quarta-feira, 8 de outubro de 2025

Agentes de Trânsito e Guarda Civil Municipal evitam suposto sequestro após mulher fazer sinal universal de socorro



Gesto foi percebido por uma testemunha, que imediatamente acionou agentes municipais, desencadeando a operação que resultou na prisão do agressor


Em uma ação rápida e integrada, agentes de Trânsito e da Guarda Civil Municipal (GCM) de Apucarana impediram uma suposta tentativa de sequestro e de violência contra uma mulher. As equipes foram acionadas após a vítima fazer o sinal universal de socorro enquanto era forçada a entrar em um veículo. O gesto foi percebido por uma testemunha, que imediatamente acionou os agentes de trânsito que estavam em patrulhamento, desencadeando a operação que resultou na prisão do agressor.

O prefeito Rodolfo Mota destacou a importância da ação coordenada e o comprometimento das forças municipais. Segundo ele, a agilidade e o preparo das equipes mostram que Apucarana tem um sistema de segurança atento e humano, capaz de responder com eficiência às situações de emergência. “Essa atuação conjunta reforça o quanto nossos profissionais estão prontos para, a qualquer momento, agir e proteger a população”, afirmou.

O secretário municipal de Segurança e Trânsito, major Vilson Laurentino da Silva, reforçou que o caso mostra o quanto a integração entre as forças de segurança é fundamental. Ele explicou que a comunicação entre a central dos agentes de trânsito e a GCM foi decisiva para o desfecho. “Em poucos minutos, as equipes cruzaram informações e montaram um cerco, garantindo uma resposta rápida e segura”, pontuou o secretário.

◈ Ação integrada e ágil das forças municipais

Para o comandante da GCM, Fábio de Souza, a atuação conjunta simboliza a maturidade do sistema de segurança municipal. Ele ressaltou o profissionalismo das equipes envolvidas. “As equipes municipais demonstraram técnica e equilíbrio, conseguindo deter o autor sem confronto, preservando a integridade da vítima e dos agentes”, disse o comandante.

A ocorrência começou quando os agentes de trânsito Dutka e R.Silva foram abordados por uma mulher na Rua Bom Sucesso, região da Vila São Carlos. A denunciante relatou ter visto uma moça dentro de um Volkswagen Virtus prata, fazendo o gesto de socorro com a mão, sinal divulgado em campanhas de combate à violência doméstica. De imediato, os agentes acionaram a central de Trânsito, que mobilizou a Guarda Civil Municipal.

Durante o patrulhamento, o veículo foi avistado na Avenida Jaboti, próximo à ACEA. Ao notar a presença da viatura, o condutor arrancou em alta velocidade, iniciando uma fuga pelas ruas da cidade. Mesmo após perdê-lo de vista por alguns momentos, os agentes de trânsito conseguiram localizá-lo e identificar a placa completa, informação que foi repassada à central e foi determinante para o sucesso da operação.

Com base nos dados, as equipes da Guarda Civil — sob coordenação da diretora operacional Prado e apoio dos guardas Denobi, Eduardo, Sérgio, Ricardo e Kelli — realizaram a abordagem do veículo na Avenida Curitiba, em frente à Padaria Pão Quente. A vítima, em estado de choque, foi retirada do carro e acolhida pelos guardas. O homem foi preso e levado à delegacia, onde foi autuado por lesão corporal e violência doméstica, permanecendo à disposição da Justiça e aguardando audiência de custódia.

◈ Gesto é um pedido silencioso de ajuda

O agente Felipe, diretor operacional de Trânsito, afirma que esse foi o primeiro caso em que as forças municipais foram acionadas a partir do sinal universal de socorro. De acordo com ele, o gesto foi criado para que vítimas de violência possam pedir ajuda de forma discreta e segura. Ele reforça que a população também precisa conhecer o sinal para saber reconhecê-lo e agir corretamente.

