Aluízio A. Silva, líder da Igreja Videira e próximo a Marçal, afirmou que mistura entre púlpito e política afastou fiéis
Em um vídeo postado nas redes sociais pela página O Fuxico Gospel, o pastor Aluízio A. Silva, fundador da Igreja Videira, comentou os dados do novo Censo do IBGE sobre a religião no Brasil e atribuiu ao bolsonarismo a desaceleração do crescimento das igrejas evangélicas no país.
“De cada quatro brasileiros, um é evangélico. Aleluia! Deus é bom. Espero que sejam regenerados, nascidos de novo. Glória a Deus por isso”, disse o pastor, celebrando os números. No entanto, ele destacou uma preocupação com o ritmo de crescimento da fé evangélica.
“No ritmo que as igrejas vinham crescendo até 2020, a previsão era que em 2032 o Brasil teria mais de 50% de evangélicos. Não sei o que aconteceu, mas o ritmo caiu drasticamente. Depois da pandemia, caiu drasticamente”, afirmou.
Segundo ele, embora o IBGE não aponte as causas, a razão é clara: “Eu vou te dizer qual é a causa disso. Foi o bolsonarismo. Quando os pastores no púlpito resolveram assumir politicamente algo, fecharam a porta da igreja pra montão de gente”, criticou.
O líder religioso que é próximo a Pablo Marçal, que costuma citar a igreja em compromissos e entrevistas e também vai a eventos e cultos, reforçou que o problema não foi apenas afastar pessoas de esquerda, mas também aquelas que “não querem se identificar com um segmento político”. Para ele, a politização dos púlpitos foi uma armadilha: “Isso é distração do maligno. Tenha muito cuidado com isso”, alertou.
Fonte: Brasil 247
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