sexta-feira, 8 de março de 2024

Presidente da Comissão de Educação da Câmara, Nikolas Ferreira nunca apresentou projeto nesta área

 O deputado bolsonarista tem histórico de exploração do viés ideológico na educação e é adepto da teoria de que haveria uma doutrinação de esquerda nas salas de aula

Nikolas FerreiraNikolas Ferreira (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

Nesta semana, a Câmara dos Deputados testemunhou a eleição do deputado federal bolsonarista Nikolas Ferreira (PL-MG) como o novo presidente da Comissão de Educação da Casa. Contudo, suas primeiras movimentações têm gerado inquietações entre parlamentares e observadores políticos. Apesar de seu partido tê-lo indicado para liderar essa comissão estratégica, nenhum dos sete projetos de lei apresentados por Nikolas Ferreira aborda temas diretamente relacionados à educação, informa a Folha de S. Paulo. Essa lacuna em sua agenda legislativa tem levantado questões sobre o direcionamento que ele dará à comissão.

O deputado, conhecido por seu alinhamento com o bolsonarismo e sua defesa de pautas ideológicas, desperta preocupações de que suas atividades na Comissão de Educação possam se orientar mais por agendas políticas do que por questões pertinentes à educação. Esse receio é compartilhado por membros do Congresso e do governo. A Comissão de Educação é responsável por examinar projetos de lei relacionados à educação, promover debates e convidar especialistas e autoridades para esclarecer assuntos pertinentes à área. Entretanto, com a falta de conexão do deputado com os desafios educacionais, há o temor de que debates cruciais sejam prejudicados.

O histórico do deputado também é alvo de atenção. Em 2022, ele foi alvo de denúncias por intolerância por identidade ou expressão de gênero, e em 2023, foi condenado por injúria racial. Esses episódios levantam questões sobre sua capacidade de liderar uma comissão tão sensível quanto a de Educação.

Nikolas Ferreira também é adepto do velho discurso de que há doutrinação ideológica de esquerda nas escolas e universidades. A exploração do viés ideológico na educação tem sido uma característica de políticos de direita, incluindo Jair Bolsonaro (PL). Projetos como o Escola sem Partido, que buscam limitar a liberdade de expressão dos professores em sala de aula, têm sido defendidos por esses políticos, embora não tenham avançado significativamente no Congresso.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Foragido da Justiça, militante bolsonarista se diz ‘refugiado do comunismo’ do Brasil

 Esdras dos Santos, procurado por incitar ataques antidemocráticos, ficou conhecido por chorar durante o desmonte de um acampamento em frente ao quartel do Exército de Minas Gerais

Empresário bolsonarista Esdras Jonatas dos Santos, identificado como um dos líderes do acampamento golpista na Avenida Raja Gabaglia, em Belo HorizonteEmpresário bolsonarista Esdras Jonatas dos Santos, identificado como um dos líderes do acampamento golpista na Avenida Raja Gabaglia, em Belo Horizonte (Foto: Reprodução/Instagram)

O militante bolsonarista Esdras dos Santos, fugitivo da Justiça brasileira desde o início do ano passado, alega estar vivendo como refugiado em outro país, buscando escapar do que descreve como um suposto avanço do comunismo no Brasil desde o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Esdras é investigado pela Polícia Federal  por sua participação nos ataques antidemocráticos às sedes dos Três Poderes em Brasília, ocorridos em 8 de janeiro de 2023.

No vídeo divulgado em suas redes sociais, o militante bolsonarista afirma estar sendo perseguido injustamente devido às acusações feitas contra ele pela mídia, que o pintou como líder dos protestos antidemocráticos. Esdras dos Santos revela que teve suas contas bancárias bloqueadas e enfrenta dificuldades devido à sua condição de fugitivo.

Esdras ficou conhecido na internet e até virou meme por chorar copiosamente durante o desmantelamento de um acampamento de apoiadores de Jair Bolsonaro em frente ao quartel do Exército em Belo Horizonte, Minas Gerais. Agora, ele é alvo de um inquérito da PF por incitar outros seguidores de Bolsonaro. 

Assista: 

Fonte: Brasil 247

8M: dia de relembrar conquistas e seguir lutando, diz Gleisi Hoffmann

 "Também queremos mais mulheres na política, a democracia fortalecida e a punição aos golpistas que destruíram a Praça dos Três Poderes", disse a presidente nacional do PT

Gleisi HoffmannGleisi Hoffmann (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), usou as redes sociais nesta sexta-feira (8), Dia Internacional da Mulher, para relembrar as conquistas, lutas e para cobrar uma maior inserção das mulheres na política. “Viva as mulheres, que nunca desistem, sempre seguem com fé na vida”, postou a parlamentar. 

