sábado, 9 de março de 2024

Palmeiras joga por um empate para garantir a liderança geral do Paulistão

 

O Palmeiras encerra neste sábado a fase de grupos do Paulistão. O duelo com o Botafogo de Ribeirão Preto na Arena Barueri, às 18h, será o último da equipe no estágio inicial da competição. O plano dos comandados de Abel Ferreira é vencer mais uma partida, continuar como o único invicto do torneio e avançar com a melhor campanha entre todos os 16 times.

Classificado antecipadamente ao mata-mata do Estadual do qual é o atual bicampeão, o Palmeiras nem precisa ganhar para terminar como líder da classificação geral. Basta um empate para que isso aconteça, já que soma 25 pontos e o Santos, 22 – o time da Vila Belmiro joga também neste sábado e no mesmo horário. A equipe alviverde aguarda para saber quem será seu adversário nas quartas. Será Ponte Preta ou Água Santa, que jogam neste domingo.


“Vamos buscar a liderança geral. Será em casa, com o apoio da nossa torcida, e faremos de tudo para conseguirmos mais um resultado positivo”, afirmou o lateral-direito Mayke. Ele retornou de lesão e atuou na última partida, o tenso clássico com o São Paulo, que terminou empatado em 1 a 1. Ala, lateral e atacante, o versátil jogador pode ser uma das novidades entre os titulares.

“O Paulista é o torneio estadual mais difícil que tem. Temos essa invencibilidade e mostra que estamos no caminho certo. Nosso primeiro objetivo era se classificar e agora vamos buscar o primeiro geral. Depois, pensaremos nas quartas de final”, prosseguiu Mayke.


O último treino antes da partida, na sexta, foi marcado pela despedida do gerente de futebol Cícero Souza, que aceitou o convite da CBF para ser gerente geral técnico das seleções masculinas. Todos os funcionários da Academia de Futebol se reuniram para entregar ao profissional, que chegou ao clube em 2015, um quadro assinado e uma placa que valoriza o seu legado de dedicação.


“Espero transportar muito do que aprendi aqui. O Palmeiras hoje tem estrutura, processos, comissão técnica, time, estafe, mas tem uma coisa que vale muito mais: um ambiente propício e que isso possa perdurar por muito tempo”, afirmou Cícero em sua despedida.


Sem novos desfalques no elenco, Abel Ferreira deve repetir a escalação utilizada no clássico com o São Paulo. O time jogou mal, mas não há sinalização de que o treinador mudará peças e o esquema. Há possibilidade de rodar o elenco, considerando a classificação antecipada ao mata-mata, mas isso é improvável, uma vez que os atletas tiveram a semana livre para descanso e treino e terão a próxima semana para repetir essa rotina, já que o duelo das quartas será no fim de semana.

O Botafogo-SP joga sem pretensões. Último colocado do Grupo D, com 12 pontos, o time de Ribeirão Preto não temem mais chance de classificação e não corre risco de ser rebaixado. O plano é quebrar um jejum de 10 anos sem vencer o Palmeiras.


FICHA TÉCNICA


PALMEIRAS X BOTAFOGO-SP

PALMEIRAS – Weverton; Rocha, Murilo, Luan e Piquerez; Aníbal Moreno, Richard Ríos, Zé Rafael e Raphael Veiga; Endrick e Flaco López. Técnico: Abel Ferreira.

BOTAFOGO – Michael; Wallison, Matheus Costa, Bernardo Schappo e Jean Victor; Lucas Dias, Emerson Negueba, Matheus Barbosa e Leandro Maciel; Alex Sandro e Douglas Baggio. Técnico: Paulo Gomes.

ÁRBITRO – João Vitor Gobi.

HORÁRIO – 18 horas.

LOCAL – Arena Barueri, em São Paulo (SP).

Fonte: Estadão Conteúdo

Gilmar Mendes: “Não há clima para anistia a Bolsonaro”


Ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes. Foto: Divulgação

 Gilmar Mendes, o decano do Supremo Tribunal Federal, concedeu entrevista Isto É e nela foi questionado sobre a possibilidade de conceder-se anistia a Jair Bolsonaro, tal como sugerido pelo inelegível no ato de 25 de fevereiro, na Avenida Paulista. Confira a resposta:

Isto É: Na Av. Paulista, Bolsonaro falou em passar uma borracha no 8 de janeiro e pediu anistia aos que praticaram os atos de vandalismo. O sr. concorda com qualquer tipo de anistia a esses criminosos?

