quinta-feira, 2 de outubro de 2025

Defesa de Bolsonaro pede ao STF o fim da prisão domiciliar

Defesa argumenta que PGR não incluiu Bolsonaro em denúncia que embasa restrições impostas pela Corte

      Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Diego Herculano)

A defesa de Jair Bolsonaro (PL) protocolou, na noite de quarta-feira (1º), um novo pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender a prisão domiciliar decretada contra ele. O documento solicita que a Corte analise com urgência o requerimento já apresentado em 23 de setembro, que questiona as medidas restritivas impostas ao ex-chefe do Executivo.

Segundo Caio Junqueira, da CNN Brasil, o pedido de revisão foi reforçado após a Procuradoria-Geral da República (PGR) não incluir Bolsonaro na denúncia que busca a condenação do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e do jornalista Paulo Figueiredo pelo crime de coação. A defesa entende que essa exclusão reforça a tese de que não há fundamentos para manter as restrições ao ex-presidente.

Entre as medidas questionadas estão o uso obrigatório de tornozeleira eletrônica, a proibição de manter contato com autoridades ou embaixadores estrangeiros e a vedação de se aproximar de embaixadas e consulados. Esses limites foram determinados no contexto da investigação sobre supostas pressões a autoridades.

Os advogados alegam que a manutenção dessas restrições, mesmo sem a inclusão de Bolsonaro na denúncia da PGR, representa “excessos jurídicos” e afronta o princípio da proporcionalidade. O caso agora aguarda análise do STF, que deverá decidir se mantém ou revoga as medidas contra o ex-presidente.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Lula manda recado à extrema-direita: “vamos derrotar vocês outra vez”

Presidente diz que faz “o melhor governo que esse país já teve” e projeta embate com adversários em 2026

      Lula (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Durante visita ao município de Breves, no arquipélago do Marajó (PA), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) subiu o tom político e direcionou críticas à extrema-direita, já sinalizando para a disputa eleitoral de 2026. O chefe do Executivo afirmou que está preparando sua gestão e aliados para enfrentar o próximo pleito e prometeu que não permitirá o retorno do ódio e das fake news ao comando do país.

Em seu discurso, Lula destacou a postura do governo diante da oposição e reafirmou o compromisso de manter o foco em políticas públicas voltadas à maioria da população. “Quem tem uma causa não envelhece. Estou me preparando para entregar outra vez o melhor governo que esse país já teve”, declarou o presidente.

☆ Ataque às fake news e à condução da pandemia

Lula relacionou diretamente a extrema-direita à propagação de mentiras e ao tratamento dado à pandemia de Covid-19. “Estou preparando todos os meus adversários, o pessoal da raiva, do ódio, das fake news, que deixou mais de 400 mil pessoas morrerem por Covid por irresponsabilidade”, disse.

O presidente reforçou que, na sua avaliação, o país não pode repetir os erros recentes. “Quero dizer o seguinte: se preparem para lutar, porque vamos derrotar vocês outra vez e não vamos permitir que vocês voltem a governar esse país”, afirmou, em tom de desafio.

☆ Chamado à esperança e à reconstrução

Em contraposição ao discurso de confronto, Lula também destacou que seu governo busca devolver dignidade e perspectivas ao povo brasileiro. “Esse país não suporta mais mentira, ódio, canalhice. Esse país quer educação, emprego, salário, voltar a sorrir, como sorri o povo de Marajó”, completou.

Fonte: Brasil 247

Moraes determina quebra de sigilo de perfis que ameaçaram Flávio Dino nas redes sociais

Ministro do STF determinou que empresas Meta Platforms (Instagram), TikTok, X e YouTube, e forneçam os dados dos perfis envolvidos em até 48 horas

     Alexandre de Moraes e Flávio Dino (Foto: Rosinei Coutinho/STF)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a quebra de sigilo de dezenas de perfis em redes sociais após ameaças contra o ministro da Justiça, Flávio Dino, e contra o delegado da Polícia Federal Fábio Shor.

Segundo o jornal O Globo, a decisão foi tomada após a Polícia Federal enviar um ofício relatando ataques graves feitos logo após o voto de Dino em ação penal que apurou a tentativa de golpe de Estado em 2022. O processo resultou na condenação de Jair Bolsonaro (PL) e de outros sete acusados.

☉ Mais de 50 publicações com ameaças identificadas

O relatório da Polícia Federal reuniu mais de 50 publicações contendo ameaças explícitas, com alvos individualizados e menções a episódios ocorridos no Nepal, sugerindo possível ação coordenada de incitação à violência.

