segunda-feira, 29 de setembro de 2025

Lavareda aponta recuperação consistente de Lula e a retomada de seu favoritismo

Cientista político destaca mudança na comunicação, impacto econômico e fatores externos na recuperação de Lula

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante cerimônia, em Brasília-DF - 25/08/2025 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

Em entrevista ao jornalista Luis Nassif, publicada no GGN, o cientista político Antônio Lavareda analisou a recuperação da popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo ele, a virada é consistente e reflete um conjunto de fatores políticos, econômicos e de conjuntura internacional.

“Eu acho que é consistente sim”, afirmou Lavareda logo no início da conversa. O cientista político lembrou que, há apenas 90 dias, o governo estava “literalmente nas cordas”, com avaliações negativas e baixo potencial eleitoral. Hoje, segundo pesquisas do IPESP, a aprovação de Lula já chega a 50%, contra 43% em julho, um salto de sete pontos em dois meses.

☆ Comunicação e justiça tributária

Um dos principais pontos destacados por Lavareda foi a mudança na comunicação do governo, que passou a explicar de forma mais clara pautas como a justiça tributária. Essa estratégia foi fundamental para reverter a defensiva política após votações no Congresso. “A comunicação do governo deu uma contribuição especial para tirar o governo Lula das cordas”, avaliou.

☆ Economia e inflação de alimentos

Outro elemento decisivo foi a queda da inflação de alimentos, que reduziu o descontentamento popular com os gastos domésticos. “O mau humor da população por conta das contas de supermercado diminuiu substancialmente”, observou Lavareda.

☆ O “fator Trump” e o julgamento de Bolsonaro

Lavareda também destacou a influência da conjuntura internacional. Ele classificou como determinante o chamado “fator Trump”, referindo-se ao atual presidente dos Estados Unidos, cuja vitória eleitoral recente teria repercutido positivamente no Brasil. Além disso, o julgamento e as condenações impostas ao ex-presidente Jair Bolsonaro reforçaram uma percepção mais favorável ao governo Lula.

☆ Mobilização popular e PEC da blindagem

No cenário interno, a reação popular à chamada PEC da blindagem, aprovada na Câmara, mobilizou manifestações de rua e fortaleceu o ambiente político em favor do presidente.

☆ Reconquista do eleitorado e cenário futuro

Para o cientista político, Lula conseguiu recuperar sua base histórica e atrair parte dos que não votaram em 2022. “Hoje, quando ele tem 50%, provavelmente já conta com o grosso, senão a totalidade, dos 39% que votaram nele, além de 11 pontos adicionais”, explicou.

Lavareda lembrou que, historicamente, presidentes em exercício têm vantagem nas disputas pela reeleição. “Quem está sentado na cadeira é o franco favorito”, afirmou, citando que 19 dos 20 governadores que tentaram se reeleger em 2022 foram vitoriosos. Na sua avaliação, Lula, que parecia “praticamente inelegível” há três meses, hoje já é visto como um candidato competitivo e até favorito para 2026.

☆ Um quadro ainda em evolução

O cientista político alertou, contudo, para a volatilidade da opinião pública. Ele recordou que operações judiciais midiáticas, como a Lava Jato e o mensalão, tiveram impacto devastador na imagem do presidente e do PT. Ainda assim, reconheceu que o momento atual mostra uma retomada sólida, apoiada em fatores de comunicação, economia e mobilização popular.

Fonte: Brasil 247

Barroso afirma que 'bagrinhos' condenados pelo 8 de Janeiro deveriam ter pena reduzida

Ministro do STF defende interpretação jurídica que pode diminuir penas de réus de menor participação nos atos golpistas de 2023

     Ministro do STF Luís Roberto Barroso (Foto: Gustavo Moreno/STF)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, afirmou neste domingo (28) que considera justa a redução de penas para os réus de menor envolvimento nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. As declarações foram dadas em entrevista à GloboNews e repercutidas pela Sputnik Brasil.