“Nessa sexta-feira, Dia Internacional da Mulher, vamos relembrar as conquistas que tivemos, fruto de nossas lutas ao longo da história; reafirmar as lutas que travamos por emprego, renda, ocupação de espaços, fim da violência, respeito, contra o machismo. Também queremos mais mulheres na política, a democracia fortalecida e a punição aos golpistas que destruíram a Praça dos Três Poderes. Queremos o fim do massacre em Gaza! Queremos a paz entre os povos. Viva as mulheres, que nunca desistem, sempre seguem com fé na vida!”, postou Gleisi no X, antigo Twitter. 

Fonte: Brasil 247

Exercícios físicos regulares diminuem o risco de câncer de próstata

 O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima que 71.730 novos casos da doença serão diagnosticados por ano no Brasil para o triênio 2023-2025

(Foto: Freepik)

 Um estudo realizado com mais de 57 mil homens aponta que a prática regular de exercícios físicos aeróbicos pode reduzir o risco de desenvolvimento de câncer de próstata – o segundo tipo de câncer mais comum (atrás apenas do câncer de pele não melanoma) e também um dos mais letais em homens. Cerca de um em cada oito homens será diagnosticado com câncer de próstata durante a vida, de acordo com a American Cancer Society. No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima que 71.730 novos casos da doença serão diagnosticados por ano para o triênio 2023-2025. Por aqui, ele é a segunda causa de óbito por câncer em homens.

Para chegar aos resultados, os pesquisadores recolheram dados de 57.652 homens suecos que tinham participado de pelo menos dois testes de aptidão física para ver se aqueles que eram mais ativos tinham menos probabilidade de desenvolver o câncer. No período analisado, 1% deles desenvolveu a doença e 0,08% morreu tendo o câncer de próstata como causa primária de morte. Os pesquisadores concluíram que aqueles que melhoraram o condicionamento físico ao longo dos anos tinham menos risco de serem diagnosticados com a doença.

A idade é o principal fator de risco para o câncer de próstata, sendo mais incidente em homens com mais de 60 anos. Além disso, homens de raça negra e pessoas com histórico familiar desse tipo de câncer também têm risco aumentado para desenvolver o tumor.

Os pesquisadores ressaltam que dados americanos apontam que, se todos os adultos nos Estados Unidos cumprissem as diretrizes recomendadas de atividade física, os diagnósticos de câncer poderiam diminuir em cerca de 3% – cerca de 46 mil casos – todos os anos.

A importância do exercício

Em 2019, uma revisão do American College of Sports Medicine apontou que a atividade física regular reduz significativamente o risco de câncer de bexiga, mama, cólon, endométrio, de esôfago, rim e estômago. A mesma análise também descobriu que ter o hábito regular de exercício físico estava ligado a melhores resultados do tratamento e ao prolongamento da esperança de vida dos que já viviam com câncer.

Agora, esse novo estudo endossa a importância do exercício físico na prevenção do câncer de próstata. Levar isso para a prática clínica exige uma abordagem completa e personalizada, integrando a atividade física como uma ferramenta essencial na prevenção, no tratamento e nos cuidados a longo prazo para pacientes com câncer.

“Os resultados desse estudo reforçam os impactos positivos dos exercícios na saúde global, para além dos benefícios cardiovasculares já conhecidos, fortalecendo a conscientização sobre a importância da atividade física em diversas áreas da saúde. A colaboração multidisciplinar entre profissionais de saúde também é fundamental para criar planos de exercícios individualizados, adaptados às necessidades de cada paciente”, disse Leonardo Borges, uro-oncologista do Hospital Israelita Albert Einstein, que acrescenta ainda que é fundamental incorporar a discussão sobre a atividade física como uma parte integral das consultas clínicas, incentivando cada vez mais o engajamento contínuo do paciente.

De que forma o exercício físico ajudaria a prevenir o câncer de próstata? Segundo Borges, a relação entre o exercício físico e a prevenção do câncer está associada a várias hipóteses, incluindo o fortalecimento do sistema de defesa da pessoa – o que faria com que o organismo reagisse de forma mais eficaz contra as células cancerígenas.

“A prática regular de exercícios tem sido estudada por seus efeitos benéficos em vários aspectos. Uma das teorias que sustentam a conexão entre a atividade física e a menor incidência de câncer é a melhoria do sistema imunológico, que aumenta a atividade de células de defesa, como linfócitos e células natural killer (células que agem na defesa do organismo contra doenças, como cânceres). Isso poderia ajudar na detecção e eliminação de células cancerígenas”, explicou.

Borges acrescentou ainda que a atividade física regular também tem sido associada à redução da inflamação crônica no corpo – fator que pode contribuir para o desenvolvimento de várias doenças, incluindo o câncer. Além disso, os exercícios físicos são uma ferramenta importante para o controle do peso corporal e a obesidade está associada ao maior risco de vários tipos de câncer, entre eles, o de próstata.