Segundo a decisão de Moraes, o teor dessas mensagens compromete o exercício das funções públicas e aumenta o potencial de intimidação contra autoridades do Estado.

☉ Caso incluído em inquérito das milícias digitais

As ameaças foram incorporadas ao chamado “inquérito das milícias digitais”, investigação que apura a atuação de uma organização criminosa virtual estruturada em núcleos de produção, publicação, financiamento e articulação política, com foco em atentar contra a democracia e o Estado de Direito.

☉ Plataformas têm 48h para entregar dados à PF

Ainda conforme a reportagem, Moraes determinou o envio de ofícios às empresas Meta Platforms (Instagram), TikTok, X e YouTube, exigindo que as companhias forneçam os dados cadastrais dos perfis envolvidos no prazo máximo de 48 horas.

Além disso, o ministro ordenou que todas as informações obtidas sejam encaminhadas diretamente à Polícia Federal, que ficará responsável por adotar as medidas cabíveis diante do caso.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Anistia emperra no Congresso com resistência de Alcolumbre e cautela de Hugo Motta

Proposta só deve avançar mediante aval claro do presidente do Senado

São Paulo (SP), 21/09/2025 Manifestantes participam de ato contra a PEC da Anistia e da Blindagem, no MASP (Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil)

O debate em torno do projeto de anistia aos envolvidos em atos golpistas enfrenta um novo entrave no Congresso Nacional. Deputados afirmam que a ausência de diálogo entre o relator da proposta, Paulinho da Força (Solidariedade-SP), e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), tem bloqueado qualquer avanço significativo no texto. Sem um sinal claro da cúpula do Senado, líderes da Câmara indicam que não pretendem levar a proposta a votação para não repetir o desgaste político da chamada PEC da Blindagem.

Segundo o jornal O Globo, a estratégia de silêncio adotada por Alcolumbre é vista por parlamentares como uma forma de ganhar tempo e evitar um novo desgaste semelhante ao da proposta anterior, quando a Câmara aprovou a PEC, mas viu o Senado enterrar o texto, gerando forte atrito entre as Casas.

☉ Articulação travada e clima de cautela

Paulinho da Força reconheceu que ainda não conseguiu contato direto com Alcolumbre. “Não acho que seja uma resistência. Conseguiremos resolver”, declarou o deputado, mantendo um tom otimista apesar da paralisia política. Já o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), também não conseguiu abrir um canal efetivo de diálogo com o chefe do Senado. Apesar de encontros protocolares, como na posse de Edson Fachin na presidência do STF e em um almoço com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), não houve reuniões exclusivas sobre o tema.

Nos bastidores, aliados de Motta demonstram preocupação. A avaliação é de que, após o desgaste da PEC da Blindagem, o presidente da Câmara tem adotado postura mais cautelosa para não repetir erros políticos recentes. Deputados aliados reconhecem que o equívoco foi ter pautado a votação anterior sem garantias mínimas de apoio no Senado.

☉ Jogo de espera e disputa pela autoria

A leitura dominante em Brasília é que o Senado impôs um verdadeiro “jogo de espera”. Sem um gesto de Alcolumbre, dificilmente a proposta avançará na Câmara. Além da falta de articulação, há ainda uma disputa pela autoria do texto e divergências sobre o conteúdo.

Alcolumbre chegou a anunciar, em setembro, que preparava uma proposta alternativa ao texto da oposição, que defendia uma anistia ampla e geral. Na ocasião, afirmou que o projeto já estava pronto, mas que preferia esperar. Desde então, não houve movimentações concretas. No dia 18 de setembro, chegou a prometer uma decisão “na semana seguinte”, mas o prazo expirou sem avanços.

☉ Proposta moderada e impacto político

Diante da rejeição crescente à ideia de uma anistia irrestrita, Paulinho da Força passou a articular uma versão mais moderada, centrada na redução das penas previstas em crimes como associação criminosa e abolição do Estado de Direito. A mudança agradou parte do PL e setores do Centrão, além de abrir espaço para a discussão sobre eventual prisão domiciliar de Jair Bolsonaro (PL), condenado pelo STF a 27 anos de prisão.

Enquanto isso, o desgaste político acumulado continua a influenciar o ambiente no Congresso. O episódio da PEC da Blindagem deixou marcas profundas na relação entre Câmara e Senado, acirrando a desconfiança entre as duas Casas. Agora, líderes avaliam que somente um gesto claro de Alcolumbre poderá destravar o processo, mas até o momento a sinalização não veio.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Lei anti-Magnitsky prevê colegiado para analisar punições impostas ao Brasil


      Donald Trump, presidente dos EUA – Foto: Reprodução

A chamada lei anti-Magnitsky propõe a criação de uma comissão responsável por analisar sanções estrangeiras contra cidadãos e empresas brasileiras, como as impostas por Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, ao ministro Alexandre de Moraes. O texto busca limitar o cumprimento automático de medidas unilaterais.

