Dois deles ficaram de fora do voto do ministro-relator no STF
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, votou nesta terça-feira (20) por não aceitar a denúncia contra os militares Cleverson Magalhães e Nilton Diniz, denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por supostamente integrar o Núcleo 3 da trama golpista.
Segundo a Polícia Federal, o grupo teria "detalhado planejamento operacional, denominado 'Punhal Verde e Amarelo', que seria executado no dia 15 de dezembro de 2022" para assassinar os já eleitos presidente Lula e vice-presidente Geraldo Alckmin, além do ministro Moraes.
"Em relação a dois denunciados, entendo não presentes os elementos necessários para justa causa. Em relação a Cleverson Magalhães e Nilton Diniz Rodrigues, os pressupostos necessários para configuração de justa causa para abertura de ação penal não estão presentes", afirmou Moraes em voto.
Com isso, Moraes votou por aceitar a denúncia contra os seguintes membros do Núcleo 3:
- Bernardo Romão Correa Netto;
- Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira;
- Fabrício Moreira de Bastos;
- Hélio Ferreira Lima;
- Márcio Nunes de Resende Júnior;
- Rafael Martins de Oliveira;
- Rodrigo Bezerra de Azevedo;
- Ronald Ferreira de Araújo Júnior;
- Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros; e
- Wladimir Matos Soares, policial federal.
Mais cedo no julgamento, Moraes também rejeitou incluir no inquérito os novos áudios do policial federal Wladimir Matos Soares em que o agente fala em "matar meio mundo" e "cortar a cabeça" do magistrado.
Fonte: Brasil 247
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