Gilmar Mendes: Considero que não há clima para anistia a Bolsonaro e seus aliados. Estamos em pleno processo de responsabilização dos autores. Do ponto de vista político, eu vejo que o ex-presidente está tentando dar uma resposta aos seus seguidores.

Estes, em relação a tudo o que ocorreu antes e depois dos atos de 8 de janeiro, foram abandonados, deixados ao léu. Isso depois de o ex-presidente ter estimulado acampamentos em frente a quartéis, o que deveria ser repudiado. Não cabe fazer manifestações em frente a quartéis, isso precisa ficar muito claro.

Também não cabe fazer manifestações ou reuniões em frente a hospitais, por razões diferentes. Desde novembro tivemos comitês e grupos, alguns paramilitares, na frente de quartéis usando até mesmo luz e água da União, pagos pelo contribuinte.

Faz sentido isso? Uma manifestação totalmente ilícita? É evidente que isso não faz o menor sentido. E ainda tivemos, no final, a fala o general Braga Netto, afirmando que as pessoas deveriam continuar acreditando… E depois o então presidente vai embora do Brasil, deixando as pessoas em qualquer lugar.

Certamente em algum momento, como agora, lhe ocorre uma espécie de estupro moral, do tipo: “Eu pelo menos tenho que defendê-los”. Imagino ser esse o contexto que ensejou a sua proposta de anistia para os aliados. Não faz sentido algum.

Fonte: DCM

Moraes proíbe Bolsonaro de ir a eventos das Forças Armadas

 

Jair Bolsonaro gritandoJair Bolsonaro é alvo de decisão de Moraes – Reprodução/Agência Brasil

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), emitiu uma decisão proibindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros envolvidos na tentativa de golpe contra as eleições de 2022, investigada pela Polícia Federal, de participarem de eventos nas Forças Armadas e no Ministério da Defesa.

A medida, datada de quinta-feira (7), tem como alvos Bolsonaro e diversos militares, incluindo ex-ministros como Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Braga Netto (Casa Civil) e Paulo Sergio Nogueira (Defesa). Também foram intimados o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres.

De acordo com Moraes, os mencionados estão proibidos de participar de “cerimônias, festas ou homenagens realizadas no Ministério da Defesa, na Marinha, na Aeronáutica, no Exército e nas Polícias Militares”. Segundo a Folha de S.Paulo, o ministro estabeleceu uma multa diária de R$ 20 mil em caso de descumprimento dessa determinação.

Além de notificar os envolvidos, Moraes comunicou a proibição ao Ministério da Defesa e aos comandos das Forças Armadas. A decisão é parte da investigação sobre supostas tratativas de golpe de Estado, que ocorre dentro do inquérito das milícias digitais.

Segundo as investigações, o objetivo do golpe seria reverter o resultado das eleições. A PF apura a produção de minutas por pessoas próximas a Bolsonaro, descrevendo como seria a intervenção.

Com a delação de Mauro Cid e outras provas, a PF concluiu que Bolsonaro teve acesso às versões dessas minutas e chegou a pedir modificações no texto, apresentando a proposta aos chefes militares para sondar um possível apoio das Forças Armadas à empreitada.

Alexandre de Moraes sentado, com expressão de satisfaçãoDecisão de Moraes é de quinta-feira (7) – Reprodução/Agência Brasil

A primeira versão do texto teria sido apresentada a Bolsonaro por seu assessor de assuntos internacionais, Filipe Martins, e pelo padre José Eduardo de Oliveira e Silva numa reunião no Palácio da Alvorada em 19 de novembro de 2022. O jurista Amauri Feres Saad também teria participado das discussões sobre a minuta golpista, conforme a PF.

O texto destacava supostas interferências do Poder Judiciário no Poder Executivo, os chamados “considerandos”, que, na visão dos investigados, dariam base jurídica para o golpe. Segundo o relatório, “após os ajustes, Jair Bolsonaro teria convocado os comandantes das Forças Militares no Palácio da Alvorada para apresentar o documento e pressionar as Forças Armadas”.