As conversas, segundo informações da colunista Malu Gaspar, do Globo, envolvem STF, AGU e Congresso, e a proposta tem como inspiração a decisão de Flávio Dino conhecida como “bloqueio dos bloqueios”. Em vez de suspender todas as punições, a ideia é obrigar bancos e companhias a consultar o colegiado antes de aplicar qualquer restrição.

O grupo seria formado por representantes do Judiciário, do Executivo, do Legislativo, da PGR e da AGU, em modelo semelhante ao europeu. Tratados multilaterais, como os da ONU, não entram nesse mecanismo de controle.

Além de Moraes e de sua esposa, a lista de alvos da Ofac, órgão do Tesouro americano, inclui integrantes de organizações como al-Qaeda e Hamas, além de facções brasileiras e gangues da Venezuela. O impacto imediato foi sentido no setor financeiro, com bancos temendo sanções e perda de R$ 42 bilhões em valor de mercado em um único dia.

O ministro Alexandre de Moraes, do STF – Foto: Reprodução
O ministro Gilmar Mendes confirmou ter tido acesso ao texto, construído a partir da regulação europeia e da decisão de Dino. Para o governo Lula, a medida garante segurança jurídica e pode abrir caminho para recursos em tribunais americanos contra bloqueios de ativos e cartões vinculados a Moraes.

No Congresso, a proposta deve enfrentar resistência da oposição, especialmente da bancada bolsonarista, que a vê como uma tentativa de blindar o ministro. O Palácio do Planalto avalia a melhor data para enviar o projeto, adiada por conta da crise política em torno da PEC da Blindagem e do debate sobre anistia.

Fonte: DCM

Ipespe: Lula lidera ranking de “presidenciabilidade” e Eduardo Bolsonaro é o mais rejeitado

 

O presidente Lula (PT). Foto: Reprodução

A pesquisa Ipespe divulgada na última quinta-feira (25) aponta que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera o chamado “ranking de presidenciabilidade”. Segundo o levantamento, 47% dos brasileiros acreditam que o petista seria um bom presidente, contra 50% que discordam. Em maio, apenas 39% tinham essa percepção, o que mostra crescimento da avaliação positiva.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi testado pela primeira vez e aparece em segundo lugar, com 35% dos entrevistados avaliando que ele seria um bom presidente, enquanto 62% rejeitam essa ideia. A diferença entre Lula e Bolsonaro é de 12 pontos percentuais.

Ranking dos nomes mais citados

A pesquisa avaliou 11 políticos perguntando se cada um deles seria ou não um bom presidente. Veja os principais resultados:

  • Lula – 47% disseram que sim; 50% responderam não
  • Jair Bolsonaro – 35% sim; 62% não
  • Tarcísio de Freitas – 33% sim; 50% não
  • Fernando Haddad – 32% sim; 54% não
  • Michelle Bolsonaro – 25% sim; 66% não
  • Ratinho Júnior – 23% sim; 55% não
  • Romeu Zema – 20% sim; 56% não
  • Eduardo Bolsonaro – 20% sim; 69% não
  • Ronaldo Caiado – 16% sim; 59% não
  • Flávio Bolsonaro – 16% sim; 74% não
  • Eduardo Leite – 11% sim; 63% não

A maior rejeição ficou com Flávio Bolsonaro (PL), apontado por 74% dos entrevistados como alguém que não seria um bom presidente. Já Eduardo Leite (PSD) e Romeu Zema (Novo) aparecem como os mais desconhecidos: 26% e 24% dos entrevistados disseram não ter informações suficientes para avaliar.

O levantamento foi realizado entre os dias 19 e 22 de setembro com 2,5 mil pessoas a partir de 16 anos. A amostra é representativa da população brasileira, considerando proporções de sexo, idade, localidade, escolaridade e renda. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, com nível de confiança de 95,45%.

O presidente Lula (PT) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Foto: Reprodução

Fonte: DCM

Deputado do PSOL pede CPI sobre ligação do PCC com bebidas com metanol

     O deputado Carlos Giannazi (PSOL). Foto: Reprodução

O deputado Carlos Giannazi (PSOL) iniciou a coleta de assinaturas para instalar uma CPI na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) que investigue o possível envolvimento do crime organizado na adulteração de bebidas alcoólicas com metanol, conforme informações da coluna Painel, da Folha de S.Paulo. Para a abertura, ele precisa reunir ao menos 32 assinaturas.

