sexta-feira, 21 de novembro de 2025

Às vésperas da prisão de Bolsonaro, Carlos faz drama e diz que ele pode morrer

Filho de Jair Bolsonaro posta mensagem dramática sobre estado de saúde do pai enquanto decisão judicial se aproxima

       Carlos e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução/Globonews)

O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, Carlos Bolsonaro, publicou na madrugada desta sexta-feira (21) uma mensagem dramática nas redes sociais afirmando que jamais viu o pai naquele estado: “Estou com meu pai e jamais o vi como está. Está soluçando dormindo e fico com medo de refluxo nesse estado, o que pode de fato se tornar fatal caso broncoaspire o que vomitar. Se acordado, vomita constantemente; dormindo, fico com calafrios só de olhar. Como gostaria de expor o que vejo, mas estou impossibilitado por medidas ilegais de assim fazê-lo. Meu Deus!”.




A publicação ocorre em meio ao contexto de crescente risco de prisão enfrentado por Bolsonaro, após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que autoriza o ministro Alexandre de Moraes a determinar a prisão do ex-chefe do Executivo já na próxima semana. (saiba mais: https://www.brasil247.com/brasil/acordao-do-stf-permite-que-moraes-determine-prisao-de-bolsonaro-ja-na-proxima-semana)

Na mensagem, Carlos Bolsonaro afirma que as medidas consideradas ilegais o impedem de “expor o que vejo”, sugerindo que haveria restrições impostas à divulgação da condição do pai. Ele descreve um quadro com episódios repetidos de vômito, refluxo e calafrios observados durante o sono e ao despertar. O tom da publicação intensifica a crise em torno da iminente ação judicial.

Especialistas consultados lembram que, mesmo em situação de risco de saúde, cabe à família comunicar às autoridades competentes ou ao hospital adequado, e que qualquer afirmação sobre “morte iminente” necessita de laudo médico que confirme risco real.

A tensão atinge o núcleo da família Bolsonaro num momento sensível: uma possível detenção pode gerar novos desdobramentos políticos e jurídicos, além de repercussão nas bases de apoio do ex-mandatário.

Fonte: DCM

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