sábado, 27 de setembro de 2025

Beto Preto e Lucio Tasso são homenageados pela Santa Casa de Bandeirantes

 

    Foto: Divulgação


Em evento realizado na noite de sexta-feira (26), o secretário de estado da saúde, Beto Preto, e o subchefe da Casa Civil, Lúcio Tasso, receberam homenagem da Santa Casa de Bandeirantes. O ato, realizado na sede do Rotary Clube, reuniu três prefeitos e trinta vereadores de sete municípios do norte pioneiro do Paraná.

Os certificados foram emitidos pela diretoria da Santa Casa, em reconhecimento pelos relevantes serviços prestados pelo secretário de saúde Beto Preto e o subchefe da Casa Civil Lúcio Tasso. A provedora da Santa Casa, Ivanilde Messias, enalteceu o trabalho de ambos em favor da instituição filantrópica de Bandeirantes.

“Entre outras conquistas, a Santa Casa recebeu novos veículos, um tomógrafo e, em breve, irá receber recursos para uma ampla reforma e ampliação da sua sede”, citou a provedora.

O ex-provedor da Santa Casa, Roberto Castanho, disse que em quatro anos que esteve à frente da instituição fez quinze visitas à Secretaria de Saúde e Casa Civil. “Sempre fui muito bem recebido. “Como exemplos dessa boa parceria, cito o convênio com o Programa Opera Paraná. E, agora, já garantimos recursos para as obras de reforma e ampliação da nossa Santa Casa”, lembrou, manifestaqndo sua gratidão a Beto Preto e Lúcio Tasso.

O prefeito de Bandeirantes, Jaelson Ramalho, destacou que a homenagem é justificada não apenas pelo apoio à Santa Casa. “O município e também toda a nossa região vem recebendo inúmeros benefícios do governo Ratinho Junior”, frisou. Jaelson fez questão ainda de lembrar o exemplar trabalho de Beto Preto, durante a pandemia da Covid. “É o melhor secretário de saúde do Brasil”, citou.

Ao receber a homenagem Lúcio Tasso disse que se sente acolhido por Bandeirantes e região. “Estou muito feliz por atender a Santa Casa de Bandeirantes. Estaremos sempre à disposição dessa instituição que acolhe as pessoas com tanto carinho”.

“Para fazer saúde pública, como faz esta belíssima instituição filantrópica que é a Santa Casa de Bandeirantes, é preciso compaixão, solidariedade humana e cristã. Sem isso não é possível avançar”. As palavras foram ditas pelo secretário de saúde Beto Preto, ao receber a homenagem da Santa Casa de bandeirantes.

O secretário confirmou que o projeto das obras da Santa Casa já está avançado e irá receber – nos próximos meses - cerca de R$ 8 milhões do Governo do Estado, pelas mãos do Governador Carlos Massa Ratinho Junior.

O evento foi conduzido pelos presidentes do Rotary Clube de Bandeirantes, Roberto Castro; Rotary Santa Casa, Priscila Montanheiro; e pela governadora de distrito do Rotary, Irma Mariotti Meneghel.

Fonte: Assessoria

Ex-vereador registra B.O. contra deputada Júlia Zanatta por “bullying capilar”


O ex-vereador Kleber da Kek e a deputada federal Júlia Zanatta – Reprodução

O ex-vereador Kleber da Kek registrou um boletim de ocorrência contra a deputada federal Júlia Zanatta (PL) nesta semana. Ele alegou ter sido vítima de bullying após declarações feitas pela parlamentar em vídeo publicado nas redes sociais.

Segundo o documento, o bolsonarista teria feito comentários pejorativos sobre o cabelo de Kleber, comparando-o ao de uma boneca Barbie que estava com as madeixas desgrenhadas. A gravação circulou rapidamente entre usuários das plataformas digitais.

A publicação gerou críticas ao tom adotado pela deputada, considerado debochado por internautas. A repercussão do caso levou Kleber da Kek a procurar a polícia para formalizar a denúncia.