Outro fator importante, de acordo com o médico do Einstein, é que a prática regular de exercícios também pode melhorar a saúde metabólica, incluindo a sensibilidade à insulina – isso pode ser especialmente relevante na prevenção de cânceres associados à resistência à insulina, como o câncer de cólon e o de mama. “É importante notar que esses mecanismos não atuam isoladamente e podem interagir de maneiras complexas. As pesquisas têm caminhado no sentido de explorar essas relações para fornecer uma compreensão mais abrangente de como o exercício influencia a prevenção do câncer”, alertou o urologista.

Quanto fazer de exercício?

As diretrizes de atividade física mais amplamente difundidas incluem fazer pelo menos 150 minutos de atividade aeróbica moderada por semana ou pelo menos 75 minutos de atividade aeróbica vigorosa por semana, ou uma combinação equivalente de atividade moderada e vigorosa. Exemplos de atividades aeróbicas incluem caminhada rápida, corrida, ciclismo, natação e dança, entre outras. As atividades de fortalecimento muscular envolvendo grandes grupos musculares devem ser feitas em dois ou mais dias por semana: musculação, levantamento de peso, ioga, pilates etc.

Borges lembra que essas são diretrizes gerais e ressalta que a quantidade ideal de exercício pode variar de pessoa para pessoa, dependendo de fatores como idade, saúde geral, condições médicas específicas e metas individuais. “Qualquer quantidade de atividade física é melhor do que nenhuma e pequenas melhorias na atividade podem levar a benefícios significativos para a saúde.”

Câncer curável

Se descoberto em suas fases iniciais, o câncer de próstata tem mais chances de cura, já que a detecção precoce permite intervenções médicas antes que o câncer tenha se espalhado, aumentando as chances de sucesso no tratamento. O exame de rastreamento comum para o câncer de próstata envolve a dosagem do PSA no sangue (antígeno prostático específico) e o exame da próstata através do toque retal.

No entanto, segundo o uro-oncologista, mesmo com a disponibilidade de métodos simples de detecção precoce, o Brasil ainda enfrenta desafios significativos para conseguir fazer esse diagnóstico precoce, entre eles a falta de sintomas nas fases iniciais, que pode levar à demora na busca por cuidados médicos e consequentemente ao diagnóstico tardio.

Segundo o médico, a falta de abertura para discutir a saúde sexual masculina e o estigma relacionado ao exame de toque retal podem contribuir para a hesitação em procurar exames de rastreamento. Há também fatores socioeconômicos, que podem afetar o acesso a cuidados médicos e, consequentemente, impedir o diagnóstico e tratamento em tempo oportuno.

O médico finaliza dizendo que hoje em dia não podemos falar de câncer de próstata apenas durante campanhas como a Novembro Azul, o mês dedicado à prevenção desse tipo de câncer. “Cada vez mais, precisamos incentivar ações e falar sobre a prevenção e mudanças de hábitos simples, que potencialmente protegem os pacientes”, finalizou.

Fonte: Brasil 247


Eleita presidente da CCJ, bolsonarista Caroline de Toni foi 'aluna' de Olavo de Carvalho

 A deputada, vista como uma das mais radicais do PL, defende pautas como a proibição do aborto e a flexibilização das armas de fogo e votou contra a lei da igualdade salarial

Dep. Caroline de Toni (PL - SC)Dep. Caroline de Toni (PL - SC) (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

A deputada federal Caroline de Toni (PL-SC), eleita na quarta-feira (6) para comandar a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, é vista como uma das bolsonaristas mais radicais da legenda e ligada ao agronegócio, além de ter sido aluna de Olavo de Carvalho, guru do bolsonarismo e da extrema direita brasileira.

A escolha de Caroline para presidir a CCJ, responsável por analisar todas as matérias da Casa, foi acompanhada de críticas por parte de parlamentares governistas que temem que o colegiado seja contaminado por questões de cunho ideológico. Com 49 votos favoráveis e 9 em branco, a deputada afirmou que fará uma uma gestão pautada pela transparência, equilíbrio e diálogo com todas as bancadas. Caroline é natural de Chapecó (SC) e é formada em Direito. Ela foi eleita para seu primeiro mandato na Câmara em 2018 e reeleita em 2022, com a maior votação em seu estado.