Segundo Barroso, crimes como golpe de Estado e abolição violenta do Estado democrático de direito deveriam ser considerados como um só delito. Essa interpretação, conhecida como “consunção”, teria impacto direto nas sentenças dos condenados, principalmente daqueles que não financiaram nem planejaram os ataques.

Eu disse a eles [Davi Alcolumbre e Hugo Motta] que concordava que aquela me parecia a melhor solução: dar uma redução de pena. Os ‘bagrinhos’ cumpririam 2 anos ou 2 anos e meio e sairiam da prisão, o que eu achava de bom tamanho para os que não eram financiadores nem planejadores”, declarou o ministro.

☆ Penas previstas e possibilidade de revisão

Atualmente, a condenação por golpe de Estado varia de 4 a 12 anos, enquanto a tentativa de abolição violenta do Estado democrático de direito prevê pena entre 4 e 8 anos. Somadas a outros crimes, como dano ao patrimônio público, muitas condenações ultrapassam 14 anos de prisão.

Apesar de defender a interpretação que poderia reduzir o tempo de cumprimento de pena, Barroso descartou mudanças na legislação. Para ele, a lei é recente, foi aprovada durante o governo anterior e prevê punições razoáveis.

“Acho que mexer no tamanho das penas não, acho que é uma legislação recente, curiosamente aprovada no governo passado, de defesa do Estado democrático de direito. As penas são razoáveis. Mexer na pena acho que é um casuísmo. Fazer prevalecer uma interpretação alternativa razoável, como essa da consunção, acho que é palatável”, afirmou.

☆ Anistia a Bolsonaro considerada “impraticável”

Durante a entrevista, Barroso também foi questionado sobre a possibilidade de anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro. O ministro classificou a ideia como inviável no momento, ressaltando que é necessário aguardar a conclusão dos julgamentos.

“Anistia é uma competência do Congresso, é uma questão política. Mas essa anistia prontamente é inaceitável porque é uma violação à separação dos poderes. Anistia no futuro depende do que vai sair, porque qualquer ato do Congresso é passível de revisão pelo Supremo à luz da Constituição. Portanto, tem que esperar”, concluiu.

☆ Repercussões políticas

As falas de Barroso foram compartilhadas com os presidentes da Câmara e do Senado, Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União-AP). A sinalização de abertura para revisão das penas dos chamados “bagrinhos” pode gerar novos debates no Congresso, onde parlamentares discutem propostas de anistia ampla ou medidas de revisão judicial relacionadas ao 8 de Janeiro.

Fonte: Brasil 247 com informações da GloboNews e Sputnik Brasil

CPMI ouve nesta segunda presidente da Conafer e empresário ligado a Nelson Wilians

Além de tomar o depoimento do 'Careca do INSS', a comissão votou requerimentos na reunião desta quinta Edilson Rodrigues/Agência Senado
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga fraudes em benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) vai ouvir novas testemunhas nesta segunda-feira (29), às 16 horas. A reunião será no Anexo II do Senado, Ala Senador Nilo Coelho, plenário 2.

Foram convocados Carlos Roberto Ferreira Lopes, presidente da Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais (Conafer) e Fernando dos Santos Andrade Cavalcanti, empresário.

Segundo a Polícia Federal, a Conafer está entre as entidades que mais realizaram descontos de mensalidades em aposentadorias. O relator da CPMI, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), justificou a convocação de Carlos Roberto.

“O crescimento vertiginoso da arrecadação da Conafer, que saltou de R$ 6,6 milhões para mais de R$ 40 milhões, coincide com o período em que se intensificaram os descontos indevidos diretamente nos benefícios previdenciários de milhões de segurados.”

Já Fernando Cavalcanti é apontado como ex-sócio do advogado Nelson Wilians Rodrigues, cuja prisão preventiva foi aprovada nesta quinta-feira pela CPMI. Ele também teria ligação com Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”.

No requerimento aprovado, Alfredo Gaspar afirmou:

“Sua participação em estruturas societárias relacionadas a Nelson Wilians e sua proximidade com o ambiente empresarial de Antônio Carlos Camilo Antunes justificam sua convocação como testemunha, diante das investigações sobre as fraudes no INSS.”