Na decisão que autorizou a operação da PF em 8 de fevereiro, Moraes afirmou que as mensagens e provas “sinalizam que o então presidente Jair Messias Bolsonaro estava redigindo e ajustando o decreto e já buscando o respaldo do general Estevam Theophilo Gaspar de Oliveira (há registros de que este último esteve no Palácio do Planalto em 9/12/2022), tudo a demonstrar que atos executórios para um golpe de Estado estavam em andamento”.

A PF avalia que a discussão de planos golpistas por Bolsonaro e aliados não foi um fato isolado, decorrendo de uma estratégia anterior do ex-presidente de colocar em dúvida a lisura do processo eleitoral, lançando questionamentos sobre o funcionamento das urnas eletrônicas.

Fonte: DCM

VÍDEO – Comediantes bolsonaristas invadem show de Dia das Mulheres e são expulsos: “Seus merdas”


Bolsonaristas são expulsos de show especial de Dia da Mulher. Foto: reprodução

 Dois comediantes bolsonaristas invadiram o show de Tiago Santinelli em São Paulo na última sexta-feira (8) em São Paulo. A sessão especial contava com a participação de seis humoristas femininas em celebração ao Dia Internacional da Mulher.

Nas redes sociais, Santinelli, conhecido por combater o bolsonarismo e o fundamentalismo religioso com suas piadas, divulgou vídeos da dupla sendo expulsa pelo público que acompanhava o show de humor.

“Mesmo com a tentativa dos dois patetas crias do [Danilo] Gentili de invadirem nosso show, em comemoração ao dia da mulher, para filmar e fazer meme para página de incel redpill, todas fizeram o show”, escreveu no Instagram.

Santinelli ainda explicou no X, antigo Twitter, que um dos comediantes, que não foram identificados, é conhecido no ramo por copiar piada de redes sociais. Nos vídeos, os bolsonaristas aparecem com bandeiras dos Estados Unidos e chamando espectadores para a briga após serem expulsos do show.

Fonte: DCM

Eduardo Bolsonaro diz que “esquerda” cancelou Comissão que ele usaria para mentir nos EUA

Bolsonaristas nos EUA em visita ao deputado cassado George Santos. Foto: reprodução

 O Congresso dos Estados Unidos adiou, “por tempo indeterminado”, segundo o bolsonarista Paulo Figueiredo e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), a Comissão de Direitos Humanos, que seria realizada na próxima terça-feira (12), sob o tema “Brasil: Uma Crise da Democracia, Liberdade e Estado de Direito?”.

Segundo o neto do ditador João Figueiredo, eles foram convidados pela Comissão após serem entrevistados pelo ex-jornalista da Fox News Tucker Carlson no dia 29 de fevereiro. Na ocasião, o filho do ex-presidente espalhou diversas fake news sobre o Brasil afirmando que vivemos uma ditadura que persegue profissionais da imprensa.

“Para nossa surpresa, recebemos uma ligação ontem dizendo que a audiência havia sido bloqueada pelo deputado Jim McGovern, do partido Democrata de Massachusetts, e temporariamente adiada”, lamentou Figueiredo em um vídeo publicado no YouTube, culpando uma suposta articulação do que ele chama de “esquerda global”.

Já o deputado federal por São Paulo foi ao X, alegar que haveria uma articulação “para calar a verdade sobre o que está ocorrendo no Brasil”, complementando que os democratas “recorreram à censura, que é a arma dos covardes e fracos”.

“Estamos incomodando. Foi necessário a esquerda e o establishment se movimentarem a ponto de um deputado americano, @RepMcGovern, se expor para vetar nossa audiência no Congresso americano. Isso é tão raro que parlamentares americanos nem imaginavam que um vice-presidente de comissão poderia fazê-lo”, disse. “Não é só no Brasil que a esquerda se apropria do termo ‘direitos humanos’ e seleciona em quem jogará a culpa por suas supostas violações”.

A dupla não revelou exatamente o que falaria na Comissão, mas a recente participação deles ao programa de Carlson pode dar uma norte sobre o que queriam tratar. Veja a entrevista de Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo a Tucker Carlson, traduzida por IA.

Durante a entrevista, Eduardo e Figueiredo alegaram que o Brasil se tornou uma ditadura, com perseguição a jornalistas como o bolsonarista Allan dos Santos. No entanto, ambos os bolsonaristas são investigados por seus ataques à democracia e ao sistema eleitoral.

