segunda-feira, 6 de outubro de 2025

Pesquisa aponta que 64,7% dos argentinos desaprovam o governo Milei


     O presidente argentino Javier Milei. Reprodução

A três semanas das eleições legislativas de 26 de outubro, uma nova pesquisa da consultoria Zubán Córdoba indica um cenário adverso para o governo argentino. Segundo o levantamento, 64,7% da população desaprova a gestão de Javier Milei, enquanto apenas 35,3% a aprovam.

O estudo, realizado entre 28 de setembro e 4 de outubro com 1.900 entrevistados, confirma a queda de popularidade do presidente. Em novembro do ano passado, Milei tinha 47,3% de aprovação e 52,7% de rejeição. Desde então, os índices negativos cresceram de forma contínua.

A imagem pessoal do presidente também se deteriorou: 63,2% dos argentinos afirmam ter uma visão negativa dele, contra 36% de aprovação. A secretária da Presidência e irmã do mandatário, Karina Milei, enfrenta ainda mais rejeição — 70,4% dos entrevistados declararam avaliá-la de forma negativa.

      Gráfico da pesquisa que aponta a queda de popularidade do presidente argentino Javier Milei. Reprodução

O descontentamento ocorre em meio a uma série de dificuldades para o governo. Após a derrota nas eleições provinciais de Buenos Aires no início de setembro, a gestão Milei enfrentou protestos de produtores rurais frustrados com a revogação da eliminação das retenções, que durou apenas 48 horas e beneficiou grandes exportadoras como Bunge Global, Cargill, Louis Dreyfus e Molinos. Além disso, aumentam as suspeitas de corrupção e as acusações contra José Luis Espert, principal candidato do oficialismo na província de Buenos Aires, por supostos vínculos com um narcotraficante.

Questionados sobre a frase de Milei de que “o pior já passou”, 65,3% dos argentinos disseram discordar, enquanto 32,6% concordam com o presidente.

Com relação às eleições legislativas de outubro, 56,7% dos entrevistados acreditam que o governo perderá, enquanto 33,1% acham que vencerá.

A pesquisa também mostra desconfiança em relação aos dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec) sobre a redução da pobreza no país: 64,2% disseram não confiar nos números, e apenas 34,9% afirmaram acreditar neles. Da mesma forma, 64,1% rejeitam a declaração de Milei de que “12 milhões de argentinos saíram da pobreza” durante seu governo.

Por fim, ao serem perguntados sobre o que Milei deveria fazer caso tenha um mau desempenho nas eleições de 26 de outubro, 27,4% responderam que ele deveria renunciar; 17,6% sugeriram mudar as políticas econômicas; 13,4% defendem uma reestruturação do gabinete; 12,4% acham que ele deve manter o rumo atual; 26,2% pediram outras medidas; e 3% não souberam responder.

Fonte: DCM

O gesto de “pacificação” que bolsonaristas cobram do STF


      O ex-presidente Jair Bolsonaro – Foto: Reprodução

Aliados de Jair Bolsonaro (PL) têm enviado recados ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo um “sinal de pacificação” para aliviar o clima de tensão entre a Corte e o bolsonarismo, conforme informações da colunista Malu Gaspar, do Globo.

A movimentação ocorre enquanto o deputado foragido Eduardo Bolsonaro e o golpista Paulo Figueiredo articulam nos Estados Unidos sanções do governo Trump contra autoridades brasileiras, em especial contra o ministro Alexandre de Moraes. O gesto, porém, é visto por ministros do Supremo como mais um motivo para endurecer a postura.

Em conversas reservadas, interlocutores próximos ao ex-presidente têm tentado convencer magistrados a arquivar inquéritos que não resultaram em denúncias, o que consideram um passo necessário para reduzir o discurso de perseguição. “O Supremo deveria encerrar inquéritos que não resultaram em denúncia, mas prefere deixar todo mundo pendurado no anzol, o que só dá força ao Eduardo e ao Paulo Figueiredo”, disse um aliado de Bolsonaro com trânsito no meio jurídico.

As discussões giram principalmente em torno de dois processos: o das joias sauditas e o inquérito das fake news, abertos para investigar ameaças e ofensas contra integrantes do STF. Ambos são conduzidos por Alexandre de Moraes, alvo direto das críticas e das tentativas de sanção internacional.

Para os aliados, o prolongamento desses casos fortalece o discurso de vitimização política e alimenta novas ofensivas do grupo bolsonarista no exterior.

