Eduardo Leite oficializou a intenção de disputar a Presidência, enquanto Ratinho defende candidatura própria do PSD "independente de quem for candidato"
A corrida presidencial de 2026 já provoca movimentações dentro do PSD, onde dois governadores despontam como possíveis nomes para a disputa ao Palácio do Planalto. Nesta terça-feira (20), o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, assumiu publicamente sua condição de pré-candidato, enquanto seu colega do Paraná, Ratinho Júnior, mostrou disposição em entrar no páreo, elogiando sua gestão e destacando a relevância política conquistada em nível nacional. As informações são do jornal O Globo.
Recém-filiado ao PSD, Leite participou pela primeira vez de uma reunião com a bancada federal do partido. Em seguida, durante coletiva de imprensa, confirmou sua aspiração presidencial. “Eu sou um pré-candidato à Presidência da República. Busco esse caminho. É uma aspiração legítima de quem foi prefeito, governador e quer contribuir para o melhor do Brasil”, afirmou.
Mais cedo, em entrevista à rádio Jovem Pan, Ratinho Júnior indicou estar animado com a possibilidade de uma candidatura própria. “Para mim é uma honra estar neste tabuleiro nacional, onde meu nome é discutido como uma das possibilidades de ser pré-candidato à presidência. É uma coisa muito distante para mim, eu nunca imaginei que isso poderia acontecer, mas o Paraná é um estado muito forte”, declarou.
Na entrevista, o governador paranaense elogiou o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), mas sustentou que o PSD precisa apresentar uma alternativa própria ao eleitorado. “O partido, do tamanho que está, deve ter um candidato, porque a obrigação de um partido é dar opções à população. O PSD tem essa obrigação independente de quem for candidato, porque isso é bom para o cidadão que tem um leque de opções para escolher o caminho que quiser dar para o Brasil”, argumentou.
Nos bastidores, o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, tem demonstrado preferência por uma eventual aliança com Tarcísio de Freitas, cuja candidatura, contudo, dependeria do aval de Jair Bolsonaro (PL). Embora inelegível, Bolsonaro segue afirmando que manterá sua pré-candidatura até o fim. Tarcísio, que foi ministro do ex-mandatário, mantém relação estreita com o presidente em exercício.
Caso o nome de Tarcísio não avance, Ratinho Júnior aparece como alternativa prioritária. Antes de se filiar ao PSD, o governador do Paraná esteve no Rio Grande do Sul para conversar com Leite. Segundo a reportagem, o gaúcho teria se colocado à disposição para ajudá-lo, caso a escolha do partido recaia sobre o paranaense.
Apesar disso, Eduardo Leite segue sustentando publicamente sua pretensão presidencial. A avaliação é de que sua presença na disputa interna valoriza seu protagonismo político dentro do partido. A expectativa, nos bastidores, é que, se não emplacar sua candidatura nacional, Leite concorra a uma vaga no Senado.
Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo
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