O filho “03” de Bolsonaro também alegou que o Brasil “não é mais uma democracia”, recebendo apoio do entrevistador acusado de espalhar fake news para favorecer o ex-presidente dos EUA Donald Trump. Em outro trecho da entrevista, é a vez do jornalista mentir sobre o Brasil ao afirmar que a eleição foi “roubada” por Lula.

Eduardo ainda mentiu sobre o ex-deputado e influenciador Daniel Silveira contando que ele está preso porque denunciou o Supremo Tribunal Federal. “Tem um congressista na cadeia porque fez um vídeo, Tucker, falando coisas ruins sobre a Suprema Corte. Esse homem, um congressista, foi condenado a 9 anos. Seu nome é Daniel Silveira”, contou.

Após a declaração, o apresentador estadunidense se disse assustado por saber que o bolsonarista estaria preso simplesmente por criticar membros do Supremo Tribunal Federal (STF), sem de fato ter conhecimento das ameaças envolvidas no processo.

“No Brasil temos alguns artigos na Constituição que garantem a senadores e congressistas, como eu, que você não receba nenhum tipo de punição sobre o que fala. Nós temos liberdade de expressão no Brasil, ao menos na Constituição. Mas esse deputado está na prisão e as coisas estão piorando”, prosseguiu com seu relato cheio de fake news.

Fonte: DCM

Felipe Neto ataca Lula e ameaça sair do Brasil para curtir sua grana

 Influenciador voltou a seu passado de ataques ao PT, criticando Lula por suas indicações ao Judiciário. "Vontade é de virar as costas e ir curtir meu patrimônio", publicou

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Felipe NetoEx-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Felipe Neto (Foto: Ricardo Stuckert | Reprodução/Instagram)

Em postagens agressivas no X, antigo Twitter, nesta sexta-feira (8), o youtuber e influenciador Felipe Neto desferiu ataques contra o presidente Lula (PT), desta vez por ter indicado o ministro Cristiano Zanin ao Supremo Tribunal Federal (STF) e por supostamente ter seguido uma sugestão dele para indicar Eduardo Martins, que seria "amigo" do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), ao TRF-1.

Na postagem, Felipe Neto, que apoiou a eleição de Lula, ameaça "virar as costas, esquecer tudo e todos e ir curtir meu patrimônio sem ter mais dor de cabeça". O patrimônio de Felipe Neto vem principalmente das redes sociais, onde ganhou notoriedade justamente com discursos de ódio contra os governos do PT, principalmente contra a ex-presidente Dilma Rousseff, vítima de um golpe em 2016. 

Felipe Neto afirma que não se arrepende de ter votado em Lula - "até se ele indicasse a Cassia Kis 'pro' STF eu continuaria confiante do voto que fiz" -, mas diz que "não dá 'pra' aturar essas nomeações calado". Em um recado desrespeitoso ao presidente, o influenciador diz: "'pra' indicar jurista, tu é pior que a CBF. E não dá mais 'pra' ter paciência com isso".

Com as postagens, Felipe Neto volta ao seu passado e adere novamente aos ataques da imprensa corporativa ao PT e a Lula, após ter se arrependido de incentivar o discurso de ódio, de ter pedido perdão a Dilma pelo apoio ao golpe de 2016 e de ter apoiado a eleição do presidente em 2022.

Fonte: Brasil 247

Ipec: para 61%, Bolsonaro errou ao convocar ato contra investigações sobre tentativa de golpe

 Com apoio do pastor-empresário Silas Malafaia, Bolsonaro realizou uma manifestação no último dia 25, na Avenida Paulista, em uma tentativa de demonstrar força política

Ato promovido por Silas Malafaia em apoio a Bolsonaro na Avenida PaulistaAto promovido por Silas Malafaia em apoio a Bolsonaro na Avenida Paulista (Foto: Paulo Pinto/Agꮣia Brasil)

Dados de uma pesquisa realizada pelo Ipec divulgados por Lauro Jardim, do jornal O Globo, revelam que para 61% dos entrevistados, Jair Bolsonaro (PL) errou ao convocar uma manifestação contra investigações da Polícia Federal. A pergunta feita pelo levantamento foi: "na sua opinião, está certo ou errado o ex-Presidente Jair Bolsonaro convocar um ato em seu apoio após se tornar alvo de investigação da Polícia Federal pela suspeita de planejar um golpe de estado?".

