O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, afirmou que a prisão preventiva de Jair Bolsonaro (PL), decretada neste sábado (22), é consequência direta de suas ações para tensionar o ambiente político, mesmo em prisão domiciliar.
“A PF prendeu Jair Bolsonaro preventivamente na reta final do processo da trama golpista. A decisão se baseou na necessidade de garantir a ordem pública, justamente porque, mesmo em prisão domiciliar, Bolsonaro seguia atuando politicamente para tensionar o ambiente e pressionar instituições”, escreveu no X.
A decisão foi executada na manhã de hoje, quando agentes da Polícia Federal levaram o ex-presidente de sua casa, no Jardim Botânico, para a Superintendência da PF em Brasília. A defesa afirmou que, até as 6h40, “ainda não tinha sido informada” da detenção.
A prisão é preventiva e não se trata ainda do início do cumprimento da pena de 27 anos e 3 meses imposta no caso da trama golpista.
Segundo Lindbergh, a convocação de uma vigília organizada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) transformou o processo criminal em um “ato político” e pesou na decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Para o petista, a mobilização criava ambiente de intimidação contra o STF e a Polícia Federal, com risco de tumulto, tentativa de impedir a prisão definitiva e até indícios de intenção de fuga.
O deputado afirmou que o cenário configurou risco concreto à ordem pública e reforçou a necessidade da prisão preventiva nesta etapa final do processo. “A lei alcança todos, inclusive o ex-presidente”, escreveu.
Para ele, o trânsito em julgado se aproxima e a medida apenas antecipa o cumprimento de uma pena já estabelecida. Lindbergh encerrou a publicação com: “Bolsonaro preso!”.
Confira:
Fonte: DCM
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