O sinal de socorro para mulheres vítimas de violência é um gesto simples: abrir a mão, dobrar o polegar e fechar os outros dedos sobre ele, formando um punho com o polegar escondido. Este é um pedido silencioso de ajuda que pode ser feito em situações de risco sem que o agressor perceba.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

As perguntas que vão definir se Adélio Bispo pode deixar a prisão


      Adélio Bispo, autor da facada em Jair Bolsonaro. Foto: Reprodução

O homem que esfaqueou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2018, Adélio Bispo de Oliveira, de 47 anos, passará nos próximos dias por um novo exame psiquiátrico que decidirá se ele poderá ser libertado ou continuará internado no sistema prisional federal, conforme informações do Metrópoles.

O laudo será elaborado por dois especialistas em psicologia, sob supervisão judicial, e deve responder a três perguntas centrais formuladas pelo Judiciário:

  1. Adélio ainda apresenta algum transtorno mental que justifique a manutenção da medida de segurança?
  2. Sua condição atual representa risco para si ou para outras pessoas?
  3. Em caso positivo, em quanto tempo deverá ser reavaliado para verificar se a periculosidade persiste?
Esses quesitos servirão de base para a decisão judicial sobre uma possível libertação ou transferência de Adélio. Fontes ligadas ao caso afirmam que a chance de ele deixar o presídio é remota, e a hipótese mais provável é a permanência sob medida de segurança ou eventual envio a um hospital de custódia.

O ex-presidente Jair Bolsonaro sofreu facada em Juiz de Fora (MG) durante a campanha eleitoral de 2018. Foto: Raysa Leite/AFP

☉ Situação atual e condições de detenção

Adélio está detido no Presídio Federal de Campo Grande (MS) desde 2018 e tem autorização judicial para permanecer no local até 2038, quando completará 60 anos. A cela onde vive tem cerca de seis metros quadrados, e ele não recebe visitas de familiares há mais de um ano.

Relatórios sigilosos enviados à Justiça apontam que o estado de saúde mental do interno piorou ao longo dos anos de confinamento. Segundo a Polícia Federal, Adélio agiu sozinho no atentado contra Bolsonaro e não há indícios de participação de outras pessoas.

☉ Presídio e histórico médico

A penitenciária de Campo Grande é considerada a unidade com melhor estrutura para presos com transtornos mentais, embora não possua instalações totalmente adequadas para tratamento psiquiátrico. O prontuário médico de Adélio permanece sob sigilo.

Durante o governo Bolsonaro, a Polícia Federal chegou a solicitar acesso aos documentos médicos de Adélio, mas o pedido foi negado pela Justiça. Desde então, ele não teve acesso a livros nem mantém contato regular com outros detentos, o que reforça a avaliação de que o caso exige monitoramento constante das autoridades judiciais e de saúde.

Fonte: DCM

“Desesperado” e “desqualificado”: ex-ministro de Bolsonaro detona Eduardo


       Eduardo Bolsonaro e Abraham Weintraub na Câmara dos Deputados, em 2019. Foto: Reprodução

O ex-ministro da Educação Abraham Weintraub voltou a atacar o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nesta quarta (8). Em publicação nas redes sociais, ele ironizou o parlamentar, afirmando que o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro “está desesperado” após a condenação do pai e que agora “terá que fazer algo que os Bolsonaros não gostam: trabalhar”.

“Entenda o desespero de bananinha: Caso o papi não mande $ ou ele não tenha roubado muito, terá que fazer algo que os Bolsonaros não gostam: TRABALHAR! Nos EUA, ele é apenas mais um refugiado desqualificado. Who is Dudu little banana in the line of bread? [‘Quem é Dudu Bananinha na fila do pão?’]”, escreveu Weintraub no X (antigo Twitter).

O ex-ministro se referiu ao apelido “bananinha”, usado por críticos de Eduardo desde seu início na política.

Weintraub foi um dos principais nomes do núcleo ideológico do governo Bolsonaro, mas rompeu com a família após deixar o cargo em 2020, em meio a atritos internos. Ele acumulou desentendimentos com reitores, parlamentares e até ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que chamou de “vagabundos” durante uma reunião ministerial.

Desde então, o ex-ministro se tornou um dos críticos mais ferozes do bolsonarismo. Segundo o Estadão, o ex-ministro passou a ser visto como “gerador de crises desnecessárias” dentro do movimento.

Eduardo fugiu para os Estados Unidos em março deste ano e recebeu milhões de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, que admitiu estar “bancando” o filho no país.

