Deputado afirma que convocação do irmão de Lula era manobra política e defende decisão do colegiado de rejeitar os 11 requerimentos
Integrante da base governista na CPMI do INSS, o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) saiu em defesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante sessão realizada na última quinta-feira (16). O parlamentar comemorou a decisão do colegiado de rejeitar, em votação única, todos os 11 requerimentos que buscavam convocar José Ferreira da Silva, o Frei Chico, irmão do presidente e vice-presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi).
As declarações foram dadas em entrevista à coluna de Paulo Cappelli, no Metrópoles. Para Pimenta, as tentativas de levar Frei Chico à comissão não tinham fundamento jurídico, mas sim objetivo político. “A CPI acertou. Ele não é investigado pela CGU, nem pelo MP e pela PF. Não consta o nome dele em nada que diga respeito a eventuais irregularidades. Então é muito mais uma narrativa política. Decisão acertada. Até para evitar tirar foco da investigação. Queriam usar isso para atingir o presidente Lula por meio do irmão”, afirmou.
Contexto da votação
Os requerimentos foram negados por 19 votos a 11, o que consolidou a posição da base aliada de blindar Frei Chico de questionamentos no âmbito da CPMI. O Sindnapi, entidade da qual ele é vice-presidente, está entre as organizações investigadas por suspeita de fraude contra aposentados no INSS. Contudo, segundo informações da Polícia Federal, Frei Chico não aparece como alvo das apurações.
De acordo com a corporação, o sindicato movimentou cerca de R$ 1,2 bilhão em seis anos. Ele é apontado como uma das entidades que mais desviaram recursos de beneficiários por meio de descontos considerados indevidos. Apesar disso, até o momento, o irmão de Lula não foi incluído entre os investigados formais.
Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles
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