A defesa de Jair Bolsonaro encaminhou ao ministro Alexandre de Moraes um pedido para ampliar o número de pessoas autorizadas a visitá-lo durante a prisão domiciliar. O ex-presidente está em casa desde 4 de agosto, por determinação do STF, e aliados afirmam que a possibilidade de transferência para o regime fechado continua em avaliação no tribunal.
O documento protocolado pelos advogados solicita a liberação de 16 visitantes próximos ao ex-mandatário. A lista reúne parlamentares do PL, figuras que atuaram em sua gestão e nomes ligados ao entorno político que ainda acompanham Bolsonaro de forma ativa.
A defesa argumenta que as visitas têm caráter pessoal e não interferem nas restrições impostas pela Corte. Entre os pedidos de liberação estão os deputados Sóstenes Cavalcante, Júlia Zanatta e Bia Kicis, todos do PL. O senador Carlos Portinho também foi incluído.
O grupo reúne aliados que vinham frequentando eventos com o ex-presidente antes da prisão e que mantêm atuação nas pautas defendidas pela sigla.

O ex-desembargador Sebastião Coelho, que tem feito manifestações públicas em apoio ao ex-presidente, aparece na lista. O padre Kelmon, que ganhou projeção durante a campanha de 2022, também teve o nome solicitado para integrar o rol de visitas autorizadas.
O pedido inclui ainda o jornalista Tiago Pavinatto, o deputado Onyx Lorenzoni, o dirigente do PL Antônio Machado Ibiapina e os deputados Gilvan Aguiar Costa, Giovani Cherini e Lenildo Mendes. Todos são considerados próximos do núcleo político bolsonarista.
Outros nomes presentes são o almirante Flávio Augusto Viana Rocha, que ocupou a Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos no governo Bolsonaro, e Bruno Bierrenbach Bonetti, secretário do PL. A defesa também pede a entrada de Abilio Brunini, prefeito de Cuiabá, além do jornalista Augusto Nunes da Silva.
Moraes ainda não se manifestou sobre a solicitação. Em decisões anteriores, o magistrado restringiu o acesso ao ex-presidente enquanto analisa possíveis violações às medidas impostas pelo STF. Enquanto aguarda a resposta do Supremo, Bolsonaro recebeu nesta sexta-feira (21), a visita do deputado Nikolas Ferreira, que já havia sido autorizado a entrar na residência.
Fonte: DCM
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