O ministro Alexandre de Moraes, do STF – Foto: Reprodução

Apesar das tentativas, ministros do STF afirmam que não existe disposição para concessões. Segundo fontes próximas à Corte, a ideia de “pacificação” não avança porque a postura de confronto do entorno de Bolsonaro inviabiliza qualquer gesto institucional.

Em dezembro, Moraes prorrogou por mais 180 dias o inquérito das fake news para aprofundar as investigações sobre o chamado “gabinete do ódio”, estrutura que operava no Palácio do Planalto. O ministro também mantém Bolsonaro em prisão domiciliar no caso que apura coação no curso do processo da trama golpista, no qual o ex-presidente ainda não foi denunciado. O caso segue sob sigilo.

Fonte: DCM

Bolsonaro já cogita lançar candidatura de Michelle caso Tarcísio desista do Planalto em 2026

Ex-presidente vê a esposa como cabeça de chapa caso o governador opte por renovar o mandato em São Paulo

Michelle Bolsonaro (Foto: Reuters/Amanda Perobelli)

Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmam que ele avalia lançar Michelle Bolsonaro à Presidência em 2026 caso Tarcísio de Freitas (Republicanos) decida disputar a reeleição ao governo de São Paulo. Michelle seria considerada para liderar a chapa — e não como vice — em um cenário sem Tarcísio na corrida ao Planalto.

De acordo com o jornalista Paulo Cappelli, do Metrópoles, interlocutores próximos a Bolsonaro relatam que Michelle desponta hoje como a alternativa favorita diante da indefinição de Tarcísio, que, nos bastidores, é visto como mais inclinado a permanecer em São Paulo. Nesse desenho, o governador é tratado como o nome com maior competitividade para renovar o mandato no estado, onde aparece como franco favorito segundo avaliações internas do grupo político.

⊛ A aposta de Bolsonaro no desempenho de Michelle

Segundo a apuração publicada pela coluna, Bolsonaro acredita que conseguiria transferir a maior parte de seu capital eleitoral para a ex-primeira-dama e que ela teria bom desempenho em eventuais debates contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A avaliação do entorno bolsonarista é que, diante de Michelle, o embate poderia impor freios no tom dos adversários, ao mesmo tempo em que ampliaria a conexão com o público feminino — um eixo considerado estratégico para 2026.

⊛ Divergências e resistências no núcleo bolsonarista

A hipótese de Michelle como cabeça de chapa, no entanto, não é consenso. Como relata o Metrópoles, pessoas próximas a Bolsonaro ponderam que o temperamento da ex-primeira-dama seria “difícil”, o que, na visão desses aliados, poderia complicar a interlocução política em fase de montagem de alianças nacionais. Já interlocutores de Michelle ouvidos pela coluna sustentam que ela não pretende concorrer à Presidência.

⊛ Plano B “caseiro”: Eduardo ou Flávio

Ainda de acordo com a coluna, o ex-presidente também mantém sobre a mesa alternativas familiares, como a eventual candidatura do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) ou do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) ao Palácio do Planalto. Essas possibilidades seriam testadas caso Tarcísio permaneça em São Paulo e Michelle não entre na disputa.

⊛ O cálculo de Tarcísio e o tabuleiro de 2026

Embora publicamente evite vestir a camisa de presidenciável, Tarcísio de Freitas tem se debruçado sobre o mapa eleitoral nacional, segundo o Metrópoles. O governador trabalha cenários de alianças capazes de unificar a direita e reduzir a vantagem de Lula especialmente no Nordeste. Nessa conta, a Bahia aparece com peso decisivo, e uma costura considerada “vitoriosa” passaria, na avaliação do entorno, por um entendimento com Ciro Gomes (PDT), ex-governador do Ceará e quatro vezes candidato ao Planalto.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Ruralista chama Ciro Nogueira de "oportunista político sem muita credibilidade"

Nabhan Garcia, ex-secretario de Assuntos Fundiários afirma que senador não tem procuração de Bolsonaro

Ruralista chama Ciro Nogueira de "oportunista político sem muita credibilidade" (Foto: Tânia Rêgo - ABR)

O ruralista Nabhan Garcia, ex-Secretário de Assuntos Fundiários e presidente da União Democrática Ruralista (UDR) Nacional, criticou o senador Ciro Nogueira (PP-PI); Em entrevista publicada pelo jornal Folha de S.Paulo, Nabhan diz que Nogueira age de forma oportunista e não possui autorização de Jair Bolsonaro (PL) para falar sobre candidaturas da direita.

"Eu não vi até agora nenhuma procuração que o Bolsonaro passou para o Ciro Nogueira para ele falar quem pode ser o candidato da direita, o vice… Todo mundo sabe que ele quer ser o vice. Ontem era o Tarcísio. Hoje já é o Tarcísio e o Ratinho. Amanhã pode ser quem, o Lula?", afirmou Nabhan, questionando a credibilidade do senador.

