Revolução Bolivariana realiza confiante mais uma eleição democrática com centenas de observadores internacionais
Por Francisco Balsinha, de Caracas - Neste domingo (25), o povo venezuelano é mais uma vez chamado às urnas para eleger deputados, legisladores e governadores, em mais um desafio eleitoral na pátria de Bolívar nos últimos 26 anos. Para certificação internacional do resultado destas eleições foram convocados centenas de observadores internacionais provenientes de 53 países. É a alguns desses observadores internacionais que damos voz neste trabalho.
A portuguesa Regina Marques, do Movimento Democrático de Mulheres (MDM) afirma que as eleições na Venezuela revestem-se de “um significado de grande prestígio para o MDM, de grande reconhecimento do nosso trabalho e também a responsabilidade de virmos aqui interpretar aquilo que vai acontecer nestas eleições”. “Além disso, - prossegue - “é um orgulho também que a Venezuela com o seu caráter democrático e revolucionário, que tem um processo eleitoral extremamente participativo, nos tenha convidado para que depois possamos partilhar a nossa experiência com outras organizações portuguesas com quem temos história comum de luta política”.
Ela conta que já esteve várias vezes na Venezuela por várias razões. “A primeira vez que vim à Venezuela foi para participar num congresso da Federação Democrática Internacional das Mulheres, ainda no tempo do saudoso presidente Hugo Chavez, que esteve no nosso congresso e nos proporcionou momentos inesquecíveis, além disso também estive posteriormente no congresso da organização das mulheres venezuelanas e depois voltei como vedora (observadora) nas eleições comunais, tendo nessa altura ido para o estado de Falcon, que é muito interessante porque congrega uma zona industrial intensa juntamente com a actividade piscatória e nesse local pude observar a conjugação da actividade de operários, industriais e pescadores no seu dia a dia”.
Questionada sobre o sentimento em relação á Venezuela, a ativista portuguesa afirma: “Eu diria que o meu sentimento em relação à política do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) e em relação ao regime bolivariano, isto porque não conheço a Venezuela toda, é o de que tenho muita esperança e confiança na forma como eles encaram a política e a resolução dos problemas e saliente que têm enfrentado o imperialismo de uma maneira muito corajosa e têm conseguido vencer em muitos aspectos, além de que são muito unidos e participam muito em acções rua e isso é muito perceptível. Deixa-me dizer-te que também estive cá quando foi a tomada de posse do Presidente Maduro e nas ruas houve manifestações gigantescas de regozijo pela vitória eleitoral e não imaginas como eram tremendamente gigantes as manifestações de massas, uma coisa brutal, mas, ao mesmo tempo, também pudemos apreciar uma serenidade e uma alegria também partilhadas pelas forças militares destacadas para a segurança destas manifestações.
Regina Marques considera que é “uma experiência muito gratificante” compartilhar a jornada eleitoral na Venezuela com outros observadores internacionais. “Há muita simpatia, estamos todos aqui para fazer o mesmo, todos temos vontade de nos conhecermos e de trocarmos opiniões e experiências de luta política, embora se note que há ligeiras diferenças mas o ambiente entre todos é sempre muito simpático e chego sempre à conclusão de que aprendo muito.”
A dirigente do MDM espera uma vitória do PSUV e das forças bolivarianas. “Tenho estado a acompanhar as reportagens que são apresentadas pela televisão venezuelana sobre o que se passa em vários estados e vejo que as pessoas estão em paz, estão serenas e, além da vitória que desejo, estimo que não haja algazarras e provocações da oposição fascista como houve em Julho do ano passado.
Por sua vez, o colombiano David Porras e venho da Colômbia afirma que atribui grande importância ao trabalho de observador eleitoral, “porque me possibilita ver o exercício de uma democracia mais directa e participativa do que a que acontece nas democracias liberais”, diz.
Ele conta que a primeira vez que esteve na Venezuela foi em 2012 . “Quero também esclarecer que a primeira vez que vim à Venezuela fi-lo por minha conta e com a intenção de apurar a verdade sobre este país, porque todos os meios de comunicação diziam mal deste regime e então dei-me conta de que o que propagavam era algo absolutamente falso. Nessa primeira visita, durante mês e meio viajei por nove estados e pude aprender muito com o Povo, posso até dizer que absorvi muitas lições para a vida”.
O colombiano David considera que a Venezuela é “ um país que vive em completa paz, em democracia e experimenta um de desenvolvimento econômico”.
Fonte: Brasil 247
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