sexta-feira, 7 de novembro de 2025

Novo ataque dos EUA contra barco no mar do Caribe deixa três mortos

Pentágono afirma que ofensiva, que já soma 70 mortos desde setembro, faz parte do combate ao narcotráfico

        O navio de guerra USS Jason Dunham na costa Venezuela (Foto: Telesur)

Três homens morreram em um novo ataque dos Estados Unidos contra uma embarcação no Mar do Caribe, confirmou nesta sexta-feira (7) o secretário de Defesa, Pete Hegseth. Segundo o Pentágono, a operação mirou um barco suspeito de transportar drogas em águas internacionais da região. As informações são do Estadão Conteúdo .

Esta é a 17ª ofensiva desde o início da campanha militar lançada em setembro. Com o novo ataque, o número de mortos nas operações conduzidas tanto no Caribe quanto no Pacífico chegou a 70.

● Ofensiva naval em expansão

De acordo com o Departamento de Guerra dos EUA, nenhum militar americano ficou ferido durante a ação. O vídeo divulgado pelo próprio Pentágono mostra uma pequena embarcação em chamas logo após o bombardeio.

O governo estadunidense classifica a ofensiva como uma estratégia para interromper as rotas de tráfico marítimo que abastecem os Estados Unidos. As autoridades afirmam que o objetivo é enfraquecer o fornecimento de drogas ilícitas e desmantelar redes criminosas na região do Caribe e do Pacífico Oriental.

● Declarações de Pete Hegseth

Em tom de advertência, o secretário de Guerra reforçou a continuidade da campanha. “Os ataques continuarão até que o envenenamento do povo americano cesse”, afirmou Hegseth em declaração pública.

Em outra mensagem publicada na plataforma X (antigo Twitter), ele escreveu que “ todos os narcoterroristas que ameaçam nossa pátria: se quiserem continuar vivos, parem de traficar drogas. Se continuarem traficando drogas mortais, nós os mataremos”.

● Reações e impactos regionais

Especialistas em segurança internacional afirmam que a escalada de ações navais dos EUA reflete o aumento do uso de rotas caribenhas por traficantes e levanta debates sobre a legalidade das operações em águas internacionais. O Pentágono, por sua vez, mantém a posição de que todas as medidas adotadas são compatíveis com as normas internacionais e voltadas exclusivamente ao combate ao tráfico de drogas.

Fonte: Brasil 247 com informações do Estadão Conteúdo

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