse o senador, em entrevista ao mesmo portal.

Zambelli também afirmou que o gesto do senador fortalece sua tentativa de obter proteção no exterior: “Tudo isso que vem acontecendo só vem facilitar o nosso entendimento aqui, porque se não estivesse acontecendo tudo isso, com a sanção, com uma série de coisas, realmente não daria para entender o que está acontecendo comigo.”

Em maio, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal condenou a deputada a dez anos de prisão pelos crimes de falsidade ideológica e invasão de sistema informático. Além da pena privativa de liberdade, os ministros decidiram, de forma unânime, pela perda de seu mandato parlamentar.

Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), Zambelli arquitetou a invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), onde foram inseridas decisões forjadas — entre elas, um mandado de prisão supostamente expedido pelo ministro Alexandre de Moraes contra ele mesmo, com a frase “Expeça-se o mandado de prisão em desfavor de mim mesmo, Alexandre de Moraes. Publique-se, intime-se e faz o L”.

O hacker Walter Delgatti Neto, envolvido na ação, foi condenado a oito anos e três meses de prisão. Moraes também determinou que Delgatti e Zambelli paguem solidariamente R$ 2 milhões por danos materiais e morais coletivos, além de fixar multas individuais de aproximadamente R$ 2,1 milhões para Zambelli e R$ 520 mil para o hacker.

Após a divulgação de sua viagem ao exterior, em junho, Moraes acolheu pedido da PGR e determinou a inclusão do nome da deputada na lista de difusão vermelha da Interpol, o que permite sua prisão internacional com fins de extradição.

Além da condenação já proferida, Carla Zambelli responde a outra ação penal no STF. Ela é ré por porte ilegal de arma e constrangimento armado, acusada de perseguir um homem com uma pistola em São Paulo, na véspera do segundo turno das eleições de 2022. O julgamento foi interrompido por pedido de vista do ministro Kassio Nunes Marques, após a formação de maioria pela condenação.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Presidente do União Brasil ataca Lula em evento da XP e cobra recuo do Brasil diante de Trump

Antônio Rueda também fez novas cobranças ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pedindo que o brasileiro ligue para Trump

     Antônio Rueda (Foto: Reprodução/CNN)

O presidente do União Brasil, Antônio Rueda, resolveu culpar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo ataque tarifário do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra a economia brasileira, somando-se aos bolsonaristas e governadores da extrema direita.

Em evento da empresa XP, em São Paulo, Ruêda disse, no sábado (26), que Lula "instigou" a situação ao defender a "extinção do dólar como moeda padrão no comércio global", na última Cúpula do Brics, segundo a CNN Brasil.

Ele também cobrou do presidente Lula e fez novas acusações: "Quem deve dialogar é o presidente da República. Ele devia pegar o telefone, ligar para Trump e dizer que quer dialogar, ao invés de estar tentando colher dividendo eleitoral. Essa postura é danosa para o país".

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Mesmo com resistência, PT dá como certa candidatura de Haddad em SP

O presidente Lula e Fernando Haddad, Foto: Ricardo Stuckert/PT

Aliados do governo Lula e integrantes do PT já tratam como inevitável a candidatura de Fernando Haddad em 2026. O ministro da Fazenda é apontado como nome certo para disputar o governo de São Paulo ou uma das duas vagas ao Senado. Com informações da Folha de S.Paulo.

As articulações envolvem lideranças expressivas do partido e contam com o apoio direto do presidente Lula. O objetivo é consolidar um palanque robusto no maior estado do país, considerado estratégico para as ambições eleitorais do petista, que busca a reeleição.

No entanto, Haddad demonstra resistência à ideia. Apesar disso, cresce a pressão de nomes influentes do PT, como o recém-eleito presidente do partido, Edinho Silva, e o ex-ministro José Dirceu. “Não tem escapatória. Temos que ir com os melhores”, afirmou Dirceu, resumindo o clima de expectativa em torno do ministro.

O fator econômico é um dos trunfos usados para convencê-lo. Lula acredita que, caso a economia continue aquecida, Haddad poderá colher dividendos políticos, transformando a boa avaliação da sua gestão em votos.