Ciro Nogueira declarou ao jornal O Globo que Bolsonaro já definiu seus candidatos para a disputa presidencial contra Lula (PT), apontando apenas duas opções: o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD).

Nabhan, por sua vez, prometeu utilizar sua influência para alertar o setor do agronegócio: "A partir de hoje vou usar minha influência para que o agro esteja atento e não caia nessa onda de ficar trabalhando para eleger falso oportunista".

O ruralista ainda defendeu o ex-presidente e pediu respeito diante de sua situação: "Eu me sinto muito constrangido. Confesso que me sinto mal vendo um cara sem essa qualificação se colocar em uma situação como essa, em que o Bolsonaro está preso, incomunicável, acuado e ainda não definiu quem vai ser [o candidato dele], quem não vai ser".

Segundo Nabhan, Nogueira é um "oportunista político sem muita credibilidade" e que não representa a centro-direita: "Para mim, que tenho uma história de vida e sempre defendi esses princípios que chamam de direita, esse cara não representa centro-direita coisa alguma. De direita ele não é".

Fonte: Brasil 247

O cálculo de Tarcísio ao apoiar Ratinho Júnior em 2026

 

Os governadores Tarcísio de Freitas (São Paulo) e Ratinho Júnior (Paraná). Foto: Reprodução

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), passou a defender o nome do governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), como alternativa da direita para enfrentar Lula (PT) nas eleições presidenciais de 2026, conforme informações da colunista Bela Megale, do Globo.

A mudança de postura ocorre após Tarcísio demonstrar desânimo em disputar o Palácio do Planalto e reforçar que seu foco está na reeleição em São Paulo.

A aliados, Tarcísio descreve Ratinho Júnior como “um nome forte” e destaca que ele tem potencial para unir a direita com apoio de partidos de centro. O governador paulista avalia que o paranaense tem alta taxa de desconhecimento e baixa rejeição, o que o colocaria em posição estratégica para crescer durante a campanha e alcançar o segundo turno contra Lula.

Segundo o cálculo de Tarcísio, mesmo que Eduardo Bolsonaro (PL-SP) entre na disputa, Ratinho não seria eliminado da corrida presidencial. Ele acredita que o deputado teria cerca de 15% do eleitorado, mas que o governador do Paraná avançaria com mais votos, representando uma direita mais moderada e com melhor trânsito político.

Tentativa de Eduardo Bolsonaro de desestabilizar o Brasil é gravíssima e terá consequências, avalia criminalista – CartaCapital
O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Foto: Reprodução

Rivalidade controlada com o bolsonarismo

Nos bastidores, Tarcísio avalia que Eduardo pode atrapalhar Ratinho Júnior no início da campanha, mas não a ponto de inviabilizar sua candidatura. O governador de São Paulo também afirmou a interlocutores que Flávio Bolsonaro não demonstra interesse em concorrer à Presidência e que Michelle Bolsonaro não teria força política suficiente para viabilizar uma candidatura nacional.

Para ele, Michelle enfrentaria as mesmas dificuldades de rejeição que atingem os demais integrantes da família Bolsonaro, além de ter pouca sustentação entre líderes partidários.

Mesmo defendendo Ratinho Júnior como o nome mais viável, Tarcísio acredita que a eleição de 2026 será acirrada entre direita e esquerda, semelhante à disputa de 2022 entre Lula e Bolsonaro. Segundo ele, o país segue politicamente dividido e “não há candidato que seja unanimidade” no campo conservador.

As recentes divisões da direita — com protestos contra a PEC da Blindagem, discussões sobre anistia e o gesto de aproximação entre Donald Trump e Lula — reforçaram a decisão de Tarcísio de se manter fora da corrida presidencial. O governador tem repetido que seu foco é concluir as entregas em São Paulo e buscar a reeleição.

Fonte: DCM

domingo, 5 de outubro de 2025

CPMI ouvirá empresário investigado na Operação Sem Desconto


Reunida na quinta-feira, CPMI decidiu ouvir empresário investigado pela Polícia Federal - Andressa Anholete/Agência Senado

O empresário Fernando dos Santos Andrade Cavalcanti, ex-sócio do advogado Nelson Wilians, será ouvido nesta segunda-feira (6) a partir das 16h, pela CPMI do INSS.

O anúncio foi feito nesta quinta-feira (2) pelo presidente do colegiado, senador Carlos Viana (Podemos-MG), durante a reunião em que ocorreu o depoimento do ministro da Controladoria-Geral da União, Vinicius Marques de Carvalho.

A convocação desse empresário, que atua no Distrito Federal, foi solicitada em quatro requerimentos aprovados pela comissão (REQ 1.818/2025, REQ 1.822/2025, REQ 1.907/2025 e REQ 1.956/2025). Ele foi um dos alvos da Operação Sem Desconto, da Polícia Federal, que investiga o esquema de descontos fraudulentos em aposentadorias e pensões do INSS.

Em um dos requerimentos, a senadora Leila Barros (PDT-DF) lembrou que Fernando Cavalcanti foi sócio de Nelson Wilians (que já depôs à CPMI) e teve vários bens apreendidos na operação, entre eles uma Ferrari, uma réplica de um carro de Fórmula 1, relógios de luxo e uma grande soma em dinheiro. A senadora também ressaltou que Fernando Cavalcanti é apontado como sócio e dirigente de empresas que atuam em áreas conexas ao setor investigado.

Depoimento

O depoimento do ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinicius Marques de Carvalho, começou por volta das 10h30 e durou cerca de 10 horas. Carlos Viana declarou que a comissão está fazendo a sua parte, mesmo que outras instâncias não cumpram as suas. Ele comentou a soltura, pela Justiça, de investigados presos em flagrante pela CPMI do INSS.

— Esta CPMI cumprirá o seu dever. Se outras instâncias não cumprirem, o Brasil saberá onde está a falha. Não estamos aqui para espetáculo; estamos aqui para fazer justiça. Se depender desta comissão, quem rouba aposentado, quem mente diante do Parlamento, vai pagar o preço. E afirmo: não haverá tolerância, não haverá blindagem — disse o presidente da comissão.

Para o relator da CPMI, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), o depoimento desta quinta-feira deixou clara a demora na ação da CGU, que não deveria ter permitido dois anos de manutenção de desvios de recursos de aposentados e pensionistas.

— Em 2024 já havia conhecimento, por parte do chefe da CGU. Mas em 2023 já havia comunicação inclusive do Tribunal de Contas à CGU. O que é que a CGU poderia ter feito? Uma medida cautelar para suspender esses ACTs [acordos de cooperação técnica]. Nós teríamos economizado aí R$ 1,5 bilhão ou R$ 2 bilhões em desvios. Resumo da ópera: havia uma porta aberta para a corrupção, sem nenhuma fiscalização. Muita gente botou dinheiro no bolso — criticou o relator em entrevista coletiva.

Consignados

Gaspar destacou que a CPI tem entre seus desafios investigar irregularidades com os empréstimos consignados, que, na sua avaliação, têm uma dimensão muito maior que as irregularidades nos descontos associativos. Ele sugeriu ao ministro da CGU a suspensão cautelar desses consignados.

Em resposta, Vinicius Marques de Carvalho afirmou que a equipe da controladoria está fazendo o seu trabalho e que uma suspensão cautelar pode ocorrer após uma análise aprofundada dos dados.

— A equipe da CGU está fazendo os seus estudos sobre a questão dos consignados. Assim que chegar a conclusões que podem confirmar isso que o senhor está falando, e se achar que é o caso de pedir uma medida cautelar com uma análise profunda (...), a equipe da CGU vai fazer esse trabalho. Eu não tenho dúvida de que nós temos os melhores auditores da CGU trabalhando nesses temas, e eles vão tomar todas as medidas que forem necessárias.

Investigação

Para Rogerio Marinho (PL-RN), líder da oposição no Senado, há parlamentares preocupados em desvendar as fraudes no INSS, mas há outros que se preocupam apenas em colocar a culpa desses escândos no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Na visão do senador, a história vai trazer clareza aos fatos.

O líder da oposição voltou a afirmar que houve um aumento exponencial no número de descontos associativos de aposentados após o início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, assim como do número de pedidos de exclusão dos descontos feitos pelo canal oficial do INSS.

— Mesmo com essa explosão de pedidos de retirada, de reclamações feitas pelo canal oficial do INSS, o governo parece que não tomou as providências para atacar o problema. Só o fez, e é importante que se diga de novo, quando a Justiça determinou o afastamento do presidente do INSS. Foi a Justiça, não foi o governo Lula — reiterou Marinho.

O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), declarou que “o ventre de fecundação das fraudes” foram os acordos de cooperação técnica (ACTs) firmados pelo INSS com entidades responsáveis pelas autorizações de desconto. Ele destacou que 50% das fraudes se concentram em três entidades, cujos ACTs foram firmados pelo ex-ministro da Previdência Social José Carlos Oliveira, durante o governo de Jair Bolsonaro.

— O governo do presidente Lula recebeu centenas de heranças malditas. Essa foi uma herança maldita recebida pelo nosso governo — enfatizou Randolfe.

Avaliação

Para o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), o depoimento do ministro da CGU foi “extremamente esclarecedor” e não deixou dúvidas sobre os passos da investigação. Na avaliação do deputado, há, por parte de parlamentares oposicionistas, uma estratégia de tentar intimidar os depoentes ao fazer perguntas e não permitir que eles respondam. Segundo Pimenta, há integrantes da comissão que tentam desviar o foco com objetivos que precisam ser esclarecidos.

— Percebi claramente que há uma tentativa de intimidação, uma forma covarde de comportamento que aumenta o tom contra algumas pessoas e é cordial e subserviente com outras pessoas. Não será tentando intimidar, fazendo perguntas sem dar o direito de que o depoente as responda, ou tentando achar contradições onde elas não existem, que nós vamos abrir mão do foco dessa investigação — enfatizou o deputado.

Tanto Pimenta quanto a senadora Leila Barros defenderam a convocação de Wagner Rosário, que foi ministro da CGU no governo Bolsonaro, para prestar depoimento.

— Nós queremos saber do [ministro] anterior, que ficou quatro anos. (...) Vamos convocá-lo para a semana que vem, porque aí a gente não perde o timing e vamos ouvir os dois últimos [ministros da] CGU aqui. Eu acho que seria ótimo até pedir apoio do nosso relator também, não é? — questionou Leila.

A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) afirmou ter sentido angústia com o depoimento em razão das brigas entre parlamentares. Para ela, a CPMI precisa cumprir seu papel de chegar aos verdadeiros responsáveis pelas fraudes.

Fonte: Agência Senado

VÍDEO: Lula é ovacionado e recebido com gritos de “sem anistia” em show de Maria Bethânia

                Lula em show de Maria Bethânia – Rafaela Araújo/Folhapress

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi recebido com euforia pelo público durante o show de Maria Bethânia na noite deste sábado (4), no Tokio Marine Hall, em São Paulo. Assim que apareceu no camarote, Lula foi ovacionado com o coro “Olê, olê, olá, Lula, Lula”, seguido por aplausos e gritos de “sem anistia”.

Assim que Lula apareceu no camarote, a plateia entoou gritos de apoio ao presidente. O público também puxou o coro “sem anistia”, expressão usada em manifestações progressistas que defendem a punição dos golpistas do 8 de janeiro, que tentaram depor o governo eleito.

A presença do presidente ocorre duas semanas após grandes atos contra a PEC da Blindagem, proposta que previa proteção especial a parlamentares contra processos judiciais. O texto foi barrado no Senado após intensa mobilização social e manifestações lideradas por artistas e movimentos democráticos.

Durante o mesmo período, personalidades como Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Djavan e Wagner Moura participaram de protestos em diversas capitais, reafirmando a defesa do Estado de Direito e o repúdio à anistia aos envolvidos nos ataques golpistas.

O público presente no show reagiu com aplausos e mensagens de apoio a Lula, que acompanhou a apresentação ao lado da primeira-dama Janja da Silva. O clima de celebração reforçou o vínculo histórico entre o presidente e artistas da MPB, que frequentemente expressam apoio ao governo progressista.

Bethânia, que celebra seis décadas de carreira, apresentou sucessos que marcaram a música brasileira e foi ovacionada ao final do espetáculo. O evento reuniu milhares de pessoas e teve ingressos esgotados antecipadamente.

Fonte: DCM

8/1: militar condenado por golpismo faz acordo e fará curso sobre democracia

        O coronel da reserva, José Placídio Matias dos Santos. Foto: Reprodução

O coronel da reserva José Placídio Matias dos Santos conseguiu suspender a ação penal que enfrentava no Supremo Tribunal Federal (STF) ao firmar um acordo de não persecução penal com o Ministério Público Federal. O militar, que foi assessor do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) no governo Jair Bolsonaro (PL), foi investigado por incitar a insubordinação das Forças Armadas durante os ataques de 8 de janeiro de 2023, em Brasília.

O pacto, validado na sexta-feira (3) pelo ministro Alexandre de Moraes, prevê que o coronel participe de um curso sobre democracia, pague multa e realize serviços comunitários. Assim, o processo em que ele era acusado de estimular um golpe de Estado contra o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ficará suspenso enquanto cumprir as obrigações.

O nome de Placídio entrou no radar das autoridades após uma publicação feita no dia dos ataques às sedes dos Três Poderes. Na mensagem, ele se dirigiu ao então comandante do Exército, general Júlio César de Arruda, afirmando que o “Brasil e o Exército esperavam” que ele não se submetesse “às ordens do maior ladrão da humanidade”, em referência a Lula.

Entre 2022 e 2023, o coronel também fez diversas críticas públicas a oficiais-generais das Forças Armadas e ao então ministro da Justiça, Flávio Dino, hoje integrante do STF. As declarações levaram à abertura de processos disciplinares e judiciais, tanto na Justiça Militar quanto na Suprema Corte.

As postagens de José Placídio Matias dos Santos sobre o 8 de janeiro de 2023. Foto: Reprodução/X

Em agosto de 2024, a Justiça Militar da União condenou o oficial a quatro meses de detenção em regime aberto por ofensas a superiores. Poucos meses antes, em fevereiro, a Primeira Turma do STF havia recebido a denúncia que o transformou em réu por incitar golpe de Estado.

Para evitar o prosseguimento da ação, Placídio aceitou as condições impostas no acordo proposto pelo Ministério Público. Ele deverá concluir o curso “Democracia, Estado de Direito e Golpe de Estado”, oferecido pela Procuradoria-Geral da República (PGR), dividido em quatro módulos presenciais.

O militar também ficará proibido de usar redes sociais, deverá pagar multa de R$ 5 mil e cumprir 150 horas de serviços comunitários. Caso obedeça a todas as exigências, o processo será arquivado definitivamente.

A decisão encerra, por ora, uma das frentes do inquérito que apura a participação de militares e ex-integrantes do governo Bolsonaro na tentativa de desestabilizar as instituições após a posse de Lula. O episódio reforça a vigilância do STF sobre manifestações que atentam contra o regime democrático.

Fonte: DCM

VÍDEO: Patrícia Abravanel tem carro roubado durante aniversário e reação surpreende


A apresentadora Patrícia Abravanel, filha de Silvio Santos, teve o carro roubado neste sábado (4) enquanto comemorava seu aniversário de 48 anos em São Paulo. Mesmo após o susto, ela manteve o bom humor e riu da situação ao lado da irmã, Rebeca Abravanel, que registrou o momento nas redes sociais. Policiais foram até a residência da apresentadora para registrar o boletim de ocorrência.

Durante a comemoração, Rebeca publicou vídeos mostrando a chegada da polícia e brincou com a coincidência. “Uma cantando parabéns e a outra fazendo B.O. literalmente”, disse nos stories. Em seguida, Patrícia reagiu com ironia: “Tem que ser com emoção”, afirmou, entre risos, enquanto falava com os agentes.

A apresentadora é um dos principais nomes do SBT, onde comanda o Programa Silvio Santos, vice-líder de audiência nacional e sucesso nas noites de domingo. O episódio não interferiu na agenda da emissora, e até o momento, a Polícia Civil de São Paulo não divulgou informações sobre a recuperação do veículo.

Veja a postagem:

Fonte: DCM

Leão XIV retoma legado de Francisco e se reunirá com MST no Vaticano


   O Papa Leão XIV. Foto: Alberto Pizzoli/ AFP

Entre os dias 20 e 27 de outubro, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) participará de um encontro com o Papa Leão XIV, no Vaticano. O evento reunirá movimentos populares de diferentes países, em uma iniciativa voltada ao diálogo global sobre justiça social e solidariedade, conforme informação publicada pelo portal Brasil de Fato.

O encontro é visto como um marco na continuidade da aproximação entre a Igreja Católica e organizações sociais, tradição fortalecida durante o pontificado de Francisco, encerrado em 2025. O atual papa, Leão XIV, sucede o religioso argentino, reconhecido por ter aberto espaço inédito a movimentos populares em sua gestão iniciada em 2013.

O líder do MST João Paulo Stédile encontra o Papa Francisco no Vaticano. Foto: Reprodução/ VaticanNews


Leão XIV, primeiro papa nascido nos Estados Unidos, viveu por anos no Peru, país onde obteve cidadania e se destacou pela defesa das comunidades rurais e indígenas. Durante sua permanência no país, criticou o governo de Alberto Fujimori e consolidou uma atuação pastoral voltada aos mais pobres. Ele foi eleito sumo pontífice em maio de 2025, logo após a morte de Francisco, ocorrida pouco depois da Páscoa.

A presença do MST no Vaticano reforça o vínculo histórico do movimento com o papado recente. Em 2024, o então líder católico, Papa Francisco, abençoou a bandeira do MST durante a cerimônia “Arena da Paz”, em Verona, na Itália. O ato reuniu cerca de 12 mil pessoas e contou com a presença de João Pedro Stedile, dirigente nacional do movimento.

Na ocasião, Stedile pediu a bênção da bandeira, destacando as dificuldades vividas pelas famílias atingidas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. Segundo relatou, Francisco expressou solidariedade e afirmou estar rezando pela recuperação das comunidades afetadas. As imagens da cerimônia foram divulgadas pelo Vatican News, canal oficial de comunicação do Vaticano.

Durante o evento, Stedile também discursou sobre as lutas e esperanças do povo sem-terra, encerrando sua fala com versos de Dom Pedro Casaldáliga. O trecho ressaltava a resistência e o ideal coletivo do movimento: “Malditas sejam todas as cercas; malditas todas as propriedades privadas que nos impedem de viver e amar”.

A relação entre o MST e o Vaticano vem se consolidando desde antes desse encontro. Em 2020, durante a pandemia de Covid-19, o Papa Francisco enviou uma carta aos movimentos populares agradecendo o apoio na distribuição de alimentos aos mais vulneráveis, entre eles a contribuição do MST no Brasil.

Agora, sob o papado de Leão XIV, a expectativa é de que o diálogo com os movimentos sociais continue, mantendo viva a agenda de inclusão e justiça social que marcou o pontificado anterior. O encontro de outubro deverá simbolizar essa transição de valores dentro da Igreja, reforçando o papel das causas populares na pauta global do Vaticano.

Fonte: DCM

VÍDEO: Villa desmonta Dallagnol em programa da Jovem Pan e detona Bolsonaro

Dallagnol no programa “Só Vale a Verdade”, da Jovem Pan

O programa “Só Vale a Verdade”, da Jovem Pan, protagonizou um momento de tensão ao reunir o ex-procurador e ex-deputado federal Deltan Dallagnol, conhecido por seu papel na Operação Lava Jato, e o historiador Marco Antônio Villa.

O que deveria ser uma entrevista acabou se transformando em um embate direto entre os dois — com direito a ironias, desmentidos e críticas à atuação do ex-chefão da força-tarefa de Curitiba.

Durante a conversa, Dallagnol tentou defender o legado da Lava Jato e a atuação do golpista Jair Bolsonaro. No entanto, as respostas evasivas e os discursos repetitivos de Dallagnol irritaram o professor Villa, que o interrompeu diversas vezes para cobrar coerência e fatos.

Em determinado momento, o historiador reagiu às falas de Dallagnol sobre o processo contra Bolsonaro. O ex-procurador, visivelmente desconcertado, tentou desviar o foco e afirmar que o julgamento de Bolsonaro no STF seria censura e aquela patacoada toda de extrema-direita. Foi detonado ao vivo.

Fonte: DCM

Lula é recebido com gritos de “sem anistia” em show de Maria Bethânia (vídeo)

Manifestação ocorreu em São Paulo durante turnê de 60 anos da cantora e refletiu o clima político após protestos contra a PEC da Blindagem

Lula é recebido com gritos de “sem anistia” em show de Maria Bethânia (vídeo) (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Lula foi recebido com gritos de “sem anistia” ao chegar a um show da cantora Maria Bethânia neste sábado (4), no Tokio Marine Hall, em São Paulo.

O episódio foi registrado durante a turnê que celebra os 60 anos de carreira da artista.

A reação do público no show de Bethânia ecoou o sentimento que tomou conta das ruas recentemente. Diversos artistas participaram dos protestos, entre eles Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso e Djavan, que se apresentaram em um grande ato na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro.
Fonte: Brasil 247

Com Lula em ampla vantagem, Tarcísio reafirma que buscará reeleição em São Paulo e adia definição sobre disputa presidencial

Após encontro com Bolsonaro em Brasília, governador reforça que buscará novo mandato, mas aliados ainda o veem como opção para 2026

Lula e Tarcísio de Freitas (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil | Marcelo S. Camargo/Governo do Estado de SP)

Após semanas de sinais contraditórios, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), voltou a afirmar que pretende disputar a reeleição em 2026, adiando, ao menos por ora, a definição sobre uma eventual candidatura presidencial. A movimentação ocorre depois de ele articular o projeto de anistia no Congresso, prometer indulto ao ex-presidente Jair Bolsonaro e atacar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), chamando-o de “tirano” em ato na Avenida Paulista. Os gestos, interpretados como ensaios de uma pré-campanha nacional, haviam aumentado a pressão sobre o futuro político do governador.

De acordo com informações publicadas pelo jornal O Globo, a reafirmação da candidatura à reeleição foi feita na última segunda-feira (30), em Brasília, após Tarcísio deixar o condomínio onde Bolsonaro cumpre prisão domiciliar. O encontro havia alimentado a expectativa de que o ex-presidente, inelegível, declararia apoio imediato a uma postulação presidencial do governador, o que não ocorreu. Apesar disso, Bolsonaro já admitiu a interlocutores próximos que não se oporia a essa alternativa no futuro.

A indefinição do governador paulista provoca um “efeito cascata” dentro da direita, com reflexos diretos sobre a corrida sucessória em São Paulo. Enquanto líderes do Centrão defendem a antecipação da escolha de um candidato para a Presidência ainda em 2025, uma longa lista de aliados e possíveis sucessores espera a palavra final de Tarcísio. Entre os nomes cogitados para disputar o Palácio dos Bandeirantes, caso ele opte por concorrer ao Planalto, estão o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB); o presidente da Assembleia Legislativa, André do Prado (PL); o secretário de Segurança, Guilherme Derrite (PP); o vice-governador Felício Ramuth (PSD) e até o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab.

Estratégia e cenário eleitoral

Entre aliados, há quem enxergue a postura do governador como uma manobra para reduzir ataques vindos da esquerda e também do próprio bolsonarismo, sobretudo da ala liderada por Eduardo Bolsonaro (PL).

Pesquisas de opinião reforçam que, em uma disputa pela reeleição em São Paulo, Tarcísio parte de uma posição favorável. Levantamento Genial/Quaest, divulgado em agosto, mostrou o governador com 43% das intenções de voto, seguido de Geraldo Alckmin (PSB), com 21%. Já em cenários presidenciais, ele aparece bem atrás de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que mantém vantagem expressiva. Em simulações de primeiro turno, o petista chega a marcar 40%, contra no máximo 20% do paulista.

Para o cientista político Carlos Melo, do Insper, ouvido pelo Globo, a equação que pesa sobre Tarcísio envolve risco e conveniência. “Se a eleição fosse hoje, o Tarcísio não seria candidato, mas a eleição não é hoje”, destacou. Ele acrescenta que abrir mão da reeleição para disputar a Presidência e perder significaria “acabar com a carreira política” do governador.

Fonte: Brasil 247

Após aprovação do IR, governo Lula planeja fim da escala 6x1 e transporte gratuito


Executivo quer aproveitar aprovação da isenção do Imposto de Renda e ampliar medidas populares entre trabalhadores nas próximas semanas

Presidente Lula participa de corrida celebratória do MEC em Brasília-DF (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O governo Lula (PT) planeja avançar em pautas populares entre os trabalhadores após a recente aprovação da isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5.000 mensais. A iniciativa pretende aproveitar a "maré cheia" política e o aumento da aprovação da gestão petista para investir na redução da jornada de trabalho e na implementação da tarifa zero no transporte público, segundo reportagem do UOL.

A estratégia do Executivo inclui reuniões com líderes da base aliada para destravar essas propostas na Câmara dos Deputados. Em um encontro recente entre a deputada Erika Hilton (PSOL-SP), autora da PEC que propõe a redução da jornada de trabalho, e a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, ficou definido que nos próximos dias será realizada uma reunião com lideranças de partidos de esquerda. O objetivo é alinhar a tramitação das propostas e garantir apoio político.

Entre as medidas que o governo pretende priorizar está o fim da escala 6x1, prática que obriga trabalhadores a cumprirem seis dias seguidos de trabalho com apenas um dia de descanso, uma reivindicação antiga de categorias como metalúrgicos, comerciários e profissionais da saúde. Além disso, a tarifa zero no transporte público é vista como uma política capaz de beneficiar milhões de brasileiros, principalmente em cidades com alto custo de deslocamento.

O avanço dessas pautas coincide com um momento favorável para o governo, que celebra a aprovação do IR e uma melhora na percepção pública de sua gestão. A expectativa do Palácio do Planalto é consolidar essas vitórias como exemplos concretos de atenção às demandas sociais, reforçando a imagem de um governo próximo aos trabalhadores.

A deputada Erika Hilton afirmou à reportagem que “é hora de transformar a aprovação do IR em políticas concretas que melhorem a vida do trabalhador brasileiro”. Já a ministra Gleisi Hoffmann destacou que “o diálogo com a base é fundamental para que essas medidas avancem de forma rápida e eficiente na Câmara”.

A agenda completa das reuniões e das propostas ainda será divulgada nos próximos dias, mas o movimento indica que o governo pretende manter o foco em políticas de impacto social imediato, especialmente nas áreas de trabalho e mobilidade urbana.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL