terça-feira, 15 de julho de 2025

Atlas Intel: 61% acham que Lula representa o Brasil melhor que Bolsonaro no cenário internacional

 

O presidente Lula (PT) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Foto: Reprodução

A nova pesquisa Atlas Intel, divulgada nesta terça-feira (15), mostra que 61,1% dos entrevistados acreditam que o presidente Lula (PT) representa o Brasil melhor do que Jair Bolsonaro (PL) no plano internacional.

O percentual é o mais alto registrado desde novembro de 2023, quando 51% dos entrevistados tinham essa mesma percepção. Na contramão, a parcela da população que considera a atuação de Lula pior que a de Bolsonaro caiu de 44,3% para 38,8% no mesmo período.

Já os que avaliam que não há diferença entre Lula e Bolsonaro, ou que não souberam responder, passaram de 4,7% em novembro para 0% agora.

Pesquisa Atlas Intel. Foto: Reprodução



De acordo com o levantamento, 49,7% aprovam a gestão de Lula, uma alta de 2,4 pontos percentuais, enquanto 50,3% desaprovam, queda de 1,5 ponto. É o menor índice de desaprovação e o maior de aprovação desde outubro de 2024, quando teve início uma curva de queda na imagem do governo.

A pesquisa também mostra que 60,2% dos brasileiros aprovam a política externa do governo Lula. Os que desaprovam somam 38,9%, e os que não sabem, 0,9%.

Além disso, 47,9% dos entrevistados acreditam que a gestão petista conseguirá negociar a redução das tarifas impostas pelos Estados Unidos. Para 38,8%, o governo atual não será capaz de chegar a um acordo, enquanto 13,3% não sabem.

Fonte: DCM

Desesperado, Eduardo Bolsonaro admite que deu errado o “tudo ou nada”

 

O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL). Foto: Reprodução

O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL) usou as redes sociais nesta terça-feira (15) para admitir que deu errado o “tudo ou nada”, após seu pai, Jair Bolsonaro (PL), tentar utilizar o Brasil como moeda de troca para obter anistia judicial, depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçar taxar em 50% os produtos brasileiros caso o ex-capitão não fosse absolvido das acusações de tentativa de golpe:

Nos próximos meses, ou semanas, o Brasil selará seu futuro: Venezuela ou democracia. Não há uma 3ª opção.

Somos tão abençoados que nem precisamos imaginar como seria, basta olha para o país de Maduro.

Como eu não pretendo ser despachante imigratório de brasileiro e nem fazer curso de como se instalar nos EUA – por mais dignos que sejam estes trabalhos – eu sugiro a todos a embarcar na única alternativa possível: o “all-in” (tudo ou nada).

No TUDO temos: eleições limpas em 2026 e participação de uma verdadeira oposição, para sanear o Senado e fazer o impeachment de Moraes, ainda que atrasado.

No NADA: Venezuela e aos que ficarem no Brasil serão esmagados por impostos e sanções internacionais corriqueiras de um Estado de exceção. Sim, num regime totalitário só existem 2 castas: os ricos amigos do ditador e os demais pobres. Não se gera riqueza num regime arbitrário.

Não é “façam suas apostas”, mas sim “assumam posicionamentos e condutas”. Se tudo der errado, no futuro ainda poderemos olhar nos olhos de nossos filhos e dizer a eles que lutamos e não amargar um arrependimento e vergonha até o último dia de nossas vidas.

Fonte: DCM

Empresariado rompe com Bolsonaro: "estão rifando o Brasil por interesses pessoais"

Empresários reprovam atuação de Eduardo e criticam omissão de Jair Bolsonaro

       Donald Trump e Jair Bolsonaro (Foto: Alan Santos/PR via BBC)

A relação entre Jair Bolsonaro (PL) e a elite empresarial brasileira, que até recentemente se mostrava fiel ao ex-mandatário, chegou a um ponto de ruptura. Segundo a coluna do jornalista Valdo Cruz, do g1, lideranças do setor privado estão enviando mensagens diretas ao Centrão, deixando claro o repúdio às articulações conduzidas por Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e demonstrando total disposição em se afastar do clã.

O principal ponto de desgaste é a condução do embate com os Estados Unidos, especialmente diante da decisão do presidente Donald Trump de impor um tarifaço de 50% sobre produtos brasileiros. Para os empresários, a atuação de Eduardo, com o respaldo de Jair Bolsonaro, está colocando em risco mercados estratégicos em prol de disputas políticas pessoais.

“Estamos correndo o sério risco de perdermos um mercado importante para nossos produtos, tudo em nome de uma disputa pessoal. Todo mundo sabe o que aconteceu no país, eles fizeram uma aposta de risco e agora deveriam enfrentar as consequências”, disse um empresário paulista sob a condição de anonimato.