Para 61%, Bolsonaro errou, contrastando com 30% que avaliaram que ele fez o certo. Os que não responderam representam 8%. Entre os que votaram em Bolsonaro em 2022, 34% afirmaram que ele errou. Entre os eleitores do presidente Lula (PT), 84% disseram ter sido um erro.

Com apoio do pastor-empresário Silas Malafaia, Bolsonaro realizou uma manifestação no último dia 25, na Avenida Paulista, em São Paulo, em uma tentativa de demonstrar força política diante das investigações da Polícia Federal que o colocam no centro de uma trama golpista para impedir a posse de Lula e se perpetuar no poder.

A pesquisa foi feita entre 1º e 5 de março para ouvir 2 mil pessoas. A reportagem não informou a margem de erro.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

APUCARANA: Comitê Intersetorial vai aprimorar políticas voltadas aos moradores em situação de rua


 Em ato na Sala das Cerejeiras, no Centro Cultural Fênix, o prefeito Júnior da Femac concedeu posse, nesta sexta-feira (08/03), aos membros do Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento da Política da População em Situação de Rua no Município de Apucarana (CIAMP Rua Apucarana). Formado por membros titulares e suplentes do Poder Público e da Sociedade Civil Organizada, trata-se de um instrumento de gestão de caráter consultivo, propositivo e de monitoramento, em âmbito municipal, da política estadual voltada à população em situação de rua.

Ao assinar o decreto de posse, o prefeito Júnior da Femac classificou o ato como histórico. “Pela primeira vez em Apucarana poder público e sociedade civil estão organizadas de forma institucionalizada para enfrentar, unida, a situação de forma técnica, humana e cristã. Um desafio grande, que não é exclusivo de Apucarana, nem do Paraná, nem do Brasil. Em todo o mundo, por mais diversos e complexos motivos, por opção ou não, seres humanos acabam em situação de rua. Cabe agora a este conselho intersetorial reunir-se periódicamene para debater a questão e definir ações conjuntas para atender essa população, procurando o melhor para o ser humano. Se for preciso viajar para conhecer experiências exitosas, viagem. Da parte da prefeitura, o conselho pode contar com todo empenho. Não vai faltar recursos financeiros nem humanos para viabilizar o que for deliberado. Vamos fazer um trabalho técnico e humano, buscando a inclusão, seja a pessoa de Apucarana ou de fora, vamos oferecer ferramentas e caminhos para que, querendo, tenha a oportunidade de sair da situação de rua”, disse o prefeito de Apucarana.

Segundo levantamento da Secretaria Municipal da Assistência Social, Apucarana tem cerca de 60 pessoas vivendo em situação de rua. Além do Centro de Referência Especializado para a População em Situação de Rua (Centro POP), onde é oferecido atendimento social e psicológico, roupas, banho, almoço e pernoite, entre outros serviços sociais, a administração municipal mantém permanente trabalho de abordagem e acolhimento às pessoas em situação de rua. “Esse comitê, que conta com poder público e diversas entidades da sociedade, é resultado da visão do prefeito Júnior da Femac, um gestor com sensibilidade e olhar social. Apucarana já conta com importantes políticas e tenho a certeza de que, a partir do trabalho deste comitê, que conta com cabeças pensantes de vários segmentos, muitas novas ações serão idealizadas e implementadas para ajudar essas pessoas”, salientou Jossuela Pirelli.

Vinculado à Secretaria Municipal da Assistência Social, o conselho tem por finalidade maior auxiliar a implementação e monitoramento das políticas públicas a fim de garantir a promoção e proteção dos direitos humanos da pessoa em situação de rua, elaboração do Plano Municipal dos Direitos da População em Situação de Rua e competência para encaminhar e receber denúncias que envolvam violações de direitos humanos, encaminhando-as aos órgãos competentes para as providências cabíveis, e acompanhar os procedimentos administrativos adotados. “A cidade de Apucarana, através da gestão do prefeito Júnior da Femac, hoje demonstra que não corre os perigos da indiferença. Governo e sociedade civil organizada unida em prol do melhor do ser humano”, observou Dr. Danylo Acioli, secretário Especial de Assuntos Estratégicos de Apucarana.