Edinho Silva e José Dirceu. Foto: Reprodução

O maior desafio seria enfrentar Tarcísio de Freitas, visto como favorito à reeleição ao governo paulista. Caso opte pela disputa presidencial, porém, o cenário abriria mais espaço para um nome do PT, elevando as chances de vitória na corrida estadual.

Ainda assim, parte da cúpula petista considera que a candidatura ao Senado seria o caminho mais seguro. A avaliação é que Haddad teria maior probabilidade de vitória na disputa por uma das vagas, enquanto o PSB indicaria Márcio França ao governo de São Paulo.

Essas movimentações são tratadas como estratégicas pelo núcleo político do governo. Garantir a presença de Haddad em uma das principais disputas de 2026 é visto como essencial para manter a força do projeto lulista no maior colégio eleitoral do país.

A decisão final, no entanto, dependerá de uma conversa direta com Lula. Até lá, o ministro da Fazenda segue em posição cautelosa, embora a avaliação interna no partido seja de que será difícil para ele recusar o chamado.

Fonte: DCM com informações da Folha de S. Paulo

Eduardo Bolsonaro diz sonhar com Moraes “na cadeia” e teme ser preso no Brasil


     O deputado Eduardo Bolsonaro – Foto: Reprodução

Eduardo Bolsonaro (PL-SP) desembarcou em Miami no sábado (26) com o filho caçula nos braços e afirmou que não pretende retornar ao Brasil. “Para não ser preso, tá louco”, declarou à colunista Thais Bilenky, do UOL, sem detalhar como pretende manter seu mandato à distância.

O deputado está nos EUA foragido com a família e, segundo aliados, estabelecido no estado do Texas. A licença da Câmara que havia tirado para atuar em solo americano expirou na semana passada, o que aumenta a pressão sobre sua permanência legal fora do país.

No aeroporto, durante entrevista, o extremista que está conspirando contra o Brasil no exterior afirmou que foi à Flórida para participar de um evento com brasileiros, organizado por ele mesmo. Não quis informar o local, nem os participantes. A conversa com a jornalista aconteceu em um parquinho infantil, onde Eduardo estava com trajes casuais, mochila do filme “Frozen” e uma boneca do filho nas mãos.

Eduardo Bolsonaro e a colunista do UOL Thais Bilenky, durante conversa entre o parlamentar a jornalista, nos EUA – Foto: Thais Bilenky/UOL
Questionado sobre o motivo de suas articulações com aliados de Donald Trump, “bananinha” disse: “Meu sonho é botar o ministro Alexandre de Moraes na cadeia, como ele tem feito com tanta gente”. A fala reforça o tom de confronto com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), alvo frequente da família Bolsonaro.

Embora a licença parlamentar tenha expirado, Eduardo não indicou qualquer intenção de retorno ao Brasil.

Ele também não explicou se pretende renovar o afastamento oficialmente ou como seguirá exercendo as funções de deputado federal a partir do exterior.

Fonte: DCM com informações do UOL

sábado, 26 de julho de 2025

Dono da CNN ataca governo Lula e STF por “inação” diante do tarifaço dos EUA

          Bolsonaro e Rubens Menin, dono da CNN

O dono da CNN Brasil, Rubens Menin, criticou o governo Lula diante da crise com os Estados Unidos. Em entrevista neste sábado (26) à Folha, ele classificou a postura do Planalto como “inerte” diante da sobretaxa de 50% imposta pela gestão Trump sobre produtos brasileiros e afirmou que empresários, por iniciativa própria, estão buscando interlocução direta com Washington.

Menin, que também é dono do Banco Inter e da construtora MRV, minimizou a possibilidade de sanções ao sistema financeiro, mas alertou para o impacto na entrada de investimentos estrangeiros. Segundo ele, o fechamento da Casa Branca ao governo brasileiro tem dificultado qualquer saída institucional. “O governo ainda não se convenceu do que fazer. As portas estão fechadas. As empresas é que estão capitaneando esse processo”, afirmou.

Ao comentar o papel do Supremo Tribunal Federal (STF) na regulação das big techs, criticou decisões recentes e defendeu que o tema seja debatido no Congresso. Ele avalia que a perda de “harmonia entre os poderes” dificulta a reação diplomática ao tarifaço e afasta investidores internacionais. “Precisamos mostrar equilíbrio institucional. O Brasil ainda tem segurança jurídica, mas pode perder essa vantagem se errar na condução”, alertou.

“As big techs não têm nenhum interesse em romper com o Brasil, porque somos um mercado muito grande. Então, talvez elas se tornem nossas aliadas na solução desse problema”, disse.

A CNN Brasil abandonou qualquer aparência de jornalismo e passou a atuar como plataforma para golpistas e figuras da extrema-direita ligadas ao bolsonarismo e ao governo Trump. O canal tem dado espaço livre a nomes como Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo, que propagam ataques às instituições e ameaças autoritárias sem serem confrontados.

Entrevistas são conduzidas sem questionamentos, mesmo diante de mentiras ou declarações graves. Recentemente, Eduardo Bolsonaro afirmou em rede nacional que, em caso de “terra arrasada”, estaria “vingado dos ditadores de toga”, referindo-se aos ministros do STF.

Fonte: DCM

Rendimento de trabalhador rural sobe 5,5% no 1º trimestre

Dados mostram desigualdade regional e queda no desemprego feminino

25 de maio, Dia da Trabalhadora e do Trabalhador Rural (Foto: Agência Gov/MDA)

Agência Brasil - O Anuário Estatístico da Agricultura Familiar contabiliza que o rendimento médio mensal dos trabalhadores da agropecuária cresceu 5,5% no primeiro trimestre na comparação com o mesmo período do ano passado. Em termos absolutos, o salário de quem trabalha na agropecuária passou no período de R$ 2.022 para R$ 2.133.

O estudo é da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag) e do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Abrange os empregados em atividades de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura.

O rendimento médio resulta da grande variação do valor dos salários nas cinco grandes regiões brasileiras. No Norte, o incremento foi de 21%; no Nordeste, 7,5%; no Sudeste, 1,7%; e no Sul, 9,7%.

Diferente das demais, o Centro-Oeste registrou perda de renda de 7,9%. A despeito do mal resultado, a região mantém o maior valor médio pago de salário R$ 3.492 – bem acima dos valores do Nordeste (R$ 1.081) e do Norte (R$ 1.997); e também superior ao Sudeste (R$ 3.147) e ao Sul (R$ 3.147).

De acordo com a presidente da Contag Vânia Marques Pinto, a finalidade do anuário é fazer o monitoramento das remunerações e direcionar a atuação da entidade.

“A Contag vem pautando os entes federativos para rever e qualificar políticas públicas para os povos do campo, da floresta e das águas”, disse em nota à imprensa.

Trabalho feminino - O anuário também registra que houve, pelo terceiro ano consecutivo, redução do desemprego feminino no campo. Em 2024, a taxa foi de 7,6% - a menor desde 2015.

Afora a aceleração da atividade econômica, que abre vagas para ambos os sexos e permite ganhos salariais, Contag e Dieese assinalam um fator não conjuntural para a melhoria da oferta de emprego entre as mulheres no campo: a qualificação da força de trabalho feminina.

“Segundo a pesquisa, o nível de instrução das mulheres acima de 15 anos que moram em zonas rurais avançou significativamente entre os anos de 2012 e 2024. O percentual das que possuem Ensino Superior triplicou, saindo de 2% para 6%. A fatia daquelas que concluíram o Ensino Médio também subiu significativamente, passando de 14% para 25% no período. Ao mesmo tempo, a população feminina rural sem instrução e com menos de um ano de estudo recuou de 14% para 10%, enquanto a parcela com Ensino Fundamental incompleto caiu de 50% para 38%”, registra a nota da Contag.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Golpistas do 8 de janeiro removem tornozeleiras eletrônicas após STF impor medidas cautelares a Bolsonaro

Com novas medidas impostas a Bolsonaro, casos de investigados que violaram tornozeleiras e desafiaram o STF voltam à tona

     (Foto: Reprodução/Anpr)

A imposição de medidas restritivas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo Supremo Tribunal Federal (STF), como o uso de tornozeleira eletrônica, reacendeu a discussão sobre o descumprimento de ordens judiciais por envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Diversos investigados romperam o equipamento de monitoramento e chegaram a ser considerados foragidos, revelando fragilidades na fiscalização. As informações são do Metrópoles.

Um dos casos mais recentes é o de Paulo Augusto Bufarah, de 55 anos, identificado entre os vândalos que depredaram a Praça dos Três Poderes. Foragido após romper a tornozeleira e sair do radar das autoridades, ele foi preso pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) em 26 de junho deste ano, logo após retornar da Argentina, onde se escondia.

O ex-comandante da Polícia Militar do DF, Klepter Rosa Gonçalves, teve prisão substituída por monitoramento eletrônico, mas, segundo o STF, deixou de usar a tornozeleira em abril. Seus advogados alegaram que o aparelho “estava carregando” e que “o monitorado tomou providência imediata para regularização da carga do equipamento”.

Outros casos chamam a atenção pela ousadia e pelo teor das justificativas. A advogada Edith Christina Medeiros Freire, de 57 anos, e o blogueiro Marinaldo Adriano Lima da Silva, de 23, romperam as tornozeleiras em abril. De acordo com o Tribunal de Justiça da Paraíba, Edith está “evadida desde 30/8/2024”. Já Marinaldo, ao entrar em contato com a coluna de Paulo Cappelli, disse ter retirado o equipamento por medo: “Na minha comunidade, as pessoas acham que quem usa tornozeleira é traficante. Tive medo de morrer”. Outro episódio que repercutiu nas redes sociais foi protagonizado pelo radialista Roque Saldanha, que, em novembro de 2024, publicou um vídeo quebrando a tornozeleira e ofendendo diretamente o ministro Alexandre de Moraes: “Enfia a tornozeleira no c”*, declarou. Ele foi preso cerca de um mês depois, em Colatina (ES).

Também está foragida Roberta Jersyka Oliveira Brasil Soares, estudante de medicina da USP, que deixou de usar a tornozeleira em maio. A Justiça do Ceará notificou Moraes, e, até o momento, ela segue em paradeiro desconhecido.

Vitório Campos da Silva, acusado de depredar o gabinete da primeira-dama Janja da Silva, teve o equipamento com falhas nos dias 19 e 23 de março e 7 de abril. A defesa nega que ele tenha descumprido a medida e atribui o problema à instabilidade da conexão de internet na região onde vive.

Em São Paulo, quatro investigados sumiram do monitoramento em fevereiro: Natalia Teixeira Fonseca, Lindolfo de Oliveira, Dirce Gonçalves dos Santos e Lucenir Bernardes da Silva. O Tribunal de Justiça local informou ao STF após pedido de relatório quinzenal.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Moraes inclui deputado Filipe Barros em inquérito por tentar golpe com governo Trump

Deputado Filipe Barros e Jair Bolsonaro. Foto: reprodução

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o apensamento da notícia-crime contra o presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, deputado Filipe Barros (PL-PR), ao inquérito que investiga condutas atribuídas a Eduardo Bolsonaro por suposto atentado à soberania brasileira.

A decisão ocorre após representação do advogado Benedito Silva Junior, que acusa Barros de ter participado, em maio de 2025, durante viagem oficial aos Estados Unidos custeada pela Câmara dos Deputados, de reuniões com Eduardo Bolsonaro, o congressista norte-americano Cory Mills e representantes da empresa SpaceX.

Segundo a petição inicial, as reuniões teriam como objetivo articular sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, “sob a alegação de suposta ‘censura generalizada’ no Brasil”. Um vídeo foi anexado ao processo como prova das acusações. 
Veja:

O documento afirma que tais articulações envolveriam “pressão ao Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, a aplicar sanções contra o ministro Alexandre de Moraes”, possivelmente com base na Lei Magnitsky, que prevê punições a autoridades estrangeiras por violações de direitos humanos.

O advogado Benedito Silva Junior sustenta que essas ações poderiam configurar tentativa de “submeter decisões judiciais nacionais à influência de um governo estrangeiro” e, portanto, representar “potencial atentado à soberania nacional”.

A representação ainda menciona possível enquadramento em artigo que trata da tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, e pede a suspensão cautelar do mandato de Filipe Barros.

Em seu despacho, Moraes justificou a decisão afirmando que “os fatos narrados nesta notícia-crime já são objeto de procedimento específico, também de minha relatoria”. Por isso, determinou que “junte-se [a notícia-crime] destes autos ao Inq. 4.995/DF”.