Em publicações recentes, Weintraub vem atacando não só o ex-presidente, mas também seus filhos e ex-aliados, a quem acusa de terem abandonado antigos apoiadores. Em junho deste ano, ele reagiu ao interrogatório de Jair Bolsonaro no STF, dizendo-se arrependido de ter integrado o governo.

“Nós, que acreditamos no Bolsonaro em algum momento, fomos otários! Eu fui muito otário!”, escreveu, junto a um vídeo em que o ex-presidente sugeria o nome do ministro Alexandre de Moraes como possível vice em 2026.

O ex-ministro também publicou críticas diretas ao movimento bolsonarista, classificando-o como “uma lepra, rastejante, covarde, mentirosa e calhorda”. Em outras publicações, chamou os antigos aliados de “ratos” e “covardes”.

Fonte: DCM

Brasileiro que tentou matar Cristina Kirchner é condenado a 10 anos de prisão

 

Momento em que Montiel tenta assassinar Cristina Kirchner. Foto: reprodução

O brasileiro Fernando Sabag Montiel, de 38 anos, foi condenado nesta quarta-feira (8) a dez anos de prisão pelo atentado contra Cristina Kirchner, vice-presidente da Argentina, ocorrido em 2022 em Buenos Aires. Na ocasião, Montiel atirou contra a cabeça de Cristina quando ela acenava para apoiadores em frente à sua residência, mas a arma falhou.

A juíza também determinou oito anos de prisão para Brenda Uliarte, de 26 anos, por ter sido considerada “participante necessária” no crime. Um terceiro acusado, Nicolás Carrizo, foi absolvido. Todos os casos ainda podem recorrer. O tribunal rejeitou o pedido da defesa de Sabag Montiel para considerá-lo inimputável. A sentença foi somada a uma pena anterior de quatro anos e três meses por posse e distribuição de material de abuso sexual infantil, totalizando 14 anos de prisão.

Montiel, que nasceu em 1987 e tem família em São Paulo, é filho de mãe argentina e pai chileno, que foi expulso do Brasil em 2021. Segundo a imprensa argentina, ele vive em Buenos Aires desde o início dos anos 1990.

Fernando Sabag Montiel durante seu julgamento. Foto: Luis Robayo/AFP

Durante a audiência, Montiel fez um discurso confuso, no qual se comparou ao ex-procurador argentino Alberto Nisman, assassinado em 2015, dias após apresentar acusações contra Cristina Kirchner.

“Basicamente, o que quero esclarecer é que todo esse caso foi fabricado. Que plantaram uma arma, e que Carrizo quer trocar de advogado de defesa quando foi [Gastón] Marano [seu advogado] quem plantou a arma. É basicamente uma estratégia. Cristina Kirchner vem usando isso, assim como fez com o promotor Alberto Nisman”, declarou Montiel, segundo o jornal La Nación.

O atentado ocorreu com uma pistola Bersa .32 (7,65 mm). Imagens mostram Montiel levantando a mão esquerda com a arma, engatilhando-a, mas sem disparar. A Polícia Federal argentina deteve Montiel imediatamente, enquanto Cristina continuava cumprimentando apoiadores.

Montiel já havia sido advertido em março de 2021 por porte ilegal de faca de 35 centímetros próximo de sua residência, alegando defesa pessoal. Segundo relatos da imprensa, ele possui tatuagens com símbolos nazistas e se identificava em redes sociais como Fernando “Salim” Montiel, seguindo grupos radicais ligados ao ódio e ao “comunismo satânico”. Vizinhos o descrevem como “inconstante” e “propenso a dizer tolices”, com hábito de esperar músicos famosos em hotéis.

Fonte: DCM

Sabino é afastado e pode ser expulso do União Brasil por ficar no governo Lula


        O ministro do Turismo, Celso Sabino, e o presidente Lula. Foto: Brenno Carvalho/Agência O Globo

O União Brasil decidiu afastar o ministro do Turismo, Celso Sabino, e abrir um processo que deve resultar em sua expulsão do partido. A decisão, tomada nesta quarta (8), ocorreu após a executiva nacional considerar que o ministro cometeu infidelidade partidária ao insistir em permanecer no governo do presidente Lula, contrariando a orientação da sigla.