“Nas redes sociais, ela se descreve como defensora da vida, da liberdade, da família, do agronegócio e da segurança pública. Também foi autora de um dos primeiros pedidos de impeachment apresentados contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT)”, destaca a Folha de S. Paulo. Mais recentemente, ela assinou um pedido de impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por ele ter comparado o massacre do povo palestino pelas tropas israelenses em Gaza ao Holocausto

Caroline também integra a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e defende pautas extremistas ligadas ao bolsonarismo, como a flexibilização do uso de armas de fogo e a proibição do aborto. Recentemente, a deputada criticou a decisão da França de incluir na Constituição a liberdade da mulher de abortar, reforçando seu apoio a um projeto de lei que proíbe o aborto no Brasil em qualquer caso, ate mesmo os previstos em lei. No ano passado, ela também votou contra um projeto de lei que previa a igualdade salarial entre homens e mulheres.

Em 2020, a deputada teve o seu sigilo bancário quebrado no contexto do inquérito que investiga os atos antidemocráticos promovidos por apoiadores de Bolsonaro e militantes de extrema direita. A decisão judicial foi do ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito sobre o caso na Corte.

Fonte: Brasil 247

8M: Janja fala sobre a importância política de cultivar o afeto entre as mulheres (vídeo)

 “É no abraço que a gente se fortalece”, diz primeira-dama em mensagem do Dia Internacional da Mulher

JanjaJanja (Foto: Claudio Kbene/PR)

A primeira-dama, Jaja Lula da Silva, divulgou nesta sexta-feira (8) em sua conta no X, antigo Twitter, uma mensagem em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, em que destaca a importância política de cultivar afeto entre as mulheres para avançar em direitos e conquistas.

“Cultivar o afeto nos nutre, dando força para trabalhar por autonomia financeira, por uma política de cuidado, por equidade de direitos, por igualdade salarial e pela representatividade feminina nos espaços de decisão e poder, principalmente pelo fim da misoginia”, diz a primeira-dama.

Janja vai representar o Brasil nas reuniões da 68ª Comissão Sobre Mulheres das Nações Unidas (ONU), que acontecerão em Nova York. A viagem está programada para iniciar amanhã, com retorno previsto para o dia 16. Durante sua estadia em Nova York, ela participará das discussões e debates que permeiam o encontro, que reúne mulheres de todo o mundo em prol da promoção da igualdade de gênero e do empoderamento feminino.

Assista:

Fonte: Brasil 247

MST critica o governo federal por lentidão da reforma agrária

 O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra ocupou na manhã desta sexta uma fazenda na região metropolitana de Belo Horizonte

Ocupação do MST em fazenda em Minas Gerais Ocupação do MST em fazenda em Minas Gerais (Foto: Divulgação/MST)

 Na manhã desta sexta-feira (8), quinhentas famílias ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocuparam uma fazenda no município de Lagoa Santa, região metropolitana de Belo Horizonte. A ação marca o primeiro protesto do MST em 2024 e reflete a insatisfação crescente com a demora do governo Lula (PT) em implementar políticas efetivas de reforma agrária, informa o jornal O Globo.

De acordo com Luana Oliveira, da direção estadual do MST em Minas Gerais, a ocupação é uma resposta à lentidão do governo federal em atender as demandas dos sem-terra. "Esse importante gesto de coragem das famílias e do MST em Minas Gerais é, sem dúvida, a alternativa mais legitima de lutar pelo direito à terra. Ocupamos para plantar árvores e alimentos, cuidar das águas nessa região metropolitana tão carente desse recurso, que já foi tão abundante nessa região". A fazenda ocupada nesta manhã estava aparentemente abandonada pelos proprietários, o que a colocaria nos critérios de improdutividade frequentemente citados pelo MST em suas ações.

Recentemente, o deputado federal Valmir Assunção (PT-BA), conhecido por sua proximidade com o MST, expressou preocupação com a falta de avanço na reforma agrária. "Do jeito que está, a minha preocupação é que os movimentos sociais voltem a fazer ocupações de terra. E fazendo as ocupações de terra, não vai caber nem a esta casa, nem ao governo criticá-lo, porque já se passou mais de um ano na expectativa e na espera da reforma agrária, dos assentamentos, dos investimentos".

fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Noblat: Planalto cogita reagir à eleição de Nikolas Ferreira para a presidência da Comissão de Educação da Câmara

 "O presidente Lula ensaia dificultar a liberação de emendas parlamentares vindas do Ministério da Educação a deputados que apoiaram Nikolas", segundo o jornalista

Nikolas FerreiraNikolas Ferreira (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

 O jornalista Ricardo Noblat, em reportagem publicada nesta sexta-feira no Metrópoles, afirma que o Palácio do Planalto estaria estudando uma reação à eleição do deputado federal bolsonarista Nikolas Ferreira (PL-MG) como presidente da Comissão de Educação da Câmara. "Contrariado, o presidente Lula (PT) ensaia dificultar a liberação de emendas parlamentares vindas do Ministério da Educação a deputados que apoiaram a presidência de Nikolas", diz o texto.