Compõem o conselho intersetorial representantes titulares e suplentes do poder público e da sociedade civil organizada. Pelo poder público são membros oriundos da Secretaria Municipal de Assistência Social; Guarda Civil Municipal; Polícia Militar; Núcleo Regional de Educação; Autarquia Municipal de Saúde; Companhia de Habitação do Paraná – Cohapar; Defensoria Pública do Estado do Paraná com atuação Municipal; OAB Subseção Apucarana e Câmara Municipal de Apucarana. Pela sociedade civil: duas organizações que efetuam trabalhos voltados à população de rua; duas organizações da sociedade comercial e/ou industrial; dois Conselhos Municipais que exerçam o Controle Social; Conselho Comunitário e/ou Comunidade; Conselho dos Pastores; e Mitra Diocesana de Apucarana.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Alessandra Andrade fala sobre “mulheres destemidas” e cita bons exemplos de Apucarana


Com o auditório do Cine Teatro Fênix tomado pelo publico, com uma maioria feminina, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado em Apucarana com uma mostra das ações e programas mantidos pela Secretaria Municipal da Mulher e Assuntos da Família. O ponto alto foi uma palestra da renomada palestrante Alessandra Andrade, que interagiu com a platéia, abordando o tema “Mulheres Destemidas”.

Especialista em empreendedorismo e inovação, Alessandra Andrade é a atual vice-presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), coordenadora do Conselho de Inovação (CONIN) e do HUB de Inovação Pateo76. É graduada em administração com habilitação em Comércio Exterior pelo Mackenzie, MBA em Gestão de Mercado de Luxo pela FAAP, Pós-MBA em Formação Avançada para Conselhos de Administração (ABPW) pela Saint Paul Escola de Negócios e diversas especializações, entre elas três no exterior.

“Todas nós mulheres matamos um leão por dia e, sem problemas, damos conta disso. Precisamos ser destemidas para enfrentar todos os desafios, nos posicionarmos e mudar o que tem que ser mudado”, disse Alessandra Andrade na sua palestra.

Ela elogiou os programas e ações mantidas pela prefeitura de Apucarana, por meio da Secretaria Ada Mulher e Assuntos da Família. “Alê” Andrade visitou e conheceu durante o dia, toda a estrutura de iniciativas como a economia solidária e protagonismo feminino, hortas solidárias e oficinas de capacitação das mulheres.

Na sua palestra, a especialista em empreendedorismo e inovação, citou os exemplos bem sucedidos de quatro mulheres apucaranenses, que conheceu na cidade e que com muita fibra e coragem mudaram suas histórias, crescendo e conquistando sua independência financeira. “Sem dúvida elas são bons exemplos para serem seguidos por todas as mulheres apucaranenses”, frisou a palestrante, lembrando que elas se capacitaram e venceram.

O prefeito Junior da Femac discursou no evento e destacou a garra do seu time na Secretaria da Mulher de Apucarana. “Essa é uma noite histórica para Apucarana. Temos pessoas valorosas que cumprem o seu papel na aplicação das nossas políticas voltadas às mulheres”, enalteceu.

Conforme citou o prefeito, Apucarana capacita as mulheres para terem renda própria, para resgatar sua dignidade. “Também atuamos com vigor em defesa das mulheres que são vítimas de violência doméstica, com ferramentas como a Patrulha Maria da Penha e Botão do Pânico, com apoio da Polícia militar, Delegacia da Mulher e da nossa Guarda Civil Municipal”, assinalou o prefeito, frisando que o machismo não é aceito na cidade.

O evento comemorativo ao dia Internacional da Mulher teve a participação da primeira-dama, Carmen Lúcia Isquierdo Martins; a secretária da mulher de Apucarana, Denise Canesin; Mariana de Sousa Machado Neris, Diretora de Políticas Públicas para Mulheres da Secretaria de Estado da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (SEMIPI), representando a Deputada Federal e Secretária de Estado, Leandre Dal Ponte.

Também prestigiaram o evento Deise Tokano, Diretora Regional de Articulação e Mobilização, na macro região de Londrina; o presidente da Câmara de Apucarana, Luciano Molina e demais vereadores; Rogério Tragibo de Campos, Juiz de Direito; Luana Lopes, Delegada da Delegacia da Mulher de Apucarana; Major Rangel Calixto do 10º BPM; a aspirante a oficial, Ana Carolina Cardeal, representando o 30º BIMec; a soldado Angélica Aparecida Damas, do 11º Agrupamento do Corpo de Bombeiros; Daniela Aparecida Pacheco, vice-presidente da OAB Subseção Apucarana;  Salete Ferraz, Presidente do Conselho Municipal do Direito das Mulheres. A Semaf prestou agradecimentos aos colaboradores do evento, Construtora Hirose, SEBRAE e o Sistema de Cooperativas Financeiras do Brasil (Sicoob).