O parlamentar afirmou que a Polícia Federal apura se o fechamento de distribuidoras de combustíveis ligadas ao Primeiro Comando da Capital (PCC) pode estar relacionado aos casos de intoxicação registrados na Grande São Paulo.

“É inacreditável que o governador Tarcísio de Freitas tenha se precipitado dizendo que não há elo entre o PCC e a adulteração de bebidas, quando todos sabem e estão acompanhando o envolvimento do crime organizado no mercado financeiro, no agronegócio, nos postos de combustíveis”, disse Giannazi.

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) negou a ligação entre facções e o caso, afirmando que “não há evidências do envolvimento do PCC na adulteração de bebidas alcoólicas”. Apesar disso, a Polícia Federal (PF) abriu inquérito para investigar a possível distribuição de bebidas adulteradas para outros estados.

Relatório do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) mostra que organizações como PCC e Comando Vermelho já atuam no comércio ilegal de bebidas. Segundo o documento, vinhos são contrabandeados pelo Rio Grande do Sul, destilados chegam pelo Paraguai e, no Rio de Janeiro, milícias exploram o setor clandestino.

Cresce número de casos de intoxicação

O Ministério da Saúde confirmou 43 casos de intoxicação por metanol no Brasil após consumo de bebidas adulteradas. Em São Paulo, foram 39 ocorrências — 10 confirmadas e 29 ainda em investigação. Pernambuco registrou outros quatro casos suspeitos.

Até agora, houve uma morte confirmada em São Paulo e sete óbitos em investigação, sendo cinco no estado paulista e dois em Pernambuco.

Diante da gravidade, o governo federal instalou uma sala de situação para coordenar medidas de prevenção e vigilância. O grupo reúne representantes dos ministérios da Saúde, Justiça e Agricultura, além do Conass, Conasems, Anvisa e autoridades estaduais, com foco em reduzir os riscos à saúde pública e identificar a origem das bebidas adulteradas.

        Bebida sendo preparada em bar. Foto: Reprodução

Fonte: DCM com informações da Folha de S. Paulo

Sul do Brasil terá chuvas intensas e risco de alagamentos nesta quinta; veja previsão


Pedestres enfrentam chuva intensa com guarda-chuvas em avenida movimentada durante temporal – Foto: Reprodução

O Sul do Brasil deve enfrentar temporais intensos nesta quinta-feira (2), com maior risco em Santa Catarina. A previsão aponta chuva persistente entre 50 e 100 milímetros na Grande Florianópolis até o dia 4, volume equivalente a dois terços da média mensal. O excesso de água pode causar alagamentos em áreas urbanas e dificuldades em rodovias da região.

Segundo a meteorologista Andrea Ramos, a condição extrema ocorre pela combinação de alta pressão no oceano, que traz umidade para o continente, e a circulação de ventos em níveis mais altos, que favorece a formação de nuvens carregadas. “Pontualmente pode sim ter temporais trazendo alguns volumes significativos, e o destaque, sem dúvida nenhuma, fica ali no oeste de Santa Catarina, pegando também o noroeste do Rio Grande do Sul”, explicou. As áreas mais afetadas incluem o oeste de SC, noroeste do RS e o sul e sudoeste do Paraná.

No restante do país, o tempo deve permanecer estável em grande parte do Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, com baixa umidade do ar em algumas regiões, chegando a menos de 30%. Já no Norte, as chuvas se concentram no Amazonas, Roraima e Acre, com volumes acima de 60 milímetros em alguns pontos. O Inmet recomenda que a população evite enfrentar o mau tempo, desligue aparelhos elétricos em áreas de risco e fique atenta a alterações em encostas.

Fonte: DCM

Efeito Lula: desigualdade e pobreza caem ao menor nível nas metrópoles desde 2012

Contraste entre a favela de Paraisópolis e prédios de alto padrão vizinhos, em São Paulo – Foto: Reprodução

Desigualdade e pobreza registraram em 2024 os menores níveis já medidos nas regiões metropolitanas do Brasil desde 2012. Segundo a 16ª edição do boletim Desigualdade nas Metrópoles, elaborado pelo Observatório das Metrópoles em parceria com a PUCRS Data Social e a RedODSAL, os indicadores melhoraram, mas ainda mostram um cenário de forte contraste social.

Mesmo com a queda, os 10% mais ricos continuam recebendo em média 15,5 vezes mais do que os 40% mais pobres. Em valores, isso significa R$ 10,4 mil per capita para o grupo mais abastado e R$ 670 para os de menor renda. “É um quadro muito ruim em termos de distribuição de renda”, afirma André Salata, coordenador do PUCRS Data Social, ressaltando que, apesar da melhora, a desigualdade ainda persiste em níveis elevados.

O coeficiente de Gini, principal índice usado para medir desigualdade, caiu de 0,550 em 2023 para 0,534 em 2024, a menor marca da série. O número representa queda de 5,5% em relação ao pico de 2021, no auge da pandemia. Salata explica que a redução está ligada principalmente ao aumento da renda do trabalho das camadas mais pobres, impulsionado pela recuperação do emprego e pelo reajuste real do salário mínimo.

       Carteira de Trabalho e Previdência Social – Foto: Reprodução

Ainda assim, o patamar segue considerado alto. Marcelo Ribeiro, do Observatório das Metrópoles e professor do IPPUR/UFRJ, lembra que o índice acima de 0,5 reflete grande concentração de renda. “Boa parte da renda se concentra em pequenos grupos da sociedade”, destacou. Para efeito de comparação, países nórdicos têm Gini em torno de 0,25, enquanto nos Estados Unidos o índice gira em torno de 0,40.

A pobreza também recuou nas metrópoles, passando de 23,4% em 2023 para 19,4% em 2024, a primeira vez abaixo de 20% na série histórica. Em termos absolutos, o número caiu para 16,5 milhões de pessoas, o que significa que 9,5 milhões saíram da pobreza desde 2021. A extrema pobreza atingiu 3,3% da população, equivalente a 2,9 milhões de pessoas, próximo da mínima registrada em 2013 e 2014.

O estudo utilizou microdados da Pnad Contínua, do IBGE, com base nas 22 principais áreas metropolitanas do país. As linhas de pobreza e extrema pobreza foram calculadas segundo recomendações do Banco Mundial, fixadas em R$ 692,54 e R$ 217,37 mensais, respectivamente, valores corrigidos pela inflação medida pelo INPC.

Fonte: DCM

Aproximação entre Lula e Trump fez Eduardo Bolsonaro 'sair de cena', diz Paulo Teixeira

Ministro diz que sinalização de diálogo entre presidentes enfraquece articulação bolsonarista nos Estados Unidos

      Donald Trump e Lula (Foto: Reuters)

O breve gesto de aproximação entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante a Assembleia Geral da ONU, em setembro, trouxe repercussões na política brasileira. Em entrevista a Igor Gadelha, do Metrópoles, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira (PT), avaliou que o encontro fez figuras como o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o influenciador Paulo Figueiredo “saírem de cena”.

Segundo o ministro, a “química” entre os dois presidentes abre espaço para um novo ciclo de diálogo entre Brasil e Estados Unidos. Teixeira destacou que a relação direta entre Trump e Lula pode significar o enfraquecimento da articulação que Eduardo Bolsonaro vinha promovendo nos EUA desde março, ao lado de Figueiredo, em defesa de sanções contra autoridades brasileiras.

◈ Bastidores na ONU

O ministro ressaltou que o gesto de Trump na ONU representou um marco nas relações diplomáticas. “O que foi importante na conferência das Nações Unidas? Foi que o presidente Trump se interessou em falar com o presidente Lula. E creio que ele vai perder essa relação com essas pessoas que fizeram esse trabalho sujo. Quer dizer: foi muito importante, inclusive, eles saíram de cena. Os dois, Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo, saíram de cena. E entraram na cena do diálogo Brasil–Estados Unidos as duas maiores autoridades: o presidente Trump e Lula”, afirmou.

Teixeira também classificou as tentativas de retaliação contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) como resultado de um “trabalho criminoso” conduzido pelo deputado e pelo influenciador.

◈ Divergência com empresários

Durante a entrevista, o ministro discordou da visão de setores empresariais que sugerem que Lula evite tratar de política em encontros com Trump. Para ele, o presidente brasileiro deve, sim, aproveitar a interlocução para questionar diretamente as sanções impostas a ministros do STF.

“Eu acho que o presidente Lula, sim, deveria tratar de todas as medidas, mostrando o quão injustificadas são as medidas de retaliação contra os ministros do Supremo Tribunal Federal”, disse Teixeira.