Conforme a reportagem, há frustração quanto à ausência de moderação por parte de Jair Bolsonaro. A expectativa era de que o ex-mandatário impusesse um freio nas atitudes do filho, mas, ao contrário, estaria mais concentrado em seus próprios interesses e estratégias de sobrevivência política. “Bolsonaro e seus filhos estão ‘rifando’ o Brasil em nome de interesses pessoais, quando um ex-presidente da República jamais deveria tomar esse caminho”, lamentou outro empresário ouvido pela reportagem.

Nesse cenário, a figura de Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, vem ganhando força entre os partidários da direita. Antes criticado por omitir-se diante da crise comercial com os EUA, Tarcísio passou a ser elogiado por representantes do setor produtivo após se posicionar contra a sobretaxa imposta por Donald Trump. Os empresários enxergam agora uma mudança de rota positiva em sua conduta. “Ele errou no começo, mas corrigiu o rumo e está no caminho certo”, avaliou uma das fontes consultadas. De acordo com o relato de um dos empresários, “é isso que se espera de um político que pensa no país e não nos seus interesses pessoais e do seu grupo político”.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) classificou Jair Bolsonaro como o “líder da organização criminosa” responsável pela tentativa de golpe contra o Estado Democrático de Direito. Nesta segunda-feira (14), a PGR apresentour as alegações finais ao Supremo Tribunal Federal (STF), solicitando a condenação de Bolsonaro e de outros sete acusados acusados de envolvimento na intentona golpista.

O parecer é assinado pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, que descreve Bolsonaro como o principal articulador e maior beneficiário da ofensiva golpista. “No exercício do cargo mais elevado da República, instrumentalizou o aparato estatal e operou, de forma dolosa, esquema persistente de ataque às instituições públicas e ao processo sucessório”, afirmou Gonet.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Aprovação de Lula volta a crescer após tarifaço de Trump, diz Atlas Intel

 

Lula e Donald Trump. Foto: Reprodução


A nova pesquisa Atlas Intel, divulgada nesta terça-feira (15), mostra que a aprovação do presidente Lula (PT) voltou a crescer e agora empata tecnicamente com a desaprovação, após o anúncio das tarifas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre produtos brasileiros.

De acordo com o levantamento, 49,7% aprovam a gestão de Lula, uma alta de 2,4 pontos percentuais, enquanto 50,3% desaprovam, queda de 1,5 ponto. É o menor índice de desaprovação e o maior de aprovação desde outubro de 2024, quando teve início uma curva de queda na imagem do governo.

Pesquisa Atlas Intel. Foto: Reprodução


A avaliação do governo também mostra melhora: 49,4% consideram a gestão ruim ou péssima (queda de 1,8 ponto), 43,4% a avaliam como ótima ou boa (alta de 1,8 ponto) e 7,2% a classificam como regular. É a primeira vez, desde abril, que as avaliações negativas deixam de ser majoritárias.

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Pesquisa Atlas Intel. Foto: Reprodução


Parte dessa melhora é atribuída à postura do governo frente às tarifas de Trump. Para 44,8% dos entrevistados, a resposta do governo foi adequada; outros 27,5% a consideraram agressiva e 25,2% avaliaram como fraca.

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Pesquisa Atlas Intel. Foto: Reprodução
Além disso, 47,9% acreditam que o governo conseguirá negociar a redução das tarifas impostas pelos Estados Unidos. Para 38,8%, a gestão petista não será capaz de chegar a um acordo, enquanto 13,3% não sabem.
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Pesquisa Atlas Intel. Foto: Reprodução
A pesquisa também mostra que 60,2% dos brasileiros aprovam a política externa do governo Lula. Os que desaprovam somam 38,9%, e os que não sabem, 0,9%.
Pesquisa Atlas Intel. Foto: Reprodução

 

Fonte: DCM

“Mito na jaula”: web quer prisão imediata de Bolsonaro após pedido da PGR

 

Manifestante exibe cartaz pedidndo a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: Danilo Verpa/Folhapress
Após a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestar, nesta segunda-feira (14), a favor da condenação de Jair Bolsonaro (PL) por liderar uma tentativa de golpe de Estado no Brasil após a derrota nas eleições de 2022, internautas estão pedindo a prisão do ex-presidente.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou que Bolsonaro foi o “principal articulador, maior beneficiário e autor dos mais graves atos executórios voltados à ruptura do Estado Democrático de Direito”.

A expectativa é que o julgamento no STF seja concluído até o fim de 2025, mas usuários das redes, inclusive parlamentares, defendem que Bolsonaro seja alvo de uma prisão preventiva, pois acreditam que o ex-capitão tentará fugir do país antes da sentença.

Termos como “Bolsonaro na cadeia”, “Mito na jaula”, “Grande dia” e hashtags como “#BolsonaroPresoJá” estão entre os assuntos mais comentados no X.

Confira a repercussão:


Fonte: DCM

Bolsonaro diz que só não vai fugir para “não ficar longe de Michelle”

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro – Foto: Reprodução

A aliados, Jair Bolsonaro (PL) teria afirmado que descarta fugir para os EUA porque não suportaria ficar longe da esposa, Michelle Bolsonaro, conforme informações da colunista Mônica Bergamo, da Folha.

Segundo o ex-presidente, mesmo diante da possibilidade de prisão, ele prefere permanecer no Brasil para continuar próximo da família. “Preso, mas perto da Michelle”, teria dito em conversa com interlocutores próximos.


O presidente Lula – Foto: Reprodução

Michelle, em um cenário de possível fuga de seu marido, deve permanecer no Brasil.

Atual presidente do PL Mulher, ela tem feito viagens por diversos estados e é cotada para disputar o Senado ou até a Presidência. Bolsonaro acredita que, eleita, ela poderia ajudar a articular uma possível anistia para livrá-lo de condenações.

A decisão de não deixar o país também leva em conta os filhos. Bolsonaro disse que, caso fosse preso em regime domiciliar, conseguiria manter o convívio com quase toda a família. Ele destacou que, pedindo asilo nos EUA, só teria a companhia de Eduardo Bolsonaro, que já vive no exterior.

Ministros do STF e aliados consideravam possível um pedido de asilo político por parte de Bolsonaro, especialmente após Donald Trump afirmar que ele é vítima de perseguição. No entanto, o ex-presidente tem reforçado que prefere enfrentar a Justiça brasileira a ficar isolado fora do país.

Fonte: DCM

Estadão volta a condenar Bolsonaro e Tarcísio: ‘Estar com ele é estar contra o Brasil

 

Jair Bolsonaro

O Estadão voltou a atacar Bolsonaro e seguidores — em especial o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas —em editorial desta terça (15). “Hoje, associar-se a Bolsonaro é ser contra o Brasil”, diz o jornal:

Jair Bolsonaro não está nem aí para o Brasil. É um patriota fajuto. Prova cabal disso – como se fosse necessária mais alguma – foi sua mais recente manifestação acerca da ameaça do presidente dos EUA, Donald Trump, de sobretaxar em 50% os produtos importados do Brasil caso os processos contra Bolsonaro sob acusação de tramar um golpe de Estado não sejam anulados.

Demonstrando preocupação apenas protocolar com os efeitos desastrosos da anunciada tarifa sobre a economia brasileira, Bolsonaro foi direto ao ponto: “O tempo urge, as sanções entram em vigor no dia 1.° de agosto. A solução está nas mãos das autoridades brasileiras. Em havendo harmonia e independência entre os Poderes, nasce o perdão entre irmãos e, com a anistia, também a paz para a economia”. Traduzindo: para Bolsonaro, basta que as “autoridades brasileiras” o livrem da cadeia para que seu amigão Donald Trump desista de castigar o Brasil. (…)

Assim, o ex-presidente age como um sequestrador que dita as condições para liberar o refém em seu poder. O refém, no caso, é o Brasil, capturado por sua verborragia liberticida. Sua derrota na eleição de 2022 mostra que boa parte do País conseguiu sair do cativeiro, mas infelizmente ainda há alguns cidadãos aprisionados por sua retórica destrutiva.

Se é compreensível que Bolsonaro e sua grei estejam empenhados apenas em cuidar da própria vida, é cada vez menos tolerável que um punhado de políticos, a pretexto de herdar o capital eleitoral do ex-presidente, ainda hesite entre a lealdade ao padrinho e os interesses do Brasil. Esse episódio da agressão estúpida de Trump ao Brasil escancarou de vez a pusilanimidade dessa turma.

Se serviu para alguma coisa, portanto, a exposição pública do egoísmo de Bolsonaro traçou uma linha divisória no chão. Associar-se a Bolsonaro significa, necessariamente, estar contra o País. É assim que a sociedade deve olhar para todos os que, seja por convicção ideológica, seja por cálculo eleitoral, não se constrangem em vincular sua imagem a um sabotador do Brasil. Como já sublinhamos nesta página, passou da hora de as lideranças políticas conservadoras, entre as quais se destaca o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, escolherem de que lado estão, afinal: do Brasil ou de Bolsonaro. São dois caminhos absolutamente antitéticos.

A conivência com a chantagem, com os ataques reiterados às instituições republicanas e aos princípios do Estado Democrático de Direito é inaceitável para qualquer um que tenha a intenção de seguir uma trajetória digna na política – muito mais para quem aspira à Presidência da República. A admissão pública de Bolsonaro de que quer instrumentalizar a diplomacia comercial do País em troca de uma anistia é um divisor de águas para todos os atores do campo da direita que se pretende democrática, particularmente para aqueles que, como o sr. Tarcísio de Freitas, até aqui se desdobraram para manter uma convivência política ambígua com o bolsonarismo e, assim, conquistar o voto de oposição ao lulopetismo na esteira da inelegibilidade de Bolsonaro. (…)

Noutras palavras: Tarcísio de Freitas e as demais lideranças conservadoras terão de negar Bolsonaro se acaso quiserem ser vistas ao lado do Brasil. Ou continuarão orbitando um projeto político personalista, antinacional e falido que visa apenas à impunidade de seu líder, à custa da erosão das instituições republicanas.

Fonte: DCM