A medida foi definida durante reunião da executiva em Brasília, que também decidiu pela dissolução do diretório estadual do União no Pará, controlado por Sabino. Segundo integrantes do partido, o processo disciplinar não será sumário e deve durar cerca de dois meses. Houve apenas uma manifestação contrária à decisão: a do próprio ministro.

Após a reunião, Sabino criticou o partido e lamentou a decisão. Ele disse que o afastamento ocorre em um momento crucial, a menos de um mês da COP30, conferência climática da ONU que será realizada em Belém (PA), seu estado natal. “Temos muita coisa ainda a entregar e a fazer até a realização desse evento. Sigo ao lado do presidente Lula também por entender que esse é o melhor projeto para o país”, afirmou.

O ministro classificou as decisões da legenda como “equivocadas e açodadas” e disse que tentará convencer o Conselho de Ética a rever a medida. “O momento eleitoral deve ser deixado para o prazo eleitoral”, afirmou. Sabino também reforçou que pretende permanecer no governo federal e disputar uma vaga no Senado em 2026.

O governador Ronaldo Caiado (GO) e o presidente do União Brasil, Antônio de Rueda. Foto: Divulgação

Entre os dirigentes do União Brasil, a posição de Sabino foi duramente criticada. O governador Ronaldo Caiado (GO) defendeu o afastamento e chamou o ministro de “quinta-coluna”, termo usado para designar traidores. O goiano tenta consolidar seu nome como pré-candidato à Presidência e considera a permanência de Sabino no governo uma “imoralidade ímpar”.

O racha foi intensificado após o União Brasil anunciar uma federação com o PP, que prevê atuação unificada das siglas e uma candidatura de direita em 2026. Com o acordo, ambos os partidos determinaram que todos os filiados que ocupam cargos no governo Lula deixem os postos sob pena de punição por infidelidade.

O presidente nacional do União Brasil, Antônio de Rueda, havia dado até 19 de setembro para Sabino abandonar o ministério. O mesmo ocorreu com o ministro do Esporte, André Fufuca (PP-MA), que também foi afastado de sua legenda.

Fonte: DCM

Renan Calheiros define datas para audiências públicas no Senado sobre isenção do IR

Senador foi escolhido relator da matéria do governo do presidente Lula após a aprovação do texto pela Câmara de forma unânime

      O senador Renan Calheiros (Foto: Geraldo Magela/Senado Fotos)

O senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator do projeto de lei que isenta do Imposto de Renda (IR) quem ganha até R$ 5.000,00 mensais, definiu as datas de quatro audiências públicas que irá realizar na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), antes de divulgar seu parecer para a proposta.

De acordo com a CNN Brasil, os encontros acontecerão nos dias 14, 16, 21 e 23 de outubro. O calendário completo, incluindo os convidados, será divulgado pelo senador na reunião da CAE desta quarta-feira (8), segundo a emissora.

A Câmara dos Deputados aprovou, por unanimidade, na noite da última quarta-feira (2), o projeto que amplia a faixa de isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil e concede desconto aos que recebem até R$ 7.350 mensais. Os deputados mantiveram no texto da isenção, uma promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, as contrapartidas propostas pelo Executivo para compensar a renúncia fiscal, estimada em R$ 25,8 bilhões em 2026, segundo a agência Reuters.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Escritórios contábeis antecipam troca de sistemas para garantir eficiência antes do fechamento do ano

Especialista alerta que setembro e outubro são o melhor momento para migrar plataformas contábeis e evitar falhas no início do próximo exercício

Escritórios contábeis antecipam troca de sistemas para garantir eficiência antes do fechamento do ano (Foto: REUTERS)

Os meses de setembro e outubro se consolidaram como o período mais estratégico para escritórios contábeis realizarem a migração de sistemas no Brasil. Segundo levantamento da Potencialize Resultados, consultoria especializada em gestão de processos para o setor, essa janela coincide com o momento ideal de revisão interna e ajustes operacionais antes do encerramento fiscal, permitindo transições mais seguras e eficazes.