Ainda segundo Noblat, Lula quer que o ministro da Educação, Camilo Santana (PT), "seja mais duro com o Congresso Nacional". Assim, o ministro "deve endurecer o diálogo com deputados e travar o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE)". 

Nesta quinta-feira (7), Camilo Santana disse esperar que Nikolas Ferreira "colabore". “A Câmara tem autonomia para escolher quem quiser. O trabalho [do MEC] não é do governo, é do Brasil, é da educação brasileira, espero que possam colaborar".

A escolha de Nikolas Ferreira para a Comissão de Educação, segundo o jornalista, foi encarada como uma "provocação" ao governo federal, visto que nem o parlamentar estaria “à vontade” com o cargo.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Mais escolarizadas, mulheres ganham menos e ocupam menos cargos de liderança, mostra o IBGE

 As mulheres trabalham mais e ganham menos, conforme revela o estudo "Estatísticas de Gênero", referente a 2022

(Foto: Tânia Rêgo / ABr)

Nesta sexta-feira (8), Dia Internacional da Mulher, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados alarmantes sobre a desigualdade de gênero no mercado de trabalho, destacando que, embora mais escolarizadas, as mulheres continuam ganhando menos que os homens em média, informa o g1.

De acordo com o estudo "Estatísticas de Gênero", referente a 2022, as mulheres ganham em média 21% a menos que os homens. Essa disparidade é ainda mais acentuada em profissões intelectuais e científicas, onde as mulheres recebem em média 36,7% a menos.

Apesar de 21,3% das mulheres com 25 anos ou mais possuírem ensino superior, contra 16,8% dos homens, a ascensão a cargos de liderança ainda é um desafio. Apenas 39% desses postos são ocupados por mulheres, em comparação com 61% ocupados por homens.

Outro aspecto preocupante é a sobrecarga feminina com o trabalho doméstico e de cuidado. As mulheres dedicam, em média, 21,3 horas semanais a essas atividades, quase o dobro do tempo dedicado pelos homens, que é de 11,7 horas. Na região Nordeste do Brasil, essa diferença é ainda maior, com mulheres dedicando 23,5 horas semanais, em comparação com 11,8 horas dos homens.

O estudo também evidencia desigualdades raciais, mostrando que mulheres pretas e pardas gastam mais tempo nas atividades domésticas do que as brancas. Além disso, quanto maior a renda da mulher, menos tempo ela gasta com afazeres domésticos, indicando uma tendência à contratação de trabalho doméstico remunerado, geralmente realizado por mulheres.

A jornada total de trabalho das mulheres, incluindo trabalho remunerado e afazeres domésticos, é significativamente maior que a dos homens, com uma média de 54,4 horas semanais para elas, contra 52,1 horas para eles. No Sudeste, essa diferença é ainda mais acentuada, com mulheres trabalhando em média 55,3 horas por semana.

Essa sobrecarga de trabalho pode ter sérias consequências para a saúde das mulheres. Um estudo global realizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em parceria com a Organização Internacional do Trabalho (OIT) revelou que trabalhar mais de 55 horas por semana está associado a um risco 35% maior de AVC e 17% maior de morrer de doença cardíaca.

Além das desigualdades no mercado de trabalho, o estudo também abordou a representatividade feminina na política. O Brasil ocupa a 133ª posição entre 186 países no que diz respeito à proporção de parlamentares mulheres, com apenas 17,9% da Câmara dos Deputados em 2023. Na América Latina, o país é o último colocado nesse ranking.

Fonte: Brasil 247 com informações do g1

Mulheres vão às ruas de todo o país neste 8 de março; confira agenda de atos

 Mobilizações estão confirmadas em cidades de todas as regiões do país, não apenas nas capitais

(Foto: Aquiles Lins)

Brasil de Fato - Mulheres de todo o Brasil vão às ruas neste 8 de março, sexta-feira, em atos que marcam o Dia Internacional de Luta das Mulheres. Mobilizações estão confirmadas em cidades de todas as regiões do país, não apenas nas capitais.

Em algumas cidades as manifestantes vão se reunir em pontos tradicionais de mobilização política. É o caso da Esquina Democrática, em Porto Alegre (RS); da Candelária, no Rio de Janeiro (RJ); e do MASP, na Avenida Paulista, em São Paulo (SP).

Confira abaixo uma lista de manifestações, sistematizada pela Central de Mídia Brasil Popular e pela frente Povo Sem Medo. As entidades incentivam as participantes a se deslocarem até o local das manifestações a pé ou usando o transporte público, sempre que for possível.

A lista poderá ser atualizada à medida que novos atos forem confirmados.

Atos #8M em todo o Brasil

Região Centro-Oeste

Brasília (DF) - Praça Zumbi dos Palmares - 16h
Campo Grande (MS) - Rua 14 de Julho com Avenida Afonso Pena - 8h
Goiânia (GO) - Praça da Catedral Metropolitana - 16h

Região Nordeste

Aracaju (SE) - Praça da Bandeira - 8h
Escada (PE) - Praça do Comércio - 9h
Fortaleza (CE) - Praça do Ferreira - 16h
João Pessoa (PB) - Ponto de Cem Réis - 9h
Maceió (AL) - Praça Deodoro - 9h
Mossoró (RN) - Centro Feminista - 8h
Mossoró (RN) - Praça da Pax - 15h30
Natal (RN) - Calçada do Banco do Brasil (Cidade Alta) - 14h30
Recife (PE) - Parque 13 de Maio - 15h
São Luís (MA) - Praça Benedito Leite - 7h
Teresina (PI) - Praça da Fripisa - 8h

Região Norte

Belém (PA) - Praça da República - 8h
Boa Vista (RR) - Praça Germano Sampaio - 18h30
Manaus (AM) - Praça da Matriz - 15h

Região Sudeste

Belo Horizonte (MG) - Praça Raul Soares - 17h
Limeira (SP) - Praça Toledo de Barros - 10h
Rio de Janeiro (RJ) - Candelária - 16h
Santos (SP) - Praça da Independência (Gonzaga) - 17h
São Paulo (SP) - MASP - 17h
Sorocaba (SP) - Praça Cel. Fernando Prestes - 16h
Vitória (ES) - Casa Porto - 8h30

Região Sul

Caçador (SC) - Largo Caçanjurê - 9h30
Capão da Canoa (RS) - Rua Paraguassú (junto à Caixa Econômica) - 16h
Chapecó (SC) - Praça Coronel Bertaso - 9h
Curitiba (PR) - Praça Santos Andrade - 15h
Florianópolis - Largo da Alfândega - 17h
Foz do Iguaçu (PR) - Bosque Guarani - 17h
Francisco Beltrão (PR) - Praça Central - 8h30
Jaraguá do Sul (SC) - Praça Meia Lua - 8h
Joinville (SC) - Praça da Bandeira - 18h
Lages (SC) - Praça João Costa - 8h
Porto Alegre (RS) - Esquina Democrática - 18h
Santa Maria (RS) - Calçadão - 17h30

Edição: Nicolau Soares

Fonte: Brasil 247 com Brasil de Fato


Mulheres crescem no eleitorado, mas situação no Congresso ainda é desafiadora

 As mulheres constituem atualmente 52,6% da população habilitada a votar

Prédio do Congresso Nacional, em Brasília
Prédio do Congresso Nacional, em Brasília (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

 As mulheres constituem atualmente 52,6% da população habilitada a votar, segundo dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). São, no total, 8,1 milhões de potenciais votos a mais que os dos homens, ou quase quatro vezes a diferença de Lula (PT) para Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno da disputa presidencial de 2022.

Reportagem do jornal Folha de S.Paulo destaca que a superioridade numérica cresce ao menos desde 1996, início da série histórica com dados disponíveis, tanto no quadro geral como nos locais. Neste ano de eleições municipais, as mulheres são a maioria do eleitorado em 3.657 cidades do país (65,7%). Em 1996, isso acontecia em apenas 775 municípios (14% na época).

Apesar da relevância, a situação das mulheres no Congresso ainda é desfavorável em pautas centrais, como indica reportagem do G1. Ao longo de 2023, as deputadas foram relatoras de 41% das propostas aprovadas no plenário da Câmara. O percentual é alto considerando que a bancada feminina representa apenas 18% da Casa. Foram 91 deputadas eleitas entre os 513.Contudo, quase metade das propostas relatadas por elas é voltada para a pauta feminina. Boa parte ainda é direcionada a temas de cuidados — como saúde, inclusão e proteção de crianças e adolescentes. Na prática, as mulheres parlamentares

fonte: Brasil 247 com reportagem da Folha de S. Paulo

Lula diz que governo terá que discutir com Congresso mudança no limite de gastos

 "Nós precisamos garantir estabilidade econômica. Esse país tem. Nós precisamos garantir estabilidade fiscal. Esse país tem", afirmou

Lula em evento do PACLula em evento do PAC (Foto: Ricardo Stuckert)

BRASÍLIA (Reuters) -O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quinta-feira que o governo terá que discutir em algum momento com o Congresso a mudança do "limite de gastos" do país para promover mais benefícios à população, e afirmou que bons projetos sempre terão financiamento.

Em discurso durante evento de anúncio de investimentos do Novo PAC Seleções no Palácio do Planalto, Lula também reiterou que a economia brasileira vai crescer neste ano e enfatizou a necessidade de garantir a estabilidade fiscal e econômica para atrair investimentos.