EXPOSIÇÃO – No hall de entrada do Cine Teatro Fênix o público pôde conhecer mais detalhes do trabalho da secretaria da Mulher, por meio da “Mostra Apucarana Conecta Mulher”. No hall de entrada do Fênix, foi utilizado para exposição de projetos e programas desenvolvidos em defesa e valorização da mulher na atual gestão. “São diversos serviços prestados pela Secretaria da Mulher e Assuntos da Família que transformam vidas. Estamos mantendo ações efetivas em defesa das mulheres, com cursos de qualificação, independência financeira e ainda na defesa dos direitos da mulher que é vítima de violência doméstica”, citou a secretária Denise Canesin.

As ações e eventos do Mês da Mulher em Apucarana, neste ano, têm o lema “Conecta Mulher”.  São cerca de 40 atividades em bairros e em todas as áreas, desde esporte, saúde, segurança, empregabilidade, empreendedorismo, palestras e beleza, entre outras.

Fonte: Brasil 247

APUCARANA: Mutirão da Dengue segue segunda-feira para o Núcleo Habitacional Adriano Correia


Os trabalhos realizados nesta sexta-feira (8), no Residencial Jaçanã, foram coletados mais 10 caminhões caçamba, carregados com materiais inservíveis. O mutirão também se estendeu aos residenciais Sabiá e Raposa. Foram recolhidos diversos tipos de recipientes e objetos que podem acumular água e gerar a proliferação de mosquitos da dengue.

Segundo informa o secretário de saúde Emídio Bachiega, o Mutirão de Combate à Dengue vai atender, a partir de segunda-feira (11), o Núcleo Habitacional Adriano Correia. Depois o trabalho segue para o Fariz Gebrim e distrito do Pirapó. Nestes locais equipes de agentes de endemias passam primeiro, vistoriando as residências e comércio, e recomendando a todos para depositarem os materiais descartáveis nas calçadas.

O mutirão da prefeitura já percorreu cerca de 90 bairros de Apucarana em dois meses. O secretário de saúde, Emidio Bachiega reforça seu apelo às famílias para que limpem seus quintais, retirando todo tipo de materiais que possam juntar água. Já foram coletados mais de 700 caminhões carregados de material para descarte.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

US$ 172 mil encontrados com suspeito no caso da ‘Abin paralela’ podem estar relacionados a uso de verba sigilosa, diz PF

 Busca ocorrida em outubro passado apreendeu quantia na casa de então número 3 da agência, que não se manifesta sobre o caso.

A investigação da Polícia Federal no caso da “Abin paralela” associa os US$ 172 mil em espécie encontrados na casa do então número 3 da agência a um suposto e atípico direcionamento da verba sigilosa da instituição para o gabinete do ex-diretor-geral do órgão de inteligência e hoje deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ).

Na primeira busca e apreensão realizada no âmbito do inquérito, em outubro, a PF encontrou o dinheiro na casa do então secretário de planejamento de gestão da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), Paulo Maurício Fortunato.

Relatório da PF, que está sob sigilo, sinaliza a hipótese de desvio da verba sigilosa usada em operações de inteligência para explicar a origem do dinheiro.

O relatório, que é datado do final de novembro, ou seja, mais de um mês depois da apreensão do dinheiro, afirma que até aquele momento não havia referência da origem dos dólares, podendo configurar “outra extirpe de delitos” além da investigada — o uso do software espião FirstMile para bisbilhotar ilegalmente adversários políticos.

Além da ausência de origem definida, a PF toma como base para fazer essa associação mais dois pontos.

O primeiro, o de que as notas de US$ 50 e US$ 100 apresentavam o mesmo estado de conservação e estavam divididas em blocos de série distintas, o que, segundo os investigadores, seria de difícil obtenção por uma pessoa comum, mas possível para instituições.

A segunda é o depoimento do ex-servidor da Abin Rodrigo Colli, que é um dos pivôs do caso FirstMile.