Fonte: DCM

Frigorífico em GO põe cartaz: “Petista aqui não é bem-vindo” e vira alvo do MP


     Cartaz em loja de carnes em Goiânia. Foto: Reprodução

Um cartaz exposto na vitrine do Frigorífico Goiás, em Goiânia, com a frase “Petista aqui não é bem-vindo”, motivou ações do Ministério Público de Goiás (MP-GO) e do Procon-GO. A denúncia foi feita pelo deputado estadual Mauro Rubem (PT), que questiona suposta prática de publicidade abusiva.

O dono do estabelecimento, Leandro Batista Nobrega, gravou um vídeo confirmando a mensagem e disse que pretende enfrentar o caso judicialmente. “Petista não é proibido de entrar no Frigorífico Goiás. Não é bem-vindo entrar. Isso não significa que é proibido entrar aqui”, afirmou, em resposta direta ao parlamentar.

Batista ainda declarou que espera resolver a situação nos tribunais e manteve a posição de não retirar o cartaz. O frigorífico já havia se envolvido em polêmica em 2022, quando lançou a chamada “picanha mito” a R$ 22, em referência ao número de urna do ex-presidente Jair Bolsonaro, produto que foi suspenso pela Justiça.

Fonte: DCM

Moraes exige explicações de Daniel Silveira por não voltar à prisão após fisioterapia


      Fotos recentes do ex-deputado Daniel Silveira – Reprodução

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou que a defesa do ex-deputado bolsonarista Daniel Silveira explique por que ele não retornou ao presídio após sessões de fisioterapia. Em despacho, Moraes estabeleceu prazo de cinco dias para que sejam informados os deslocamentos feitos e justificada a ausência do réu na unidade prisional.

Silveira cumpre pena na Colônia Agrícola Marco Aurélio Vergas Tavares de Mattos, em Magé (RJ), e recebeu autorização em agosto para realizar fisioterapia depois de uma cirurgia no joelho. Apesar do benefício, por estar no regime semiaberto, ele deve passar as noites na unidade prisional.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou nesta semana a favor da progressão de Silveira para o regime aberto. Segundo o órgão, o ex-deputado já cumpriu o tempo necessário de pena para avançar de regime e tem demonstrado bom comportamento. O pedido será analisado pelo STF.

O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. Foto: Victor Piemonte/STF

Na semana passada, Moraes também autorizou a redução de 113 dias da pena de Silveira. O benefício foi concedido em razão de atividades de trabalho, estudo e leitura realizadas durante o cumprimento da pena, conforme os critérios de remição previstos na legislação.

Daniel Silveira foi condenado a oito anos e nove meses de prisão por ameaçar o Estado Democrático de Direito e incentivar violência contra ministros do STF. Em fevereiro de 2021, ele publicou um vídeo nas redes sociais com ataques à Corte, em que chegou a defender o golpe militar de 1964 e a sugerir agressões físicas contra magistrados.

O futuro do ex-parlamentar agora depende de novas decisões do STF. Caso seja aceita a progressão para o regime aberto, ele poderá deixar o presídio, mas terá de seguir medidas restritivas definidas pela Justiça.

Fonte: DCM

Humorista da “Praça é Nossa” quebra o silêncio após condenação por abuso

Humorista de ‘A Praça é Nossa’, Cristiano Pereira da Silva
Foto: Reprodução/ Instagram / Contigo


O humorista Cristiano Pereira da Silva, conhecido pelo personagem Jorge da Borracharia no programa “A Praça é Nossa”, do SBT, se pronunciou após ser condenado a 18 anos de prisão pelo abuso da própria filha de 7 anos. A decisão foi tomada pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) em segunda instância, revertendo uma sentença anterior de absolvição.

Por meio de nota assinada por seu advogado, Edson Cunha, a defesa negou as acusações e afirmou que Cristiano havia sido absolvido em primeira instância, quando a Justiça reconheceu “a ausência de provas quanto à existência do fato ou mesmo de autoria”. O comunicado também destaca que laudos oficiais do Departamento Médico Legal do Rio Grande do Sul confirmaram a inexistência do crime.

Ainda segundo a defesa, a condenação em segunda instância teria se baseado em atestados particulares apresentados pela acusação, sem contraditório, em detrimento das provas periciais oficiais. O advogado afirmou que não houve acesso ao inteiro teor do acórdão, que ainda não foi publicado, já que o processo corre em segredo de justiça.

A defesa anunciou que recorrerá da decisão às instâncias superiores e reforçou a confiança na manutenção da absolvição inicial. “Temos plena convicção da inocência de Cristiano Pereira, e confiamos no Poder Judiciário”, diz o comunicado. O caso segue em tramitação, sem trânsito em julgado.

Fonte: DCM

Netanyahu assassina mais 60 palestinos após ser alvo de protestos na ONU

O massacre ocorre logo após o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ter sido alvo de protestos durante sua passagem pela Assembleia Geral da ONU

Genocídio promovido por Israel destruiu a cidade de Gaza (Foto: Reuters)

A ofensiva genocida israelense em Gaza voltou a provocar indignação internacional neste sábado (27), depois que bombardeios deixaram mais de 60 palestinos mortos. O massacre ocorre logo após o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ter sido alvo de protestos durante sua passagem pela Assembleia Geral da ONU, onde organizações e representantes internacionais denunciaram os crimes cometidos contra a população civil palestina. As informações são da Al Jazeera, que acompanha em tempo real a escalada da violência.

Paralelamente, ganha destaque a proposta de paz de 21 pontos apresentada pelos Estados Unidos. O plano, revelado pelo The Times of Israel e comentado pela Al Jazeera, foi considerado um passo inicial positivo por Martin Griffiths, diretor da Mediation Group International. “É muito bem-vindo”, afirmou. Entre os pontos ressaltados estão a garantia de que os palestinos não seriam expulsos de sua terra natal, o direito de retorno caso saiam voluntariamente, a previsão de cessar-fogo, a libertação de reféns e prisioneiros, além da entrada de ajuda humanitária. “Tudo isso é muito bem-vindo, mas ainda há muito trabalho a ser feito”, ponderou Griffiths.

◉ Pressão diplomática

Enquanto a ofensiva militar genocida prossegue, a diplomacia tenta abrir caminhos para uma trégua. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e Netanyahu têm encontro marcado para segunda-feira. Na sexta-feira, Trump declarou em suas redes sociais que estão em andamento “discussões muito inspiradoras e produtivas” e “negociações intensas” com países da região sobre o futuro de Gaza.

A reunião é vista como decisiva diante do aumento das pressões internacionais pelo fim da ofensiva. Observadores ressaltam que a postura do governo dos Estados Unidos terá papel fundamental para determinar se o plano poderá avançar de fato.

◉ Tragédia humanitária em curso

Apesar das promessas contidas na proposta norte-americana, a realidade em Gaza segue marcada por destruição, mortes e fome. Organizações humanitárias alertam que a situação já ultrapassou limites aceitáveis e que a cada novo ataque a reconstrução da confiança entre as partes se torna mais difícil.

Griffiths resumiu a incerteza que paira sobre o futuro: “Ainda há muito trabalho a ser feito”. A frase ecoa o ceticismo de parte da comunidade internacional, que considera a proposta um passo inicial, mas incapaz, por si só, de deter a agressiva ofensiva israelense que continua ceifando vidas em Gaza.

Fonte: Brasil 247 com informações da Al Jazeera

VÍDEO – Vereador do PL manda mulher “calar a boca” em audiência: “Já latiu muito”

       Vereador Rogério Frediani, do PL, em audiência pública – Reprodução/Youtube


O vereador Rogério Frediani (PL), de Ubatuba, no litoral de São Paulo, mandou uma moradora da cidade calar a boca durante audiência pública realizada na noite de quinta-feira (25). O encontro discutia a construção de um hospital municipal, quando o parlamentar reagiu à interrupção da mulher e afirmou que ela “já latiu muito”. A fala foi registrada em transmissão no YouTube.

Frediani faz parte da base de apoio da prefeita Flávia Pascoal (PL), que busca aprovar um empréstimo de R$ 170 milhões para erguer a unidade de saúde e pavimentar vias do município. O GLOBO procurou o vereador para comentar o episódio, mas não obteve resposta até a publicação. A reunião seguiu com clima de tensão após a declaração.