"Quando a gente tiver mais dinheiro a gente vai ter que discutir com a Câmara e o Senado esse limite de gastos, e vamos ver como é que a gente pode utilizar mais dinheiro para fazer mais benefício para o povo", disse Lula.

"Nós precisamos garantir estabilidade econômica. Esse país tem. Nós precisamos garantir estabilidade fiscal. Esse país tem", acrescentou.

Lula ainda afirmou que a arrecadação federal está aumentando "além daquilo que muita gente esperava". Em janeiro, a arrecadação apresentou o melhor resultado já registrado para todos os meses da série histórica da Receita Federal, iniciada em 1995.

Mais tarde, em discurso durante reunião do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia, Lula disse que "não há hipótese de você ter um bom projeto que a gente não arrume dinheiro", ao incentivar os pesquisadores a apresentarem propostas relativas ao desenvolvimento da inteligência artificial no país.

"O discurso não faz o dinheiro, mas um projeto faz dinheiro", afirmou.

O presidente também disse estar muito otimista com o futuro do país e apontou não haver motivos para não acreditar que o Brasil pode voltar a ser uma das principais economias do planeta.

Os comentários de Lula sobre o cenário fiscal ocorrem em meio aos esforços da equipe econômica do governo para cumprir a meta de zerar o déficit primário ao fim deste ano.

O novo arcabouço fiscal, aprovado pelo Congresso no ano passado, substituiu a antiga regra do teto de gastos, e determina o ritmo de crescimento das despesas. Já a meta zero foi definida pelo governo na Lei de Diretrizes Orçamentárias para este ano.

Entre as medidas discutidas pelo Executivo neste início do ano para melhorar a arrecadação está a busca da reoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia, que o governo deve tentar aprovar no Congresso com um projeto de lei em regime de urgência.

O governo também apresentará um projeto de lei para rediscutir o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), que desde a pandemia gera uma renúncia fiscal bilionária como incentivo econômico.

Ambas as medidas já haviam sido anunciadas como parte de uma medida provisória no fim do ano passado. No entanto, o governo revogou parcialmente a MP após pressão feita por parlamentares.

De acordo com a mais recente pesquisa Focus, divulgada pelo Banco Central na terça-feira, analistas do mercado estão prevendo que o resultado primário para este ano ficará em um déficit de 0,78% do Produto Interno Bruto (PIB). Nesse cenário, o governo precisaria rediscutir a meta fiscal ou realizar o bloqueio de alguns gastos.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

“Brasil não pode seguir a reboque dos países ricos”, diz presidente Lula sobre Inteligência Artificial

 "Precisamos pensar e agir. Precisamos de uma política concreta em inteligência artificial”, disse o presidente

Lula em reunião sobre Ciência e TecnologiaLula em reunião sobre Ciência e Tecnologia (Foto: Ricardo Stuckert)

Agência Gov – Nesta quinta-feira (07/03), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva coordenou a 1ª Reunião do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CNCT), centrada nos progressos e desafios da Inteligência Artificial (IA) no Brasil. O Presidente pediu ao grupo de especialistas uma proposta para o Brasil apresentar na Conferência das Nações Unidas em setembro. Lula defendeu a posição estratégica brasileira, como presidente do G20 e do Brics no ano que vem, e a importância de pautar nesses fóruns a agenda do Sul Global, com as iniciativas de inovação, para ele “não podemos seguir de reboque nesta área”. Para ele, “muitas vezes a gente deixa de fazer as coisas porque pensamos demais, teorizamos demais. Precisamos pensar e agir. Precisamos de uma política concreta em inteligência artificial”.

O CNCT, órgão consultivo de assessoramento superior da Presidência da República, tem como objetivo principal promover a ciência, tecnologia e inovação como pilares essenciais para o desenvolvimento nacional. Na reunião, estava presente o vice-presidente, Geraldo Alckmin, e a ministra da Ciência e Tecnologia Luciana Santos, além de ministros, autoridades e especialistas que se reuniram para discutir o papel da Inteligência Artificial no avanço científico e tecnológico do Brasil, explorando os caminhos para impulsionar a inovação e o desenvolvimento. Na pauta estão os desafios da integridade da informação, necessidade de regulação internacional e transição para uma economia verde e sustentável.

Sob a liderança de Lula, a reunião abordou as principais questões relacionadas à IA, incluindo desafios digitais, aplicações e riscos, impacto no mercado de trabalho e integridade da informação.

A ministra Luciana Santos, destacou a importância dos avanços da IA no país. “Precisamos adaptar a nossa indústria para o avanço tecnológico. A IA já é aplicada em diversos campos, como a saúde e a educação”. Para o Brasil ser autônomo nesta área, é necessário “ter produção de IA e não só utilizarmos esta tecnologia, para evitar o abismo entre os países”, defendeu a ministra.

Roseli Figaro, coordenadora do Centro de Pesquisa em Comunicação e Trabalho, acredita que, “a IA é a fronteira internacional atualmente em disputa e precisa urgentemente de regulação. O Sul Global tem sido o espaço para a exploração dos recursos (minerais e ambientais) para a construção da infraestrutura necessária (para a implantação da rede de comunicação necessária) e extração de dados com remuneração barata”. Virgilio Augusto Fernandes Almeida, da Universidade Federal de Minas Gerais, defendeu que, “devemos procurar uma inteligência artificial para o Humano, que combina a capacidade humana com a inovação e não ser substituída por ela.” Laura Schertel, pesquisadora da Universidade Federal do Paraná, analisou os impactos da IA e os riscos que ela pode apresentar para os direitos humanos e o papel das instituições.

Durante a reunião foram estabelecidas as comissões temáticas do Conselho, responsáveis por elaborar a Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (Encti) até 2030. O CNCT, reformulado pelo presidente Lula em 2023, busca fortalecer o papel do Brasil como líder em inovação e desenvolvimento científico.

Fonte: Brasil 247 com Agência Gov

Tarcísio será denunciado à ONU por uma das operações mais letais da história de SP, que já causou 39 mortes

 A queixa será apresentada pela Conectas Direitos Humanos e pela Comissão Arns nesta sexta-feira (8), durante reunião do colegiado em Genebra, na Suíça

Polícia Militar, Morro do São Bento e o governador de SP, Tarcísio de FreitasPolícia Militar, Morro do São Bento e o governador de SP, Tarcísio de Freitas (Foto: Agência Brasil I Reprodução (YT))

O governador de São Paulo, o bolsonarista Tarcísio de Freitas (Republicanos), será denunciado ao Conselho de Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas) pela escalada da violência policial na Baixada Santista, no litoral paulista, que já causou 39 mortes de civis, informa a jornalista Mônica Bergamo, em sua coluna no jornal Folha de S.Paulo.

“A queixa será apresentada pela Conectas Direitos Humanos e pela Comissão Arns nesta sexta-feira (8), durante reunião do colegiado em Genebra, na Suíça. No discurso que será lido, Tarcísio será citado como responsável por deliberadamente investir na violência policial contra pessoas negras e pobres", destaca a jornalista.

"O governador Tarcísio de Freitas promove atualmente uma das operações mais letais da história do estado: a Operação Escudo", afirma o documento, obtido pela coluna. "Há denúncias de execuções sumárias, tortura, prisões forjadas e outras violações de direitos humanos, bem como a ausência deliberada de uso das câmeras corporais."

Saiba mais -  Um mês após o início da Operação Verão, na Baixada Santista, em São Paulo, a letalidade policial cresceu 94% no primeiro bimestre, em comparação com igual período de 2023. Houve um salto de 69 para 134 mortes por policiais no período que marca ainda o segundo ano da gestão do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). Em fevereiro, 39 delas aconteceram em meio à operação no litoral sul paulista.

Os dados, divulgados nesta segunda-feira (4) pelo portal g1, têm como base um levantamento do Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do Ministério Público Estadual. Os números incluem as mortes cometidas por policiais em serviço e na folga em todo o território paulista. A alta nas mortes por intervenção, contudo, foi puxada principalmente pela letalidade policial em serviço. Em 2023, foram 49 casos, com salto de 129%, somando 112 mortes no primeiro bimestre deste ano.

Fonte: Brasil 247 com informações da jornalista Mônica Bergamo em sua coluna na Folha de S. Paulo

País terá mais locais para acolher mulheres agredidas, diz ministra

 A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, afirmou que uma das preocupações da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o combate à violência doméstica

Cida GonçalvesCida Gonçalves (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Agência Brasil - Em pronunciamento em rede nacional nesta quinta-feira (7) pelo Dia Internacional das Mulheres - nesta sexta-feira, 8 de março -, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, afirmou que uma das preocupações da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o combate à violência doméstica. Por isso, segundo ela, serão inauguradas este ano mais Casas da Mulher Brasileira, locais onde as vítimas de agressões recebem atendimento e acolhimento. 

De 2015 até 2023, 10,6 mil brasileiras foram vítimas de feminicídio, segundo levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). No ano passado, foram mortas 1,4 mil mulheres, de acordo com a pesquisa.

O feminicídio é uma qualificação do crime de homicídio doloso, quando há a intenção de matar. É o assassinato decorrente de violência contra a mulher, em razão da condição do sexo ou quando demonstrado desprezo pela condição de mulher. 

"Amanhã, 8 de março, é dia de homenagear todas as mulheres do mundo. Mulheres que querem muito mais do que flores. Que exigem, acima de tudo, respeito", afirmou a ministra.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil