quinta-feira, 10 de julho de 2025

Brasil cobrará os mesmos 50% dos EUA se Trump impuser tarifa contra o país, diz Lula

Presidente também disse que o Brasil pode recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC) contra as tarifas impostas pelo presidente dos EUA

Luiz Inácio Lula da Silva
Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

Reuters - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse em entrevista à TV Record nesta quinta-feira que seu governo irá adotar as mesmas tarifas comerciais sobre os Estados Unidos que o presidente dos EUA, Donald Trump, impuser sobre o Brasil.

"Se ele cobrar 50% da gente, a gente vai cobrar 50% dele", disse Lula, segundo trecho da entrevista publicado pelo portal R7, da Record. A íntegra está programada para ser veiculada nesta noite.

Na véspera, em carta a Lula publicada em sua rede social, Trump disse que os EUA adotarão tarifa comercial de 50% sobre as importações de todos os produtos brasileiros a partir de 1º de agosto, citando decisões judiciais brasileiras que considera injustas contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e contra gigantes de tecnologia sediadas nos Estados Unidos.

Na entrevista, segundo o R7, Lula disse ainda que o Brasil pode recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC) contra as tarifas de Trump.

"Temos vários caminhos. Podemos recorrer à OMC (Organização Mundial do Comércio), propor investigações internacionais, cobrar explicações. Mas o principal é a Lei da Reciprocidade, aprovada no Congresso", disse Lula, segundo o portal.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Agência financiada por ONGs dos EUA ataca sites progressistas e é amplificada pelo ICL, de Eduardo Moreira

Investida coincide com escalada de agressões imperialistas ao governo Lula, que é candidato à reeleição em 2026

Natália Viana, da Agência Pública, e Eduardo Moreira
Natália Viana, da Agência Pública, e Eduardo Moreira (Foto: Divulgação)

A Agência Pública, que se apresenta como veículo independente, mas é financiada prioritariamente por fundações internacionais com sede nos Estados Unidos – como a Open Society Foundations, de George Soros, e a Fundação Ford, entre outras – deflagrou recentemente uma campanha de ataques contra sites progressistas brasileiros, acusando-os de participação em uma suposta “farra das bets”. A narrativa busca criminalizar veículos que mantêm contratos publicitários com plataformas de apostas esportivas, ainda que a atividade seja legal e regulada no Brasil.

Essa ofensiva foi amplificada pelo canal ICL Notícias, comandado pelo influenciador Eduardo Moreira, que ajudou a estimular ataques aos portais progressistas. O ICL reproduziu o conteúdo da Pública e usou o espaço para ecoar a acusação contra veículos de comunicação independentes, que cumprem papel fundamental na disputa de narrativas frente ao oligopólio midiático tradicional. A postura do ICL, encampada por seu fundador Eduardo Moreira, causa perplexidade, uma vez que o veículo de comunicação, em tese, se posiciona no campo da esquerda e da defesa da democracia. Confira, abaixo, um trecho:


É importante destacar que o setor de apostas esportivas foi devidamente regulamentado pelo governo brasileiro, com o objetivo central de aumentar a arrecadação pública e dar transparência ao funcionamento das empresas do setor. A regulamentação segue padrões internacionais e permite ao Estado fiscalizar, tributar e estabelecer regras claras. A publicidade, por sua vez, é regulada por entidades como o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) e constitui uma das principais fontes de financiamento do jornalismo em todo o mundo – inclusive nos Estados Unidos, de onde vêm os recursos que sustentam iniciativas como a própria Agência Pública.

O ataque coordenado à imprensa progressista ocorre a pouco mais de um ano das eleições presidenciais de 2026, em um contexto em que o governo do presidente Lula enfrenta uma ofensiva internacional sem precedentes. Nesta semana, o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a aplicação de tarifas de 50% contra o Brasil, alegando supostas injustiças praticadas contra Jair Bolsonaro. O anúncio veio logo após o sucesso da cúpula do BRICS realizada no Rio de Janeiro – encontro que reforçou o papel do Brasil como liderança do Sul Global e como defensor de uma ordem internacional mais multipolar e soberana.

Nesse cenário, iniciativas que tentam minar a credibilidade da mídia independente e alinhada a um projeto popular de desenvolvimento não podem ser vistas como ações isoladas ou desinteressadas. O financiamento estrangeiro, os ataques seletivos e a sincronia com interesses internacionais revelam uma estratégia mais ampla de desestabilização política.