Diante da situação, o presidente da Câmara, Gady Gonzales (MDV), interveio e mandou cortar o microfone de Frediani. “Cala a boca é demais, Rogério. Por gentileza. Respeite o público também”, disse Gonzales, pedindo calma ao plenário antes de retomar os trabalhos.

Fonte: DCM

Fux contesta condenações e vota por inocentar dois réus dos atos golpistas


O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), apresentou votos nesta quinta-feira (25) em dois processos de réus acusados de participação nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. Ele defendeu a absolvição de Cristiane Angélica Dumont Araújo e de parte das acusações contra Lucimário Benedito Decamargo Gouveia.

No caso de Cristiane Dumont, Fux afirmou que as imagens não mostraram provas de que ela tivesse danificado bens públicos durante a invasão ao Palácio do Planalto e ao Congresso Nacional. Para o ministro, os elementos do processo não confirmam a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que havia apontado crimes como associação criminosa armada, golpe de Estado e deterioração de patrimônio tombado.

Já em relação a Lucimário Gouveia, a Polícia Federal encontrou vídeos dele dentro do Palácio do Planalto. Com base nessas imagens, Fux votou pela condenação a 1 ano e 6 meses de prisão por deterioração de patrimônio tombado. No entanto, rejeitou a acusação de que o réu tivesse participado de um plano golpista.

Bolsonaristas durante o ataque golpista de 8 de janeiro de 2023. Foto: Sérgio Lima/AFP

Apesar da divergência, a Primeira Turma do STF já formou maioria para condenar os dois réus a 14 anos de prisão, acompanhando o voto do relator, ministro Alexandre de Moraes. A decisão prevalece pela interpretação de que houve participação ativa nos atos que atacaram as sedes dos Três Poderes.

O posicionamento de Fux foi semelhante ao que ele adotou no julgamento do núcleo central da trama golpista, quando votou pela absolvição de parte dos acusados. Na ocasião, ele defendeu a condenação apenas de figuras como o ex-ministro Walter Braga Netto e o tenente-coronel Mauro Cid.

Em julgamentos anteriores, Fux havia votado pela condenação de réus do 8 de Janeiro. O contraste em seus votos recentes reforça divergências dentro da Corte, mesmo com a maioria mantendo penas severas aos acusados de participação nos ataques contra a democracia.

Fonte: DCM

A estratégia do governo para evitar saia-justa na reunião de Lula com Trump

Os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e do Brasil, Lula. Foto: Reprodução

O governo brasileiro avalia a forma do primeiro encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, previsto para a próxima semana. Integrantes do Planalto defendem que a reunião seja feita de forma remota, por videoconferência ou telefone, como forma de abrir o diálogo sem exposição direta à imprensa internacional.

Segundo apuração do Estadão/Broadcast, auxiliares de Lula temem que um encontro presencial possa gerar situações desconfortáveis, semelhantes às que já ocorreram com o presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, e com o da África do Sul, Cyril Ramaphosa, em ocasiões recentes. A prioridade é evitar constrangimentos diplomáticos logo no início da retomada da relação entre os dois governos.

Do lado estadunidense, a Casa Branca pressiona para que o encontro seja presencial, ainda na próxima semana. Washington seria a sede mais provável, mas a possibilidade de Mar-a-Lago, residência de Trump na Flórida, também está na mesa. Nesse caso, o local poderia oferecer mais privacidade e menos cobertura jornalística, reduzindo riscos de incidentes políticos.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acompanhou o discurso de Lula na Assembleia Geral da ONU. Foto: Reprodução

Membros do governo brasileiro também analisam a alternativa de realizar a reunião em um país neutro, o que diminuiria o impacto simbólico de Lula se deslocar diretamente até os Estados Unidos no primeiro contato com o presidente republicano. A decisão, no entanto, ainda depende de negociações diplomáticas em andamento.

Outro obstáculo é a própria agenda de Lula, considerada apertada para a próxima semana. Na segunda-feira, o presidente participa de uma conferência voltada a políticas para mulheres e deve comparecer à posse de Edson Fachin como novo presidente do Supremo Tribunal Federal. Entre quinta e sexta-feira, terá compromissos em Belém relacionados à preparação da COP30.

Além disso, o governo ainda enfrenta discussões internas sobre mudanças ministeriais e negociações de governabilidade no Congresso. Esse cenário reduz a possibilidade de uma viagem rápida aos Estados Unidos, o que torna a alternativa de um encontro remoto ainda mais viável para o Planalto.

Fonte: DCM

Falta de festa na posse de Fachin sinaliza para novos tempos no STF; saiba mais

 

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF). Foto: Reprodução

O ministro Edson Fachin, de 67 anos, que assume nesta segunda-feira (29) a presidência do Supremo Tribunal Federal (STF), quebrou uma tradição: decidiu não realizar a festa de posse que costuma marcar o início das gestões na Corte. A atitude discreta chamou a atenção no meio jurídico, conforme informações do blog de Ancelmo Gois, do Globo.


A decisão frustrou parlamentares bolsonaristas que esperavam se aproximar do novo presidente para estabelecer diálogo direto com o Supremo. Fachin não mantém proximidade com lideranças políticas e evita conversas fora do âmbito institucional.

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin e Alexandre de Moraes. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Expectativas dentro da Corte

No STF, a expectativa é de que Fachin mantenha a defesa firme da Corte em meio às pressões externas, especialmente diante das articulações de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos Estados Unidos para coagir o Judiciário e o Legislativo em busca de anistia.

A postura firme já havia sido demonstrada em 2022, quando, como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), enfrentou as pressões de Jair Bolsonaro (PL) pelo voto impresso. Na época, também iniciou medidas contra a desinformação no processo eleitoral.

Edson Fachin assume o STF para o biênio 2025-2027, sucedendo Luís Roberto Barroso, que deixou o cargo na última quinta-feira (25). A eleição simbólica de Fachin e de Moraes ocorreu em 13 de agosto, seguindo o critério de rodízio por antiguidade.m lideranças políticas e evita conversas fora do âmbito institucional.

Fonte: DCM

Defesa de Heleno diz que protagonismo de Moraes fortalece atuação do “mau juiz”

O general Augusto Heleno e o advogado Matheus Milanez. Foto: reprodução

O advogado do general Augusto Heleno, Matheus Milanez, disse em entrevista à Folha de S.Paulo que a forma como o ministro Alexandre de Moraes conduz o caso da trama golpista no Supremo Tribunal Federal (STF) pode refletir nas instâncias inferiores do Judiciário, ao empoderar “maus juízes”. Segundo ele, o relator não deveria assumir protagonismo durante a instrução do processo.

Confira alguns trechos:

Muitas das defesas se queixaram da falta de resposta dos ministros às questões levantadas por elas. Isso ocorreu no caso do Heleno?

Sim, em especial sobre o sistema acusatório e o inquisitivo. Não é que ele [Alexandre de Moraes] não pudesse fazer perguntas, mas não pode ter o protagonismo. Começa com excesso de perguntas, passa para o fato de ele investigar ativamente testemunhas, culmina em pedir a consignação de perguntas na ata [da audiência].

O juiz pode participar da instrução probatória, fazer perguntas. Complementares. Academicamente, tem linhas que defendem que o juiz perguntar seria irregular. Se ele pergunta, está assumindo um lado. Na dúvida, é favorável ao réu.

No caso do Heleno, que fez uso parcial do direito ao silêncio, o ideal seria o ministro não ter pontuado as questões que faria?

O silêncio não pode ser usado em prejuízo contra ele. Alguns entendem que consignar as perguntas é uma continuação do interrogatório, e aí incorreria até em um possível crime, da Lei de Abuso de Autoridade. Mas o que a gente vê é que viola o direito ao silêncio.

Como isso vai ser visto pelo TRF, TJ, juiz de primeiro grau? O problema de decisões de alto escalão que ferem direitos fundamentais não é o bom juiz. Esse vai continuar sendo bom. O problema é o mau juiz. Ele vai ver essa decisão e pensar: “Então eu posso verificar? Vou perguntar mais”. O papel do julgador não é esse. Ele não participa do jogo. Igual ao árbitro de futebol. (…)

O que espera com os embargos? Redução de pena? Não, anulação. Eles podem modificar o entendimento das preliminares. A probabilidade é baixa, mas não é impossível. Se você não acredita naquele 1%, pendura a beca. (…)

Matheus Milanez, advogado de Augusto Heleno, e o ministro Alexandre de Moraes durante sustentação oral em julgamento no STF. Foto: Rosinei Coutinho/STF

Fonte: DCM

Juiz sancionado pelos EUA com Lei Magnitsky deixa gabinete de Moraes no STF

O juiz Rafael Henrique Janela Tamai Rocha deixa gabinete de Alexandre de Moraes no STF. Foto: Reprodução/ TV Justiça

O juiz Rafael Henrique Janela Tamai Rocha deixou o cargo de magistrado assistente no gabinete do ministro Alexandre de Moraes, no Supremo Tribunal Federal (STF). O magistrado, que retorna ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), foi um dos alvos de sanções impostas pelos Estados Unidos com base na Lei Magnitsky, após a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado. As informações são de O Globo.

A saída de Rocha do STF foi oficializada em portaria publicada no Diário Oficial da União em 15 de setembro de 2025, uma semana antes de Washington anunciar sua inclusão na lista de autoridades brasileiras punidas. As sanções implicam restrições como suspensão de vistos e bloqueio de bens em território americano.

Além de Rocha, outros nomes ligados ao Judiciário brasileiro foram atingidos pelas medidas, incluindo o ex-advogado-geral da União José Levi, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Benedito Gonçalves e juízes que atuaram com Moraes tanto no STF quanto no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), entre eles Airton Vieira e Marco Antonio Martin Vargas.

         O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) – Reprodução

O ministro Alexandre de Moraes já havia sido sancionado em julho, tornando-se o primeiro brasileiro incluído diretamente na Lei Magnitsky. No mesmo dia, o governo de Donald Trump anunciou tarifas de 50% sobre exportações brasileiras, ampliando o desgaste diplomático entre Brasília e Washington.

As sanções também alcançaram a advogada Viviane Barci de Moraes, esposa de Moraes, além de uma empresa registrada em nome dela e dos três filhos do casal. O anúncio foi feito pelo Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, que justificou as medidas como resposta a violações de direitos e ameaças à democracia.

Fonte: DCM com informações do jornal O Globo

Rússia sai em defesa da Venezuela e Lavrov chama pressão estrangeira sobre Caracas de "inaceitável"

Chanceler russo se reuniu com Yván Gil durante Assembleia Geral da ONU e reafirmou apoio à soberania da Venezuela

      Sergey Lavrov (Foto: Sputnik)

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, classificou como “inaceitável” a pressão de potências estrangeiras sobre a Venezuela. A declaração foi feita durante encontro com o chanceler venezuelano Yván Gil, à margem da 80ª sessão da Assembleia Geral da ONU, em Nova York. As informações são da Sputnik Brasil.

Segundo comunicado do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Lavrov declarou ser “categoricamente inadmissível o uso da pressão de poder contra Estados soberanos como ferramenta de política externa”. Ele também expressou solidariedade à liderança venezuelana diante do que classificou como ameaças externas e tentativas de interferência nos assuntos internos do país.

O chanceler russo reafirmou ainda o “total apoio aos esforços de Caracas para proteger a soberania nacional”. A reunião com Yván Gil foi a 13ª de uma série de conversas bilaterais realizadas por Lavrov durante o mesmo dia, evidenciando a intensidade da agenda diplomática russa.

☉ Fortalecimento da parceria Moscou-Caracas

Durante o encontro, os ministros destacaram o caráter estratégico das relações entre Rússia e Venezuela. Ambos concordaram em seguir promovendo o fortalecimento dessa parceria, com ênfase no aprofundamento do diálogo político e na ampliação dos laços comerciais, econômicos, de investimento, científicos e técnicos. Também foi ressaltada a importância da cooperação cultural, humanitária e educacional entre os dois países.

☉ Contexto de tensão com os Estados Unidos

A posição russa ocorre em meio ao aumento da retórica hostil de Washington contra Caracas. A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou recentemente que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estava preparado para usar “todos os elementos do poder americano” para combater o narcotráfico na região, sem descartar a possibilidade de uma operação militar em território venezuelano.