De acordo com Hygor Lima, especialista em gestão de processos contábeis e fundador da Potencialize Resultados, a escolha do período entre setembro e outubro combina estabilidade operacional e tempo técnico disponível para testes. “Entre setembro e outubro o escritório já superou o pico das obrigações do primeiro semestre, mas ainda tem tempo para testar o novo ambiente antes do fechamento fiscal. É o intervalo ideal para corrigir integrações, ajustar parâmetros e treinar equipes sem comprometer entregas”, afirma o especialista.

O movimento de migração tem ganhado força com a digitalização do setor e as novas demandas trazidas pela reforma tributária. A Pesquisa TIC Empresas 2023, do Cetic.br, mostra que 49% das empresas brasileiras já utilizam softwares de finanças ou contabilidade em nuvem — reflexo de uma tendência crescente de automação e integração entre áreas fiscal, contábil e financeira.

Para Lima, o principal erro dos escritórios é adiar a mudança para o início do ano. “Muitos esperam novembro ou dezembro, quando já estão sobrecarregados com o fechamento fiscal. Isso gera perda de produtividade, falhas em importações e riscos de inconsistência de dados. A migração deve ser tratada como um projeto de gestão, e não como uma urgência tecnológica”, alerta o executivo.

Idealizador do Método DITA — sigla para Documentar, Implementar, Treinar e Aperfeiçoar —, aplicado em mais de 400 escritórios contábeis no país, Lima recomenda que o processo siga quatro etapas bem definidas:

  1.  Diagnóstico e mapeamento dos processos atuais e identificação de gargalos;
  2.  Parametrização e integração do novo sistema às bases existentes;
  3.  Treinamento operacional das equipes e definição de responsáveis por cada área;
  4.  Acompanhamento de performance com indicadores, validando a eficiência das rotinas.
Além disso, o especialista elenca quatro sinais que indicam quando é hora de substituir o sistema contábil:

  •  Perda de tempo com tarefas repetitivas: quando conciliações e relatórios exigem retrabalho constante;
  •  Falta de integração entre áreas: falhas na comunicação entre fiscal, contábil e folha aumentam o risco de erro;
  •  Dificuldade de suporte: atrasos em atualizações ou falhas técnicas comprometem a operação;
  •  Incompatibilidade com novas exigências fiscais: plataformas desatualizadas podem não suportar o modelo de IVA Dual e os cruzamentos automáticos de dados exigidos pela reforma tributária.
Esses cuidados, segundo Lima, reduzem falhas e fortalecem o controle de indicadores contábeis e fiscais. “Migrar sistema não é apenas trocar software. É redesenhar processos, garantir segurança de dados e preparar o escritório para o próximo ciclo de obrigações. O escritório que faz isso agora começa o próximo ano com previsibilidade e escala”, conclui.

Fonte: Brasil 247

Relator recomenda arquivamento de processo de cassação contra Eduardo Bolsonaro no Conselho de Ética da Câmara

Deputado é acusado pelo PT de atuar contra o país no exterior e apoiar sanções dos Estados Unidos ao Brasil

    Deputado Eduardo Bolsonaro - 24/02/2024 (Foto: REUTERS/Elizabeth Frantz)

O deputado Delegado Marcelo Freitas (União Brasil -MG), responsável pela relatoria do processo no Conselho de Ética da Câmara, recomendou nesta quarta-feira o arquivamento da representação movida contra Eduardo Bolsonaro (PL-SP). As informações são do jornal O Globo.

O caso envolve acusações feitas pelo Partido dos Trabalhadores (PT), que apontou suposta quebra de decoro parlamentar e a legenda acusou o filho de Jair Bolsonaro (PL) de articular, nos Estados Unidos, medidas hostis ao Brasil e de apoiar sanções econômicas contra autoridades e exportações brasileiras. A denúncia havia sido protocolada em março, quando Eduardo já residia nos Estados Unidos.

☆ Representação e acusações

Segundo o PT, Eduardo Bolsonaro ultrapassou os limites de seu mandato ao buscar apoio de autoridades e organizações conservadoras estadunidenses para pressionar instituições brasileiras, em especial o Supremo Tribunal Federal (STF), visando interferir no resultado do julgamento de Jair Bolsonaro. Para o PT, essas articulações configurariam “ato atentatório à ordem institucional” e atentariam contra a soberania nacional.

O partido também mencionou declarações em que o deputado teria endossado sanções econômicas aplicadas pelo governo estadunidense. Na avaliação da legenda, isso representaria um gesto de difamação contra instituições do Estado Democrático de Direito.

☆ Defesa e andamento no Conselho de Ética

O parlamentar, convidado para participar da reunião por videoconferência, não compareceu. Ele não constituiu advogado próprio e foi representado por um defensor público. Como não apresentou defesa, deveria ter sido assistido por um advogado da Câmara, mas não havia profissional disponível na ocasião.

O relatório de Freitas agora será votado no colegiado formado por 21 parlamentares. Caso aprovado, o processo será arquivado. Entretanto, ainda existe a possibilidade de recurso para levar o caso ao plenário da Câmara.

☆ Sorteio e escolha da relatoria

O Conselho de Ética havia definido, em setembro, uma lista tríplice de relatores, composta por Duda Salabert (PDT-MG), Paulo Lemos (PSOL-AP) e Marcelo Freitas (União-MG). Coube ao presidente do órgão, Fábio Schiochet (União-SC), designar o relator. Na ocasião, Schiochet destacou que a denúncia não se restringia às ausências do parlamentar, mas também envolvia suspeitas de difamação a instituições brasileiras.

☆ Faltas e risco de perda de mandato

Além do processo no Conselho de Ética, Eduardo Bolsonaro enfrenta questionamentos na Mesa Diretora da Câmara pelo excesso de faltas não justificadas. Fora do país desde o início de 2025, o deputado não tem comparecido às sessões nem participado de votações.

Aliados chegaram a tentar garantir a permanência de seu mandato ao indicá-lo para o cargo de líder da Minoria, o que poderia isentar suas ausências. A manobra, porém, foi barrada pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que argumentou que a função não pode ser ocupada por um parlamentar residente no exterior.

☆ Outras investigações

Paralelamente, Eduardo Bolsonaro também é investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em um inquérito que apura coação no curso de processo judicial. Em setembro, a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou denúncia formal contra o deputado, acusando-o de tentar influenciar decisões judiciais e pressionar autoridades brasileiras por meio de suas articulações internacionais.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Justiça da Itália mantém parecer contra liberdade de Carla Zambelli

Deputada bolsonarista tenta prisão domiciliar em Roma enquanto aguarda processo de extradição. Decisão final deve ser divulgada até a quinta-feira

      Carla Zambelli (Foto: Lula Marques/EBC)

A Procuradoria de Justiça da Itália apresentou nesta quarta-feira (8) parecer contrário à soltura da deputada licenciada Carla Zambelli (PL-SP), que segue presa no presídio de Rebibbia, em Roma. O recurso apresentado pela defesa da parlamentar bolsonarista foi analisado pela Corte Suprema de Cassação, última instância responsável por recursos e apelações no sistema judiciário italiano. Segundo a coluna do jornalista Gustavo Uribe, da CNN Brasil, a decisão final sobre o caso deve ser divulgada até quinta-feira (9).

☆ Defesa insiste em prisão domiciliar

A defesa da parlamentar argumenta que Zambelli deveria aguardar o processo de extradição, solicitado pelo Brasil, em um apartamento nos arredores da capital italiana. O pedido, no entanto, foi contestado pela Procuradoria, que defende a manutenção da prisão em regime fechado.

Zambelli está detida desde julho e já recorreu a todas as instâncias possíveis na Itália. No Brasil, o Supremo Tribunal Federal a condenou a dez anos de prisão por envolvimento na invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

☆ Carta escrita no presídio

Na última semana, a deputada divulgou uma carta escrita dentro da prisão. No texto, relatou que enfrenta um período de grande dificuldade, mas reafirmou confiança no sistema judicial italiano. “Tenho certeza da minha inocência e sigo acreditando na Justiça da Itália”, declarou Zambelli.

☆ Expectativa de decisão final

O processo de extradição solicitado pelo governo brasileiro depende agora da deliberação da Suprema Corte italiana. A expectativa é que o anúncio, previsto para esta semana, determine se Zambelli permanecerá presa em Roma ou se poderá responder em prisão domiciliar até o julgamento definitivo.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Eduardo Bolsonaro admite que conversa de Lula e Trump foi “grande vitória”


      O deputado Eduardo Bolsonaro – Foto: Reprodução

Na terça-feira (7), Eduardo Bolsonaro (PL-SP) comentou o telefonema entre o presidente Lula (PT) e Donald Trump.

O parlamentar deu o braço a torcer e classificou o diálogo como “uma grande vitória”. O deputado afirmou que o contato era inevitável.

“Então, eu acho que na data de ontem ocorreu uma grande vitória, porque em algum momento essa abertura desse canal aconteceria”, afirmou.

Eduardo, no entanto, não deixou de aproveitar o momento para atacar a imprensa brasileira e minimizar as ações do governo Lula.

“Eu ainda vejo aí a gente querendo vender narrativa, principalmente da velha imprensa, diz que foi um dia de vitória para o Lula, mas eles sabem que tá muito, mas muito longe disso”, disse.


O contato entre Lula e Trump ocorreu na manhã de segunda-feira (6) e durou cerca de 30 minutos.


“Teremos novas discussões e nos encontraremos em um futuro não muito distante, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos”, afirmou Trump.

O Palácio do Planalto confirmou a conversa e informou que ambos os líderes combinaram um encontro presencial em breve.

Fonte: DCM

Diferença entre desaprovação e aprovação de Lula caiu 16 pontos em cinco meses

Levantamento Genial/Quaest mostra empate técnico entre aprovação e desaprovação do governo

       O presidente Luiz Inácio Lula da Silva - 09/09/2025 (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

A mais recente pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (8), revela uma significativa recuperação da avaliação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo os números, 49% dos brasileiros desaprovam a gestão, enquanto 48% a aprovam — um empate técnico dentro da margem de erro de dois pontos percentuais.

Esse resultado representa uma redução expressiva em relação a maio, quando a diferença negativa atingia 17 pontos percentuais: 57% de desaprovação contra 40% de aprovação. Desde então, a distância entre os dois índices caiu de forma consistente, apontando para uma melhora gradual na percepção do governo.

◈ Recuperação após pior momento em maio

A desaprovação vinha superando a aprovação desde janeiro deste ano, quando a diferença era de dois pontos (49% contra 47%). O auge da aprovação de Lula no atual mandato ocorreu em agosto de 2023, com 60% de avaliações positivas e 35% de negativas. Agora, o cenário indica uma tendência de equilíbrio entre os dois polos da opinião pública.

◈ Avanço no Sudeste foi decisivo

Um dos fatores centrais para a melhora da avaliação presidencial foi o desempenho no Sudeste, região onde Lula vinha enfrentando maior resistência. Em maio, apenas 32% dos entrevistados dessa área aprovavam o governo; hoje, esse número subiu para 44%, um crescimento de 12 pontos. A desaprovação, que era de 64%, caiu para 52%.

No Nordeste, tradicional reduto de apoio ao petista, a aprovação se manteve em patamar elevado e ampliou a vantagem: saltou de 54% para 62%, enquanto a desaprovação caiu de 44% para 36%.

◈ Diferenças por gênero

O levantamento também revela variações importantes entre homens e mulheres. Entre as entrevistadas, 52% disseram aprovar o governo, contra 45% que desaprovam. Em maio, o quadro era inverso: 54% de desaprovação e 42% de aprovação. Já entre os homens, a desaprovação caiu de 59% para 53%, enquanto a aprovação subiu de 39% para 44%.

◈ Metodologia da pesquisa

A pesquisa Genial/Quaest foi realizada entre os dias 2 e 5 de outubro, com entrevistas presenciais a 2.004 pessoas em todas as regiões do Brasil. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Fonte: Brasil 247

Rubio seguirá ordens diretas de Trump em negociações com o Brasil, avalia Itamaraty

Governo brasileiro vê Marco Rubio como ideológico, mas aposta que decisões com o Brasil dependerão da estratégia de Donald Trump

     Marco Rubio (Foto: Reuters)

O governo brasileiro acredita que Marco Rubio, novo secretário do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, atuará de forma alinhada às diretrizes que receber diretamente da Casa Branca. Para diplomatas próximos ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Rubio é considerado um profissional que cumprirá missões conforme as instruções determinadas pelo chefe da Casa Branca.

De acordo com informações publicadas pelo g1, representantes da diplomacia brasileira afirmam que, nas tratativas bilaterais, “vão prevalecer as instruções do presidente dos Estados Unidos, e não os desejos de Rubio”. A percepção no Itamaraty é de que, embora o novo secretário seja marcado por uma trajetória ideológica, não deve permitir que essa característica influencie as negociações se isso não corresponder ao interesse direto de Trump.

A análise dos diplomatas brasileiros parte do entendimento de que Donald Trump reconhece a resiliência econômica do Brasil, mesmo diante do chamado “tarifaço” imposto pelos Estados Unidos. Essa percepção, segundo fontes do governo, não favorece Washington e pode servir de incentivo para ajustes na estratégia de negociações.

Trump deve se reunir em breve com Marco Rubio para definir instruções detalhadas sobre a retomada das conversas comerciais com Brasília. Nesse contexto, a boa relação pessoal entre Rubio e o chanceler Mauro Vieira é vista como um ponto positivo que pode facilitar os diálogos.

Confiança no avanço das tratativas

Dentro do governo brasileiro, há a expectativa de que a aproximação de Trump com Lula, acompanhada de elogios públicos, sinalize uma abertura para avanços diplomáticos. A única preocupação apontada por diplomatas seria uma eventual mudança de postura do presidente norte-americano, caso ele decida adotar uma linha mais dura e desfavorável às negociações.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Justiça italiana analisa recurso de Carla Zambelli

Tribunal italiano decide se deputada bolsonarista segue presa enquanto aguarda extradição. A parlamentar não participou da audiência desta quarta-feira

Carla Zambelli (Foto: Lula Marques/ EBC)

A Corte de Cassação, instância máxima da Justiça italiana, iniciou nesta quarta-feira (8) a análise de um recurso apresentado pela defesa da deputada federal bolsonarista Carla Zambelli (PL-SP) contra a decisão que a mantém em prisão fechada em Roma. O julgamento ocorre no complexo judiciário da capital italiana e a decisão deve ser conhecida nos próximos dias.

Segundo a Folha de S. Paulo, os advogados da parlamentar tentam reverter a decisão da Corte de Apelação, que em agosto rejeitou o pedido de prisão domiciliar. O tribunal entendeu que havia alto risco de fuga e considerou que as condições de saúde da deputada eram compatíveis com a detenção no sistema prisional.

◈ Corte italiana inicia julgamento do recurso

Zambelli não participou da audiência desta quarta-feira (8). A deputada está presa desde o fim de julho no presídio de Rebibbia, em Roma, após ter sido localizada pela polícia em um apartamento nos arredores da cidade. Ela estava foragida da Justiça brasileira havia quase dois meses.

◈ Deputada segue presa em Roma desde julho

A prisão da congressista está ligada ao pedido de extradição formulado pelo governo brasileiro, que ainda tramita na Corte de Apelação. O parecer da Procuradoria Geral da Itália será decisivo para que uma nova audiência seja marcada, desta vez para discutir a transferência da deputada ao Brasil.

Apesar do trâmite judicial, a palavra final sobre a extradição caberá ao Ministério da Justiça italiano. Especialistas avaliam que o processo pode se estender entre um e dois anos, embora o andamento seja mais rápido quando o réu se encontra detido.

Processo de extradição aguarda parecer da Procuradoria

Zambelli deixou o Brasil no início de junho, pouco depois de ser condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a dez anos de prisão. A acusação aponta que a deputada participou da invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para emitir um falso mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes.
Defesa aponta irregularidades na condenação no Brasil

Durante a audiência em Roma, o advogado Pieremilio Sammarco sustentou que a condenação da parlamentar apresenta falhas graves. Segundo ele, “a vítima do suposto crime é a mesma pessoa que fez a sentença, que decidiu pela execução da sentença e que decidiu a apelação”.

◈ Zambelli afirma ser alvo de perseguição política

A defesa também reforça a tese de que a deputada é alvo de perseguição política no Brasil, argumento que deve ser usado como base para tentar evitar a extradição. Enquanto isso, Zambelli segue sob custódia em Roma, aguardando a decisão da Corte de Cassação, que deve indicar se ela permanecerá presa até a conclusão do processo.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo