O ministro Alexandre de Moraes decretou, nesta quarta-feira, a prisão preventiva do coronel
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou, nesta quarta-feira (18), a prisão preventiva do coronel Marcelo Costa Câmara, ex-assessor de Jair Bolsonaro, por tentativa de obstruir a investigação sobre a trama golpista. A medida já foi cumprida, e o réu se encontra sob custódia da Polícia Federal (PF).
Na mesma decisão, Moraes determinou a abertura de um inquérito para investigar Marcelo Câmara e seu advogado, Eduardo Kuntz, por suposta obstrução de Justiça. O motivo seriam conversas mantidas entre Kuntz e Mauro Cid com o objetivo de acessar informações sigilosas da delação premiada do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.
“O réu (Câmara), por intermédio de seus advogados, tentou 'a obtenção de elementos de informação complementares e destinados à construção de acervo probatório e instrutório', consistindo, no caso concreto, na obtenção de informações sigilosas acerca do acordo de colaboração premiada do corréu Mauro César Barbosa Cid”, diz decisão do magistrado.
Moraes determinou que Câmara, Kuntz e Cid sejam ouvidos pela PF no prazo de 15 dias.
Moraes também destacou que o coronel, réu do "núcleo dois" da trama golpista, havia descumprido medidas cautelares anteriores, como a proibição de uso de redes sociais e de contato com outros investigados. Segundo o ministro, o comportamento demonstra “completo desprezo pelo Poder Judiciário” e representa risco à ordem pública.
Fonte: Brasil 247
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