A avaliação do ministro reforça a expectativa de que a aproximação entre Trump e Lula possa alterar os rumos da articulação bolsonarista nos Estados Unidos, deslocando Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo para fora do centro das discussões diplomáticas.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

CPMI do INSS ouve ministro da CGU nesta quinta

Vinícius de Carvalho fala aos parlamentares sobre fiscalização e desdobramentos da Operação Sem Desconto. Sessão começa às 9 horas

        O ministro da CGU, Vinicius Marques de Carvalho (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura fraudes em descontos na folha de benefícios do INSS ouve, nesta quinta-feira (2), o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinícius Marques de Carvalho, na condição de convidado. A oitiva foi articulada pela base governista em meio à disputa política sobre o ritmo das investigações e ocorre após a apresentação de três requerimentos, de autoria do senador Izalci Lucas (PL-DF), da senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) e do deputado Duarte Jr. (PSB-MA), vice-presidente do colegiado

A apuração que levou à criação da CPMI ganhou força após uma série de reportagens do portal Metrópoles, publicada a partir de dezembro de 2023, que revelou o esquema de descontos indevidos e apontou falhas de controle no sistema do INSS. As reportagens embasaram inquérito da Polícia Federal e investigações da própria CGU, resultando na Operação Sem Desconto, deflagrada em 23 de abril, e na queda do então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, e do ex-ministro da Previdência Social, Carlos Lupi.

Os parlamentares querem esclarecer por que os mecanismos de integridade não interromperam o problema antes, já que o caso remonta a alertas feitos por diferentes órgãos desde 2018. Em oitiva anterior da comissão, a diretora da CGU, Eliane Viegas Mota, afirmou que o INSS tinha conhecimento do esquema desde 2019, mas não avançou nas apurações. Documentos citados pela investigação indicam que, ao longo dos anos, o instituto recebeu notificações do Ministério Público Federal (MPF), do Procon-SP e da Defensoria Pública da União sobre descontos associativos realizados sem autorização adequada de segurados.

A cronologia dos avisos abrange gestões distintas: começou em 2018, ainda no governo Michel Temer (MDB); passou por 2019 e 2020, período em que o Procon-SP, o MPF e a DPU cobraram providências; seguiu em 2021 e 2022, com novas indagações sobre a regulamentação de descontos; e chegou a 2023, quando, já no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foram apontadas irregularidades em Acordos de Cooperação Técnica firmados com entidades que realizavam cobranças diretamente na folha do INSS.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Dez brasileiros estão entre os ativistas sequestrados por Israel em flotilha de ajuda humanitária rumo a Gaza

Ação militar criminosa ocorreu em águas internacionais e interceptou 13 embarcações de um total de 45 que partiram da Espanha rumo à Faixa de Gaza

       A repressão contra a Flotilha Global Sumud é mais um crime de Israel contra a humanidaee (Foto: Reuters)

Uma operação militar da Marinha de Israel contra a flotilha humanitária Global Sumud resultou na captura de cerca de dez brasileiros e um argentino residente no país. A ação ocorreu em águas internacionais e interceptou 13 embarcações de um total de 45 que partiram da Espanha rumo à Faixa de Gaza. De acordo com a RFI, o governo israelense informou que os detidos serão deportados para países da Europa.

☉ Brasileiros entre os detidos

Entre os capturados estão a deputada Luizianne Lins (PT-CE) e o ativista brasiliense Thiago Ávila, que enviou mensagem de apelo em vídeo. “Cada minuto conta, cada segundo conta. Peçam ao meu governo que me leve para casa imediatamente e que leve todos os ativistas para suas casas”, disse Thiago na mensagem. No total, mais de 170 ativistas foram detidos, enquanto cerca de 30 barcos ainda continuam navegando em direção à Gaza.

☉ Missão pacífica e reação internacional

A Anistia Internacional classificou a interceptação como ilegal: “nenhuma regra do direito internacional autoriza ataques a embarcações em livre navegação em águas internacionais. A missão da flotilha é pacífica, humanitária e legal”.

O Itamaraty lamentou a operação militar israelense, destacando que a ação “viola direitos e coloca em risco a integridade física de manifestantes pacíficos”. O chanceler Mauro Vieira confirmou preocupação com os 15 brasileiros a bordo.

Governos estrangeiros também reagiram. O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, determinou a expulsão da delegação diplomática israelense. Na França, o ministro Jean-Noël Barrot pediu garantias de segurança para os ativistas. Na Itália, manifestações reuniram centenas de pessoas em Roma e Nápoles.

☉ Vigílias no Brasil

Em São Paulo,de acordo com a reportagem, familiares e militantes iniciaram uma vigília no Al Janiah, espaço cultural fundado por refugiados palestinos, exigindo que o governo brasileiro adote uma posição mais firme e rompa relações comerciais com Israel.

Entre os nomes confirmados dos brasileiros detidos estão: Ariadne Catarina Cardoso Teles, Magno de Carvalho Costa, Luizianne de Oliveira Lins, Gabrielle da Silva Tolotti, Bruno Sperb Rocha, Mariana Conti Takahashi, Thiago de Ávila e Silva Oliveira, Lucas Farias Gusmão, Mohamad Sami El Kadri, Lisiane Proença Severo e Nicolas Calabrese (argentino residente no Brasil).

☉ Bloqueio e tentativas anteriores

A interceptação não foi um episódio isolado. Nos meses de junho e julho de 2025, a Marinha israelense já havia detido embarcações humanitárias com a presença da ativista sueca Greta Thunberg e da eurodeputada Rima Hassan, ambas posteriormente expulsas.

A nova ofensiva contra a flotilha reacende a pressão internacional por ações humanitárias em Gaza, território em situação de guerra e denunciado pela ONU como cenário de fome extrema.

Fonte: Brasil 247 com informações da RFI

Bolsonaro trava candidatura de Tarcísio ao Planalto e culpa o Centrão

Bolsonaro demonstra irritação com o Centrão por ajudar o governo Lula a aprovar medidas em benefício da população

     Michelle Bolsonaro e Tarcísio de Freitas (Foto: Reuters/Amanda Perobelli)

Jair Bolsonaro (PL) decidiu suspender, por enquanto, as movimentações políticas que buscavam viabilizar o nome do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), como candidato ao Palácio do Planalto em 2026. Segundo aliados próximos, Bolsonaro atribuiu o freio na estratégia à atuação de dirigentes do Centrão, a quem acusa de favorecer o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com projetos em benefício da população brasileira.

Segundo Igor Gadelha, do Metrópoles, a decisão ocorreu após uma reunião entre Bolsonaro e Tarcísio na última segunda-feira (29), em Brasília. O encontro aconteceu na residência de Bolsonaro, onde ele cumpre prisão domiciliar.

☉ Bastidores da decisão

Após a conversa com o governador paulista, Bolsonaro confidenciou a dois aliados ter “batido o martelo” de que Tarcísio não disputará a Presidência em 2026. A justificativa apresentada foi o comportamento dos caciques do Centrão, que, em sua avaliação, estariam alinhados com Lula ao aprovar medidas classificadas por ele como “populistas”.

Entre as iniciativas citadas por Bolsonaro estão o aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda para salários de até R$ 5 mil, aprovado na Câmara na quarta-feira (1), e a Medida Provisória que amplia a tarifa social de energia elétrica para famílias inscritas no Cadastro Único.

Apesar de suspender o projeto em torno de Tarcísio, Bolsonaro não revelou quem poderia ocupar a vaga de “plano B” da direita em 2026. Publicamente, ele seguirá sustentando que será o candidato, ainda que esteja inelegível por decisão da Justiça Eleitoral.

☉ Reação no Centrão

No Congresso, líderes do Centrão interpretaram o recuo como uma manobra política para resguardar Tarcísio de ataques antecipados, sobretudo vindos de Lula, que enxerga no governador paulista um potencial adversário direto. Além disso, a movimentação mantém outros nomes da direita sob a influência de Bolsonaro.

A avaliação entre caciques de partidos de centro é de que Bolsonaro deve retomar a articulação em alguns meses, relançando Tarcísio como seu candidato. No entanto, a expectativa desses parlamentares é de que a oficialização ocorra antes do fim de 2025, para que o governador de São Paulo entre na disputa em condições competitivas.

Com a decisão, Bolsonaro adia, mas não descarta, a possibilidade de colocar Tarcísio de Freitas na corrida presidencial, mantendo em aberto o xadrez político da direita para 2026.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

PF prende suspeitos em operação contra fraudes em concursos públicos

Ação mira grupo que atuava em seleções da Caixa, Banco do Brasil e polícias civis

Polícia Federal prende acusados de ataques bilionários a bancos e frustra plano contra a Caixa (Foto: Agência Brasil)

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (2) uma operação para desarticular uma organização criminosa acusada de fraudar concursos públicos de alcance nacional. Segundo o g1, o grupo teria atuado em certames do Concurso Nacional Unificado (CNU) de 2024, das Polícias Civis de Pernambuco e Alagoas, além de processos seletivos da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil.

Três pessoas foram presas preventivamente e outras 12 tiveram mandados de busca e apreensão cumpridos. Também foram aplicadas medidas cautelares, como o afastamento de servidores de seus cargos e o sequestro de bens ligados aos suspeitos. A operação se estendeu por cidades da Paraíba, Pernambuco e Alagoas.

☉ Medidas aplicadas e possíveis crimes

Com o avanço das investigações, os acusados já foram excluídos de processos seletivos em andamento. Em casos em que servidores já haviam sido nomeados, houve afastamento imediato dos cargos. Os investigados poderão responder por crimes como fraude em concurso público, organização criminosa, falsificação de documento público e lavagem de dinheiro.

☉ Cooperação institucional e reforço na fiscalização

A Polícia Federal destacou, em nota, que a operação contou com apoio do Ministério da Gestão e Inovação. O comunicado também ressaltou a atuação conjunta com o Ministério da Justiça e Segurança Pública no fortalecimento dos mecanismos de controle:

A ofensiva ocorre em um momento em que milhares de candidatos se preparam para as provas do Concurso Nacional Unificado, previstas para outubro e dezembro deste ano. As autoridades reforçam que novas medidas de segurança estão em andamento para preservar a lisura dos certames.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Lula comemora aprovação de projeto que isenta IR para milhões de brasileiros

Medida foi aprovada por unanimidade na Câmara e agora segue para o Senado, podendo beneficiar até 15 milhões de trabalhadores

       Governo Lula colhe mais uma vitória em benefício de milhões de trabalhadores (Foto: Ricardo Stuckert)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva celebrou a aprovação, por unanimidade, do Projeto de Lei que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda e promete beneficiar milhões de brasileiros. A votação ocorreu na noite de quarta-feira (1º) na Câmara dos Deputados, com 493 votos a favor e nenhum contrário.

De acordo com informações divulgadas pelo portal oficial do Palácio do Planalto, o texto aprovado isenta totalmente do pagamento do IR os contribuintes com rendimentos mensais de até R$ 5 mil. A medida, promessa de campanha de Lula, também prevê descontos progressivos para trabalhadores que recebem entre R$ 5 mil e R$ 7,35 mil, alcançando aproximadamente 15 milhões de pessoas. Agora, a proposta segue para apreciação do Senado.

☆ Lula: vitória contra a desigualdade

O presidente destacou em suas redes sociais o caráter histórico da decisão parlamentar. “Uma vitória em favor da justiça tributária e do combate à desigualdade no Brasil, em benefício de 15 milhões de trabalhadoras e trabalhadores brasileiros”, afirmou. Lula acrescentou que se trata de “uma vitória compartilhada pelo Governo do Brasil, as deputadas e deputados e pelos movimentos sociais”, reforçando a expectativa de aprovação também no Senado.

☆ Apoio do governo e do Congresso

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, classificou a votação como um marco: “Um dia histórico. Começamos a enfrentar nossa principal chaga: nossa inaceitável desigualdade. Não há desenvolvimento com esse nível de desigualdade. Não há justiça. Começamos e juntos vamos concluir esse trabalho”, disse.

A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, acompanhou a sessão no plenário e ressaltou o impacto social da proposta: “Um passo histórico para a justiça tributária e social. Uma proposta do governo do presidente Lula que coloca o Brasil no caminho de um futuro mais justo e igualitário”.

☆ Parlamento: unanimidade e impacto social

O presidente da Câmara, Hugo Motta, destacou que a ampliação da faixa de isenção significa mais recursos no bolso do trabalhador e um avanço para a justiça social no país. Já o relator do projeto, deputado Arthur Lira, enfatizou a relevância da aprovação unânime e afirmou ter sido uma honra conduzir a análise de um texto que beneficiará mais de 15 milhões de cidadãos.

☆ Tributação dos mais ricos

Para compensar a renúncia fiscal, o governo incluiu no projeto a cobrança de até 10% de imposto sobre a renda dos chamados super ricos — contribuintes com ganhos superiores a R$ 50 mil por mês, cerca de 140 mil pessoas em todo o país.

☆ Vigência a partir de 2026

Se aprovado no Senado e sancionado ainda neste ano, o projeto entrará em vigor a partir de 2026. Lula lembrou que desde 2023 o governo já havia ampliado a faixa de isenção para dois salários mínimos, retirando outros 10 milhões de brasileiros da obrigação de pagar o IR. Atualmente, estão isentos os contribuintes com rendimentos de até R$ 3.036 mensais.

A aprovação unânime na Câmara reforça a expectativa do governo de que o Senado também dará aval ao projeto, consolidando a promessa de campanha e inaugurando uma nova etapa da política tributária no país.

Fonte: Brasil 247