A declaração foi feita após relatos de que mais de 4 mil fuzileiros navais e marinheiros norte-americanos foram enviados para as águas do Caribe e da América Latina sob o pretexto de combater cartéis de drogas.

O alinhamento entre Moscou e Caracas, portanto, reforça a resistência da Venezuela frente às ameaças externas, ao mesmo tempo em que expõe a crescente rivalidade geopolítica entre a Rússia e os Estados Unidos no continente americano.

Fonte: Brasil 247 com informações da Sputnik Brasil

Governo Trump cancela visto da presidente do Psol

Paula Coradi denuncia retaliação política por parte da gestão norte-americana

       Paula Coradi, presidenta do Psol (Foto: Tuane Fernandes / Psol)

A presidente nacional do Psol, Paula Coradi, afirmou nesta sexta-feira (26) que teve seu visto americano cancelado pelo governo do presidente Donald Trump. A dirigente relatou ter sido comunicada da decisão pela representação diplomática norte-americana.

Segundo reportagem do Valor Econômico, a decisão do consulado foi baseada na Lei de Imigração e Nacionalidade dos EUA.

Em pronunciamento nas redes sociais, Coradi reagiu: "Tive meu visto dos EUA cancelado nesta semana, em uma evidente retaliação política do governo Trump à firme atuação do Psol em defesa da soberania do Brasil. Se pensam que vão nos intimidar com essas medidas tacanhas, esses fascistas estão muito enganados."

Coradi já possuía visto americano desde 2018 e solicitou a renovação após o documento válido ser extraviado. Na segunda-feira (22), o consulado comunicou que ela estava inelegível para obter o documento.

O comunicado enviado pelo órgão mencionava, de forma vaga, que as razões poderiam estar relacionadas a informações surgidas após a solicitação ou a respostas consideradas inadequadas.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal Valor Econômico

Moraes revoga bloqueio de contas da filha do bolsonarista Oswaldo Eustáquio


        O blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio – Reprodução

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), revogou nesta sexta-feira (26), o bloqueio das contas da filha do blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio. A decisão atinge a jovem de 16 anos, que teve os perfis bloqueados em agosto de 2024 após serem usados pelo pai para publicar dados pessoais do delegado federal Fábio Alvarez Shor.

Shor foi o responsável pelas investigações que resultaram na ação penal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete aliados, todos condenados por tentativa de golpe de Estado. Para Moraes, não há necessidade de manter a restrição sobre a menor de idade, mas ele determinou que todas as postagens consideradas ilícitas devem ser removidas das redes sociais.

Em agosto de 2024, a divulgação de informações pessoais do delegado levou o STF a decretar a prisão de Oswaldo Eustáquio. Naquele período, ele estava na Espanha, onde segue em liberdade, já que a Justiça espanhola negou os pedidos de prisão e extradição solicitados pelo Supremo.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), sério, falando em microfone
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) – Reprodução

As postagens atribuídas a Eustáquio começaram em julho de 2024, logo após o indiciamento de Bolsonaro pela Polícia Federal. No primeiro texto, publicado no perfil da filha, ele acusou o delegado de “roubar o celular da mãe em 2020” e de “invadir seu quarto”, acrescentando que aguardava por justiça divina.

Em uma segunda publicação, foi exibida a imagem da esposa do delegado, identificada como dentista sob o nome Tatiana Dib. O texto dizia que ela atendia pacientes em Brasília e criticava o trabalho de Shor, relatando supostos abusos durante operações policiais.

A terceira postagem mostrou a foto do delegado e afirmava que ele era “responsável por prender patriotas inocentes”. O conteúdo acusava Shor de “indiciar Bolsonaro” e de provocar sofrimento às famílias de investigados. Essas mensagens foram determinantes para que Moraes bloqueasse os perfis e decretasse a prisão do blogueiro.

Fonte: DCM

PL avalia impacto de ofensiva de Eduardo Bolsonaro nos EUA e teme reação do STF

Atuação do deputado em defesa de sanções internacionais divide o partido e colocam em risco estratégias para 2026

      Eduardo Bolsonaro - 14/08/2025 (Foto: REUTERS/Jessica Koscielniak)

A atuação de Eduardo Bolsonaro (PL) nos Estados Unidos tem provocado apreensão entre integrantes do Partido Liberal, que enxergam risco de punições por parte do Supremo Tribunal Federal (STF) contra a sigla. O temor cresceu à medida que o deputado intensificou a defesa de sanções internacionais contra autoridades brasileiras.

De acordo com a CNN Brasil, aliados avaliam que a ofensiva de Eduardo pode levar o ministro Alexandre de Moraes a impor punições diretamente à legenda, o que incluiria desde multas até restrições. A avaliação é de que uma eventual sanção contra a sigla poderia afetar os cofres do partido e, por consequência, comprometer a preparação do PL para as eleições de 2026.

No PL, uma ala acredita que o apoio a Eduardo Bolsonaro pode gerar consequências negativas para a legenda. Outra, em menor número, insiste em apoiar o deputado, afirmando que é necessário reagir às decisões de Moraes.

Eduardo Bolsonaro e o jornalista Paulo Figueiredo já foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR), acusados de usar contatos nos EUA para tentar encerrar processos que investigam a suposta tentativa de golpe de Estado envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Desorientação da extrema-direita favorece a reeleição de Lula

Divisões entre Eduardo Bolsonaro, Tarcísio de Freitas e Centrão fragilizam campo oposicionista e ampliam chances do presidente em 2026
Tarcísio de Freitas (menor destaque) e Eduardo Bolsonaro (Foto: Elizabeth Frantz/Reuters I Carla Carniel/Reuters )

A extrema-direita brasileira vive um período de desorientação política que pode favorecer a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2026. Reportagem publicada pelo jornal O Globo mostra como as disputas internas entre o clã Bolsonaro, aliados do Centrão e governadores de direita têm enfraquecido o bloco oposicionista.

De um lado, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) insiste que Jair Bolsonaro ou algum membro da família deve ser o candidato ao Planalto. Com a indefinição do pai, Eduardo passou a cogitar ele próprio disputar a Presidência, o que elevou a tensão com partidos aliados. “Está passando de todos os limites a falta de bom senso”, criticou o senador Ciro Nogueira (PP-PI), presidente do PP e entusiasta da candidatura de Tarcísio de Freitas. Para ele, sem unidade, a direita corre o risco de “jogar fora uma eleição ganha outra vez”.

⊛ Recuo estratégico de Tarcísio

Alvo de críticas pelo discurso radicalizado no 7 de Setembro e pelo desgaste do chamado “tarifaço”, o governador Tarcísio de Freitas tem reduzido sua exposição pública. Ele reafirmou o plano de concorrer à reeleição em São Paulo e, nos bastidores, fala em “cansaço” com as pressões. Para assessores próximos, essa postura é estratégica: ao evitar os embates nacionais, Tarcísio buscaria preservar sua imagem enquanto deixa “as coisas correrem naturalmente”.

O próprio governador, que visitará Jair Bolsonaro em Brasília, declarou recentemente: “A gente vai apoiar o nome de consenso do grupo e a grande liderança por direito continua sendo do presidente Bolsonaro. Estou com os pés no chão”.

⊛ Fragmentação e disputas

Enquanto Tarcísio sinaliza recuo, Eduardo Bolsonaro radicaliza o discurso. Ele se reuniu em Miami com aliados como Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) e mantém posição de confronto, inclusive ao celebrar medidas protecionistas do governo Donald Trump contra o Brasil. A postura gerou atritos com o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, que acusou Eduardo de querer “matar o pai de vez” ao forçar uma candidatura própria.

Além disso, a articulação de governadores como Romeu Zema (Novo), Ratinho Júnior (PSD) e Ronaldo Caiado (União), que defendem união apenas em eventual segundo turno, tem incomodado Eduardo, que vê na movimentação uma tentativa de isolá-lo.

⊛ Impactos para 2026

Para líderes do Centrão, a falta de consenso enfraquece as chances da extrema-direita diante de Lula. Enquanto Eduardo busca manter vivo o bolsonarismo de confronto, Tarcísio recua e governadores testam seus nomes. A fragmentação tende a favorecer o presidente, que deve disputar a reeleição em um cenário de oposição desorganizada e conflituosa.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo