terça-feira, 27 de maio de 2025

Tacla Duran solicita à PGR encaminhamento de processos internacionais ao STF

Segundo o advogado, o MPF mantém ações judiciais com a Espanha, mas os procedimentos referem-se a investigações que foram suspensas no Brasil

     Tacla Duran (Foto: Reprodução)

Conjur - O advogado Rodrigo Tacla Duran pediu, nesta segunda-feira (26/5), que o Supremo Tribunal Federal determine novamente à Procuradoria-Geral da República o envio da íntegra dos processos de cooperação internacional (PCIs) relacionados a ele.

De acordo com Tacla Duran, o Ministério Público Federal mantém a tramitação dos PCIs com a Espanha e outros países, embora os procedimentos se refiram a ações penais suspensas no Brasil por decisões do STF.

O advogado prestava serviços para a construtora Odebrecht e foi acusado de lavagem de dinheiro pela “lava jato”. Ele mora na Espanha, mas há restrições quanto ao seu deslocamento para o Brasil, devido à ação penal que ainda tramita contra ele no país europeu.

Em nova petição, Tacla Duran aponta que a Secretaria de Cooperação Internacional (SCI) da PGR ainda não encaminhou os PCIs ao STF, embora Toffoli já tenha determinado isso em 2023 e, posteriormente, reiterado a ordem.

Segundo o advogado, isso impede o andamento de uma cooperação internacional com a Espanha, cujo objetivo é viabilizar seu deslocamento para o Brasil e sua participação em uma audiência pública na Câmara dos Deputados para esclarecer denúncias de extorsão na “lava jato”.

Tacla Duran também alega que, além de não encaminhar os PCIs, o MPF mantém comunicações paralelas com autoridades espanholas, por meio do procurador da República Walter José Mathias Júnior.

Na petição, o advogado diz que Mathias Júnior “vem sabotando as cooperações jurídicas internacionais” determinadas pelo STF, para impedir seu comparecimento ao Congresso e obstruir as investigações sobre ilícitos praticados pelo ex-procurador, ex-coordenador da “lava jato” e ex-deputado federal Deltan Dallagnol.

A desobediência, segundo Tacla Duran, também favoreceria outros membros da “lava jato”, o senador e ex-juiz Sergio Moro (União-PR) e outros magistrados que o substituíram.

O advogado incluiu na petição um print de email em que Mathias Júnior mantém contato com autoridades de Singapura. Na troca de mensagens, o procurador diz que a cooperação internacional determinada por Toffoli “não emanava de autoridades brasileiras”.

Segundo a petição, o MPF “vem deliberadamente tramitando os supramencionados PCIs instrumentais às ações penais suspensas, com o intuito de prosseguir com persecução penal em desfavor de Rodrigo Tacla Duran em jurisdição alienígena, promovendo um bypass processual”.

Fonte: Brasil 247 com informações do Conjur

Apucarana garante proteção contra o frio a animais do bosque



A Prefeitura de Apucarana concluiu nesta terça-feira (27/05) a preparação dos viveiros do bosque municipal para proteger os animais dos efeitos do frio e do vento. O trabalho, coordenado pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema), incluiu a instalação de cortinas plásticas nos espaços. “Com a chegada do inverno, os animais buscam abrigo e locais onde possam se aquecer. As aves menores, como periquitos e canários, são particularmente sensíveis ao clima frio”, explica Diego da Silva, secretário da Sema.

Ele relata que na segunda-feira a Defesa Civil emitiu alerta de fortes chuvas previstas para esta quarta-feira (28/05), seguidas de um período de frio intenso. “Diante da previsão e já pensando na chegada do inverno, antecipamos esse procedimento, necessário para o bem estar dos animais”, reforça o secretário.

O prefeito Rodolfo Mota destaca a preocupação da administração com o bem-estar dos animais. “As cortinas criam um ambiente mais estável nos dias frios, garantindo que todos os animais fiquem seguros e aquecidos”, afirma o prefeito, ressaltando outros cuidados da gestão com o local. Desde o início do mandato, determinamos uma primeira etapa de revitalização do Bosque com limpeza, manutenção geral e pintura.
Agora, estamos elaborando um projeto para revitalização também dos viveiros, como parte das ações dos “100 Dias de Futuro”, além da aquisição de novos brinquedos para a área infantil”, informa.

O bosque – Localizado na Rua João Antônio Braga Cortês, nº 523, no Jardim São Pedro, o Bosque Municipal Mercedes da Silva Moreno é um refúgio verde no perímetro urbano de Apucarana. Bastante frequentado pela população e por escolas, como espaço de educação ambiental, abriga coelhos, perus, faisões, pavões, calopsitas, macacos-prego e galinhas exóticas.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Ex-diretor da PRF diz que recebeu ordem de Anderson Torres para fazer blitz no Nordeste nas eleições de 2022

O depoimento foi prestado nesta terça-feira à Primeira Turma do STF, no âmbito das investigações sobre a tentativa de golpe de Estado

Policial Rodoviário Federal (Foto: PRF / Divulgação)

Djairlon Henrique Moura, ex-diretor de Operações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), afirmou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a ordem para realizar blitze em ônibus com destino ao Nordeste, durante o segundo turno das eleições de 2022, partiu de Anderson Torres — então ministro da Justiça na gestão de Jair Bolsonaro (PL). A informação é da CartaCapital.

O depoimento foi prestado nesta terça-feira (27) à Primeira Turma do STF, no âmbito das investigações sobre a tentativa de golpe de Estado. A atuação da PRF no Nordeste é investigada pela suspeita de ter sido usada para impedir o acesso de eleitores de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) às urnas.

Segundo o ex-diretor da corporação, a PRF recebeu instruções para investigar veículos saídos de estados como São Paulo e os do Centro-Oeste com destino à região Nordeste, sob o argumento de combater o transporte irregular de eleitores. Ele também disse que a iniciativa foi discutida em reunião na sede do Ministério da Justiça, envolvendo a Secretaria de Operações Integradas da pasta.

“[Foram abordagens] Em mais de 60% dos veículos, não demorou mais de 15 minutos”, minimizou Djairlon sobre as operações. Ele também disse que Torres teria solicitado para a Polícia Federal e a PRF se “empenharem o máximo possível” no policiamento.

Fonte: Brasil 247 com informações da Carta Capital

Prefeitura de Apucarana inicia acolhimento noturno para pessoas em situação de rua



Com a previsão de chuva e queda nas temperaturas, a Prefeitura de Apucarana inicia nesta quarta-feira (28/05) o serviço especial de acolhimento noturno para pessoas em situação de rua. Segundo a Secretaria Municipal de Assistência Social, a ação foi planejada para oferecer o melhor atendimento durante o período de frio. “Os homens serão atendidos no Centro de Referência Especializado para Pessoas em Situação de Rua (Centro Pop), enquanto as mulheres receberão acolhimento na Casa Marta e Maria”, informa Fabíola Carrero, secretária da Assistência Social.

Caso a demanda ultrapasse a capacidade dos espaços (25 homens e 20 mulheres), já há planejamento para ampliar o atendimento por meio de outras instituições sociais, como a Casa de Misericórdia. “Não vai faltar espaço para ninguém. Nossa cidade está preparada para acolher todos que precisarem”, pontua a secretária.

O prefeito Rodolfo Mota destaca que o serviço não tem data definida para encerramento. “Enquanto houver frio e necessidade de acolhimento noturno, Apucarana estará pronta para oferecer cuidado e dignidade às pessoas em situação de rua”, afirma o prefeito.

Fabíola esclarece que muitos já conhecem o fluxo de acesso ao serviço, mas reforça que a assistência social estará de prontidão para encaminhamentos. “Durante o acolhimento, as pessoas terão acesso a materiais de higiene, banho, roupas, alimentação (jantar a partir das 20 horas), local para dormir e cobertores. Também haverá sempre um chá ou chocolate quente para aquecer o fim da noite”, informa.

Ela acrescenta que o serviço conta com o apoio da comunidade. “Recebemos com frequência doações de roupas, e, recentemente, o Sesc nos repassou travesseiros produzidos em oficinas de costura, o que tem contribuído com o acolhimento”, destaca.

Endereços: O Centro Pop: Rua Clotário Portugal, nº 250, Barra Funda. Já a Casa Marta e Maria está localizada na Rua Clevelândia, nº 482, Vila São Carlos.



Fonte: Prefeitura de Apucarana




Golpistas se passam por Vigilância Sanitária de Apucarana para clonar contas do WhatsApp



Criminosos se passando por fiscais do Departamento de Vigilância Sanitária de Apucarana estão utilizando o aplicativo de mensagens WhatsApp para invadir celulares.

O alerta é da Autarquia Municipal de Saúde (AMS), da Prefeitura de Apucarana, que tomou conhecimento da prática por meio de denúncias de comerciantes.

Por meio de uma falsa notificação enviada por mensagem, os golpistas alegam haver uma reclamação de que o estabelecimento não está disponibilizando álcool em gel aos clientes. Em seguida, pedem que a pessoa envie uma foto como comprovação da regularização. “Na sequência, eles iniciam a parte principal do golpe. Como já têm o número de telefone do comerciante, tentam clonar a conta do WhatsApp da vítima em outro aparelho, solicitando o código de verificação enviado por SMS. Esse código permite o acesso à conta”, explica Luciano Rosa Ross, superintendente de Comunicação e Mídias Digitais da Prefeitura de Apucarana.

“É um golpe para roubar o WhatsApp da vítima. Com a conta clonada, os criminosos podem enviar mensagens para os contatos salvos, solicitando dinheiro, por exemplo, sem que amigos ou familiares desconfiem da fraude”, alerta.

O coordenador do Departamento de Vigilância em Saúde, enfermeiro Luciano Simplício Sobrinho, reforça que esse tipo de abordagem não faz parte dos procedimentos do órgão. “Esse contato via WhatsApp não é uma prática da Vigilância Sanitária de Apucarana. O primeiro contato é sempre presencial. Só entramos em contato por telefone em casos já previamente tratados, e mesmo assim jamais solicitamos códigos ou dados pessoais por mensagens”, esclarece.

Em caso de dúvida, o coordenador orienta que a pessoa não forneça nenhum dado ou código pelo celular e entre em contato imediatamente com o departamento para confirmar a veracidade da abordagem, por meio dos telefones 3308-1541 ou 3422-5888, ramal 2029.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Paraná lança projeto pioneiro para aumentar monitoramento de acusados de violência doméstica

Sistema vai monitorar simultaneamente e em tempo real a mulher que está com medida protetiva de urgência expedida pela Justiça e o respectivo agressor. Serão disponibilizados celulares para as vítimas e tornozeleiras para os respectivos agressores.

MONITORAMENTO SESP
Foto: Geraldo Bubniak/AEN

O Governo do Paraná, por meio da Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp), apresentou nesta terça-feira (27), em Curitiba, o projeto-piloto de Monitoração Eletrônica Simultânea (MES), no âmbito do Programa Mulher Segura. Por meio do monitoramento em tempo real da localização da vítima e de seu agressor, as forças de segurança poderão realizar o alerta e as ações necessárias para preservar a vida da mulher e a prisão do autor da violência em caso de descumprimento da medida protetiva.

Com investimento de R$ 4,8 milhões por parte do Estado, os equipamentos serão fornecidos pela empresa Spacecomm Monitoramento S/A, uma das maiores empresas de monitoramento de sentenciados do mundo e vencedora do pregão eletrônico realizado pela Sesp. A primeira fase terá como piloto as cidades de Curitiba (nos primeiros seis meses) e, na sequência, Foz do Iguaçu, no Oeste, com o restante do Estado incluído após o primeiro ano do projeto.

O novo sistema será capaz de monitorar simultaneamente e em tempo real a mulher que está com medida protetiva de urgência expedida pelo Poder Judiciário e o respectivo agressor. Entre os recursos do programa está a emissão de alertas rápidos para facilitar eventuais intervenções das forças de segurança, quando necessárias, aumentando a segurança das mulheres que convivem com essa situação.

Serão disponibilizados celulares para as vítimas e tornozeleiras para os respectivos agressores, com as entregas condicionadas à decisão da Justiça sobre a monitoração eletrônica e a inclusão da mulher no programa, que é voluntária. O prazo inicial de execução do projeto é de um ano, podendo ser prorrogado por mais cinco anos.

O secretário estadual da Segurança Pública, Hudson Teixeira, reforçou que a iniciativa une tecnologia de ponta com sensibilidade social. “Não estamos apenas implantando um novo sistema de monitoramento. Estamos dizendo para cada mulher paranaense que ela não está sozinha. Este é o tipo de política pública que transforma e salva vidas”, afirmou. “Segurança é acolhimento, é presença do Estado. É por isso que seguimos trabalhando com seriedade, responsabilidade e inovação para proteger quem mais precisa.”

Além da Sesp, por meio das polícias Civil (PCPR), Militar (PMPR) e Penal (PPPR), com monitoramento e atendimento direto em ocorrências, prisões em flagrante e comunicação de descumprimentos, a iniciativa abrange ainda o Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR), responsável pela inclusão das vítimas no programa; o Ministério Público do Paraná (MPPR), com o acompanhamento das ações; e a Secretaria de Estado da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (Semipi), que fará o acolhimento, assistência e direcionamento das vítimas.

Trata-se de um trabalho integrado visando garantir mais segurança para essas mulheres. As instituições formalizaram em maio a Instrução Normativa Conjunta nº 230/2025, que criou o projeto, em uma iniciativa pioneira no Brasil e que integra a estratégia estadual de enfrentamento à violência contra a mulher.

“As ações que vêm sendo feitas de forma conjunta pelo Governo do Estado, com o envolvimento da sociedade e a ajuda da tecnologia, nos enchem de esperança. Não existem soluções fáceis para problemas complexos como o enfrentamento das violências contra a mulher, mas essa medida é um passo importante para levarmos mais segurança para elas”, afirmou a secretária da Semipi, Leandre Dal Ponte.

◆ COMO FUNCIONA – A mulher que aceitar fazer parte do monitoramento receberá um celular, chamado de Unidade Portátil de Rastreamento (UPR), voltado exclusivamente ao alerta sobre a proximidade do agressor e a comunicação com as autoridades. Esse alerta será encaminhado tanto para a vítima, por meio de SMS, WhatsApp e ligação, quanto para as forças policiais, em uma central de monitoramento, que deslocarão a viatura mais próxima para atendimento da ocorrência.

Além do alerta, a vítima também receberá informações relevantes em tempo real, como a visualização, por mapa e chat, sempre que o agressor invadir o raio de exclusão definido. O sistema funciona como um canal de comunicação direta com a polícia, oferecendo à vítima a possibilidade de acionar ajuda imediata e fornecendo meios para que ela se afaste e se proteja do autor da violência.

Já o agressor será monitorado por meio de uma tornozeleira eletrônica. Ele não poderá se aproximar dos raios de exclusão (as áreas previamente definidas na decisão judicial como sendo de afastamento obrigatório) e dos raios de advertência (distâncias previamente definidas na decisão judicial, que devem ser mantidas entre o agressor e a pessoa protegida). O raio mínimo de distância é de 700 metros, somado a exclusão e a advertência.

Caso o agressor entre no raio de advertência, a vítima recebe um alerta no número cadastrado, enquanto que o infrator é notificado sobre ter invadido o raio de proteção, tanto no próprio celular como na tornozeleira, que vibra quando houver essa proximidade indevida. As forças de segurança também recebem o alerta de advertência no sistema.

Já quando o homem invade o raio de exclusão (mais próximo da vítima), a mesma passa a ter acesso à localização do agressor em tempo real. O smartphone permite filmar o ambiente, enviando as imagens e sons diretamente para o banco de dados do sistema. A unidade policial mais próxima é acionada com alerta de prioridade, se deslocando até a vítima com base na sua localização.

No caso do agressor, romper a tornozeleira eletrônica ou se houver a perda de sinal por questões de isolamento, a vítima será notificada. No mesmo instante, a polícia se deslocará até a sua localização para garantir sua segurança. Em um local sem rede, a mulher ainda conseguirá acessar a localização do agressor no smartphone. Isso porque o dispositivo se conecta automaticamente na tornozeleira através do sistema Bluetooth, alcançando até 100 metros.

“O rompimento da tornozeleira para nós é prioridade máxima. Se isso ocorrer, uma vez que nós não teremos mais o controle da localização daquele indivíduo, as forças de segurança vão até a mulher que está com a medida protetiva de urgência para informá-la que houve o rompimento e seguir os protocolos para garantir a sua segurança”, explicou o secretário da Segurança Pública.

O TJPR é quem definirá as vítimas elegíveis para o programa, que deverão contar com medida protetiva de urgência expedida pelo próprio Poder Judiciário. O órgão também definirá as distâncias mínimas entre a mulher e o agressor, a depender da análise individualizada de cada caso.

A contratação da empresa envolve, ainda, o software responsável por monitorar ativamente tanto o agressor quanto a vítima, rastreando suas localizações e detectando qualquer violação das áreas seguras estabelecidas pelas medidas protetivas de urgência. Ele também fornece uma interface para os agentes de segurança pública e autoridades judiciais acompanharem a situação em tempo real, permitindo uma resposta rápida e eficaz em caso de violação da ordem judicial.

Também está no rol da contratação a configuração de centros de monitoramento, com a instalação de servidores para armazenamento e registro de eventos e a criação de protocolos de comunicação eficazes entre todas as partes envolvidas. A medida envolve serviços de datacenter e de nuvem; sistemas de armazenamento de dados, ativos de rede (switches, roteadores) e links de comunicação.

MONITORAMENTO SESP GERALFoto: Geraldo Bubniak/AEN


◆ QUEDA DE HOMICÍDIOS DE MULHERES – O número de homicídios de mulheres caiu 18,7% no Paraná em dez anos, de acordo com dados do Atlas da Violência 2025, publicado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Segundo o anuário, o número total de mulheres vítimas de mortes violentas caiu de 283 casos registrados em 2013 para 230 em 2023.

A redução paranaense foi maior do que a média nacional do período. Em todo o Brasil, a queda no número total de homicídios de mulheres ao longo de dez anos foi de 18,2%, caindo de 4.769 para 3.903. O Paraná também foi o único estado da região Sul a registrar queda nos casos no período. Em Santa Catarina, o número de homicídios de mulheres aumentou 2,9%. No Rio Grande do Sul, o total de casos teve alta de 6,7%.

Em março deste ano, o governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou o decreto que institucionaliza o programa Mulher Segura, trazendo uma série de ações para combater o feminicídio e a violência doméstica. Com operações realizadas em 20 cidades no ano passado, a previsão é que o programa seja expandido aos 399 municípios paranaenses em 2025. O Mulher Segura trabalha tanto na capacitação de agentes públicos para atender as ocorrências, como na conscientização e orientação de homens e mulheres para reduzir os casos de violência doméstica.

As 20 cidades que receberam as ações do Mulher Segura em 2024 registraram redução no número de feminicídios. Somando todos os municípios, foram 18% de casos a menos do que em 2023, passando de 45 para 37 de um ano para outro. Com a ampliação, o objetivo é diminuir ainda mais esses números em todo o Estado, uma vez que foram registrados 109 casos de feminicídio no Paraná no ano passado.

Segundo Teixeira, a tecnologia ajudará a reduzir ainda mais os indicadores de violência contra as mulheres. “Com a operação Mulher Segura, nós reduzimos em 18% o número de feminicídios nas cidades onde atuamos, sem o auxílio desse dispositivo. Em 2024, a queda foi de 24% nos 76 municípios da operação, ainda sem contar com essa tecnologia. Agora, com esse novo recurso, que possibilita que a gente chegue antes ao agressor e que a vítima saiba onde ele está, tenho certeza que vamos reduzir em muito o número de feminicídios no Paraná”, finalizou.

◆ CÂMARA CRIMINAL – Em abril deste ano, Ratinho Junior sancionou a Lei nº 22.382/2025, que cria, no âmbito do TJPR, uma nova Câmara Criminal com competência especializada em violência doméstica e familiar contra a mulher. É a primeira do tipo do País, em um movimento pioneiro do Paraná.

A criação da nova Câmara Criminal visa dar uma resposta mais rápida para os casos envolvendo violência contra a mulher. Somente em 2024, foram 12.495 novos processos que chegaram ao Poder Judiciário, cerca de 24,2% do total de novas matérias distribuídas para as cinco Câmaras Criminais que já existem no Poder Judiciário paranaense.

Fonte: AEN

Único brasileiro em Roland Garros, João Fonseca atropela polonês número 28 do mundo e avança para segunda rodada (vídeo)

João Fonseca, com apenas 18 anos, é a esperança do Brasil em Roland Garros

       João Fonseca (Foto: Reuters)

Único brasileiro restante em Roland Garros, na França, após as eliminações de Thiago Monteiro e Bia Haddad na estreia, João Fonseca venceu, nesta terça-feira (27), o polonês Hubert Hurkacz, atual 28º melhor do mundo —João é o 65º.

O brasileiro superou o europeu em uma vitória esmagadora por 3 sets a zero, avançando para a segunda rodada do torneio.

Este é o segundo Grand Slam da carreira do jovem de 18 anos. A vitória vem após uma sequência de três derrotas seguidas na estreia do Grand Slam de saibro.

Recentemente, Hurkacz disputou as quartas de final do Masters 1000 de Roma, na Itália, e a final do ATP 250 de Genebra, na Suíça, quando perdeu para Novak Djokovic.
Fonte: Brasil 247

“Marina passeia na Paulista e nós queremos passear na BR-319”, critica Omar Aziz

Segundo a ministra Marina Silva, o debate da BR-319 virou um “bode expiatório"

Senador Omar Aziz (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)

O senador Omar Aziz (PSD-AM) fez duras críticas à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, ao cobrar a execução das obras de asfaltamento da BR-319 — rodovia que liga Manaus a Porto Velho e que há décadas enfrenta condições precárias de infraestrutura.

“A gente quer sim a BR-319 ministra para passear, como a senhora disse”, afirmou o senador em audiência no Senado com a ministra, nesta terça-feira (27). “A senhora passeia na Avenida Paulista hoje. Nós queremos passear na BR-319”, criticou, referindo-se à Avenida Paulista, em São Paulo.

Aziz lembrou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem compromisso com o asfaltamento da BR-319 e destacou que o Congresso vem avançando com legislações que permitirão, finalmente, a execução das obras.

Segundo a ministra, o debate da BR-319 virou um “bode expiatório”. “Esse bode expiatório chama-se Marina Silva, porque é concretíssimo que eu saí do governo em 2008. De 2008 para 2023, são quantos anos? Ou não é verdade que, de 2008 a 2023, tem 15 anos? Por que o governo Bolsonaro não o fez?”, disse.

Ela também explicou que apresentou ao ministro dos Transportes, Renan Filho, a necessidade de a rodovia ter uma “avaliação ambiental estratégica”.

Fonte: Brasil 247

"Me senti agredida", diz Marina após ser alvo de ataques machistas e misóginos em comissão do Senado

Ministra do Meio Ambiente interrompeu audiência após ataques verbais de senadores e avalia medidas legais contra os parlamentares

Marina Silva e senador Marcos Rogério discutem durante audiência de comissão do Senado (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, interrompeu sua participação em uma audiência pública na Comissão de Infraestrutura do Senado nesta terça-feira (27), após se sentir desrespeitada por integrantes do colegiado, destaca o Infomoney.

Durante o debate, que teve como pauta a criação de unidades de conservação no estado do Amapá, Marina protagonizou duros embates com senadores, a ponto de ser impedida de falar e alvo de comentários considerados ofensivos. “Eu me senti agredida fazendo o meu trabalho. Fui chamada para mostrar tecnicamente que as unidades de conservação, que estão sendo propostas para o Amapá, não afetam os empreendimentos”, declarou à imprensa, após deixar o local.

A ministra foi convidada a prestar esclarecimentos sobre os impactos das novas áreas protegidas, mas foi repreendida pelo presidente da comissão, o senador Marcos Rogério (PL-RO), que afirmou que ela deveria “se pôr no seu lugar”. A audiência, que se estendeu por cerca de quatro horas, tornou-se ainda mais tensa quando o senador Plínio Valério (PSDB-AM) reagiu às declarações de Marina sobre a importância do respeito às mulheres. Ele afirmou que “a mulher merece respeito, a ministra não”. Marina então lembrou um episódio anterior envolvendo o mesmo senador, que, após uma sessão no Senado, afirmou que tinha vontade de "enforcá-la".

Em resposta, Marina exigiu um pedido de desculpas. Ao microfone, avisou: “Se o senhor não se desculpar, eu vou me retirar da audiência”. Como o parlamentar não recuou, ela abandonou a sessão. “Eu, graças a Deus, respeito todas as pessoas. Sempre procuro fazer o diálogo. Agora, o que nunca vão ter de mim é submissão”, afirmou. A ministra também comunicou que acionou sua equipe jurídica para avaliar medidas legais cabíveis contra os senadores envolvidos nas agressões.

Fonte: Brasil 247 com Infomoney

Senador que atacou Marina já disse que “queria enforcá-la”; veja o VÍDEO

Marina e Plínio Valério: senador voltou a atacar a ministra nesta terça. Foto: reprodução

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, abandonou uma sessão da Comissão de Infraestrutura do Senado nesta terça-feira (27) após ser alvo de ataques machistas e ofensivos pelos senadores Plínio Valério (PSDB-AM) e Marcos Rogério (PL-RO). O episódio, que interrompeu a discussão sobre unidades de preservação marinha, aconteceu após a ministra pedir retratação ao parlamentar tucano por sua fala misógina em março.

“A Marina esteve na CPI das ONGs: seis horas e dez minutos. Imagine o que é tolerar a Marina seis horas e dez minutos sem enforcá-la”, disse Valério, em tom de deboche, na ocasião.

Após a repercussão, em entrevista ao programa “Bom dia Ministro/Ministra”, da EBC, Marina respondeu: “Quem faz ameaças à vida dos outros de brincadeira e rindo, só os psicopatas”.

O conflito de hoje começou quando Plínio Valério afirmou à ministra: “Olhando para a senhora, estou falando com a ministra, e não com uma mulher”. Marina respondeu: “Eu sou as duas coisas”, ao que o senador retrucou: “A mulher merece respeito, a ministra, não”, tentando se desvencilhar da pecha de machista.

“Ou ele me pede desculpa ou eu vou me retirar”, exigiu Marina. Como Valério se recusou a se retratar, a ministra recolheu seus documentos e deixou a sessão, que foi encerrada logo em seguida.

Após o episódio de março, quando Valério fez o comentário sobre enforcá-la, o senador disse que não se arrependia: “Foi uma brincadeira”. Na época, a ministra rebateu: “Quem faz ameaça à vida dos outros de brincadeira e ri são os psicopatas”.

Valério, então, usou a resposta de Marina para tentar desestabilizá-la durante a discussão enquanto repetia: “Você me chamou de psicopata, tem medo de mim?”. Ao deixar a sessão, Marina reafirmou sua postura: “Sou uma mulher de luta e de paz. Mas nunca vou abrir mão da luta”.



Microfone cortado e “se ponha no teu lugar”

Antes do embate com Valério, Marina já havia enfrentado provocações do presidente da comissão, o senador bolsonarista Marcos Rogério. O parlamentar cortou seu microfone repetidamente durante a fala e, ao ser acusado de querer uma “mulher submissa”, respondeu: “Me respeite, ministra, se ponha no teu lugar”.

Rogério negou machismo, alegando que se referia ao “lugar institucional” da ministra, mas a justificativa não convenceu. A senadora Eliziane Gama (PSD-MA) classificou as atitudes como claramente sexistas, enquanto o líder do PT, Rogério Carvalho (SE), apoiou a decisão de Marina de se retirar.

Fonte: DCM

Ministras se solidarizam com Marina após ataque de senadores: “Absurdo e misógino”


A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, durante sessão em comissão do Senado Federal em que foi atacada, nesta terça (27). Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

O Ministério das Mulheres e a ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Gleisi Hoffmann, se solidarizaram com Marina Silva, titular do Meio Ambiente, após ataques sofridos na Comissão de Infraestrutura do Senado Federal. O bolsonarista Marcos Rogério (PL-RO), presidente do colegiado, e Plínio Valério (PSDB-AM) foram os autores das ofensas.

A pasta classificou o episódio como “muito grave, lamentável, além de misógino”. “Foi desrespeitada e agredida como mulher e como ministra por diversos parlamentares — em março, um deles já havia inclusive incitado a violência contra ela”, escreveu a pasta.

Em nota, o ministério também cobrou uma retratação dos senadores e disse desejar que episódios do tipo não se repitam na Casa Legislativa. “Toda a minha solidariedade e apoio à Marina Silva, liderança política respeitada e uma referência em todo o mundo na pauta do meio ambiente”, prosseguiu.

Gleisi, por sua vez, expressou, em nome do governo, “repúdio aos agressores e total solidariedade” a Marina. “Inadmissível o comportamento do presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado, Marcos Rogerio, e do senador Plinio Valério, na audiência de hoje com a ministra Marina Silva. Totalmente ofensivos e desrespeitosos com a ministra, a mulher e a cidadã”, afirmou.


A ministra foi atacada durante uma discussão na comissão nesta terça. Marcos Rogério, que cortou o microfone usado por ela diversas vezes após reclamações sobre a condução dos trabalhos do colegiado, foi acusado de sexismo por Marina, que ainda disse que ele queria ver uma “mulher submissa”.

“Me respeite, ministra, se ponha no teu lugar. Vossa Excelência está chamando este presidente de sexista. Vossa Excelência veio a essa comissão para tumultuar. Todos os ministros que vieram a esta comissão eu tratei com o maior respeito e estou te tratando com a mesma dignidade”, disse o bolsonarista.

Em outro momento, Valério disse a seguinte frase: “A mulher merece o respeito. A ministra, não”. Ele já esteve envolvido em outra discussão com Marina e chegou a dizer que tinha vontade de enforcá-la.

A titular do Meio Ambiente deixou o colegiado após pedir uma retratação pública do senador do PSDB. Ele se recusou a pedir desculpas e a ministra deixou a sala onde ocorria a audiência.

Fonte: DCM

Imagens fortes: cantora leva garrafada no rosto após surto de ciúmes

Greycielle Nunes foi agredida com uma garrafa por ciúmes no Ceará. Foto: reprodução

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que a cantora Greycielle Nunes foi atingida por uma garrafada na cabeça durante uma briga em Crato, no Ceará, no último domingo (25). Nas imagens, a artista aparece segurando os cabelos de outra mulher quando é agredida com o objeto de vidro, sofrendo um corte profundo na testa que exigiu pontos médicos.

“Estou me cuidando para ficar tudo bem. Isso logo vai passar, esse pesadelo”, afirmou Greycielle em vídeo publicado em suas redes sociais. A cantora negou as acusações de que teria “dado em cima do namorado” de uma das agressoras, motivação apontada para o ataque. “O pessoal está dizendo que eu dei em cima de alguém. Isso não é da minha índole. Já tenho outra pessoa e não há por que fazer isso”, desabafou.

A Polícia Civil do Ceará confirmou que investiga o caso como lesão corporal e reforçou a importância do registro formal da ocorrência na Delegacia do Crato para apurar todas as circunstâncias. Greycielle recebeu alta hospitalar. Em seu depoimento online, a artista admitiu ter ido a “um lugar que não deveria” e classificou o episódio como lição.

Imagens fortes:

Fonte: DCM

O machismo delinquente do senador que mandou Marina Silva “se pôr no seu lugar”

Marina Silva bate boca com Marcos Rogério após sofrer ataque misógino. Foto: reprodução

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, foi alvo de uma postura agressiva e machista do senador bolsonarista Marcos Rogério (PL-RO) durante audiência na Comissão de Infraestrutura do Senado, nesta terça-feira (27).

Ao ser interrompida diversas vezes e ter o microfone cortado enquanto falava, Marina reagiu às atitudes do senador, que presidia a sessão, e afirmou que ele gostaria que ela fosse “uma mulher submissa”.

Rogério, então, rebateu com a frase: “Me respeite, ministra, se ponha no teu lugar” — expressão historicamente usada para desqualificar mulheres em posições de poder.

Mesmso após a fala ofensiva, o senador negou qualquer conotação sexista e tentou minimizar o episódio, dizendo que se referia ao “lugar institucional” da ministra. A reação não convenceu e gerou revolta entre os presentes. A senadora Eliziane Gama (PSD-MA) acusou Rogério de machismo, enquanto o líder do PT, Rogério Carvalho (SE), defendeu Marina e apoiou sua decisão de abandonar o local diante do ataque.


A sessão seguiu num clima tenso, agravado por outra fala misógina, desta vez do senador Plínio Valério (PSDB-AM), que declarou que “a mulher merece respeito e a ministra, não”. Plínio já havia zombado publicamente dela, ao dizer “imaginem o que é ficar com a Marina seis horas e dez minutos sem ter vontade de enforcá-la”.

A ministra exigiu retratação, não recebeu, e deixou a audiência sob protesto. Ao sair, reafirmou: “Sou uma mulher de luta e de paz. Mas, nunca vou abrir mão da luta.”

Mesmo após o episódio, Marcos Rogério — que presidia a sessão — ameaçou convocar a ministra, o que a obrigaria a voltar em outra ocasião.

Fonte: DCM