Fonte: DCM

Trump mira entorno de Lula e cogita expulsar embaixadora brasileira dos EUA

 

Os presidentes do Brasil e dos EUA, Lula e Donald Trump. Fotomontagem

O analista internacional Lourival Sant’Anna, da CNN Brasil, disse nesta sexta-feira (25) que o governo dos Estados Unidos, sob a presidência de Donald Trump, prepara uma nova rodada de retaliações contra o Brasil. A ofensiva teria como alvo direto autoridades ligadas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo apuração de Sant’Anna, o plano inclui sanções de curto e médio prazo. A primeira etapa envolveria o cancelamento de vistos e restrições de entrada a assessores de alto escalão do Palácio do Planalto, próximos a Lula. Embora o presidente e a primeira-dama Janja não estejam diretamente atingidos, a medida representa um aumento significativo da tensão diplomática entre os dois países.

Em um segundo momento, as sanções atingiriam ministros do STF que votaram por punições ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Esses magistrados podem ter bens congelados nos EUA, com base na chamada Lei Magnitsky, que prevê bloqueio de ativos e proibição de relações comerciais com pessoas consideradas violadoras de direitos ou da ordem democrática.


Além das sanções diretas, também seriam impostas sanções secundárias, ou seja, restrições a empresas, instituições e entidades que mantenham relações comerciais com os alvos das penalidades. A medida inclui bloqueio de acesso a serviços bancários e outras atividades em território americano.

O plano prevê ainda, em médio prazo, o descredenciamento da embaixadora do Brasil em Washington, Maria Luísa Viotti Ribeiro. Na prática, isso significaria a expulsão da diplomata e o rompimento formal das relações entre os dois países, o que agravaria ainda mais a crise bilateral.

“É praticamente uma declaração de guerra. A motivação é puramente política”, disse Lourival Sant’Anna. O plano já estaria nas mãos do secretário de Estado Marco Rubio e seria executado em fases, considerando eventuais reações do governo brasileiro a cada etapa.

De acordo com o analista, o objetivo de Trump é impor um alinhamento ideológico às Américas. A estratégia começaria pelo Brasil, e poderia se estender a outros países governados pela esquerda, como México e Colômbia, caso tenha êxito.

Fonte: DCM

Marcos do Val se gaba de ter visto de informante dos EUA, para onde fugiu

Marcos do Val

Mesmo com os passaportes bloqueados por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), o senador bolsonarista Marcos do Val (Podemos-ES) deixou o Brasil rumo aos Estados Unidos.

O picareta se vangloriou de possuir um visto americano da “categoria S”, tipo raro e reservado a estrangeiros que colaboram com investigações de interesse do governo norte-americano.

Traidor da pátria, em resumo. Dedo-duro. Conspirador.

Em entrevista ao Metrópoles, Do Val afirmou ter quatro cidadanias. “Recomendo que pesquisem essa categoria antes de fazer insinuações equivocadas”, disse. A categoria S é prevista pelo Departamento de Justiça dos EUA para pessoas que fornecem informações relevantes sobre organizações criminosas ou terroristas. O programa também prevê benefícios para parentes dos informantes.

O senador já havia sido alvo de decisão do ministro Alexandre de Moraes que determinava a apreensão de seus passaportes — comum e diplomático — além do bloqueio de suas redes sociais e de — pasme — R$ 50 milhões. Mesmo assim, embarcou para Miami a partir de Manaus, contrariando diretamente a decisão judicial.

Nos EUA, Do Val foi reconhecido por passageiros de um voo comercial e confirmou à imprensa que havia saído do país. Ele justificou a viagem dizendo estar dentro da legalidade, apesar da ordem vigente. O STF havia negado anteriormente seu pedido de viajar com a família nas férias.

Do Val é investigado por tentativa de interferência nas eleições de 2022. Ele afirmou que foi procurado por Jair Bolsonaro e Daniel Silveira para tentar induzir o ministro Alexandre de Moraes a fazer declarações comprometedoras. Mais tarde, mudou a versão para isentar Bolsonaro. Além disso, é alvo da PF por vazamento de documentos sigilosos.

Fonte: DCM