quinta-feira, 5 de junho de 2025

Ministros do STF minimizam risco de fuga de Bolsonaro: "bom réu"

Magistrados avaliam que Bolsonaro não seguirá exemplo de Zambelli

Jair Bolsonaro (Foto: Antonio Augusto / STF)

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) não consideram que Jair Bolsonaro (PL) pretenda deixar o país, mesmo diante da recente fuga da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). Segundo o jornal O Globo, a avaliação de integrantes da Corte é de que Bolsonaro é um “bom réu”.

Segundo os magistrados, Bolsonaro tem adotado uma postura considerada respeitosa em relação ao trâmite judicial, em contraste com a decisão de Zambelli de deixar o Brasil após sua condenação. A deputada foi sentenciada pelo próprio STF, em maio, a dez anos de prisão e já se encontra inelegível com base na Lei da Ficha Limpa. Apesar da condenação, os recursos ainda não foram esgotados.

◉ Participação ativa nas audiências - Um dos elementos usados para sustentar a avaliação favorável a Bolsonaro é sua participação nas audiências da ação penal sobre a tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022, nas quais ele é réu. De acordo com ministros do STF, o ex-presidente acompanhou praticamente todas as oitivas das testemunhas de acusação e defesa, realizadas por videoconferência ao longo de duas semanas.

As imagens dessas sessões, com a presença de Bolsonaro diante da câmera, foram divulgadas nesta terça-feira (3) pela Corte. Também estavam presentes os advogados e o Ministério Público, conforme prevê o rito processual.

◉ Fuga de Zambelli e reação do STF - Em contraste, Carla Zambelli confirmou, em entrevista à Rádio Auriverde, que deixou o Brasil. Inicialmente, alegou que viajou para tratar um problema de saúde, mas também afirmou ser vítima de “perseguição judicial”. Segundo sua assessoria, a deputada está na Flórida, nos Estados Unidos.

Investigadores apontam que Zambelli saiu por via terrestre, passando por Foz do Iguaçu (PR) e cruzando a fronteira até Puerto Iguazú, na Argentina. Dali, teria seguido para o aeroporto de Ezeiza, próximo a Buenos Aires, embarcando então rumo aos EUA.

Diante da fuga, a Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou a prisão preventiva da parlamentar. Nesta quarta-feira (4), o ministro Alexandre de Moraes acolheu o pedido, afirmando que o “intuito criminoso” de Zambelli “permanece ativo e reiterado”. Na decisão, Moraes ressaltou que a deputada “insiste, mesmo que de modo atabalhoado e confuso, em divulgar notícias falsas e atacar o Poder Judiciário”.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Interpol já recusou incluir bolsonaristas na lista vermelha mesmo após pedidos do STF

Organização rejeitou mandados contra Allan dos Santos e Oswaldo Eustáquio; decisão sobre Carla Zambelli seguirá análise semelhante

        Allan dos Santos (à esq.) e Oswaldo Eustáquio (Foto: Divulgação I Reprodução)

Por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a Polícia Federal encaminhou à Interpol o pedido de inclusão da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) na chamada lista vermelha de procurados internacionais. No entanto, como lembrou a Folha de S. Paulo, esse tipo de solicitação já foi negado em outras ocasiões, mesmo com ordens do próprio ministro.

Ao longo dos últimos anos, a Interpol recusou dois pedidos semelhantes relacionados a bolsonaristas investigados ou processados no Brasil: os influenciadores Allan dos Santos e Oswaldo Eustáquio. As recusas ocorreram após análise interna da organização, que avalia se os mandados de prisão são compatíveis com as normas internacionais da entidade, incluindo a proibição de interferência em assuntos de cunho político.

◉ Casos anteriores - Allan dos Santos deixou o Brasil em 2020, durante o mandato de Jair Bolsonaro (PL). No ano seguinte, Alexandre de Moraes decretou sua prisão preventiva por suspeitas de crimes como lavagem de dinheiro, organização criminosa e incitação ao crime.

Em resposta, a Polícia Federal solicitou à Interpol a inclusão de Allan na difusão vermelha — instrumento que permite a comunicação da condição de foragido a todos os 196 países-membros da organização, buscando apoio na captura. Contudo, ainda em 2021, a Interpol questionou a clareza das informações enviadas pelas autoridades brasileiras, principalmente no que se referia à acusação de lavagem de dinheiro.

“A Secretaria-Geral considera que a descrição das atividades criminosas de Allan Lopes dos Santos não é clara, notadamente no que diz respeito à acusação de lavagem de dinheiro. Assim, para permitir que a Secretaria-Geral conclua sua análise do caso, reiteramos nosso pedido de algumas informações adicionais”, comunicou a chefia da Interpol à PF, por e-mail.

Mesmo após o envio de novas informações, em dezembro de 2022 a Interpol negou a inclusão de Allan dos Santos na lista vermelha.

Outro nome rejeitado pela organização internacional foi o de Oswaldo Eustáquio, também ligado ao bolsonarismo. Em 2023, após a decretação de sua prisão pelo STF sob a acusação de incitar os atos de vandalismo ocorridos em Brasília em 12 de dezembro de 2022, a PF solicitou sua inserção na difusão vermelha. Naquela ocasião, bolsonaristas incendiaram ônibus e tentaram invadir a sede da Polícia Federal após a prisão do indígena José Acácio Serere Xavante. O influenciador Bismark Fugazza, sócio de Eustáquio, foi detido.

Contudo, a Interpol voltou a negar o pedido. Segundo ofício enviado ao gabinete de Moraes pelo coordenador-geral de Cooperação Policial Internacional da PF, Fábio Mertens, a organização não inclui nomes de pessoas que tenham solicitado refúgio ou asilo político em outros países. O critério se baseia no artigo 3º da constituição da Interpol, que proíbe expressamente a entidade de se envolver em assuntos “de caráter político, militar, religioso ou racial”.

A situação de Eustáquio também teve desdobramentos judiciais na Europa. Em abril deste ano, a Espanha negou sua extradição, decisão fundamentada na ausência de garantias sobre o respeito ao princípio da reciprocidade. Como resposta, Moraes suspendeu a extradição de um cidadão búlgaro condenado pela Justiça espanhola.

◉ O caso de Carla Zambelli - Agora, Carla Zambelli pode ter o mesmo destino dos dois influenciadores. Na quarta-feira (4), Moraes determinou que a Polícia Federal reunisse os documentos relativos à condenação da parlamentar e desse início ao trâmite para inseri-la na lista vermelha da Interpol.

Zambelli foi condenada a dez anos de prisão pela Primeira Turma do STF por ter acessado ilegalmente os sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com apoio do hacker Walter Delgatti. A ação teve como objetivo a criação de falsos mandados de prisão e de soltura com o intuito de gerar confusão institucional.

A ordem de prisão preventiva foi justificada pelo ministro do STF com base no argumento de que a deputada teria fugido do Brasil para evitar o cumprimento da pena. Atualmente, Zambelli está nos Estados Unidos e teria manifestado desejo de se mudar para a Itália.

Com o material já enviado à Secretaria-Geral da Interpol, em Lyon (França), caberá agora ao conselho da organização analisar a documentação e decidir se o pedido atende aos critérios exigidos. Pela primeira vez, a Interpol é comandada por um brasileiro: Valdecy Urquiza, delegado da Polícia Federal.

A possível inclusão de Zambelli na lista vermelha não tem prazo determinado e poderá levar dias ou semanas. Até que a análise seja concluída, não há impedimentos legais para que a deputada se desloque entre países.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Meta diz ao STF que cumpriu suspensão de perfis de Zambelli

Segundo os advogados, ordem do ministro Alexandre de Moraes foi "devidamente processada" e as publicações foram preservadas, conforme a determinação

        Carla Zambelli (Foto: Lula Marques/EBC)

André Richter, repórter da Agência Brasil - Os advogados da plataforma Meta, que opera as redes sociais Facebook, Instagram e Facebook, informaram ao Supremo Tribunal Federal (STF) que cumpriram a determinação do ministro Alexandre de Moraes para suspender perfis ligados à deputada Carla Zambelli (PL-SP).

Segundo os advogados, a ordem do ministro foi "devidamente processada" e as publicações foram preservadas, conforme a determinação.

Mais cedo, Moraes determinou a prisão da deputada, a inclusão do nome da parlamentar na lista de procurados da Interpol e a suspensão das redes sociais.

A prisão foi determinada após a Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitar a medida ao Supremo. Para a PGR, ela fugiu do Brasil para evitar o cumprimento da condenação.

Ontem, em entrevista a uma rádio do interior de São Paulo, Zambelli disse que saiu do país para fazer um tratamento de saúde e que vai pedir licença do mandato. A deputada está nos Estados Unidos e afirmou que pretende ir para a Itália por ter cidadania italiana.

A fuga ocorreu menos de um mês após a deputada ser condenada pelo Supremo a 10 anos de prisão pela invasão ao sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ocorrido em 2023. A deputada também terá que pagar R$ 2 milhões em danos coletivos. O processo está em fase de recurso.

De acordo com as investigações, Zambelli foi a autora intelectual da invasão para emissão de um mandato falso de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes. Segundo as investigações, o hackeamento foi executado por Walter Delgatti, que também foi condenado e confirmou ter realizado o trabalho a mando da parlamentar.

Defesa

Após Zambelli informar que saiu do Brasil, o advogado Daniel Bialski deixou a defesa da deputada. Moraes determinou que o trabalho seja feito pela Defensoria Pública da União (DPU).

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Youtuber “descobre” localização de Zambelli e avisa PF: “Para prender em flagrante”


A deputada federal bolsonarista Carla Zambelli (PL-SP) em Fort Lauderdale, na Flórida (EUA). Foto: Reprodução


O youtuber brasileiro Geo Pasch divulgou, nas redes sociais, a localização exata da deputada federal bolsonarista Carla Zambelli (PL-SP) em um vídeo publicado na última terça-feira (3). A parlamentar fugiu para os Estados Unidos após a decretação de sua prisão preventiva.

Zambelli, que teve a prisão preventiva ordenada nesta quarta-feira (4) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, está nos EUA. Ela anunciou que vai se licenciar do cargo e se mudará para a Itália, alegando ter cidadania italiana.

Geo Pasch é conhecido pelo conteúdo relacionado ao jogo Geoguessr, no qual o objetivo é adivinhar coordenadas precisas a partir de referências visuais limitadas. Ele tem 17 milhões de visualizações só no YouTube, onde já publicou 1.138 vídeos, além de 295 mil seguidores no TikTok.

No vídeo, Pasch “adivinhou” que Zambelli estava na porta de um centro comercial em Fort Lauderdale, na Flórida. “Coordenadas para a polícia prender ela em flagrante”, escreveu Pasch no X, acompanhando o post com as referências geográficas. A deputada confirmou que estava na Flórida, mas não detalhou sua localização exata.


A parlamentar foi identificada diante de uma farmácia de uma rede americana tradicional, localizada na Galt Ocean Drive. Ao redor, há vários condomínios residenciais, semelhantes aos que aparecem nas transmissões ao vivo feitas por Zambelli na terça-feira. A principal via da região é o North Ocean Boulevard, que percorre a orla de Fort Lauderdale, nos arredores de Miami.

Para descobrir a localização precisa, Pasch analisou detalhes como a placa de um carro visível no vídeo, que seguia um padrão comum nos EUA, e as palmeiras ao longo da rua, sugerindo uma cidade litorânea, possivelmente em Miami.

Ele também observou o formato dos prédios – um maior com sacadas grandes e um menor com formato semelhante à letra “K”. Para refinar ainda mais sua análise, Pasch inverteu o vídeo, que estava espelhado, e utilizou o Google Earth para “passear” pela costa da Flórida até encontrar a correspondência.

Local na Flórida em que Carla Zambelli gravou vídeo publicado na terça-feira (3) — Foto: Reprodução/Google
Local na Flórida em que Carla Zambelli gravou vídeo publicado na terça-feira (3). Foto: Reprodução/Google

No vídeo, Zambelli refutava o pedido de prisão preventiva da Procuradoria-Geral da República (PGR), que ela chamou de “inconstitucional”. O pedido foi acatado por Moraes.

A deputada bolsonarista foi condenada em maio pelo STF a dez anos de prisão e à perda do mandato, por envolvimento na invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), junto com o hacker Walter Delgatti. A condenação a tornou inelegível por oito anos, mas ela ainda pode recorrer.

Zambelli afirmou que, após sua estadia nos EUA, planeja viajar para a Itália e iniciar uma campanha contra o STF, seguindo os moldes de outro fujão, o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

Fonte: DCM

Perfil de Zambelli banido de rede social tinha apenas um vídeo pornô; entenda


A deputada Carla Zambelli (PL-SP) – Reprodução

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que oito plataformas digitais removam perfis associados à deputada Carla Zambelli (PL-SP). Um detalhe, porém, é que uma das contas apontadas pelo magistrado não tinha seguidores e continha apenas uma publicação, que consiste em um vídeo pornográfico da cantora MC Mirella. Com informações do jornal O Globo.

Internautas já haviam notado que o antigo nome de usuário (o @) da parlamentar estava sendo reutilizado por outro usuário antes mesmo da decisão do STF. No total, 11 links foram listados por Moraes como perfis que devem ser retirados do ar. As plataformas citadas incluem Facebook, Instagram, X, TikTok, LinkedIn, Telegram, YouTube e a rede social Gettr, associada à base conservadora nos Estados Unidos.

As redes sociais tiveram um prazo de até duas horas para realizar o bloqueio dos perfis, sob pena de multa diária de R$ 100 mil em caso de descumprimento. A decisão acompanha o decreto de prisão preventiva de Carla Zambelli e a inclusão do nome da bolsonarista na lista de difusão vermelha da Interpol, após sua condenação a 10 anos de prisão por invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Fonte: DCM com informações do jornal O Globo

Bolsonaro presta depoimento à PF nesta quinta sobre atuação de Eduardo nos EUA


O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seu filho, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL). Foto: Reprodução

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) presta depoimento nesta quinta-feira (5) na sede da Polícia Federal em Brasília. Ele é investigado por envolvimento nas ações de seu filho, o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), nos Estados Unidos, com o objetivo de atacar o STF e interferir nos processos nos quais Bolsonaro é réu.

A investigação foi autorizada por Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que deu dez dias para o depoimento do ex-presidente. A PGR (Procuradoria-Geral da República) também solicitou outras diligências. Segundo o procurador Paulo Gonet, há indícios de que Bolsonaro “seria diretamente beneficiado pelas ações do filho”.

A Procuradoria aponta ainda que o ex-capitão chegou a declarar que ajudaria a bancar a permanência de Eduardo nos EUA, onde o deputado anunciou, em março, que ficaria licenciado do mandato. Desde então, o “bananinha” vem atuando em articulações com aliados do presidente Donald Trump, com o objetivo de pressionar Moraes.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) durante encontro na Casa Branca, em 2019. Foto: Reprodução

A estratégia de Eduardo inclui reuniões com congressistas republicanos e integrantes da gestão Trump. O governo americano chegou a anunciar a intenção de cassar o visto de estrangeiros que promovam “censura” contra cidadãos dos EUA — medida que foi vista por aliados como uma tentativa de retaliar Moraes.

Segundo Gonet, Eduardo Bolsonaro tenta “interferir no andamento regular dos procedimentos de ordem criminal” que envolvem o pai e aliados. Ele menciona crimes como obstrução de investigação, coação no curso do processo e atentado à soberania nacional.

A PGR sustenta ainda que Eduardo estaria pressionando o STF ao buscar sanções dos EUA contra Moraes, como proibição de abrir contas bancárias, usar cartões de crédito e realizar transações financeiras.

Moraes é o relator das ações contra Bolsonaro no Supremo, incluindo a que acusa o ex-presidente de comandar uma organização criminosa que tentou dar um golpe de Estado em 2022.

Fonte: DCM

quarta-feira, 4 de junho de 2025

Luísa Canziani anuncia R$ 1,75 milhão para saúde, qualificação profissional e equipamentos para a Prefeitura de Apucarana



Durante evento no salão nobre da Prefeitura de Apucarana, a deputada federal Luísa Canziani, ao lado do prefeito Rodolfo Mota, anunciou nesta quarta-feira (04/06) um pacote de R$ 1,75 milhão em emendas parlamentares. Os recursos serão destinados à aquisição de ambulâncias, reforma de três Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e oferta de cursos profissionalizantes para mulheres e jovens do município.

O prefeito Rodolfo Mota agradeceu o apoio de Luísa Canziani, destacando seu papel como uma das principais parceiras da cidade em Brasília. “Nada supera o trabalho, e temos vivenciado muitas conquistas nestes cinco meses de mandato. Precisamos renovar a frota de ambulâncias que atende a população e todos sabem que recebemos muitos dos veículos em estado precário. A deputada está destinando meio milhão de reais para a compra de duas ambulâncias zero quilômetro, que vão melhorar o atendimento”, destacou Mota.


Na área da saúde, Luísa Canziani ainda viabilizou R$ 900 mil para a reforma das UBSs Ana Maria Pepato, no Jardim Trabalhista; Pedro Barreto, no Distrito da Vila Reis; e Walter Lazarini, no Distrito do Pirapó. “Ninguém faz nada sozinho. Por isso, quero destacar a participação direta dos vereadores Luciano Facchiano, Moisés Tavares, Gabriel Caldeira e Guilherme Livoti nessa conquista. É por meio do trabalho político e da união que vamos construir a Apucarana do futuro”, afirmou o prefeito.

No setor de qualificação profissional, foram destinados R$ 100 mil para cursos oferecidos pela Secretaria da Mulher e Assuntos da Família e outros R$ 100 mil para capacitação de jovens por meio da Secretaria da Indústria, Comércio e Emprego. Graças à articulação da deputada, Apucarana também foi contemplada com R$ 150 mil em mobiliário e equipamentos de informática doados pela Itaipu Binacional. Entre os itens estão 40 computadores completos com webcam, 23 mesas em formato “L”, 18 cadeiras giratórias, armários, gaveteiros, entre outros, que atenderão diversas secretarias municipais com carências estruturais.

Em discurso emocionado, a deputada federal Luísa Canziani expressou sua alegria por retomar parcerias com o município. "É uma emoção muito grande voltar à Prefeitura depois de tanto tempo, agora com diálogo, respeito e foco no povo", afirmou Ela iniciou sua fala homenageando as mulheres da cidade e lembrou com gratidão da trajetória de seu pai, o ex-deputado Alex Canziani, acolhido por Apucarana. Em seguida, reforçou a importância da parceria com o prefeito Rodolfo Mota, afirmando que a cidade entra agora em uma nova fase de paz política e cooperação. “Por erros do passado, Apucarana é atualmente o município mais endividado do Brasil. Por isso, mais do que nunca, precisa do apoio de Curitiba e Brasília para que os recursos cheguem até aqui", destacou.

Por fim, reafirmou seu compromisso com o desenvolvimento da cidade. “O futuro pertence àqueles que acreditam na beleza de seus sonhos. Vamos transformar sonhos coletivos em realidade e colocar Apucarana em um novo patamar, sem deixar ninguém para trás”, disse, ressaltando a gratidão que ela e seu pai têm pelo município. “Em qualquer lugar que estejamos, acreditem, vamos ter um olhar especial pelos projetos de Apucarana. É a forma que temos de retribuir e agradecer o acolhimento que esta cidade sempre teve conosco”, concluiu.

Presenças – Além do prefeito e da deputada federal, compuseram a mesa de honra o vice-prefeito Marcos da Vila Reis; a primeira-dama e secretária da Mulher e Assuntos da Família, Karine Mota; o secretário municipal da Saúde, médico Guilherme de Paula; e os vereadores Moisés Tavares, Guilherme Livoti, Luciano Facchiano e Gabriel Caldeira.



Fonte: Prefeitura de Apucarana

Zambelli cogita permanecer nos EUA e pedir asilo político a Trump

Plano original da parlamentar era se mudar para a Itália, país do qual possui cidadania, após fugir do Brasil

      Carla Zambelli (Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados)

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) está cogitando abandonar o plano original de se mudar para a Itália, país do qual possui cidadania, e avalia permanecer nos Estados Unidos e pedir asilo político ao governo do presidente Donald Trump. A informação foi confirmada pela própria parlamentar à CNN Brasil.

“Talvez fique aqui nos EUA mesmo”, disse.

Ela fugiu do Brasil dias após o Supremo Tribunal Federal (STF) condená-la, por unanimidade, a 10 anos de prisão. A sentença foi imposta pela Primeira Turma da Corte, que considerou Zambelli culpada pela invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

A parlamentar acreditava que sua dupla cidadania italiana garantiria proteção contra uma possível extradição. No entanto, o país europeu permite que cidadãos nacionais sejam extraditados. Há casos recentes, como os de Salvatore Cacciola e Henrique Pizzolato — ambos foram extraditados ao Brasil após condenações.

Já os Estados Unidos não costumam extraditar pessoas para o Brasil. Conforme relatado pela CNN, especialistas afirmam que o tratado bilateral entre os dois países só contempla extradição para crimes específicos — e os delitos pelos quais Zambelli foi condenada (invasão hacker e porte ilegal de arma) não estariam previstos.

Fonte: Brasil 247 com CNN Brasil

Julgamento sobre responsabilização de plataformas não trata de censura, diz Toffoli

Supremo julga nesta tarde três ações sobre o Marco Civil da Internet

         Dias Toffoli (Foto: Carlos Moura/SCO/STF)

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que o julgamento sobre a responsabilização das plataformas digitais por conteúdos publicados por usuários, retomado pela Corte nesta quarta-feira (4), não trata de censura nem de acolher a liberdade de expressão. A informação é da CNN.

Segundo o magistrado, a discussão em andamento avalia se a maneira como a responsabilização é feita hoje é constitucional.

“Aqui não se trata de nenhum julgamento que se trata sobre censura ou acolher a liberdade de expressão. O que estamos aqui a discutir é que se o artigo 19 – que estabelece que a responsabilização por dano só surge se houver um descumprimento de decisão judicial - é compatível com a Constituição ou não”, afirmou.

Toffoli também destacou que o Marco Civil criou uma “cláusula legal” que isenta as plataformas de responsabilidade entre o momento em que a publicação do conteúdo ocorre e a decisão judicial. O julgamento, segundo ele, irá definir quando começa a “responsabilização civil do dano causado”.

O Supremo julga nesta tarde três ações sobre o Marco Civil da Internet. Elas têm repercussão geral, o que significa que a decisão da Corte terá impacto em todos os casos semelhantes na Justiça, tanto os que estão em andamento quanto os futuros.

Até agora, Toffoli e o ministro Luiz Fux votaram por ampliar as possibilidades de responsabilização das plataformas. Já Luís Roberto Barroso apresentou entendimento mais ameno.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Luizianne denuncia “parceria perigosa” entre big techs e PL em evento com Bolsonaro

Deputada do PT pede apuração sobre seminário do PL que treinou militantes com IA, deepfakes e impulsionamento digital para eleições

           Deputada federal Luizianne Lins (PT), em Brasília (Foto: Vinícius Loures/Câmara dos Deputados)

A deputada federal Luizianne Lins (PT-CE) protocolou nesta quarta-feira (4/6) uma representação junto à Procuradoria-Geral Eleitoral do Ministério Público Federal (MPF) e à Polícia Federal, cobrando esclarecimentos sobre a participação das empresas Meta, Google e CapCut no 2.º Seminário Nacional de Comunicação do Partido Liberal (PL), realizado em 30 de maio em Fortaleza (CE).

O evento, que teve a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro, parlamentares da sigla e representantes das três plataformas digitais, foi dedicado ao treinamento de quadros do PL em técnicas digitais avançadas para fins eleitorais.

Entre os temas abordados, estavam oficinas sobre impulsionamento via WhatsApp Business, uso de automação por inteligência artificial e produção de deepfakes de áudio para fins de mobilização política e ataques a adversários.

“Estamos diante de um caso grave de possível transferência de know-how técnico de empresas privadas para um único partido político, com indícios de favorecimento eleitoral e manipulação em larga escala”, afirmou Luizianne. A deputada considera que as ações desenvolvidas no seminário colocam em risco a igualdade de condições entre candidaturas e ferem os princípios que sustentam o processo democrático.

Na peça enviada às autoridades, Luizianne solicita a abertura imediata de investigação para apurar se houve doação ilegal de bens e serviços — prática proibida pela legislação eleitoral — e a adoção de medidas cautelares para impedir que eventos semelhantes ocorram até o pleito de 2026. A parlamentar também cobra a requisição de documentos e esclarecimentos das empresas envolvidas.

A denúncia se insere em um contexto de crescente preocupação com o uso de tecnologias digitais e de inteligência artificial no processo político-eleitoral. Luizianne integra a Comissão Especial sobre Inteligência Artificial da Câmara dos Deputados, instalada no último dia 20 de maio, que discute o Projeto de Lei 2338/23 para regular o uso da IA no país.

“As plataformas não podem ser instrumentos de manipulação nem atuar como atores privilegiados no jogo eleitoral. É preciso estabelecer limites claros”, declarou a deputada, reforçando seu compromisso com o uso ético e responsável da tecnologia no ambiente democrático.

A atuação de empresas como Meta e Google em atividades partidárias levanta questionamentos sobre o papel das big techs no processo eleitoral brasileiro. Segundo a petista, a presença dessas corporações em um evento voltado à capacitação exclusiva de filiados do PL ultrapassa os limites do aceitável e configura um possível desequilíbrio que deve ser contido pelas instituições de controle.

Fonte: Brasil 247

Apucarana inicia recuperação de nascentes com apoio do programa Itaipu Mais que Energia

Acompanhada de perto por técnicos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e membros do Conselho Municipal de Meio Ambiente de Apucarana (Commap), a recuperação dos primeiros cinco vertedouros ocorreu na Chácara Fenato, na região do Contorno Norte


De valor imensurável e essencial para a sustentabilidade do planeta, a proteção dos recursos hídricos está no plano de ação ambiental da Prefeitura de Apucarana. Com recursos do programa Itaipu Mais que Energia, teve início nesta semana um trabalho de recuperação de 20 nascentes em propriedades rurais localizadas na bacia do Rio Pirapó.

Acompanhada de perto por técnicos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e membros do Conselho Municipal de Meio Ambiente de Apucarana (Commap), a recuperação dos primeiros cinco vertedouros ocorreu na Chácara Fenato, na região do Contorno Norte. “Trata-se de uma ação importante dentro deste relevante programa da Itaipu Binacional, que aprovou o projeto enviado pela prefeitura e financia esta intervenção que beneficia comunidades rurais, garantindo acesso à água potável e contribuindo para a segurança hídrica”, observa o prefeito, pontuando que também há contrapartida municipal na ação. “Uma empresa ambiental especializada foi contratada para o serviço”, explica.

O diretor da Secretaria de Meio Ambiente, Sérgio Bobig, afirma que a técnica utilizada para a recuperação das nascentes é a chamada de solo-cimento. “A técnica envolve a vedação do manancial com pedra e uma mistura de solo e cimento, isolando-o de impurezas externas e permitindo a captação da água por tubulações”, explica Bobig. De acordo com ele, a empresa contratada segue com a recuperação das demais 15 nascentes. “Todas estão georreferenciadas nesta região do Contorno Norte, no distrito do Pirapó e na Comunidade Rural do Barreiro”, esclarece.

O trabalho na Chácara Fenato também foi acompanhado de perto pela proprietária Maria Teresa Fenato, que não escondeu a satisfação com o projeto. “Este programa da Itaipu e da prefeitura é uma bênção. Estas minas nunca secaram e, agora, com esse trabalho maravilhoso, certamente o volume vai aumentar ainda mais, beneficiando não só a nossa propriedade, mas também a de muitos vizinhos que se servem destas nascentes, que desembocam no Córrego Indaiá”, relata a proprietária, destacando que a paixão pelo meio ambiente é herança familiar. “A preservação das nascentes e da mata ciliar sempre foi uma preocupação para o meu pai, o pioneiro Paulo Fenato. Ele sempre respeitou os 50 metros legais, e há locais com até 70 metros de mata no entorno da nascente. Água é vida, e vou zelar por esses recursos aqui enquanto eu estiver viva”, afirmou.

O secretário de Meio Ambiente, Diego da Silva, relata que o investimento na recuperação das 20 nascentes é da ordem de R$ 17 mil, via programa Itaipu Mais que Energia. “A maior iniciativa de apoio a projetos sociais, ambientais e de infraestrutura da história da empresa”, explica Silva. Pelo convênio, a Itaipu Binacional repassa cerca de R$ 2 milhões à Prefeitura de Apucarana que, somados à contrapartida municipal prevista (R$ 361.308,00), totalizam investimentos da ordem de R$ 2.408.720,00, que serão aplicados em obras de pavimentação, recuperação de nascentes, instalação de biodigestores e geração de energia fotovoltaica (usina solar).

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Filho de Zambelli tem Instagram bloqueado por decisão de Moraes

Carla e o filho João Zambelli. Foto: reprodução

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o bloqueio do Instagram de João Zambelli, filho de 17 anos da deputada Carla Zambelli (PL-SP), junto com as redes sociais da parlamentar. A decisão, que não apresentou justificativa específica sobre o adolescente, foi tomada no mesmo ato que decretou a prisão preventiva da deputada.

Moraes estabeleceu multa diária de R$ 100 mil para plataformas que não cumprirem a ordem em duas horas. João mantinha um perfil ativo no Instagram com críticas ao governo Lula e a políticos de esquerda, conteúdo que também era compartilhado pela mãe. O jovem chegou a publicar, em maio, sobre uma possível candidatura a vereador em 2028.

A medida do STF incluiu o perfil do adolescente entre as contas a serem bloqueadas, junto com as plataformas da deputada no Gettr, Meta, LinkedIn, TikTok, X, Telegram e YouTube.

Carla Zambelli reagiu com indignação à decisão que atingiu seu filho. “Uma medida dessa gravidade jamais poderia ser tomada de forma monocrática. Com isso, não atacou apenas a deputada, atacou uma mãe”, declarou. A parlamentar foi condenada a 10 anos de prisão por invasão ao sistema do CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

Fonte:  DCM

Deputado italiano pede extradição de Zambelli: “Não pode usar cidadania para escapar”

O deputado italiano Angelo Bonelli e Carla Zambelli (PL-SP). Foto: Reprodução

O deputado italiano Angelo Bonelli, membro da coalizão Aliança Verde e Esquerda (AVS), pediu oficialmente a extradição da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) do país. Ele enviou nesta quarta-feira (4) um ofício a três ministros do governo, Antonio Tajani (dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação Internacional), Carlo Nordio (Justiça) e Matteo Piantedosi (Interior).

No texto, o parlamentar pede que autoridades considerem alterar uma lei e permitir “revogar a cidadania daqueles que tenham sido condenados por crime de golpe ou tentativa de golpe, por crimes contra a humanidade, por incitação à subversão violenta da ordem econômica ou social estabelecida no Estado ou à repressão violenta da ordem política e jurídica do Estado”.

A deputada anunciou sua fuga do Brasil na terça (3) e disse que pretende ficar no interior da Itália. Zambelli alegou que possui cidadania no país e, por isso, não poderia ser extraditada. Ela chegou a desafiar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a acionar a Interpol.

Em vídeo publicado nas redes, Bonelli afirmou que a declaração da bolsonarista é “uma vergonha” e lembrou que ela foi condenada a 10 anos de prisão pelo Supremo no mês passado, apontando que a fuga serve para evitar a punição.

“Não se pode usar a cidadania italiana para escapar de uma condenação. A Itália corre o risco de se tornar um paraíso para gente condenada. Aguardamos uma resposta clara do governo italiano”, disse o deputado europeu.

O italiano pediu ao governo “medidas urgentes” contra a deputada e ainda lembrou que ela é julgada por outros crimes na Corte: porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal. O caso pode condená-la a 5 anos e 3 meses de prisão.

Bonelli já havia questionado, em março deste ano, se a primeira-ministra Giorgia Meloni havia concedido cidadania ao ex-presidente Jair Bolsonaro, réu por tentativa de golpe de Estado. Na ocasião, ele disse que seria uma “gravidade inaudita conceder a cidadania à família Bolsonaro, considerando as acusações na Justiça brasileira contra o ex-presidente”

Fonte: DCM

Moraes dá 24h para bancos bloquearem contas de Zambelli

Carla Zambelli, deputada bolsonarista que fugiu do Brasil. Foto: Lula Marques/EBC

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quarta-feira (4) o bloqueio imediato de todas as contas bancárias e bens da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), incluindo salários, verbas parlamentares e ativos financeiros.

A medida foi tomada no mesmo dia em que o ministro decretou a prisão preventiva da bolsonarista, que deixou o Brasil na terça-feira (3) após ser condenada a 10 anos e 6 meses de prisão por invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

A decisão de Moraes ordena que instituições financeiras congelem, em até 24 horas, todas as contas em nome de Zambelli, incluindo transferências via Pix e o uso de cartões de crédito e débito.

Além disso, o ministro determinou o bloqueio de bens físicos, como imóveis, veículos, embarcações e aeronaves, bem como ativos financeiros — ações, criptomoedas, títulos públicos e privados, e demais aplicações.

A Câmara dos Deputados também foi instruída a suspender imediatamente qualquer repasse de verba ao gabinete da parlamentar.

Alexandre de Moraes, ministro do STF. Foto: reprodução

Em entrevista à CNN, Zambelli afirmou estar nos Estados Unidos e que pretende se estabelecer na Itália, onde possui cidadania. “Seria intocável em território italiano”, declarou, sugerindo que não teme ser extraditada. No entanto, a Procuradoria-Geral da República (PGR) e o STF avaliam que sua saída do país configura tentativa de escapar da Justiça brasileira.

Moraes foi incisivo em sua decisão, classificando as ações da deputada como “atabalhoadas e confusas” e afirmando que ela “pretende insistir nas condutas criminosas”. O ministro também determinou:

• – Bloqueio de passaportes;
• – Suspensão de salários e verbas parlamentares;
• –Multa diária de R$ 50 mil por postagens que “reiterem condutas criminosas”;
• – Inclusão do nome de Zambelli na lista de procurados da Interpol.

Zambelli foi condenada em maio por invasão ao CNJ em conjunto com o hacker Walter Delgatti Neto, incluindo a inserção de documentos falsos no sistema. A pena inclui multa de R$ 2 milhões por danos morais coletivos, perda de mandato e inelegibilidade.

Além desse caso, a deputada responde a outro processo no STF por perseguir o jornalista Luan Araújo com arma em punho em outubro de 2022. Quatro ministros já votaram pela condenação (5 anos e 3 meses de prisão), mas o julgamento foi suspenso.

Com a decisão, a Polícia Federal deve solicitar à Interpol a inclusão de Zambelli na “lista vermelha” de procurados internacionalmente. A Itália, no entanto, não é obrigada a extraditá-la devido ao tratado bilateral que protege cidadãos italianos.

Fonte: DCM

Professor explica como pesquisa Quaest mostra a recuperação de Lula

O presidente Lula durante coletiva de imprensa no Palácio do Planalto, nesta terça (3). Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

A pesquisa Quaest divulgada nesta quarta (4), que mostra que o presidente Lula tem 57% de rejeição e manteve 40% de aprovação, “não é fim da linha” para o governo, segundo Dawisson Belém Lopes, professor de Política Internacional e Comparada na Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

“Hoje é dia de o discurso antigovernista sair da toca e tentar criar clima de ‘fait accompli’ [fato consumado]. Bobagem. O jogo ainda está no começo. Parelho, disputado, mas com todas as possibilidades em aberto. Regra de bolso: 40% de aprovação ao governo não é fim da linha”, afirmou o especialista em post no X.

No levantamento anterior, divulgado em abril, o presidente tinha uma taxa de 56% de rejeição e 41% de aprovação, ou seja, os índices oscilaram um ponto no período.

O professor apontou que o índice de percepção de piora na economia, que caiu de 56% para 48%, pode ser visto como um “copo um pouquinho cheio”. “Sugere que, debaixo da espuma do [escândalo do] INSS, pode haver uma recuperação mais robusta”, prosseguiu.

A pesquisa também mostra que houve um aumento na percepção positiva na área: 18% dizem que a economia melhorou (eram 16% em abril) e outros 30% acham que a situação segue igual (eram 26% no último levantamento).

Lopes afirma que existem “regularidade importantes” entre as pesquisas Quaest, Atlas e Datafolha divulgadas nos últimos meses, desde março, que “revelam tendências de opinião pública”. “As diferenças nos valores têm a ver com metodologia; mais importante é perceber que ambas mostram certa consistência interna”, avalia.

Para o professor, os números mostram que “o governo esboçou reação, mas foi freado” pelo escândalo do INSS. Sobre as eleições de 2026, Lopes aponta que o governo tem um ano para “despejar bondades” e que as medidas do governo “já começaram a surtir efeito”.

Fonte: DCM