A Agência Pública, comandada pela jornalista Natália Viana, foi procurada pela reportagem, mas não respondeu aos questionamentos sobre suas fontes de financiamento nem sobre seu modelo de jornalismo. Eduardo Moreira, também procurado, afirmou que não está em campanha contra sites progressistas, disse que se incomoda ao ver propagandas de bets em veículos jornalísticos e declarou não ver contradição no fato de ter quase fechado uma sociedade com o influenciador Felipe Neto, que foi garoto-propaganda de casas de apostas.

Vale lembrar que as propagandas de apostas esportivas estão presentes em praticamente toda a mídia internacional – inclusive em veículos dos Estados Unidos e da Europa – e estampam as camisas de praticamente todos os grandes clubes de futebol, que representam uma das maiores paixões do povo brasileiro.

Apesar de ter uma audiência considerada insignificante na internet, a Agência Pública tem se dedicado a atacar veículos e lideranças da esquerda brasileira com recursos financeiros provenientes de fundações estrangeiras, colocando-se, de forma contraditória, como uma suposta referência de independência editorial – e com viés progressista.

Fonte: Brasil 247

Lula avalia pronunciamento em rede nacional após tarifaço de Trump contra o Brasil

Presidente Lula prepara resposta ao aumento de tarifas imposto pelos Estados Unidos

Luiz Inácio Lula da Silva
Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estuda fazer um pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão ainda nesta quinta-feira (10), em reação à decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. A medida, considerada política, gerou forte reação no governo federal.

Segundo Lauro Jardim, do jornal O Globo, Lula se reuniu no Palácio da Alvorada com o ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Sidônio Palmeira, e com o secretário de Imprensa, Laércio Portela, para discutir os próximos passos da resposta brasileira. Antes de uma eventual fala em cadeia nacional, o presidente também concederá entrevista à Record TV para tratar diretamente da decisão do governo norte-americano.

A ideia de um pronunciamento oficial à população sobre o tarifaço está em avaliação e dependerá da estratégia comunicacional definida por Lula e sua equipe. O objetivo seria apresentar a posição do Brasil diante do ataque comercial promovido por Trump.

Fernando Haddad: “não há racionalidade econômica” - Durante participação no programa Barão Entrevista, também nesta quinta-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), foi categórico ao condenar a iniciativa da Casa Branca. “Não há racionalidade econômica no que foi feito ontem”, afirmou. Para ele, a medida não tem respaldo técnico e reflete uma retaliação com motivações exclusivamente políticas.

Segundo Haddad, o histórico comercial entre Brasil e Estados Unidos não justifica a nova taxação. “O Brasil como um todo, nos últimos 15 anos, nós tivemos um déficit de bens e serviços de mais de R$ 400 bilhões de dólares dos EUA, então não há racionalidade econômica na medida que foi tomada”, criticou.

O ministro também fez duras críticas à atuação de figuras da extrema direita brasileira no episódio. Ele responsabilizou aliados de Jair Bolsonaro (PL), especialmente o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), pelo agravamento da relação com os EUA. Ao comentar a postura do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), Haddad foi ainda mais incisivo: "ou bem uma pessoa é candidata a presidente, ou é candidata a vassalo. E não há espaço no Brasil para vassalagem, desde 1822 isso acabou. O que está se pretendendo aqui? Ajoelhar diante de uma agressão unilateral sem nenhum fundamento econômico”.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Erika Hilton pede ao STF bloqueio de bens de Eduardo Bolsonaro por lobby nos EUA

Deputada acusa o parlamentar de agir como “articulador de medidas hostis” ao Brasil e diz que ele condiciona fim de tarifas a anistia para Bolsonaro

Erika Hilton
Erika Hilton (Foto: Kayo Magalhaes / Câmara)

A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) apresentou nesta quinta-feira (10) uma petição ao Supremo Tribunal Federal (STF) e uma queixa-crime à Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). As ações, segundo a jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, têm como base a acusação de que o parlamentar atuou junto ao governo dos Estados Unidos para viabilizar tarifas comerciais contra o Brasil.

A medida se refere à decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, anunciada na quarta-feira (9), de impor sobretaxa de 50% sobre produtos brasileiros a partir de 1º de agosto. De acordo com Trump, a decisão é uma retaliação ao que ele definiu como “perseguições judiciais com motivação política” contra Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível até 2030 e é réu por envolvimento na tentativa de golpe após as eleições de 2022.

Ainda conforme a reportagem, Erika Hilton afirma que Eduardo teria começado, ainda em março, a pressionar autoridades norte-americanas para adotar sanções contra o ministro Alexandre de Moraes e seus aliados — o que, na prática, incluiria setores inteiros da economia brasileira. “Trata-se de chantagem diplomática”, sustenta a deputada na petição encaminhada ao STF.

Segundo a parlamentar, Eduardo Bolsonaro estaria utilizando o rótulo de “deputado exilado” como justificativa política para suas ações e, assim, legitimar um suposto esforço de boicote internacional ao país. Como agravante, ela aponta que o deputado estaria condicionando a retirada das tarifas comerciais à aprovação de uma anistia “ampla, geral e irrestrita” para seu pai, Jair Bolsonaro, que hoje é réu no STF.

Após o anúncio de Trump, Eduardo Bolsonaro e o comentarista bolsonarista Paulo Figueiredo divulgaram uma nota pública recomendando que as autoridades brasileiras “evitem escalar o conflito” com os EUA. No mesmo texto, defenderam a aprovação da anistia como solução para a crise.

Erika Hilton também solicitou ao Supremo o bloqueio de bens do parlamentar, com extensão da medida a familiares e eventuais intermediários. A deputada argumenta que tal ação é necessária para evitar manobras de blindagem patrimonial.

Na petição, Erika sustenta que a conduta de Eduardo Bolsonaro pode caracterizar crimes como atentado à soberania nacional (art. 359-L do Código Penal), coação no curso do processo e associação criminosa. Ela também menciona violações a princípios constitucionais e a tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário, como os da Organização Mundial do Comércio (OMC). Procurado pela reportagem, Eduardo Bolsonaro não respondeu aos questionamentos.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Preços de alimentos caem, inflação perde força e fecha junho em 0,24%

No entanto, a bandeira vermelha na conta de energia elétrica fez a conta de luz subir
Desde fevereiro de 2025, quando marcou 1,31%, o IPCA perdeu força seguidamente nos meses de março (0,56%), abril (0,43%), maio (0,26%) e junho (0,24%)
Desde fevereiro de 2025, quando marcou 1,31%, o IPCA perdeu força seguidamente nos meses de março (0,56%), abril (0,43%), maio (0,26%) e junho (0,24%) (Foto: Agência Brasil )

Bruno de Freitas Moura - Repórter da Agência Brasil
O mês de junho foi marcado pela primeira queda no preço dos alimentos depois de 9 meses, o que ajudou a inflação oficial perder força pelo quarto mês seguido, fechando junho em 0,24%.

No entanto, a bandeira vermelha na conta de energia elétrica fez a conta de luz subir e ser o subitem que mais pressionou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta quinta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em junho do ano passado, a inflação oficial havia sido de 0,21%. Desde fevereiro de 2025, quando marcou 1,31%, o IPCA perdeu força seguidamente nos meses de março (0,56%), abril (0,43%), maio (0,26%) e junho (0,24%).

Apesar da sequência de meses de desaceleração, ou seja, com inflação cada vez menor, o IPCA acumulado de 12 meses alcançou 5,35%, ficando pelo sexto mês seguido acima do teto da meta do governo, de até 4,5%. Esse período de 6 meses acima de 4,5% configura estouro da meta. Em abril, esse acumulado obteve o ponto mais alto do ano, 5,53%.

Dos nove grupos de preços apurados pelo IBGE, apenas um apresentou queda de preços, alimentos e bebidas (0,18%), representando peso de 0,04 ponto percentual (p.p.).

Veja o comportamento dos grupos:

● Índice geral: 0,24% (0,24 p.p.)
● Alimentação e bebidas: -0,18% (-0,04 p.p.)
● Habitação: 0,99% (0,15 p.p.)
● Artigos de residência: 0,08% (0,00 p.p.)
● Vestuário: 0,75% (0,04 p.p.)
● Transportes: 0,27% (0,05 p.p.)
● Saúde e cuidados pessoais: 0,07% (0,01 p.p.)
● Despesas pessoais: 0,23% (0,02 p.p.)
● Educação: 0,00% (0,00 p.p.)
● Comunicação: 0,11% (0,01 p.p.)

◆ Alimentos

Vilão da inflação nos últimos meses, o grupo alimentação foi influenciado pela alimentação no domicílio, que saiu de 0,02% em maio para menos 0,43% em junho. Os subitens que mais puxaram para baixo o grupo foram ovo de galinha (-6,58%), arroz (-3,23%) e frutas (-2,22%).

De acordo com o gerente do IPCA, Fernando Gonçalves, bons números da safra atual aumentaram a oferta de alimentos, o que explica a queda de preços.

O café subiu 0,56% em junho, bem abaixo de maio (4,59%) e acumula alta de 77,88% em 12 meses.

Já a alimentação fora do domicílio desacelerou para 0,46% em junho, depois de ter marcado 0,58% em maio.

◆ Conta de luz

O subitem que mais empurrou o IPCA para cima foi a energia elétrica, que subiu 2,96% no mês, representando impacto de 0,12 p.p. A explicação está principalmente na bandeira vermelha patamar 1, que acrescenta R$ 4,46 a cada 100 quilowatt hora consumidos.

A bandeira tarifária vermelha é uma medida do governo no cenário de fim do período chuvoso. A previsão de geração de energia proveniente de hidrelétrica piorou, o que nos próximos meses pode demandar maior acionamento de usinas termelétricas, que fornecem energia mais cara.

Além da alteração tarifária, o IBGE apurou reajuste nas contas de luz nas cidades de Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba e Rio de Janeiro.

De acordo com Fernando Gonçalves, “se tirássemos a energia elétrica do cálculo, o IPCA ficaria em 0,13%”.

◆ Transportes

O grupo dos transportes também teve alta relevante no mês (0,27% e impacto de 0,5 p.p). Dentro do grupo, os combustíveis caíram no mês (0,42%), mas houve alta no transporte por aplicativo (13,77%).

O índice de difusão no mês foi de 54%, isso significa que dos 377 produtos e serviços que tiveram os preços apurados, 54% tiveram alta de preço. Esse é o menor patamar desde julho de 2024 (47%). Em abril, o índice chegou a 67%.

◆ INPC

O IBGE divulgou também o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que ficou em 0,23% em junho e acumula 5,18% em 12 meses.

A diferença entre os dois índices é que o INPC apura a inflação para as famílias com renda de até cinco salários mínimos. Já o IPCA, para lares com renda de até 40 salários mínimos. Atualmente o mínimo é de R$ 1.518.

O IBGE confere pesos diferentes aos grupos de preços pesquisados. No INPC, por exemplo, os alimentos representam 25% do índice, mais que no IPCA (21,86%), pois as famílias de menor renda gastam proporcionalmente mais com comida. Na ótica inversa, o preço de passagem de avião pesa menos no INPC do que no IPCA.

O INPC influencia diretamente a vida de muitos brasileiros, uma vez que o acumulado móvel de 12 meses costuma ser utilizado para cálculo do reajuste de salários de diversas categorias ao longo do ano.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Após sofrer ataques, Janja ironiza e posta seus 'vira-latas favoritos'

Primeira-dama voltou a sofrer ataques midiáticos

Os cachorros de Lula e Janja: Esperança, Resistência e Paris

A primeira-dama, Rosângela Lula da Silva, a Janja, fez, nesta quinta-feira (10), uma postagem irônica nas redes sociais, em meio a acusações de que teria se referido a jornalistas de forma derrogatória.

"Vira-Latas que eu ❤️", diz a postagem dos pets do Alvorada, os cachorros Esperança, Resistência e Paris, publicada no Instagram da primeira-dama, acompanhada de um emoji de coração.

Vale ressaltar que as acusações midiáticas contra Janja surgem após o ataque retórico do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra o Brasil, com o anúncio das tarifas unilaterais de 50% sobre produtos brasileiros.

Fonte: Brasil 247

“Candidato a vassalo”, diz Haddad sobre Tarcísio após tarifaço de Trump

Ministro da Fazenda reagiu à fala do governador de SP e disse que postura diante dos EUA revela submissão a Bolsonaro
Fernando Haddad
Fernando Haddad (Foto: Diogo Zacarias / Ministério da Fazenda)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), reagiu nesta quinta-feira (10) às declarações do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que culpou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pela decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, relata o g1.

Durante entrevista, Haddad ironizou o comportamento do ex-ministro de Bolsonaro e afirmou: “O governador errou muito. Porque ou bem uma pessoa é candidata à presidente, ou é candidata a vassalo. E não há espaço no Brasil para vassalagem, desde 1822 isso acabou. O que está se pretendendo aqui? Ajoelhar diante de uma agressão unilateral sem nenhum fundamento econômico”.

A crítica se deu após Tarcísio usar uma rede social para responsabilizar o atual governo brasileiro pela medida adotada por Trump. “A responsabilidade é de quem governa. Lula colocou sua ideologia acima da economia, e esse é o resultado”, escreveu o governador, alinhado ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e apontado como possível candidato à presidência em 2026.

☆ Haddad minimiza impacto e vê postura servil - Questionado por jornalistas, Haddad avaliou que a decisão tarifária anunciada por Trump carece de “realidade econômica” e sugeriu que a motivação seria política. “Ajoelhar diante de uma agressão unilateral” seria, segundo ele, uma atitude incompatível com a soberania nacional. O ministro também classificou a manifestação de Tarcísio como sinal de “servidão”.

O termo “vassalo”, usado por Haddad, tem origem no sistema feudal e designava quem era subordinado a um senhor, prestando-lhe serviços e fidelidade. No uso contemporâneo, carrega conotação de submissão política ou moral.

☆ Tarcísio aponta alinhamento ideológico - Para o governador paulista, a culpa pela nova tarifa recai sobre o governo federal. Ele afirma que o Brasil, sob Lula, se aproximou de países autoritários e defendeu a censura, o que teria desagradado a administração de Trump. Tarcísio também descartou qualquer responsabilidade do governo anterior e pediu que o atual “não jogue a culpa no seu antecessor”.

☆ Especialistas veem motivação política - O anúncio de Trump gerou reações imediatas de economistas e especialistas internacionais. O ex-presidente do Banco Central, Alexandre Schwartsman, afirmou à GloboNews que “ele [Trump] mencionou a iminente condenação do Bolsonaro”, sugerindo uma conexão política com o cenário interno brasileiro.

O prêmio Nobel de Economia Paul Krugman também se manifestou. “Não seria a primeira vez que os Estados Unidos usam a política tarifária para fins políticos”, escreveu ele, destacando que a decisão pode não ter fundamentos técnicos sólidos.

☆ Indústria e agropecuária preocupadas - Entidades representativas da indústria e do agronegócio no Brasil demonstraram preocupação com os efeitos das novas tarifas. As organizações alertaram para os riscos à competitividade das exportações brasileiras e ao impacto direto sobre empregos no setor produtivo nacional.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Lula articula reação em três frentes ao tarifaço de Trump contra produtos brasileiros

Presidente mobiliza ministros, setores econômicos e discurso político para enfrentar sobretaxa de 50% imposta pelos EUA às exportações do Brasil

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva em fórum em Mônaco - 08/06/2025
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva em fórum em Mônaco - 08/06/2025 (Foto: REUTERS/Manon Cruz)

Em resposta à tarifa de 50% imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre produtos brasileiros exportados ao país, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) definiu, na quarta-feira (9), uma estratégia de reação em três frentes.

Segundo a coluna do jornalista Igor Gadelha, do Metrópoles, a primeira medida será o diálogo com os setores econômicos brasileiros mais atingidos pelo tarifaço. Segundo fontes do governo, a proposta é articular uma espécie de “linha de proteção” que ajude a mitigar os impactos nas empresas e no emprego. A iniciativa também é vista como uma oportunidade de Lula se reaproximar de segmentos tradicionalmente críticos à sua gestão, como o agronegócio.

A segunda frente envolve o engajamento direto de membros do governo em negociações diplomáticas com a administração Trump. Lula incumbiu os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Mauro Vieira (Relações Exteriores), além do vice-presidente Geraldo Alckmin, que também ocupa a pasta da Indústria e Comércio Exterior, de buscar canais de diálogo com os Estados Unidos.

Internamente, alguns integrantes do governo já defendem recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC). O argumento é de que a medida anunciada por Trump carece de fundamentação técnica e infringe princípios de concorrência justa no comércio internacional.

A terceira vertente da reação de Lula se dá no campo político. O Palácio do Planalto pretende explorar o episódio para atribuir responsabilidades ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados, alegando que a postura subserviente do ex-mandatário teria fragilizado a posição do Brasil frente aos Estados Unidos.

Na própria noite do anúncio da tarifa, nomes do núcleo duro de Lula, como a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, e o secretário de Comunicação, Sidônio Palmeira, já estavam nas redes sociais com mensagens como: “Lula quer taxar os super ricos, Bolsonaro quer taxar o Brasil”.

Em contrapartida, aliados de Bolsonaro também se mobilizaram para tentar se desvincular do episódio, atribuindo a responsabilidade pelo impasse ao próprio Lula e ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.

As três frentes de reação foram definidas em uma reunião no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República, com a presença de ministros e assessores do núcleo internacional. Participaram do encontro, além de Haddad, Alckmin, Gleisi Hoffmann e Sidônio Palmeira, os ministros Jorge Messias (Advocacia-Geral da União), Rui Costa (Casa Civil) e outros membros do governo.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Prefeitura de Apucarana reforça alerta contra golpe do falso processo judicial



A Prefeitura de Apucarana emitiu nesta quinta-feira (10/07) um novo e urgente alerta à população sobre a crescente incidência de um golpe virtual sofisticado, que utiliza e-mails falsos para simular intimações judiciais.