Ele e um colega sofreram processo administrativo interno por supostamente terem participado de uma licitação do Exército por meio de laranjas. Devido a isso, teriam ameaçado denunciar irregularidade no uso do FirstMile caso fossem punidos (os dois foram presos e acabaram demitidos pelo governo Lula no dia da operação da PF, em outubro).

Colli afirmou, de acordo com a transcrição feita pela PF, que em 2021 houve um direcionamento de verba sigilosa para o gabinete de Ramagem, o que teria causado estranhamento interno já que a direção-geral da agência não participa de operações de inteligência.

Disse ainda que a verba secreta era usada por meio de cartões e os valores, sacados em espécie.

Por fim, afirmou ter ouvido na agência que a saída de Fortunato da função que ocupava na Abin à época — ele esteve em cargos de chefia na agência durante a gestão passada — se deu “em razão de divergência com Ramagem sobre o uso da verba sigilosa”.

Em troca de mensagens que a PF também teve acesso, Fortunato diz que a maior parte da verba sigilosa alocada no gabinete de Ramagem era usada em viagens internacionais do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Questionado, Ramagem não respondeu às perguntas enviadas à sua assessoria.

Em entrevista à GloboNews no dia da operação, o deputado, que é pré-candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro, negou qualquer utilização ou relação com softwares de espionagem da Abin e disse não ter tido acesso a informações sobre as investigações.

Na ocasião, Ramagem afirmou que há uma “salada de narrativas […] sem conjunto probatório” e que nunca utilizou, teve acesso ou sequer teve as senhas do FirstMile. “Nunca tivemos a utilização, execução, gestão ou senha desses sistemas.”

Fortunato não quis se manifestar. No dia da operação, a PF tentou tomar seu depoimento, mas ele optou naquele momento pelo direito de permanecer em silêncio.

Afastado do cargo por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), o então diretor da Abin foi exonerado pelo governo dias depois da operação de outubro.

O relatório da PF do final de novembro serviu de base para que Moraes autorizasse a segunda operação de busca e apreensão do caso, dessa vez tendo os endereços de Ramagem como alvo, entre outros.

A PF pediu no relatório o afastamento do ex-chefe da Abin do cargo de deputado federal.

Moraes, porém, disse em sua decisão que não vislumbrava até aquele momento necessidade de adotar a medida, reproduzindo posição em igual sentido da PGR (Procuradoria-Geral da República), mas que isso poderia ser reanalisado caso Ramagem voltasse a usar a prerrogativa de parlamentar para tentar interferir nas investigações.

O ex-chefe da Abin chegou a ir na audiência fechada da Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência do Congresso que ouviu em outubro o atual diretor da agência, Luiz Fernando Corrêa, justamente sobre as investigações do uso do software durante a gestão Ramagem.

Moraes fez referência ainda aos requerimentos de informação feitos por Ramagem sobre as investigações das quais ele era alvo e disse que eventuais respostas dadas por órgãos como CGU (Controladoria-Geral da União), PGR e Abin deveriam ser submetidas a ele, “em face do sigilo das investigações”.

A Abin está no foco do inquérito da PF desde março do ano passado, sob suspeita de, na gestão Bolsonaro, ter sido usada para bisbilhotagem ilegal de adversários do então presidente. Isso teria ocorrido por meio do FirstMile, software israelense capaz de dar a localização aproximada de uma pessoa por meio das ondas da telefonia celular.

Moraes autorizou operações de prisão, busca e apreensão realizadas em outubro passado e em janeiro deste ano.

Além de Ramagem, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), filho do ex-presidente da República, também foi alvo de operação de busca no dia 29 de janeiro.

Na ação relativa a Carlos, a PF mirou pessoas que supostamente foram destinatárias das informações produzidas de forma ilegal pela agência de inteligência do governo.

Entenda as investigações de uma ‘Abin paralela’

Uso ilegal da agência
A Polícia Federal apura a existência de uma estrutura paralela na Abin para rastrear adversários políticos de Jair Bolsonaro (PL);

FirstMile
É um software de monitoramento usado pela Abin entre 2019 e 2021, fornecido por Israel; ele acessava dados de geolocalização dos rastreados, e não podia interceptar ligações;

Alvos
Alguns dos investigados são Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor-geral da agência, e o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).

Fonte: Agenda do Poder com informações da Folha de S. Paulo.