Após antecipação de aposentadoria de Barroso, Jorge Messias surge como favorito para a vaga, com histórico de longa relação com o PT
A indicação de Jorge Messias, atual advogado-geral da União (AGU), ao Supremo Tribunal Federal (STF) está ganhando força nos bastidores do PT, que cita os termos “lealdade” e “confiança” como fundamentos para sua escolha. Segundo o Metrópoles, a nomeação de Messias para a vaga que será deixada pelo ministro Luís Roberto Barroso, que antecipou sua aposentadoria, é uma das mais cotadas. O próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem sido aconselhado a dar prioridade à lealdade e à trajetória do advogado, que construiu uma relação sólida com o partido, especialmente desde o governo de Dilma Rousseff.
Além de Messias, outros nomes também estão sendo mencionados nos bastidores, como o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, e o ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). No entanto, uma alternativa que ganha força é a ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Daniela Teixeira, com a indicação de uma mulher para a vaga sendo defendida, inclusive, por Barroso, que teria sugerido essa opção ao presidente Lula.
A candidatura de Messias se destaca por sua longa história com o PT, tendo sido figura chave durante o governo Dilma Rousseff. Ao longo do tempo, Messias se manteve leal ao partido, mantendo proximidade com a legenda. Sua atuação como advogado-geral da União tem sido marcada por decisões críticas e importantes, como a defesa de ações no STF em momentos decisivos para o governo. Recentemente, a AGU, sob sua liderança, foi responsável por acionar o STF contra a derrubada do reajuste do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), uma ação que resultou em um ganho significativo para o governo, com a manutenção de uma arrecadação estimada em R$ 11,5 bilhões.
Essa postura de Messias, aliada ao seu histórico de lealdade e confiança junto ao PT, reforça seu nome como o favorito para a vaga no STF, com o apoio de petistas influentes e o respaldo do próprio presidente Lula. A indicação é vista como uma continuidade da estratégia de fortalecer o alinhamento entre o Executivo e o Judiciário, buscando consolidar a estabilidade política e jurídica do governo.
Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles
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