Criminosos virtuais, se fazendo passar pelo Município de Apucarana – Setor de Intimações”, estão enviando mensagens fraudulentas a pessoas físicas e jurídicas da cidade, informando sobre a suposta existência de processos judiciais registrados em seus nomes ou CNPJs junto ao Fórum de Apucarana. O comunicado fraudulento, elaborado com o intuito de induzir a vítima ao erro, chega a especificar datas e horários para comparecimento ao fórum, apontando que haverá sanções em caso de descumprimento. No final da mensagem, os golpistas inserem um link com a chamada “Acessar documento”, por meio do qual as vítimas são incentivadas a clicar para obter supostos esclarecimentos sobre o teor do processo judicial.

A Procuradoria Geral do Município é enfática ao alertar que, em hipótese alguma, o cidadão deve clicar no link disponibilizado nesses e-mails. A ação de clicar pode resultar na instalação de softwares maliciosos (vírus) em computadores e celulares, além de abrir uma porta para que os golpistas acessem dados sensíveis do usuário, especialmente informações bancárias.

A prefeitura não envia comunicado de intimação A prefeitura esclarece que não envia comunicado de intimação. O cidadão deve estar muito atento ao domínio do remetente da mensagem. Toda comunicação da prefeitura, via e-mail, acontece somente pelo domínio (endereço eletrônico) apucarana.pr.gov.br. Ao constatar que não se trata de um e-mail enviado pela Prefeitura de Apucarana, o contribuinte deve descartar o comunicado.

Para o cidadão que abriu algum protocolo junto à administração, a maneira segura e confiável de checar como está o andamento, é acessar a aba serviços no site da prefeitura, clicar no ícone Protocolos, digitar o número do processo e o código verificador que consta no protocolo.

Histórico e novas táticas dos golpistas Este tipo de golpe não é inédito na cidade. A prefeitura já registrou ocorrências anteriores, com empresários entrando em contato para verificar a veracidade de supostos processos judiciais relacionados aos seus CNPJs.

Recentemente, os golpistas têm diversificado suas táticas, enviando e-mails com títulos variados, como “Intimação-Eleição 2016”, buscando novas formas de enganar a população.

Ação preventiva e canal de comunicação oficial A administração municipal disponibiliza canal oficial para atendimento e esclarecimento de dúvidas. É importante o compartilhamento dessas informações com familiares e conhecidos, a fim de evitar que tenham seus dispositivos comprometidos e sofram prejuízos financeiros. Para tirar dúvidas, verificar a autenticidade de comunicados ou obter outras informações, o contribuinte pode entrar em contato diretamente com a Prefeitura de Apucarana através do WhatsApp oficial: (43) 99626-7658.

Mantenha-se informado e proteja-se contra golpes.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Trump limita comentários em conta no Instagram após enxurrada de críticas por tarifa de 50% imposta ao Brasil

Poucas horas após o anúncio das tarifas, já não era mais possível comentar nas postagens do presidente dos EUA

Presidente dos Estados Unidos Donald Trump
18/04/2025
Presidente dos Estados Unidos Donald Trump 18/04/2025 (Foto: REUTERS/Nathan Howard)

Após anunciar que irá aplicar uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros a partir de 1° de agosto, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, restringiu os comentários em seu perfil oficial no Instagram. Segundo o jornal O Globo, poucas horas após o anúncio, na quarta-feira (9) já não era mais possível comentar nas postagens do presidente estadunidense.

As publicações passaram a exibir a mensagem padrão de restrição: “os comentários nesta publicação foram limitados”. Já nesta quinta-feira, apesar de a função parecer ativa, qualquer tentativa de comentar é respondida com o aviso de que“não é possível realizar seu comentário”.

Ainda conforme a reportagem, a reação dos brasileiros nas redes sociais tem se concentrado em mensagens que reforçam a independência política e econômica do país. Muitas dessas manifestações fazem eco às declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que afirmou que "o Brasil é um país soberano" ao comentar a elevação tarifária imposta por Washington. Uma das críticas publicadas dizia: “O Brasil é soberano, Trump, deixa-nos em paz”, enquanto outra usuária escreveu: “Jamais aceitaremos interferência”.

Em carta divulgada por meio de suas redes sociais, Trump tentou justificar a nova política tarifária. Ele afirmou que a decisão se deu “em parte pelos ataques insidiosos do Brasil contra as eleições livres e os direitos fundamentais de liberdade de expressão dos americanos”. O documento também menciona Jair Bolsonaro (PL), atualmente réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado. Trump voltou a pedir que as autoridades brasileiras retirem as acusações contra o ex-mandatário.

Ainda na carta, Trump anunciou que determinou a abertura de uma investigação baseada na Seção 301 da Lei de Comércio dos EUA. Segundo ele, o inquérito irá apurar supostas restrições impostas pelo Brasil a empresas de tecnologia americanas, além de “práticas comerciais desleais”.

Pouco depois da publicação da carta de Trump, o governo brasileiro informou, por meio de nota oficial, que pretende adotar medidas de retaliação, com base na nova legislação de reciprocidade econômica aprovada recentemente pelo Congresso Nacional. O comunicado destaca que, ao longo dos últimos 15 anos, os Estados Unidos acumularam um superávit comercial com o Brasil estimado em US$ 410 bilhões.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Traidor da pátria, Eduardo Bolsonaro é o Joaquim Silvério dos Reis do nosso tempo

 

Eduardo Bolsonaro
Na história do Brasil, poucos nomes carregam o peso da traição nacional como Joaquim Silvério dos Reis, o delator da Inconfidência Mineira que entregou Tiradentes em troca de benefícios pessoais do Império.

Mais de dois séculos depois, Eduardo Bolsonaro (PL-SP) se move no cenário político brasileiro com uma semelhança perturbadora. Diante de um ataque econômico explícito contra o Brasil — a imposição de uma tarifa de 50% por parte dos Estados Unidos como forma de pressionar o STF a livrar Jair Bolsonaro do julgamento — Eduardo se encontra nos bastidores dessa articulação, não ao lado da pátria, mas ao lado do agressor.

Assim como Silvério dos Reis usou sua proximidade com os conspiradores para vendê-los à Coroa portuguesa, Eduardo Bolsonaro atua como elo entre a extrema-direita brasileira e o trumpismo internacional.

Sua presença nos Estados Unidos, coincidente com a escalada de ataques de Donald Trump ao Brasil, não é acidental. Com trânsito livre entre os aliados de Trump e pau mandado do pai, Eduardo se comporta como agente político de interesses estrangeiros contrários à soberania nacional.

Ambos os personagens justificam suas ações em nome de “valores maiores”: Silvério, em nome da lealdade ao Império; Eduardo, sob o discurso da liberdade de expressão e da guerra contra a “perseguição” a seu pai. Mas, no fundo, o que os move é a defesa de privilégios próprios e a tentativa de proteger uma elite política acusada de atentar contra a democracia brasileira.

Joaquim Silvério dos Reis

Enquanto Joaquim Silvério dos Reis entrou para a história como sinônimo de traição, Eduardo Bolsonaro constrói um legado semelhante, mas em escala global e na velocidade das redes sociais. Usa o mandato popular para sabotar o próprio país em articulações internacionais, trabalha para deslegitimar instituições nacionais como o STF e atua politicamente em benefício de um golpista.

A história, que é rigorosa com traidores, vai julgá-lo da mesma forma: não como um patriota, mas como alguém que vendeu o Brasil por conveniência e lealdade a um projeto autoritário.

Fonte: DCM

Bolsonaristas fracassam ao defender tarifaço de Trump nas redes, diz especialista

 

Donald Trump, presidente dos EUA – Foto: Reprodução

O analista de dados Pedro Barciela analisou os impactos do anúncio feito por Donald Trump ao impor uma tarifa adicional de 50% sobre produtos brasileiros. Segundo ele, apesar da tentativa bolsonarista de controlar a narrativa nas redes, a estratégia teve pouca adesão e acabou sendo superada por manifestações de repúdio à medida. A maioria das interações defendeu a soberania nacional e criticou o alinhamento da direita brasileira com Trump.

Após o anúncio da carta enviada por Donald Trump para o governo brasileiro, a mobilização bolsonarista buscou cooptar as conversações sobre o tema. Sem muita eficácia, essa manobra se manteve entre 12% e 28% (a depender da plataforma e abordagem).

Assim, é possível afirmar que a perspectiva bolsonarista do episódio, que envolve a defesa de “punição coletiva” como resposta a impunidade de um indivíduo (Jair Bolsonaro) não gerou a catarse esperada nas redes, muito pelo contrário.

O buzz das últimas horas está centrado nas críticas às taxas, no comportamento da extrema direita e no viralatismo dos bolsonaristas: entre 62% e 78% das ocorrências exigem reciprocidade, criticam o crime de lesa-pátria e evocam o nacionalismo como elemento em disputa contra o governo Donald Trump e seus apoiadores no Brasil.

Fonte: DCM

Moraes manda bloquear OnlyFans de bolsonarista Allan dos Santos; entenda


O blogueiro bolsonarista Allan dos Santos. Foto: Reprodução
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o bloqueio do perfil de Allan dos Santos na plataforma OnlyFans, além de contas em outras redes, como Telegram, YouTube, Instagram e TikTok. A ordem faz parte de uma série de bloqueios iniciados em 13 de janeiro de 2022 e atualizados por Moraes em decisão publicada nesta quarta-feira (9).

Segundo o ministro, os perfis são usados pelo blogueiro bolsonarista para “propagação de ataques ao Estado Democrático de Direito, ao Supremo Tribunal Federal, ao Tribunal Superior Eleitoral e ao Senado Federal, além de autoridades vinculadas a esses órgãos”.

Foragido desde outubro de 2021 e vivendo nos Estados Unidos, Allan dos Santos teve a extradição negada pelas autoridades americanas. Ele foi alvo de um mandado de prisão no inquérito das milícias digitais.

Além do bloqueio das redes, Moraes determinou que Allan pague uma multa de R$ 7.317.894,25. A intimação deverá ser feita por meio dos advogados do blogueiro, conforme solicitação da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Fonte: DCM

ÁUDIO – mãe de Marília Mendonça reclama de presentes de fãs: “Não quero”

Ruth Moreira, mãe de Marília Mendonça – Foto: Reprodução

Ruth Moreira, mãe da cantora Marília Mendonça, se envolveu em nova polêmica após o vazamento de áudios divulgados pelo programa TV Leo Dias. Nas gravações, a empresária reclama de presentes enviados por fãs da artista: “Eu não quero que esse povo fique mandando presente para eu ficar postando e marcando 800 pessoas. Eles me atrapalham”.

Outro trecho mostra Ruth criticando o envio de cestas: “Fala pra eles não mandarem cesta, que eu não vou filmar trem que eu não como”.

A situação repercutiu nas redes, e ainda foi revelada uma suposta troca de mensagens entre Ruth e uma fã que criou uma doceria chamada Doce Marília. Segundo a reportagem, ela teria se incomodado com o uso do nome da filha e cogitado tomar medidas legais.

Fonte: DCM

VÍDEO – Tarifaço de Trump é rejeitado até na Jovem Pan: “Questão política e mal feita”

 

Luiz Filipe d’Ávila em participação na Jovem Pan. Reprodução

A decisão de Donald Trump de aplicar uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros gerou reações até em setores da imprensa conservadora.

Na Jovem Pan, o ex-presidenciável Luiz Felipe d’Avila, candidato em 2022 pelo Novo, classificou a medida como “uma questão absolutamente política e mal feita”. Ele alertou para o risco de colapso na indústria americana do suco de laranja, que depende diretamente da produção brasileira.

Segundo d’Avila, a Flórida já não possui capacidade de produção suficiente e as indústrias locais seriam obrigadas a fechar. “Sem a laranja brasileira não tem como manter a indústria”, afirmou. Ele ainda previu o fechamento de fábricas e demissão de mais de 60 mil pessoas. “Além de tudo, quebra a indústria local. Isso tem um impacto tremendo”, completou.

As críticas também destacaram a generalização da tarifa. “Essa coisa populista de acordar, mandar carta e falar que vai dar 50% de tarifa para todos os setores… isso é um absurdo que prejudica demais o próprio Estados Unidos”, disse o comentarista.

O alerta foi reforçado com o exemplo da cadeia produtiva do agronegócio, afetada diretamente por esse tipo de medida.

D’Avila citou ainda o economista americano Larry Summers, ex-secretário do Tesouro dos EUA, que calculou que as tarifas de Trump devem gerar um prejuízo de US$ 300 mil por família de quatro pessoas. “Tarifa, gente, é imposto. É o maior aumento de carga tributária desde os anos 30 nos Estados Unidos”, afirmou.


No texto, o chefe de Estado americano citou diretamente Jair Bolsonaro (PL), dizendo que o Brasil não pode ser tratado como parceiro por perseguir adversários políticos.

A referência explícita ao STF e ao processo contra o ex-presidente foi interpretada como uma interferência nas instituições brasileiras.

A medida causou reações em setores industriais, no agronegócio e também no campo político. Para o governo Lula, a tarifa representa um ato hostil e será respondida à luz da Lei de Reciprocidade Econômica.

Fonte: DCM