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Barroso avalia aposentadoria e Lula considera opções para a vaga

Presidente aguarda de Barroso sobre aposentadoria antecipada, mas já avalia nomes de confiança para a Suprema Corte

        Luís Roberto Barroso e Lula no STF - 03/02/2025 (Foto: Fellipe Sampaio/STF)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acompanha com atenção os movimentos do ministro Luís Roberto Barroso, que deixou nesta segunda-feira (29) a presidência do Supremo Tribunal Federal (STF). A eventual saída antecipada de Barroso da Corte pode abrir espaço para uma nova indicação ainda neste mandato, cenário que já é avaliado pelo Palácio do Planalto.

Em entrevista à CNN Brasil, Barroso revelou que fará em outubro um retiro espiritual para decidir se pedirá aposentadoria antes do prazo legal. Segundo auxiliares presidenciais, Lula foi informado previamente sobre essa possibilidade e, para não ser surpreendido, iniciou uma análise de alternativas para a escolha de um sucessor caso a aposentadoria seja confirmada.

◈ Respeito ao ministro e cautela política

Interlocutores de Lula afirmam que o presidente tem deixado claro que não pretende se antecipar, tanto por respeito a Barroso quanto para evitar especulações prematuras. A decisão sobre um eventual substituto só será tomada caso o ministro oficialize sua saída do STF ainda neste ano.

Enquanto aguarda, no entanto, o governo já mapeia nomes considerados favoritos para assumir uma vaga na Suprema Corte. Entre eles, estariam o advogado-geral da União, Jorge Messias, e a ministra do Superior Tribunal Militar (STM), Maria Elizabeth Rocha.

◈ Jorge Messias: jovem, evangélico e de confiança de Lula

Com 45 anos, Jorge Messias seria a opção mais duradoura, já que poderia permanecer por três décadas no STF. Além de ser um nome de confiança do presidente, tem boa articulação no Senado e, por ser evangélico, é visto como capaz de atrair apoios até mesmo em setores da oposição.

Messias chegou a ser cogitado para a vaga aberta pela aposentadoria da ministra Rosa Weber, mas Lula optou, à época, por indicar Flávio Dino.

◈ Maria Elizabeth Rocha: apoio da primeira-dama e atuação no STM

A ministra Maria Elizabeth Rocha, de 65 anos, ganhou espaço nas discussões pela postura firme no STM. Ela chegou a apontar crimes militares cometidos por Jair Bolsonaro (PL) e abriu debate sobre a possibilidade de perda de patente do ex-chefe do Executivo.

Sua indicação também teria o respaldo da primeira-dama, Rosângela Silva, que defende maior representatividade feminina na Suprema Corte. A idade, no entanto, limita sua permanência a apenas dez anos no cargo.

◈ Rodrigo Pacheco e futuros cenários

Outro nome que circula nos bastidores é o do ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Lula, porém, prefere que ele concorra ao governo de Minas Gerais em 2026, deixando uma eventual indicação ao STF para oportunidades futuras.

Enquanto a decisão de Barroso não se confirma, o ministro Edson Fachin assume nesta segunda-feira (29) a presidência do STF. De perfil mais discreto e moderado, Fachin poderá imprimir um estilo diferente de condução em comparação ao de Barroso, que sempre teve atuação mais pública e declaratória.

Fonte: Brasil 247 coim informações da CNN Brasil

Morre o jornalista Paulo Soares, o “Amigão”, aos 63 anos


       Paulo Soares, o Amigão. Foto: Reprodução

O jornalista Paulo Soares, conhecido como “Amigão”, morreu nesta segunda-feira (29) aos 63 anos. A notícia foi confirmada por amigos nas redes sociais.

Amigão era considerado um dos maiores ícones da comunicação esportiva no Brasil e uma figura histórica da ESPN Brasil. Ele era companheiro de bancada de Antero Greco, que faleceu em maio do ano passado após um tumor cerebal.

O velório de Paulo Soares, segundo publicação nas redes sociais, acontecerá a partir das 13h às 17h, nesta segunda, no Funeral Home, situado na cidade de São Paulo, na Rua São Carlos do Pinhal, 376.

Esta matéria está em atualização.

Fonte: DCM



domingo, 28 de setembro de 2025

“Fui covardemente agredido”, diz Wanderlei Silva após confusão com Popó

Ex-lutador de MMA precisou ser encaminhado ao hospital após ir à nocaute durante confusão generalizado ao final da luta contra Popó

O lutador Wanderlei Silva se pronunciou neste domingo (28) sobre a confusão que marcou a luta de exibição contra Acelino “Popó” Freitas, no Spaten Fight Night, em São Paulo. Em publicação no Instagram, o ex-campeão de MMA disse ter sido “covardemente agredido” e responsabilizou a equipe de Popó pela pancadaria que tomou conta do ringue após o resultado da luta.

A briga começou no quarto round, quando Wanderlei foi desclassificado por aplicar três golpes ilegais com a cabeça. A decisão do árbitro provocou a invasão de ringue por membros das duas equipes, gerando uma troca de agressões. Imagens divulgadas pelo Combate mostram Rafael Freitas, filho de Popó, acertando um soco no rosto de Wanderlei, que chegou a cair desacordado. Segundo o lutador, ele também foi atingido na nuca e no olho durante a confusão.

Após o tumulto, Wanderlei precisou de atendimento médico no local e deixou a arena com o rosto ensanguentado. Encaminhado a um hospital em São Paulo, foi submetido a exames e suturas e recebeu alta na mesma noite. O caso ganhou ainda mais repercussão depois que Juan Freitas, irmão de Rafael, publicou nas redes sociais uma mensagem parabenizando a atitude do parente — postagem que foi apagada horas depois.

Nas redes sociais, Popó lamentou os acontecimentos e afirmou que espera que o episódio sirva como reflexão. “Nenhum de nós queria o final que se sucedeu. Mas ainda podemos construir, já no presente, um futuro de paz, harmonia e espírito esportivo”, declarou o ex-pugilista.

Fonte: DCM

VÍDEO: No SBT, herdeiros de Gugu e Portiolli não sabem onde fica a Praça dos Três Poderes


João Liberato, filho de Gugu, tentou justificar a dificuldade

Durante o Passa e Repassa, do Domingo Legal, os filhos dos apresentadores Celso Portiolli e Gugu Liberato não souberam responder em que cidade fica a Praça dos Três Poderes, no Distrito Federal. A cena, que rapidamente viralizou nas redes sociais neste domingo (28).

O momento ocorreu quando a pergunta foi direcionada ao “time azul”. Diante da dúvida, os participantes hesitaram e acabaram deixando de responder. Em tom de brincadeira, Celso Portiolli reagiu dizendo: “Jogamos o dinheiro da escola fora!”.

João Liberato, filho de Gugu, tentou justificar a dificuldade: “Morei nos Estados Unidos por dez anos, não dá pra você mandar essas perguntas pra gente”. A fala arrancou risadas da plateia e dos demais participantes.

Fonte: DCM

Haddad vê "abuso" no uso da recuperação judicial por alguns setores no Brasil

"Alguns casos estão chamando a atenção", disse o ministro

      Fernando Haddad (Foto: Diogo Zacarias/MF)

SÃO PAULO (Reuters) - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, avaliou neste sábado que há um "abuso" no Brasil quanto ao uso por alguns setores do instrumento da recuperação judicial, acrescentando que o tema está sendo estudado pelo ministério.

Questionado sobre o grande número de empresas em recuperação judicial no país, Haddad citou dois fatores para isso: o alto nível da taxa de juros, que prejudica a rolagem das dívidas pelas empresas, e o próprio uso do instrumento de recuperação.

"Tem um abuso em usar a recuperação judicial", disse Haddad durante entrevista ao podcast 3 Irmãos. "Estamos estudando isso. Alguns casos estão chamando a atenção. Tem um ou dois setores da economia que estão inspirando um cuidado maior", acrescentou Haddad, sem detalhar a questão.

Pela legislação em vigor, empresas que entram em recuperação judicial ganham tempo para se reestruturar, com a suspensão de ações de cobrança por um período.

Ao abordar os juros, Haddad reconheceu que a taxa básica Selic, hoje em 15% ao ano, está "exagerada", mas acrescentou que é o Banco Central que trata da questão.

"Tem gente no Brasil hoje, inclusive no mercado financeiro, que (diz que) chegou a hora de cortar. Tem gente que acha que não", ponderou Haddad. "O debate é normal."

Em outras declarações neste mês de setembro, Haddad havia dito que o Brasil tem observado uma reancoragem das expectativas do mercado para a inflação, o que vai abrir espaço para cortes de juros pelo BC nos próximos meses.

Em outros momentos da entrevista deste sábado, Haddad voltou a afirmar que o Brasil enfrenta um déficit "crônico" nas contas públicas. Ao mesmo tempo, classificou como "superficial" a ideia defendida por setores da esquerda de que basta tirar as travas dos gastos públicos para o país se desenvolver.

O ministro também disse ser favorável que o governo faça parcerias públicos-privadas (PPPs) e concessões -- um tema que também costuma ser alvo de críticas de setores da esquerda.

"Ideologicamente falando, eu não sou contra PPP e concessão. Dependendo da circunstância, ela se justifica", afirmou.

Fonte: Brasil 247

Marilena Chauí diz odiar a classe média “até o fim dos meus dias” e compara Trump a Calígula


      Marilena Chauí

Marilena Chauí deu entrevista à Folha, na qual falou sobre os mais diversos temas de política e atualidades:

☆ Sobre Trump

A visão que eu tenho do Trump é de que ele está desinstitucionalizando os Estados Unidos. Ele faz intervenções pontuais em lugares de conflito: Gaza, Ucrânia, Venezuela… E a resposta que deu a perguntas do motivo disso foi: “Porque eu posso”.

Então, a imagem que eu tenho é a do fim do império americano. Trump se apresenta como o portador do antigo imperialismo, mas esse imperialismo está quebrado por dentro.

Do mesmo modo que, no fim do Império Romano, você teve figuras como Calígula e Caracala, nos EUA você tem Trump, ou seja, um desmando no nível da sua própria personalidade, do tipo eu quero, eu posso, eu faço. E isso desinstitui um país e põe em risco todas as relações planetárias estabelecidas.

Por enquanto, ele tem sustentação ideológica por causa do crescimento da extrema direita no mundo. Mas não sei até quando vai esse suporte político.

☆ Sobre a classe média

Ah, sim, [odeio] com todas as minhas forças. Eu odeio a classe média até o fim dos meus dias.

Por que é que eu odeio a classe média? A sociedade capitalista tem duas classes fundamentais: a classe trabalhadora, que produz a mais-valia, e a burguesia. O trabalho da burguesia é explorar o trabalhador, porque uma parte do trabalho dele não é paga e vira capital.

O lugar, o papel, o significado, a relação dessas duas classes são claríssimos. Entre elas, tem uma terceira, que não tem lugar econômico porque não está nem na classe trabalhadora nem na classe burguesa. E a função da classe média é ideológica: espalhar as ideias da burguesia, da classe dominante.

Como a classe média não sabe muito bem onde está, ela fica insegura. Ela tem um sonho e um pesadelo. O sonho é se tornar burguesa. Pensa que se tiver um apartamento com dez suítes, churrasqueira na varanda, não sei o que mais, está já próxima disso. Mas ela não está.

Enquanto não receber a mais-valia, ela não entra na burguesia. Ela pode ficar rica, mas burguesa ela não é. E por isso ela tem um pesadelo, que é cair na classe dominada, na classe trabalhadora.

Então, a classe média funciona oprimindo os dominados e festejando e bajulando os dominantes. Por isso ela é odiosa. Ela é o cimento ideológico que garante que essa sociedade fique como está. É isso que acho odioso nela: não perceber que essa sociedade como está não pode ser.

VÍDEO: “Médico é 24h por dia”, diz Padilha após socorrer passageira em voo


       O ministro da saúde Alexandre Padilha em postagem após o voo. Foto: Reprodução/ @padilhando

Vídeos do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, atendendo uma passageira em um avião repercutiram nas redes sociais neste fim de semana. O registro foi compartilhado pelo deputado Alencar Santana (PT-SP). A cantora Mari Jasca, que também estava no avião, publicou uma foto ao lado do ministro e elogiou a atitude dele, destacando o cuidado prestado no atendimento.

Padilha comentou o episódio em suas redes sociais e escreveu: “Deu tudo certo. Médico é médico 24 horas por dia”. O caso ocorreu em Brasília, pouco antes da decolagem de um voo com destino ao Rio de Janeiro. Padilha, que é médico, prestou atendimento a uma mulher que havia desmaiado dentro da aeronave, após o pedido de socorro feito pelo marido dela.

Durante a avaliação, o ministro identificou que o mal-estar foi causado por hipoglicemia. Ele pediu ajuda de outra passageira para conseguir uma bala e, com a melhora da paciente, o voo prosseguiu normalmente. O próprio ministro acompanhou a mulher durante a viagem, monitorando sua condição.

Veja os vídeos:

A cantora Mari Jasca posta posto ao lado do ministro. Foto: Reprodução/@marijasca

Fonte: DCM

Luta de boxe? Os melhores memes da treta generalizada entre Popó e Wanderlei


   Wanderlei Silva e Popó durante a luta no ringue. Foto: Reprodução/TV Globo

Acelino “Popó” Freitas e Wanderlei “Cachorro Louco” Silva se enfrentaram nesta quinta-feira (28) durante o Spaten Fight Night, em São Paulo. O combate, que prometia ser um duelo de boxe tradicional, terminou de forma polêmica e inesperada.

Durante a luta, o juiz advertiu Wanderlei Silva por golpes ilegais e chegou a descontar pontos. Após novas infrações, o ex-lutador de MMA foi desclassificado, garantindo a vitória a Popó Freitas.

A decisão gerou revolta na equipe de Wanderlei, provocando uma briga generalizada entre treinadores no ringue. Em meio ao tumulto, Silva sofreu um nocaute e precisou de atendimento médico, transmitido ao vivo pela TV Globo.

Nas redes sociais, o confronto virou assunto e motivou uma série de memes. Nas redes sociais, internautas reagiram com humor à desclassificação, ao nocaute e à confusão entre as equipes.

Veja as postagens:

Fonte: DCM

VÍDEO: “Só faz merda”, diz Popó após briga com bolsonarista Werdum

 

Popó em vídeo nas redes sociais e Fabrício Werdum em luta no UFC. Fotomontagem: Redes sociais/ UFC

O lutador Popó Freitas criticou Fabrício Werdum após a confusão que encerrou a luta principal do Spaten Fight Night, em São Paulo, na noite deste sábado (27). O boxeador acusou o ex-campeão peso-pesado do UFC de invadir o ringue e provocar a briga generalizada.

O confronto entre Popó e Wanderlei Silva, bolsonarista e ex-lutador de MMA que fazia parte da equipe de Wanderlei Silva, terminou com vitória de Popó por desclassificação. Werdum teria acertado socos em membros da equipe de Popó e tentado atingir o próprio boxeador, intensificando a confusão. “Esse cara só faz merda nos eventos dos outros”, disse Popó.

Ainda afirmou em vídeo nas redes sociais que Werdum foi o responsável por agravar o conflito. “Infelizmente o Werdum, covardemente, invadiu o ringue junto com o filho de Wanderlei, foi pra cima de todo mundo”, comentou, destacando que a briga deveria ter sido apenas entre os lutadores.

Após a confusão, Wanderlei recebeu atendimento ainda na arena e foi levado de maca ao Hospital São Luiz, na Zona Sul de São Paulo. Segundo seu empresário, a internação foi preventiva e o lutador já estava consciente ao deixar o ginásio.

Veja o vídeo:

Fonte: DCM